Eliminação de vírus do complexo sorose dos citros por microenxertia associada a termoterapia (original) (raw)
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O vírus do endurecimento dos frutos é o principal agente etiológico que ataca as plantações de maracujazeiro-azedo no Brasil. O vírus é transmitido por afídeos, e apresenta fácil disseminação e difícil controle. Os progenitores dos híbridos de maracujazeiro-azedo BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Ouro Vermelho, vêm sendo conservados e propagados assexuadamente por mais de uma década e apresentam evidentes sintomas da virose causada pelo vírus do endurecimento dos frutos, o que afeta a longevidade, e diminui a produção de sementes, podendo até levar à perda total desse material genético. O presente trabalho foi realizado com o objetivo efetuar a limpeza clonal desses progenitores por meio da submissão das mudas a termoterapia, à temperatura na faixa de 35 a 45°C. Utilizou-se mudas de 100 dias, propagadas por estaquia e foram testados os seguintes progenitores: CPMSC1, CPGA1, CPMGA2, CPMR1, CPF1SSBR. O tratamento teve duração de 40 dias. Para a indexação, o RNA total das a...
Microenxertia ex vitro para eliminação do vírus CABMV em maracujá-azedo
Pesquisa …, 2008
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes meios de cultura, utilizados sobre o ponto da enxertia, na microenxertia ex vitro para a eliminação do Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), em plantas de maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). Ápices caulinares, provenientes de plantas infectadas, foram microenxertados em plântulas obtidas pela germinação de sementes em substrato comercial esterilizado. Foram conduzidos experimentos com a microenxertia realizada no hipocótilo e no epicótilo, e foram utilizados cinco meios de cultura, que diferiam na concentração de fitorreguladores, aplicados no local da enxertia. O índice médio de microenxertos com folha expandida foi de 27,22 e 32,22%, quando a microenxertia foi realizada no hipocótilo e no epicótilo, respectivamente. Na microenxertia realizada no hipocótilo, não houve efeito da aplicação de meios de cultura. Na microenxertia realizada no epicótilo, o meio MS acrescido de 0,1 mg L -1 de AIB e 1 mg L -1 de BAP proporcionou 53,3% de microenxertos com folha expandida, número superior aos demais tratamentos e maior desenvolvimento das brotações. A indexação realizada pelo teste ELISA indireto, 80 a 100 dias após a microenxertia, mostrou que 93% das plantas testadas não apresentavam vírus detectável.
Desempenho da Termoterapia na Brotação de Microtoletes de Cana de Açúcar
Revista Agrotecnologia - Agrotec, 2016
Resumo: A termoterapia é o método mais adotado pelas usinas do setor sucroalcooleiro no controle da doença do raquitismo da soqueira (RDS), altamente prejudicial no desenvolvimento da cultura da cana de açúcar. Apesar de seus benefícios, a termoterapia pode reduzir o índice de brotação das gemas, prejudicando o desempenho da cultura. Este trabalho visou determinar o desempenho na brotação de gemas em condições de campo, usando delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 5x2+1, com seis repetições, sendo os tratamentos constituídos de cinco cultivares de cana de açúcar (SP 5536; SP 3250; RB 7515; SP 1842; SP 2847), tratadas termicamente com duas temperaturas (50°C/2h e 52°C/30 minutos), mais uma testemunha-sem tratamento térmico. Verificou-se que houve diferença significativa entre os tratamentos térmicos e a amostra controle (testemunha). As cultivares apresentaram comportamento diferenciado entre si, tendo a cultivar SP 1842 obtido maior índice de crescimento de perfilhos. PALAVRAS-CHAVE: Leifsonia xyli. Saccharum officinarum. Raquitismo da soqueira. Melhoramento genético. Tratamento térmico.
Vigor De Sementes De Girassol Submetidas Ao Tratamento Térmico
2018
O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinacao de duas cultivares de girassol (BRS 321 e BRS 323), submetidas a cinco diferentes periodos de tratamento termico (0, 5, 10, 15 e 20 minutos) de embebicao das sementes em agua destilada a 40°C e mantidas em câmara BOD a 40°C. Avaliou-se a porcentagem de germinacao, o comprimento da raiz primaria e parte aerea, biomassa seca da raiz e parte aerea. Nao houve influencia dos tratamentos termicos entre as cultivares no teste de germinacao. No entanto foi significativo para a avaliacao de plântulas. Os melhores resultados para as variaveis comprimento da parte area (cm), peso da materia seca na parte aerea (cm), para ambas cultivares, ocorreu quando submetidos ao tratamento termico de 20 minutos. Em relacao as outras variaveis analisadas a cultivar BRS 321 apresentou dados significativos em relacao a BRS 323.
Enxertia em citros por substituição de ápice caulinar
Revista Brasileira de Fruticultura, 2002
O objetivo do presente trabalho foi o de verificar o pegamento de pequenos ápices caulinares (enxertos) da cultivar de laranjeira-'Valência', enxertados sobre plântulas de cinco porta-enxertos: Limão-'Cravo'; Citrange-'Troyer'; Tangerina-'Cleópatra'; Trifoliata-'Davis A' e Citrumelo-'Swingle'. Os enxertos consistiram de porções apicais do caule, com 2-3 mm de espessura. Os porta-enxertos, aos 70 dias após a semeadura, foram seccionados transversalmente abaixo do ponto de inserção do primeiro eófilo, com altura variando de 13,4 a 17,6 mm acima do nível do substrato. Os ápices meristemáticos isolados foram colocados sobre a superfície cortada dos caules e aderidos entre si por meio de parafilme (Parafilmâ ®). Aos 45 dias após a enxertia, verificou-se o "pegamento" médio de 79%; 67%; 66%; 61% e 34% nos porta-enxertos 'Cravo', 'Troyer', 'Cleópatra', Trifoliata 'Davis A' e Citrumelo-'Swingle'...
Porta enxerto de citros sob estresse hídrico
Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, 2010
Estudou-se a tolerância ao estresse hídrico de 3 genótipos de citros na fase de porta enxertos, em experimento desenvolvido em casa de vegetação da UAEAg/CTRN da UFCG com delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições, num esquema fatorial de dois tratamentos (EH 1 : testemunhas irrigadas a 100% da Capacidade Campo (CC) durante todo o experimento e EH 2 :irrigação limitada a 50% da CC durante 51 dias e em seguida, a 25% da CC) e três genótipos. Cada unidade experimental constou de 10 plantas úteis. Observando os efeitos do estresse hídrico nos genótipos de citros com potencialidades a porta enxertos nas variáveis de crescimento, destaca-se o genótipo 2 (TSKFL x CWEB 004), que permanece, na fase inicial, com maior número de folhas e diâmetro de caule denotando maior tolerância ao estresse hídrico em comparação aos outros genótipos estudados.
Microenxertia interespecífica ex vitro em maracujazeiros
Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2009
Resumo -Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da espécie de Passiflora usada como porta-enxerto no pegamento e desenvolvimento da microenxertia interespecífica ex vitro e caracterizar anatomicamente a região em que ela é realizada. Ápices caulinares de Passiflora edulis f. flavicarpa foram enxertados em hipocótilo de porta-enxertos de P. alata, P. cincinnata, P. edulis e P. setacea. Foram avaliados o desenvolvimento da microenxertia, a ocorrência de brotações adventícias do porta-enxerto e o percentual de microenxertos com folhas expandidas. Os porta-enxertos foram submetidos à avaliação anatômica e histoquímica. O desenvolvimento dos microenxertos e o número de brotações adventícias foram maiores quando se utilizou porta-enxertos de P. edulis e menores com porta-enxertos de P. setacea e P. alata. Porta-enxertos de P. edulis, P. cincinnata, P. alata e P. setacea proporcionaram, respectivamente, 30,3, 10, 1,6 e 0% de microenxertos com folhas expandidas. As avaliações histológicas evidenciaram maior espessura da região cortical em porta-enxertos de P. edulis, enquanto em P. setacea foi observado menor número de camadas corticais, maior quantidade de fibras floemáticas e de alcaloides, características que influenciaram negativamente o resultado da microenxertia.