Sonolência diurna e qualidade de vida em estudantes de Medicina (original) (raw)
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Qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em acadêmicos de medicina
Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020
Objetivo: Avaliar a qualidade de sono e o grau de sonolência excessiva diurna em acadêmicos do curso deMedicina de um centro universitário no Estado do Pará. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo,conduzido com 192 acadêmicos de medicina entre o primeiro e o quarto ano da graduação, investigadosatravés de questionários: índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), Escala de Sonolência deEpworth (ESE) e sociodemográfico. A estatística analítica foi realizada através dos Testes G e QuiQuadrado no programa BioEstat 5.5. Resultados: Houve predominância de baixa qualidade do sono, com29,7% de portadores de distúrbios do sono. Ao longo dos anos, a proporção de sono ruim aumenta. A ESEindicou ausência de sonolência na maioria dos estudantes, com um aumento na proporção de ausência desonolência ao longo dos anos. Ressalta-se que essa discrepância pode estar relacionada ao aumento doconsumo de substâncias estimulantes avaliado pelo estudo. Não houve significância em relação ...
Sonolência diurna e habilidades sociais em estudantes de medicina
Revista Brasileira de Educação Médica, 2013
A prática médica depende de um repertório de competências sociais que permitem ao médico desenvolver empatia, habilidades de comunicação, pensamento crítico, capacidade de liderança e tomada de decisões. Nosso objetivo foi analisar as habilidades sociais e a presença de sonolência diurna entre estudantes de Medicina nos quatro primeiros anos do curso. Os estudantes (n = 180) responderam ao Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette & Del Prette e à Escala de Sonolência Diurna. Observou-se que não houve diferença dos escores de habilidades sociais nos diferentes anos do curso e que 47,3% dos estudantes apresentaram escores baixos, necessitando de aprimoramento. Estudantes do sexo feminino apresentaram maior autocontrole da agressividade. Entre os estudantes, 50% apresentaram sonolência diurna, cuja presença se associou a menores escores de habilidades sociais, principalmente do fator relativo à autoexposição a desconhecidos ou a situações novas. ABSTRACT The practice of medicine requires social skills enabling a doctor to develop empathy, communication skills, critical thinking, leadership skills and the ability to make a decision. Our objective was to evaluate medical students' social skills and the latter's relationship with daytime sleepiness. Students (n=180) responded to the Del Prette & Del Prette Social Skills Questionnaire and the Epworth Sleepiness Scale. We observed that scores for social skills did not differ according to the student's current year of their medical course and that 47.3% of students presented low scores indicating the need for developing these skills. Women were more able to control aggressiveness. 50% of students recorded pathological scores for daytime sleepiness and this was associated with lower scores for social skills,, especially concerning exposure to strangers or new situations.
Debates em Psiquiatria
Introdução: A rotina acadêmica de estudantes de medicina pode interferir no ciclo sono-vigília e contribuir para o desenvolvimento da sonolência diurna excessiva (SDE). Essa condição prejudica a qualidade de vida e a capacidade de raciocínio do indivíduo, além de causar fadiga e risco de acidentes. Esse fato aponta para a importância de ampliar os estudos sobre o tema e investigar sua prevalência entre os estudantes de medicina, que muitas vezes apresentam sobrecarga de atividades. Objetivo: Avaliar a frequência de SDE entre estudantes de graduação em medicina, bem como identificar a chance de ocorrência de sintomas de SDE em diferentes etapas do curso de graduação. Método: O Questionário Fletcher e Luckett para avaliação dos distúrbios do sono foi aplicado a estudantes cursando do 1º ao 4º ano de uma escola particular de medicina. O estudo foi transversal e quantitativo, e os dados coletados foram analisados por meio do software R versão 3.5.1 (R Core Team, 2018). Resultados: A p...
Sonolência diurna e qualidade do sono em estudantes universitários de fisioterapia
ConScientiae Saúde, 2011
Objetivo: Traçar um perfil da qualidade do sono e sonolência diurna dos universitários acadêmicos de graduação em Fisioterapia, possibilitando identificar a prevalência dos distúrbios do sono da amostra analisada. Métodos: Foram entrevistados 260 acadêmicos usando-se o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Resultados: Observou-se que 48% (n=124) dos estudantes apresentavam escores do PSQI ≥ 5. Na análise da ESE, 28% (n=74) dos participantes apresentavam sonolência diurna classificada entre os três níveis. Conclusão: Neste trabalho, demonstrou-se que os estudantes analisados subestimam sua qualidade do sono. Considerando o papel do sono na vida do indivíduo, um nível de sono não adequado afeta diretamente os compromissos da vida acadêmica e da cotidiana. Portanto, é essencial a realização de mais estudos para identificar os mecanismos que alteram a normalidade dessa função.
Revista Brasileira de Educação Médica, 2020
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi mensurar os níveis de fadiga e SED em estudantes internos de um curso de Medicina, bem como analisar os fatores sociodemográficos e pessoais associados. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Os participantes da pesquisa foram alunos do internato da PUC Goiás, período que corresponde aos dois últimos anos de curso. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizaram-se três instrumentos: um questionário sociodemográfico com perguntas direcionadas ao fenômeno investigado, a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e a Escala de Fadiga de Chalder. Resultados: Foram incluídos na pesquisa 116 estudantes internos do curso de medicina da PUC Goiás. A média de idade foi de 24,3 (±8,4) anos. Quanto ao sexo, 31,9% da amostra foi composta pelo sexo masculino, e 68,1%, feminino. Quando se analisou o nível de fadiga, observou-se a presença considerável de fadiga em 99 (85,3%) dos internos. Na comparação entre fadi...
Conjecturas, 2021
Objetivou-se avaliar o índice de sonolência diurna entre os estudantes de medicina e os docentes médicos correlacionando-o com sua qualidade de vida (QV). Foi conduzida pesquisa de campo, com caráter descritivo e abordagem quantitativa, junto a 200 alunos do curso de Medicina e 20 docentes médicos. Os dados foram obtidos a partir de dois questionários validados no Brasil: A Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o instrumento WHOQOL-BREF. Quanto à análise dos dados, além de estatística descritiva, utilizaram-se testes inferenciais de correlação de Pearson, Teste t de Studant e teste de qui-quadrado de Pearson. Constatou-se que 69,1% (152 participantes) da amostra apresentou sonolência diurna excessiva, houve um elevado índice indicado pela escala ESS-BR, cuja média foi de 11,48 pontos considerando os 2 grupos. Contudo, esse índice foi maior entre os estudantes de medicina do que entre os docentes médicos e afetou mais o sexo feminino. Os resultados obtidos alertam à realidade preoc...
Análise Das Habilidades Sociais, Estresse e Sonolência Diurna Em Estudantes De Medicina
Revista Educação em Saúde, 2018
Objetivo: Analisar as habilidades sociais, os níveis de estresse e de sonolência diurna em estudantes de Medicina em diferentes momentos da graduação. Métodos: trata-se de uma investigação do tipo descritiva transversal quantitativa, sendo a amostra não probabilística, discentes de todos períodos letivos da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde, Rio Verde, Goiás, Brasil. Os dados coletados foram idade, sexo, período letivo, além três questionários validados na literatura com os instrumentos: Inventario de Habilidades Sociais de Del Prette e Del Prette, Inventários de Estresse Percepcionado e Escala de Sonolência Diurna de Epworth. Os dados foram analisados no programa SPSS, versão 22.0, sendo submetidos a que verificou-se distribuição normal, utilizando demais testes paramétricos. Também realizou-se análise estatística descritiva, correlacionando os instrumentos. Por fim, foi verificado a confiabilidade interna do instrumento. Resultados: Existe um número significativo ...
Qualidade do sono em estudantes de medicina de uma universidade do Sul do Brasil
Conexão Ciência (Online), 2017
Introdução: Estudantes de medicina integram um grupo de risco para o desenvolvimento de alterações do sono. Objetivo: Avaliar a qualidade e as características habituais do sono de acadêmicos de medicina e associação com variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Metodologia: Estudo descritivo e transversal do qual participaram 143 estudantes do primeiro ao quarto anos do curso de medicina de uma universidade pública do Sul do Brasil. Foram utilizados o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e um questionário sobre variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Foram utilizados os testes Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: A idade média dos participantes foi de 22,3 anos (+4,0), com predomínio do sexo masculino (52,4%). Observou-se que 70,6% dos estudantes referiram má qualidade do sono. Dormiam em média 6,0 (±1,1) horas, com latência de 21,3 (±17,5) minutos e eficiência do sono de 91,9% (±11,9). Os estudantes com má qualidade do sono apresentaram o horário de deitar mais tarde (p=0,001), maior latência (p<0,001), menor duração (p<0,001) e menor eficiência do sono (p<0,001) em relação aos de boa qualidade do sono. Não houve diferença significativa em relação à qualidade do sono e variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Conclusão: Maior atenção deve ser dada à qualidade do sono em estudantes de medicina, especialmente em relação às características habituais do sono para evitar prejuízos na saúde a na vida acadêmica, bem como para o planejamento de estratégias de prevenção. Palavras-chave: estudantes de medicina; distúrbios do sono; privação do sono. Qualidade do sono em estudantes de medicina de uma universidade do Sul do Brasil Sleep quality among medical students in Southern Brazil
Influência na qualidade de vida dos estudantes de Medicina relacionadas a má alimentação e sono
Research, Society and Development
A má qualidade de vida de estudantes da área da saúde está intimamente relacionada a algumas variáveis, tais como transtornos de alimentação e do sono. Estudantes da área da saúde recebem informações sobre nutrição adequada, no entanto, isso não implica que esses conhecimentos sejam seguidos por comportamentos alimentares apropriados. Em relação ao sono que é um elemento fundamental para a saúde do ser humano, visto que está envolvido em múltiplos mecanismos fisiológicos sistêmicos, sabe-se que a necessidade fisiológica do sono varia muito conforme a idade. Normalmente, adultos jovens necessitam, em média, de sete a nove horas de sono por noite. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo elucidar os principais fatores relacionados a má qualidade da alimentação e do sono nos estudantes da área da saúde e as consequências desses hábitos no organismo e no rendimento acadêmico. Foi realizada uma revisão integrativa de estudos da literatura obtidos por buscas nas bases de dados: Pub...