Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho sob Diferentes Condições de Armazenamento (original) (raw)

2010, Scientia Agraria Paranaensis

O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de milho armazenadas em diferentes condições, durante os meses de maio a outubro de 2008. O experimento foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Análise de Sementes do Campus Universitário de Gurupi-TO, da Universidade Federal do Tocantins, utilizando-se sementes de cultivares comerciais de milho obtidas na geração F2, armazenadas em condições ambientais do estado do Tocantins, e em câmara fria (20 °C, e umidade relativa de 20%). Utilizou-se soluções de cloreto de potássio (KCl) para a obtenção do estresse salino, nas seguintes concentrações (mol m-3): zero (T 1); 30 (T 2); 90 (T 3); 170 (T 4) e 260 (T 5). Para a avaliação da qualidade das sementes testou-se: a germinação, o índice de velocidade de germinação, sanidade das sementes e o comprimento de plântula. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições, num esquema fatorial 2x5 (condições de armazenamento x concentração de KCl), posteriormente foi realizada análise de variância e aplicado o teste de Tukey a 5%. As porcentagens médias de germinação, das sementes, foram de 3,86% e 94% para as condições de armazenamento ambiente e câmara fria, respectivamente. Na maior concentração de KCl as plântulas apresentaram 18,33 mm plântula-1 de comprimento de parte área, sendo que na menor concentração, a testemunha, 74 mm plântula-1. As condições ambientais de Gurupi-TO, Estado do Tocantins, nos meses de maio à outubro são pouco apropriadas ao armazenamento de sementes de milho sem refrigeração. Palavras-chave: temperatura, concentração salina, Zea mays, análise de sementes.