Comunidades de prática online: que realidades? (original) (raw)
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Comunidades de Prática e TIC: Que Realidades?
RESUMO: Este artigo descreve um estudo que investigou de que forma, a partir de uma equipa do projecto Ensino Recorrente por Módulos em Ambiente Virtual para os alunos do ensino secundário recorrente nocturno em regime de e-learning, numa escola secundária, é possível criar e dinamizar, entre os professores, uma Comunidade de Prática, ancorada na teoria de Etienne Wenger. Optámos pela abordagem qualitativa e estudo de caso. Quanto à recolha de dados, aplicámos um questionário a todos os professores, nove entrevistas semi-directivas e constituíram objecto de análise cinco diários. Apenas um grupo de professores (o grupo nuclear) evidenciou dinâmicas próprias de uma CoP no estádio um de desenvolvimentopotencial. Os restantes, devido à sua inclusão não voluntária e à não familiaridade com as novas tecnologias, incluindo a plataforma Moodle não se reviram membros plenos da comunidade. As mudanças nas práticas pedagógicas para um trabalho colaborativo apenas foram evidenciadas pelo grupo nuclear, teimando os restantes num isolamento docente. Também, quando conscientes da inevitabilidade de uma dinâmica colaborativa, os professores encontraram resistência dos colegas do regime presencial. Porém, todo o grupo reconheceu a necessidade de uma colegialidade para a eficácia deste e de todos os projectos como no contexto de uma escola que se pretende actual.
Comunidades virtuais de prática : contextos educacional, profissional e sociedade civil
2013
No âmbito da presente investigação importa referir algumas opções por nós tomadas. Mais concretamente no que respeita ao Capítulo IV, que foca a teoria sobre as Comunidades de Prática de Etienne Wenger, foi nosso entendimento utilizar sempre que possível a língua portuguesa, nomeadamente nos aspetos mais específicos da teoria. Assim, esclarece-se: Sempre que se encontrou uma referência já em língua portuguesa, a mesma foi utilizadano caso concreto dos "componentes da teoria social da aprendizagem" e "as 3 dimensões fundamentais da prática"-optámos pela tradução de António Dias de Figueiredo (2002); Foi utilizada a tradução para língua portuguesa da autoria de Jorge Luiz Kimieck (2002) relativamente aos seguintes aspetos da teoria: "participação e não-participação", "as quatro categorias principais para as formas de participação" e "formas de nãoparticipação"; Dado que não encontrámos qualquer referência em língua portuguesa relativa aos "conceitos essenciais para a teoria-Prática e Significado", assume-se a total responsabilidade pela tradução do excerto, bem como dos termos técnicos; Por último, e embora encontrando no trabalho de Kimieck (2002) referências em língua
Comunidades de prática, comunidades de paixão e aprendizagem na web
Numa de suas palestras, Mário Sérgio Cortella fez a seguinte observação: Em exposições orais, introduza um intervalo a cada cinco minutos, as pessoas de hoje não conseguem manter a atenção por mais tempo, funcionam no ritmo da televisão. Tal observação irônica chama nossa atenção para um dos grandes problemas enfrentados pelos professores em nossos dias. Os alunos parecem ter dificuldade para acompanhar argumentações que exigem muito tempo de exposição ou estudo. Há duas tentações que precisam ser evitadas aqui: • Colocar a culpa na televisão • Converter exposições orais em espetáculos televisivos. Cortella não pretende colocar a culpa na telinha. E a saída não é transferir a sala de aula para os estúdios de TV. A observação do filósofo da PUC de São Paulo exige uma análise mais aprofundada do que vem acontecendo com os modos de comunicação em nosso mundo, sobretudo nos espaços escolares. Uma das melhores análises da situação foi realizada pelo historiador Daniel Boorstin em seu ind...
Informática na educação: teoria & prática
Esse artigo trata extensivamente a respeito do florescimento das comunidades virtuais, fornecendo exemplos dessas, bem como fazendo referência aos desafios e alguns cuidados quando da construção das comunidades virtuais. Entende as comunidades virtuais como um estímulo à formação de inteligência coletiva, que nos ajuda a lidar com o excesso de informação e pode nos abrir a visões alternativas de uma cultura. Aponta para os caminhos digitais de uma nova geração, que prefere a comunicação via blogs e fotologs e o uso de uma tecnologia disponível que possibilita o encontro físico.
Comunidades de prática virtuais : preditores da sua eficácia em contexto empresarial
2021
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia ClínicaPropósito – Com a necessidade de saber em que medida as empresas podem potenciar os resultados de Comunidades de Prática Virtuais em linha com os objetivos de negócio, este estudo tem como principal objetivo analisar se a existência de condições organizacionais facilitadoras para a participação, a performance da plataforma digital e a satisfação com as atividades desenvolvidas enquanto mediadora, podem ser fatores preditores da perceção de eficácia das Comunidades de Prática Virtuais. Metodologia - Com base nas variáveis acima mencionadas foram criadas hipóteses e construído o modelo de análise para testar a equação formulada. A amostra é constituída por 175 respostas a um questionário online submetido aos membros pertencentes a nove Comunidades de Prática Virtuais de uma empresa do setor privado. Descobertas - Os resultados obtidos revelam que ...
Comunidades de prática em ambientes virtuais: da teoria à experiência colaborativa
2011
Com este artigo pretende-se apresentar uma revisão de literatura sobre o processo de construção de conhecimento em comunidades virtuais, tendo por base a teoria do construtivismo comunal. De acordo com o modelo de Gunawardena's et al.[1], pretende-se analisar a experiência dos autores deste artigo, num Programa Doutoral, em que as ferramentas da Web 2.0 foram utilizadas para o desenvolvimento do trabalho de diferentes disciplinas.
Comunidades de práticas baseadas na web
Obra digit@l, 2018
Comunidades de práticas baseadas na web: um estudo de caso no programa profuncionário Comunity of practice web based: a case study of the Profuncionário Program ARTÍCULO Instituto Federal da Bahia Professora de computação, nas áreas de engenharia de software e computação aplicada, e de educação, nas áreas de gestão da educação e tecnologia educacional. Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica do IFBA. Pesquisadora nas áreas de computação aplicada, análise cognitiva, comunidades de prática, gestão da educação, tecnologia educacional. Coordenadora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, do Instituto Federal da Bahia-Campus Lauro de Freitas. Coordenadora Institucional da Rede e-Tec IFBA. Membro pesquisador dos grupos de pesquisa Ticase e Gepio.
Comunidades de prática: um estudo de caso REDARTE/RJ
Informação@Profissões, 2015
Doutora em Engenharia de Produção pela UFRJ. Professora Adjunta do PPGB UNIRIO. RESUMO Introdução: As redes desempenham um papel cada vez mais importante na sociedade. Objetivo: Identificar e analisar quais características da Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro (REDARTE/RJ) se assemelham às de comunidades de prática (CoP) e, caso positivo, verificar se as características observadas podem contribuir para a maior integração das ações desenvolvidas pelos profissionais de informação em Arte e suas instituições. Metodologia: Estudo de caso baseado em pesquisa do tipo descritiva e exploratória com abordagem qualitativa e quantitativa que utilizou para coleta de dados pesquisa documental, entrevista e aplicação de questionário. Identifica pontos fortes e pontos de melhoria. Resultados: Constata-se que a REDARTE/RJ pode ser caracterizada como uma comunidade de prática, pois possui as características essenciais deste tipo de organização: o domínio, a comunidade e a prática, nas suas atividades, produtos e serviços. Conclusões: Os pontos fortes e melhoria são identificados, bem como são apresentadas recomendações estratégias de CoP para potencializar as ações da Rede.