Rotas de consagração (original) (raw)

Trajetorias de consagração

Introdução Capítulo 1 Uma Fundação sem Romances 1.1. Primeiras iniciativas de fundação da literatura nacional 1.2. A elaboração do discurso histórico sobre a literatura brasileira 1.3. Conceitos de literatura: corpus de antologias e discursos historiográficos 1.4. A ausência do romance Capítulo 2 O Romance nas Formas Editoriais Escolares

Rota das Misturadas

No âmbito do seminário -Os Territórios da alimentação: Rota dos Saberes e dos Sabores, foi-nos proposto a criação de uma rota, rota essa ligada a uma produto gastronómico que de certa forma fosse identificado com um território especifico.

Rotas do Mundo Antigo

O objetivo deste trabalho é investigar como foi construído, entre os séculos I ao III d.C., um processo de relação e interação entre dois grandes impérios antigos, Roma e a China Han, centros geradores de poder capazes de organizar um sistema de comunicação e comércio que atravessava toda a Ásia e que se manifestava plenamente na estruturação de suas economias e sociedades, configurando de uma forma completamente nova as relações políticas que abrangiam diversas sociedades da Antigüidade. Esta relação teve alguns antecedentes históricos, como veremos adiante, mas ela se consolida de fato na época que buscamos analisar. Tal fato se deve, provavelmente, a estabilidade política e econômica que se desenvolve no período, quando ambas as civilizações se achavam consolidadas em suas forças. [...] Mas o que caracterizou essa interação, e porque ela ocorria? Como ela se deu? As respostas podem ser encontradas na documentação antiga, mediante uma dissecação apurada: em variados trechos vemos aparecer, tanto nas fontes romanas quanto nas chinesas, menções sobre o outro, aquele que durante um bom tempo foi negligenciado pelos tradicionais estudos ocidentais. Este outro é o estrangeiro, aquele cujo povo envia ou recebe gente e produtos, que se destaca pela sua diferença, e que por ela fica sendo conhecido. No caso dos romanos, vários são os povos estrangeiros que estão além do limes; e os chineses são um deles. Igualmente, veremos nos documentos orientais menções sobre os indianos, os partos e aqueles que nos interessam tanto quanto interessavam aos antigos: os romanos! Aparentemente todas estas sociedades já se conheciam de alguma forma, mas este tópico não parece ter despertado grande interesse histórico para a maior parte dos especialistas até então. Para explicar essa relação - e para retirá-la do terreno do acaso - temos que lançar mão, porém, de algumas indagações fundamentais, já citadas anteriormente: como se dava essa interação? Em que nível ocorria? Qual sua função política e econômica? Como se desdobrava no meio social? Vamos buscar responder uma a uma estas questões. Então, Seja Bem Vindo ao meu Livro sobre as Rotas do Mundo Antigo! Todo o material aqui presente faz parte da minha dissertação de Mestrado defendida na UFF, Niterói - 2002. Você encontrará informações sobre as rotas da seda, sistema mundial, China, Roma, o intercâmbio entre civilizações do mundo antigo e suas trocas culturais e materiais. Grande Abraço, André Bueno

Rotas

Revista COR LGBTQIA+, v. 1, n. 1, p. 198-204, jul, 2021

Um desafio escrever para esta seção da primeira edição da revista, a pergunta implícita é: qual poderia ser o Percurso? Itinerário? Trajetória? A fim de alcançar um determinado objetivo, destino, fim. Porém de forma a subverter a proposta por nós apresentada aqui é mais de um caminhar a deriva pelas possibilidades de se marcar um campo de conhecimento do Direito a partir das discussões sobre gênero e sexualidade. Ao narrar a nossa experiência de construção da disciplina Direito e Sexualidade no Curso de Direito da UFPR queremos incentivar a reflexão sobre este processo de instauração de um desvio num espaço predominantemente de normalização dos corpos e do pensamento. Multipliquemo-nos, sejamos muitos em todos os lugares e espaços, contaminemos com nossas ideias e práticas, instalemos alianças! A narrativa traz algumas linhas que nos moveram até este ponto, entrelaçando numa trama questões subjetivas e teóricas.

A consagração das vanguardas

2021

Essa tese alinha-se dentro da perspectiva da sociologia da ciência e busca compreender as práticas científicas dos pesquisadores de uma instituição da área médica, através de metodologias quantitativas e qualitativas. O nosso marco teórico foi o construtivismo genético de Pierre Bourdieu. Por meio deste autor, procuramos relacionar e delinear a formação dos habitus científicos dos professores de uma faculdade de medicina, analisando as memórias coletivas do período de institucionalização, desenvolvimento e consagração de seus grupos primários. Procuramos mostrar a relação destes habitus com o espaço social no qual os pesquisadores foram socializados, construíram suas trajetórias sociais e constituíram seus grupos primários. Criamos, como estratégia teórica, um construto nomeado 'biografia coletiva' de uma persona 'coletiva', baseando-nos, para tanto, nos conceitos de trajetórias coletivas de Bourdieu, memória coletiva de Halbwachs, grupo primário de Ferrarotti e Cooley, persona de Mauss e persona coletiva de Boltanski. No plano quantitativo, desenhamos e analisamos, em termos estatísticos, as principais características desses professores, por meio da quantificação da base de dados Plataforma Lattes, que contém os currículos de todos os Professores Plenos da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. No plano qualitativo, realizamos entrevistas focadas em profundidade com uma amostra dos professores e uma análise estrutural de suas respostas, com a intenção de compreender suas práticas e seus valores como cientistas, procurando entender as idealizações subjetivas a respeito de suas próprias trajetórias de vida, ou seja, as memórias coletivas de suas próprias práticas. Comparando ambos os tipos de dados, sintetizamos as principais características dos pesquisadores da faculdade, dedicando, porém, especial atenção a três grupos primários. Procuramos elucidar como as vanguardas, representadas por esses grupos primários presentes na instituição, percebem-se e se definem como grupos sociais, as suas concepções do que é ciência e a maneira como transformam essas disposições, presentes em seus habitus, em atos concretos e cotidianos da prática científica.

A rota como memória

2009

No contexto de estudo do patrimônio por um ponto de vista comunicacional, este artigo permitiu-nos visualisar um objeto de comunicação por excelência « a estrada » como portador de informação a decifrar e a interpretar um documento, mas também como um repositário da memória coletiva, quer dizer um monumento. Paralelamente, a patrimonialização dos monumentos, dos conjuntos arquiteturais e sobretudo dos itinerários que os religam, dito de outra maneira, da estrada, assim como a sua documentarização (relatos de viagens, guias, bancos de dados) participam de uma nova institucionalização da memória integrante também das estradas míticas como o caminho de São Tiago na França ou a famosa estrada 66 nos Estados-Unidos.

Mudança de Rota

Resumo. Fundado nurn estudo de caso sobre a TAP Air Portugal, a empresa ptiblica nacional do sec tor da aeronäutica, este artigo pretende cornunicar o binOrnio constitufdo por processos planeados e erner gentes na gestao da rnudança organizacional. Nas tiltirnas ddcadas, a TAP Air Portugal vinha acurnulando prejuizos constantes, desrnotivaçao nos seus colaboradores e instabilidade laboral permanente. Corn a chegada de urna nova equipa de gestAo liderada por Fernando Pinto em 2000, o cenário pa rece ter-se invertido. 0 papel do lIder, o estilo de gestâo, as tácticas de negociação e o fornento de uma visão corporativa são debatidos. Através de urn pIano rninuciosamente projectado e cornunicado a toda a organização, observou-se urna rnudança cultural alicerçada ern objectivos cornurnrnente par tilhados. Restaurada a confiança dos colaboradores, a ernpresa retornou a rota desejada. Palavras-chave: Mudança, liderança, gestão, confiança, visão.