Estrutura Urbana Brasileira: as sete transversais intermetropolitanas (original) (raw)

As Periferias Nos Centros: Um Estudo Das Estruturas Metropolitanas Brasileiras

Esse trabalho avalia a divergência entre duas medidas de riqueza dentro das regiões metropolitanas brasileiras: o PIB e a renda familiar per capita. Consideramos as disparidades entre esses indicadores como medidas da geração e apropriação de renda. A análise das maiores RMs mostrou um certo padrão de organização do espaço onde, de um lado, se encontram as "cidades-renda", as apropriadoras do produto, enquanto do outro lado têm-se as "cidades-produção", onde se gera riqueza. Essas duas cidades formam um sistema articulado e diferenciado dentro das grandes RMs. Essa diferenciação econômica e espacial é a responsável pelo surgimento de "periferias nos centros".

Metrópoles Brasileiras: Síntese das Transformações da Ordem Urbana

Este livro apresenta a síntese da análise comparada sobre as transformações urbanas nas metrópoles nos últimos 30 anos realizada pelo Observatório das Metrópoles no âmbito do Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Tal análise envolveu a participação de uma equipe de investigação, envolvendo professores e pesquisadores, constituída como Núcleos organizados em 14 metrópoles distribuídas em todas as grandes regiões brasileiras . Trata-se de uma experiência de pesquisa sui generis no âmbito das ciências sociais, na medida em que resulta da cooperação de vários grupos de pesquisadores compartilhando a mesma problemática teórica e utilizando metodologia comum, o que permite a comparação controlada, fundada em sistemáticas monografias locais que exploram sob o mesmo prisma teórico-metodológico hipóteses de análise. Os primeiros resultados deste esforço de pesquisa foram traduzidos na publicação da coletânea de 14 livros descrita ao final desta apresentação. Estes livros apresentam a descrição das tendências de transformação das várias dimensões da ordem urbana das metrópoles brasileiras nos últimos 30 anos.

Crescimento Urbano Fragmentado: Dinâmica Nas Cidades Brasileiras

Revista Geografica De America Central, 2011

Resumo As cidades se consolidaram ao longo do século XX, como o palco da vida humana, formando aglomerações, regiões metropolitanas, cidades médias, pequenas ou núcleos urbanos, pelos fenômenos de dispersão e concentração, acarretando modificações profundas nas estruturas dos tecidos históricos, especialmente no Brasil. Nesse processo, constata-se que as cidades não se moldaram ao espaço que a envolve, percebe-se que há uma inversão na escala intra-urbana: o centro e a periferia assumem papeis diferentes, evidenciando os tempos de constituição da cidade, de forma fragmentada ou reforçando estruturas anteriores. Os limites iniciais das cidades são superados, com a consolidação das áreas mais periféricas em contraposição à degradação ou destruição das áreas históricas. Há um prolongamento da área urbanizada, o que modifica as relações com o suporte físico, pela inserção de redes e fluxos que se organizam e ampliam fronteiras, fragmentando ou definindo cidades regiões urbanas. Na produção urbana capitalista, onde se manifesta claramente a compressão do espaço-tempo, a reprodução material nas cidades se reestrutura constantemente, fragmentando, redesenhando espaços, ao mesmo tempo em que consolidam novas áreas que vão sendo apropriadas pelos agentes sociais urbanos. Entender esse processo é fundamental para que as ações de planejamento urbano e ambiental considerem a dinâmica de transformação constante das cidades, tanto nas suas relações internas como externas. Palavras-chave: cidade; dinâmica urbana; aglomerações urbanas; gestão urbana.

A Din�mica Urbana das Regi�es Metropolitanas Brasileiras

2001

Resumo: O objetivo deste artigo é analisar o padrão de crescimento das regiões metropolitanas brasileiras com base nos fatores aglomerativos e desaglomerativos urbanos, que possibilitam analisar as fragilidades e vantagens destes centros urbanos nodais na estruturação do sistema de cidades da rede urbana do país. O trabalho está organizado em quatro seções, além da introdução e da conclusão. A primeira seção discute os aspectos teóricos de sustentação deste estudo no que se refere ao tratamento da dinâmica urbana a partir dos fatores aglomerativos e desaglomerativos. A segunda seção analisa a evolução recente da desenvolvimento desigual das regiões metropolitanas brasileiras. A terceira seção apresenta o método de análise multivariada de tratamento dos dados a partir dos indicadores construídos com base nas variáveis do modelo de renda fundiária urbana da primeira seção. Os resultados são discutidos na quarta seção em que propomos uma tipologia de agrupamento das RMs brasileiras. As conclusões sugerem algumas diretrizes de políticas públicas visando uma desenvolvimento urbano mais equilibrado e menos desigual dessas regiões no contexto macro-espacial brasileiro.

Estruturação infra e intra-urbana: uma definição revisada (para o caso de São Paulo)

Anais do XX ENANPUR, 2023

Este artigo discute o conceito de estruturação urbana e tem, como objetivo geral, delinear uma definição revisada para o caso de São Paulo, considerando sua característica territorial trans-escalar-estadual, metropolitana e municipal. Para isso, adota como metodologia a revisão bibliográfica, composta pela análise de cinco textos geradores do conceito, os quais discutem diretamente o tema da estruturação urbana, em uma abordagem interdisciplinar e multi-perspectivista. A estes textos geradores foram articulados outros, complementares, buscando alargar o campo de discussão, com destaque para a interpretação histórico-estrutural do território brasileiro, bem como para uma organização ecológica da qual a estruturação urbana é parte constituinte. Como resultado-já apontado no título-foram definidos dois níveis de estruturação urbana-designando tanto o conjunto de elementos formais que configuram tal estruturação-infra-urbana-quanto imateriais, no sentido de informativos-intra-urbana-informações essas que evidenciam as contradições socioambientais do território. Assim, uma contribuição deste trabalho é fornecer um aporte teórico para futuras pesquisas empíricas que venham realizar análises territoriais que busquem vincular aspectos físicos do território com informações socioeconômicas. E o momento se faz oportuno, dada a recente realização do XIII Recenseamento Geral do Brasil-Censo 2022. Palavras-chave. abordagem multi-perspectivista; trans-escalar; histórico-estrutural; Censo 2022.

Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras

São Paulo em Perspectiva, 2000

Autora do livro A cidade do pensamento único. Resumo: O texto enfoca o processo de urbanização no Brasil a partir de alguns indicadores demográficos (mortalidade infantil, expectativa de vida média, fertilidade feminina), socioeconômicos (crescimento, renda, desemprego e violência) e urbanísticos (crescimento urbano e crescimento de favelas), de modo a evidenciar um quadro controverso marcado por positividades e negatividades. Diversos autores são consultados para buscar a explicação desse quadro. A urbanização da sociedade brasileira se deu no século XX, mas carrega todo o peso da "formação" da sociedade caracterizada como "defasagem e continuidade".

Brasil Metropolitano: uma configuração heterogênea

Revista Paranaense …, 2003

O artigo sumariza um diagnóstico socioeconômico e institucional das regiões metropolitanas brasileiras, salientando seus grandes desafios. Inicialmente, refere-se àquelas unidades oficialmente instituídas, historiando os estágios do processo de institucionalização eo aumento ...

Metropolização e Governança Urbana: relações transescalares em oposição a práticas municipalistas

O artigo faz uma reflexão acerca dos limites para a consolidação de articulações institucionais entre municípios integrantes de espaços metropolitanos no Brasil. Discorre sobre o anacronismo dos instrumentos tradicionais de planejamento e gestão urbana, agravado ante a criação de novos instrumentos voltados a incrementar a competitividade dos municípios por meio de estratégias empresariais orientadas à produção global do espaço. Coloca em evidência o "jogo escalar" propugnado pelo discurso hegemônico, impregnado por um padrão localista de políticas públicas, mostrando a importância do enfrentamento dos obstáculos das ações públicas que transcendem os limites do "local". Conclui reforçando a idéia da constituição de pressupostos para a gestão metropolitana, tendo em vista um cenário político mediado por complexas relações transescalares em oposição à hegemonia institucional municipalista.

As Estruturas Urbanas Do Brasil: Uma Análise A Partir Do Tamanho Das Cidades

We introduce a new hybrid approach to joint estimation of Value at Risk (VaR) and Expected Shortfall (ES) for high quantiles of return distributions. We investigate the relative performance of VaR and ES models using daily returns for sixteen stock market indices (eight from developed and eight from emerging markets) prior to and during the 2008 financial crisis. In addition to widely used VaR and ES models, we also study the behavior of conditional and unconditional extreme value (EV) models to generate 99 percent confidence level estimates as well as developing a new loss function that relates tail losses to ES forecasts. Backtesting results show that only our proposed new hybrid and Extreme Value (EV)-based VaR models provide adequate protection in both developed and emerging markets, but that the hybrid approach does this at a significantly lower cost in capital reserves. In ES estimation the hybrid model yields the smallest error statistics surpassing even the EV models, especi...