Archaeology as Disaster Capitalism (original) (raw)

2015, International Journal of Historical Archaeology

Archaeology is a form of disaster capitalism, characterized by specialist managers whose function is the clearance of Indigenous heritage from the landscape, making way for economic development. When presented with this critique, archaeologists respond strongly and emotionally, defending archaeology. Anger emanates from and revolves around the assertion that archaeologists are not just complicit in but integral to the destruction of the very heritage they claim to protect. In what we believe is an act of philosophical and economic self-preservation, mainstream archaeologists actively forget the relationship between archaeology, violence, and the global heritage crisis. Securely defended by its practitioners, archaeology therefore remains an imperial force grounded in the ideology of growth, development, and progress. // A arqueologia é uma forma de capitalismo do desastre, caracterizado por gestores especializados cuja função é a “liberação” da herança indígena da paisagem, abrindo o caminho para o desenvolvimento econômico. Quando confrontados com esta crítica, os arqueológicos respondem de maneira forte e emocional, negando e defendendo a indústria da arqueologia comercial. Sua fúria provém e gira em torno da ideia de que os arqueólogos não são apenas cúmplices, mas tomam parte da destruição do mesmo patrimônio que clamam proteger. No que acreditamos ser um ato de autopreservação filosófica e econômica, a maioria dos arqueólogos propositalmente “esquece” a relação entre arqueologia, violência e a crise do patrimônio global. Seguramente defendida por seus praticantes, a arqueologia permanece por este motivo uma força imperial, fundada na ideologia do crescimento, desenvolvimento e progresso.