Conhecimento sobre desenvolvimento infantil em mães primíparas de diferentes centros urbanos do Brasil (original) (raw)

Conhecimento sobre desenvolvimento infantil em mães primíparas de diferentes centros urbanos do Brasil 1

Cognições parentais constituem importante componente do contexto sociocultural em que se dá o desenvolvimento infantil, e a literatura brasileira sobre o tema é ainda escassa. O objetivo deste estudo é analisar a relação entre conhecimento sobre desenvolvimento infantil e variáveis da mãe e do bebê. Foi estudada uma amostra de 405 mães primíparas, com filhos menores de um ano, distribuída por seis cidades em diferentes regiões do Brasil. Utilizou-se o Inventário do Conhecimento do Desenvolvimento Infantil (KIDI). Foram encontrados efeitos significativos de escolaridade materna e centro urbano. O efeito significativo de escolaridade materna foi verificado em todas as cidades, menos em Porto Alegre, possivelmente pelas políticas de atenção materno-infantil aí implementadas. Estes resultados contribuem para o conhecimento de aspectos do contexto de desenvolvimento de crianças brasileiras, e têm implicações para o planejamento de programas de intervenção que visem à promoção de saúde.

Conhecimento de mães primíparas sobre desenvolvimento infantil: um estudo em Itajaí, SC

Journal of Human Growth and Development

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar conhecimentos que mães primíparas têm ao longo de primeiro ano de vida de seu filho sobre o processo de desenvolvimento infantil. Participaram da pesquisa 109 mães primíparas, maiores de 18 anos, com filho ou filha de até um ano de vida e que viviam na cidade de Itajaí (SC). Para sua realização foi utilizado o KIDI (Knowledge of Infant Development Inventory) e para identificar o nível socioeconômico dos pais foi utilizada a Escala de Avaliação de Status Socioeconômico de Hollingshead. Através de análise estatística, foi verificado que fatores sócio-demográficos, tais como: escolaridade e ocupação da mãe estão correlacionados significativamente com seu conhecimento sobre cuidados parentais. Foi constatado que o maior conhecimento das mães é sobre cuidados parentais (crenças, estratégias e comportamentos dos pais). Conclui-se que o status socioeconômico é um fator importante na determinação do conhecimento da mãe sobre sua criança.

Primiparous mothers’ knowledge about child development of different Brazilian urban centers

Estudos de Psicologia (Natal)

Cognições parentais constituem importante componente do contexto sociocultural em que se dá o desenvolvimento infantil, e a literatura brasileira sobre o tema é ainda escassa. O objetivo deste estudo é analisar a relação entre conhecimento sobre desenvolvimento infantil e variáveis da mãe e do bebê. Foi estudada uma amostra de 405 mães primíparas, com filhos menores de um ano, distribuída por seis cidades em diferentes regiões do Brasil. Utilizou-se o Inventário do Conhecimento do Desenvolvimento Infantil (KIDI). Foram encontrados efeitos significativos de escolaridade materna e centro urbano. O efeito significativo de escolaridade materna foi verificado em todas as cidades, menos em Porto Alegre, possivelmente pelas políticas de atenção materno-infantil aí implementadas. Estes resultados contribuem para o conhecimento de aspectos do contexto de desenvolvimento de crianças brasileiras, e têm implicações para o planejamento de programas de intervenção que visem à promoção de saúde.

Crenças sobre práticas: estudo sobre mães primíparas de contexto urbano e não-urbano

Journal of Human Growth and Development, 2011

A literatura sobre cognições parentais tem indicado que mães de diferentes contextos e com diferenças no nível de escolaridade tendem a diferir quanto as suas crenças. O presente estudo teve como objetivo investigar as cognições parentais em mães de dois contextos diferentes. A amostra foi formada por 100 mães primíparas, sendo 50 de contexto urbano e 50 de contexto não-urbano. As participantes responderam ao Questionário de Crenças sobre práticas maternas. Os dados foram analisados de acordo com as categorias propostas pelos autores dos instrumentos. Os resultados indicaram que as mães dos dois contextos diferiram quanto a idade, escolaridade e valor dos escores na avaliação de crenças sobre práticas. O nível de escolaridade materna correlacionou-se positivamente com a idade, com os escores da avaliação das práticas. Foi verificado que as mães dos dois contextos assemelham-se quanto ao nível de importância atribuído a algumas práticas, mas diferenciam-se em relação a outras e que a...

Conhecimento materno sobre o desenvolvimento infantil no contexto rural

Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021

Objetivo: Investigar os fatores ambientais e sociodemográficos relacionados ao conhecimento materno sobre o desenvolvimento infantil, no contexto rural. Métodos: Estudo transversal, envolvendo mães de filhos de 0 a 3 anos de idade em Bragança, Estado do Pará. Utilizou-se ficha de identificação, caracterização ambiental e sociodemográfica e o Knowledge of Infant Development Inventory (KIDI), aplicados por entrevista. Para análise estatística, utilizou-se modelos lineares generalizados; para comparações múltiplas o teste Sidak e o Qui-Quadrado para características amostrais. O nível de significância foi de 0,01%. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Para as 25 mães incluídas no estudo, o saneamento básico foi o único com significância estatística. Para as pontuações percentuais e desvio padrão, houve acertos sobre as perguntas com 0.90 (±0.07) na tentativa, 0.57 (±0.07) na precisão e 0.51 (±0.07) na pontuação total. Ainda, 0.34 (±0.08) das mães subestimar...

Crenças e práticas de mães sobre desenvolvimento infantil nos contextos rural e urbano

2006

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.O cuidado parental é composto por fatores complexos da história evolucionista do ser humano. Esses fatores recebem influências do contexto no qual a pessoa está circunscrita, das relações que estabelece com outras pessoas, com ambiente e dos modelos de cuidado parental que fizeram parte da história de cada um. Esta pesquisa tem como objetivo investigar as semelhanças e diferenças nas crenças e práticas de cuidado materno nos contextos rural e urbano do município de Itajaí. Participaram da pesquisa 77 mães, sendo 37 da zona rural e 40 da zona urbana; estas últimas diferenciadas pelo grau de escolaridade, e que tinham pelo menos um filho de até 3 anos de idade. Foram utilizados dois questionários: um para avaliar as crenças e práticas das mães sobre o desenvolvimento infantil (Questionário de Crenças Maternas); o outro resgatava lembranças so...

Crenças e práticas de cuidado entre mães residentes em capitais e pequenas cidades Brasileiras

Psicologia-reflexao E Critica, 2011

Resumo Na presente pesquisa foram comparadas crenças e práticas de cuidado de mães de cidades pequenas e capitais brasileiras. Participaram do estudo 307 mães de cidades pequenas e 299 de capitais, as quais responderam a uma escala que avalia cuidados primários e estimulação. Os resultados indicaram que mães das cidades pequenas afirmaram realizar significativamente mais práticas de cuidados primários do que mães das capitais e estas afirmaram realizar e valorizar significativamente mais práticas de estimulação. Uma maior idade da criança e maior nível educacional da mãe explicaram significativamente a estimulação. Conclui-se que existe certa similaridade nas práticas e crenças das mães, que são independentes do lugar onde elas residem, assim como diferentes ênfases nas práticas de cuidado, dependendo da influência de variáveis sociodemográficas em cada contexto.

Indicadores básicos de saúde infantil em área urbana no extremo sul do Brasil: estimando prevalências e avaliando diferenciais

Jornal De Pediatria, 2006

OBJETIVO: Avaliar e comparar indicadores básicos de saúde infantil entre menores de 5 anos residentes na área urbana do município de Rio Grande (RS) em 1995 e 2004. MÉTODOS: Foram realizados dois estudos transversais de base populacional nessa cidade. Entrevistadores previamente treinados aplicaram questionários padronizados em domicílios com crianças menores de 5 anos. Foram investigados: renda familiar, escolaridade materna, tipo de construção da moradia, disponibilidade de sanitário, água encanada, rede de esgotos e eletrodomésticos. Sobre as crianças, investigou-se número de consultas e idade de início do pré-natal, tipo e atendimento ao parto, padrão de amamentação e dieta, morbidade e utilização de serviços de saúde. As crianças foram pesadas e medidas para altura/comprimento. A comparação de freqüências nos dois estudos foi feita através do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Foram estudadas 395 crianças em 1995 e 384 em 2004. Nesse período, houve melhorias no tipo de construção de moradia, na presença de sanitário com descarga, na disponibilidade de água encanada e no padrão e duração da amamentação. A ocorrência de diarréia diminuiu, enquanto as taxas de cobertura vacinal básica, monitoração do crescimento, posse do cartão de saúde e de notificação do peso ao nascer aumentaram. Houve piora no poder aquisitivo das famílias e no número médio de consultas pré-natais realizadas. A prevalência de obesidade infantil aumentou em 92%, enquanto a ocorrência de desnutrição praticamente não se modificou. CONCLUSÕES: A comparação dos indicadores de saúde no período entre os dois estudos mostrou, além de melhorias na maioria dos indicadores avaliados, substancial aumento na prevalência de obesidade infantil.

Responsividade materna: uma investigação em contexto urbano brasileiro

Journal of Human Growth and Development, 2006

Esta pesquisa teve como objetivos: 1) investigar a responsividade materna em uma amostra brasileira; 2) analisar a responsividade materna para vocalizações com e sem estresse de bebês; 3) analisar a relação entre responsividade materna, escolaridade da mãe e nível socioeconômico da família. Participaram da pesquisa 30 díades mãe-bebê de 5 meses, que foram filmadas em suas residências por 60 minutos. Para análise da responsividade foram utilizados os programas SDIS e GSEQ. Entre outros aspectos, verificou-se que as mães respondem de modo contingente às vocalizações com estresse dos bebês com atividades de cuidado (Yule Q = 0,71; p