Universidade e Patrimônio Imaterial e Comunidade: inventário nacional de referências culturais de Laranjeiras (original) (raw)
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As ruínas de Laranjeiras (SE): arqueologia histórica e educação patrimonial em foco
Dialogia, 2011
The ruins as allegories of the fragment, of the incomplete, of the building that does not exist any more it contains the beauty of durability and ephemerality of vestiges, with a speech and make known showed a bullet lodged in its stones. They are spaces of recollection, implying in their conservation and consolidation. Against the fading memories of the contemporary transformations the ruins suffer depredations by the action of time or by individual human or institutional vulgarization (demolition or restoration). Studying the material culture the archeology historic wants to rebuild and understand the relationship of people with the social environment of Laranjeiras (SE). The heritage education with research and field work in the ruins is based on the notion that for the preservation of this material corpus to awareness of the population is necessary. In this article we seek to discuss the principles of historical archeology, the human/temporal intervention in ruins and the actions for the preservation, conservation, maintenance, and awareness of urban property.
O Patrimônio Em Conflito: A Musealização Do Imaterial Na Cidade Histórica De Laranjeiras
2021
A análise do processo de formação do patrimônio, seja material ou imaterial, levanta questões sobre a inserção cultural de grupos afro-diaspóricos, sobretudo no Brasil e em áreas caracterizadas pela exploração negra nos engenhos de cana de açúcar. Desta forma, ao se abordar o discurso dos órgãos responsáveis pela salvaguarda do patrimônio e o que os teóricos da História e Museologia apresentam sobre a relação Cidade – Patrimônio – Museus, parte-se para questionamentos a partir da dicotomia criada entre o patrimônio material (predominantemente não-negro) e o patrimônio imaterial. Por meio de uma análise qualitativa dos conceitos, leis e espaços de dois locais de memória, o Museu Afro Brasileiro de Laranjeiras e a Casa de Folclore Zé Candunga, busca-se estudar o processo de formação da cultura negra na cidade de Laranjeiras a partir dos processos de tombamento, registro e musealização do patrimônio material e imaterial.
Revista de História da Sociedade e da Cultura, Coimbra, 2011., 2011
The article presents the need for historical archaeology in Brazil, when turning its look to the contexts of modern and contemporary times, to act in identifying, inventorying and safeguarding of cultural heritage. We will try to emphasize the elements of material culture in the ruins of old Portuguese buildings in the town of Laranjeiras (Sergipe), whose economic apex occurs throughout the 19th century, with dominance of sugar mills, the wealthy residential town homes, theaters and local hospital. This work seeks to discuss the archaeological prospecting to expose the historicity of urban architecture in the formation of its population, the heritage of Portuguese colonization in ruins, its ancient features, actions of consolidation and possibilities for social uses of those locations today.
Memórias Negras Não-Petrificadas em Laranjeiras (Sergipe
Patrimônio e Memória, UNESP, Assis, SP, v. 17, n. 1, p. 196-222, janeiro-junho, 2021
Laranjeiras, in Sergipe, a city that emanates from an Afroculture, has a relationship of symbology and safeguard with its cultural heritage and memories that form a black topography of terreiros of memories, occupied by African nations, folguedos and griot poetry. Thus, the objectives of this article seek to identify, systematize and analyze habits, customs and traditions that challenge the petrification’s inheritances of black communities. Through decolonial black paths elaborated by a Historical Anthropology, there are nuances, hues and multiform that subvert the symmetries of the past. Far from a deformer syncretism, exercise an "anthropophagic" movement through which de-ruminate, assimilate and deglutinate and transfigure the European culture so that it can take on the local character of afrolaranjeirense identity.
Guia do Patrimônio Cultural de Limeira
2021
A partir de levantamentos bibliográficos e pesquisas em fontes primárias, o Guia apresenta diversos bens culturais de Limeira em seus aspectos formais, simbólicos e de uso, lançando um olhar para espaços pouco valorizados da cidade e fornecendo indícios para a compreensão da identidade plural limeirense.
Laranjeiras: construção de uma narrativa patrimonial com tecnologias digitais
2012
Este trabalho apresenta os resultados parciais de uma pesquisa em andamento,no Nucleo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe, no âmbito do Programa de Inclusão à Iniciação Científica-PIIC. Esse projeto enfoca a reconstrução virtual da cidade histórica de Laranjeiras, localizada em Sergipe, Brasil e se refere a evolução histórica da cidade, com o principal objetivo de prover informações técnicas sobre o patrimônio arquitetônico da cidade de Laranjeiras para um público de profissionais que irão desenvolver projetos na região e disseminar o conhecimento sobre este patrimônio para o público em geral._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: This paper presents the partial results of an ongoing research at the Federal University of Sergipe´s Center for Architecture and Urbanism in the PIIC-Programa de Inclusao a Iniciacao Cientifica. This research focuses the virtual reconstruction of the historic town of La...
Religiosidades africanas e comunidades negras em Laranjeiras
Nessa comunicação analiso os papéis sociais de lideranças africanas residentes em Laranjeiras (Sergipe) para as comunidades negras nos últimos anos da escravidão e primeiros anos do pós-abolição. Busquei perceber as redes de identidade e de solidariedade entre africanos e crioulos, libertos e escravos que se auxiliavam na passagem da escravidão à liberdade, fosse através da busca de moradia, nas demandas judiciais, no cuidado das doenças do corpo e do espírito, ou ainda na procura de formas mais autônomas de ganhar a vida após a liberdade. A pesquisa em séries documentais variadas -inventários, testamentos, cartas de alforria, livros de notas e testemunhos orais -abordadas através da metodologia de "ligação nominativa" permitiu perceber uma cultura negra em gestação, com forte presença africana. Palavras-chave: Africanos -Libertos -Identidades É um lamento comum entre os estudiosos da escravidão, a dificuldade em encontrar o liberto na documentação. Uma vez saído do cativeiro, o ex-escravo adquiria um sobrenome. Em geral, tomava o sobrenome do ex-senhor, ou do local onde nascera, ou ainda de alguma devoção católica. Na maioria das vezes, a documentação da segunda metade do século XIX não especifica se o indivíduo possuidor de sobrenome foi escravo, o que dificulta enormemente saber como viviam os libertos. 2 1 Essa comunicação tem por base o último capítulo de Escravidão, Liberdade e Resistência na Cotinguiba: Sergipe, 1860-1888 (Tese de Doutorado, UFBA, 2007) e contou com financiamento da Capes. 2 Dentre os estudos que abordaram os libertos brasileiros ver para o contexto baiano Maria Inês Cortes Oliveira, O liberto, seu mundo e os outros, Salvador, Ed. Corrupio, 1988; Walter Fraga Filho, Encruzilhadas da liberdade; e Wlamyra Albuquerque, O jogo da dissimulação, São Paulo, Companhia das Letras, 2009. Para o Sudeste, além do trabalho de Hebe Mattos, Das cores do silêncio, ver também Maria Cristina Wissenbach. Sonhos africanos, vivências ladinas: escravos e forros em
Patrimônio e Memória, Assis, SP, v. 17, n. 1, p. 196-222, janeiro-junho, 2021
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