Atuação da otan em conflitos no Século XXI: análise da crise da Ucrânia em 2014 na cobertura web da teleSUR (original) (raw)
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Moderação de conteúdo em tempos de conflito: O Tik Tok e os dilemas no contexto de guerra na Ucrânia, 2023
O Presente Policy Brief é fruto do programa de extensão "Field Project" coordenado pela Profª. Yasmin Curzi (FGV Direito Rio) e supervisionado por Giullia Thomaz (CTS-FGV). O relatório é resultado do trabalho de etnografia digital elaborado e produzido pelos alunos da FGV Direito Rio, autores do produto. Este material, seus resultados e conclusões são de responsabilidade dos autores e não representam, de qualquer maneira, a posição institucional da Fundação Getulio Vargas / FGV Direito Rio.
As Atitudes Das Otan, Ocx e Otsc Em Relação À Situação No Afeganistão Após 2014
2020
The main research question of the article is what attitude present the North Atlantic Treaty Organization, the Shanghai Cooperation Organisation and the Collective Security Treaty Organization towards Afghanistan after 2014? A number of detailed questions were also put to help to answer the main question. The article consists of eight chapters. The first chapter discusses the methodological assumptions of the article. Chapter two covers literature review and theoretical framework of the article. The following chapters include an analysis of the approach to Afghanistan of the three indicated international organizations. The article ends with conclusion that contain the main theses.A principal questão de pesquisa deste artigo é que atitudes apresentam a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) em relação ao Afeganistão após 2014? Também foram colocadas várias perguntas detalh...
O Estado De Guerra Global: Sobre O Papel Da Otan Em Conflitos Internacionais
2013
O estado de Guerra Global se constitui como a conjuntura onde a guerra e tomada como uma forma de reproducao do poder em escala mundial. Neste contexto, sao destacados dois elementos como ponto de problematizacao: [a] as novas dimensoes espaciais e temporais dos conflitos territoriais que se tornaram fugazes; e [b] a legitimidade da intervencao militar posto por um Estado de Excecao que se tornou permanente. Esses elementos insinuam a manipulacao das intervencoes militares, justificadas em “ideais democraticos”, mas que declaram tons de uma geopolitica perversa. O exemplo das acoes da OTAN, em especial apos 11 de setembro de 2001, serve para demonstrar as novas dimensoes de dominacao territorial na atual conjuntura e, tambem, para uma analise no campo da Geografia Politica no mundo contemporâneo.
O ocidente como responsável pelas crises da Ucrânia e da Geórgia
Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 2018
Em 2008, a Rússia interveio na Geórgia e reconheceu a independência das províncias separatistas da Ossétia do Sul e da Abecásia. Em 2014, a Rússia promoveu ação militar na Ucrânia e anexou a península da Crimeia ao território russo. Tomando como foco de análise estes dois fatos históricos, o presente trabalho tem como objetivo comparar as crises da Ucrânia e da Geórgia, a fim de demonstrar que ambas as crises têm suas responsabilidades dadas às ações do Ocidente. Em termos metodológicos, foi realizada uma análise comparativa entre as duas crises, utilizando-se o ponto de vista do pensamento realista e da teoria do realismo ofensivo. Como resultado da presente análise, constatou-se que as variáveis – com base nas quais Mearsheimer (2014) afirma que a crise da Ucrânia foi responsabilidade do Ocidente –manifestaram-se na Geórgia. Desse modo, a conclusão desse trabalho indica que a crise da Geórgia, de 2008, também teve o Ocidente como seu principal responsável. Essa conclusão está baseada na existência das variáveis: avanço da OTAN; promoção da “democracia” Ocidental; e expansão da União Europeia, apresentadas por Mearsheimer (2001; 2014), a presença da tríade comportamental (medo, autoajuda e maximização do poder) e as estratégias (de defesa) russas às regiões em estudo. Nesse sentido, e diferentemente do que é afirmado pelo Ocidente, a Rússia teve, em ambas as crises, papel eminentemente defensivo.
2021
Fronteiras do CNPq, coordenador do GT de História Militar da ANPUH-RJ e da ANPUH-Nacional, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos do Exército, diretor da Rede Hermes-Pesquisadores Internacionais de Fronteiras, Integração e Conflitos, e Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. *Fernando da Silva Rodrigues RESUMO O objetivo do ensaio foi analisar a Anexação da Crimeia e a Crise da Ucrânia sob a perspectiva político-estratégica da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN). As seções do ensaio foram desenvolvidas em quatro partes. A primeira fez a introdução ao estudo. A segunda envolveu a construção do conceito de Guerra Híbrida na perspectiva político-estratégica da OTAN, a partir do debate com a literatura ocidental e com os documentos produzidos pela Aliança. A terceira teve como proposta discutir a reorganização e a preparação da OTAN para enfrentar a "Guerra Híbrida" da Federação Russa. Por fim, foram apresentadas reflexões finais e implicações para o Exército Brasileiro.
2023
A guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia veio evidenciar as deficiências da Organização das Nações Unidas quando está envolvido um membro permanente do Conselho de Segurança. Desde o início das hostilidades armadas, enquanto o Conselho de Segurança, órgão de composição limitada assumindo a responsabilidade principal pela manutenção da paz e da segurança internacionais, permaneceu paralisado na sua ação, a Assembleia Geral, órgão plenário, conheceu uma vitalidade renovada que lhe permitiu intervir no auxílio à Ucrânia e adotar uma série de resoluções importantes. O centro de gravidade das Nações Unidas deslocou-se assim de um Conselho de Segurança imobilizado para uma Assembleia Geral revigorada.
A Internet no conflito Russo-Ucraniano
Taxidermídia, 2022
O artigo analisa, por meio de revisão bibliográfica narrativa e sob a perspectiva dos estudos de infraestrutura, a transição de poder sobre a Internet e telefonia móvel nas regiões da Crimeia e de Donbass desde 2014 até os primeiros dias de conflito deflagrado em 2022. São discutidos também alguns casos do uso de Internet para propaganda militar por parte de autoridades políticas. O caso serve para exemplificar a relevância da infraestrutura de Internet como objeto empírico de pesquisa e sua importância para a soberania nacional.