A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO EM ÁFRICA (original) (raw)

CONSTRUÇÃO DA FICÇÃO EM ACARNENSES, DE ARISTÓFANES

CAderno Letras UFF, 2018

Resumo: Neste artigo, vamos mostrar particularidades da construção da ilusão teatral na comédia grega antiga e tomaremos Acarnenses (425 a.C.), de Aristófanes, como obra de análise, fazendo a investigação das marcas linguísticas que podem denotar a ruptura da ilusão. Para tal, faz-se necessário avaliar a estrutura enunciativa e definir quais são os enunciadores e os enunciatários do discurso. Abstract: In this paper we aim to show particularities of the construction of dramatic illusion in Ancient Greek Comedy. Aristophanes’ Archanensis (425 b.C.) will be analyzed as our main object and we will seek for linguistics marks whose could mean rupture of dramatic illusion. To get these goals, we need to survey its enunciative structure.

BREVÍSSIMA INCURSÃO NA HISTÓRIA DE ÁFRICA

Brevíssima Incursão na História de África

Este texto é relativo à história de África. Mas África e sua história podem ser abordadas a partir de diversas perspectivas, porquanto estamos diante de uma civilização. Além do mais, no continente africano há múltiplas realidades culturais, religiosas, políticas, étnicas, filosóficas, económicas e sociais, devido às particularidades regionais e locais. Em África há muitos povos, muitas línguas, saberes e aspectos

A ÁFRICA TRADICIONAL

EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 15/ CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), 2017

A África Tradicional é um texto de capacitação em afro-educação utilizado em cursos, palestras e conferências desenvolvidos pelo autor em diversos espaços educativos, particularmente junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), entidade na qual o autor participou durante dez anos como Professor-colaborador (2004-2014). A presente edição de A África Tradicional foi masterizada pela Editora Kotev (Kotev ©) em 2017 para fins de acesso livre na Internet. Enquanto tal, A África Tradicional incorpora regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas editoriais e de estilo, assim como normatizações inerentes ao formato PDF. Anote-se que A África Tradicional é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de A África Tradicional devem obrigatoriamente incorporar referências ao autor e ao texto conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A África Tradicional. Série Africanidades Nº. 15. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2017.

ABELHAS AFRICANIZADAS E CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS

As abelhas são insetos importantes no equilíbrio ecológico e seus alvéolos, locais onde depositam suas larvas e o mel produzido, apresentam uma configuração geométrica especial. Neste trabalho apresentamos uma breve história das abelhas no Brasil e a sua utilidade nas antigas culturas, com ênfase nas abelhas com ferrão, por terem sido introduzidas no Brasil em meados do século passado, com a finalidade de aumentar a resistência diante de predadores naturais, como o ácaro Varroa Destructor. Usando a geometria analítica e o cálculo diferencial e integral, determinamos, entre outros parâmetros, o volume do alvéolo das abelhas com ferrão. Palavras-chave: abelhas; alvéolos; geometria analítica; cálculo diferencial e integral.

CARTOGRAFIA DE ÁFRICA: TOPONÍMIA, AFRICANIDADE E IMAGINÁRIO

EDITORA KOTEV, SÉRIE CARTOGRAFIA 10/ GEOCARTO - WEBSITE DE CARTOGRAFIA E GEOGRAFIA, CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP) & REVISTA EQUADOR, ISSN: 2317-3491, 2018

Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é o desdobramento final de texto de caráter introdutório primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Maio de 2010. Pari passu, foi utilizado como texto de apoio nos Cursos de Difusão Cultural “Introdução aos Estudos de África” nos anos 2003-2013, promovidos pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), assim como para os alunos da turma de 2010 da disciplina eletiva Geografia da África, oferecida pelo Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UNICAMP. Mais adiante, este texto foi publicado pela Revista Equador, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Volume 3, nº 1, pp. 25-41, Janeiro/Junho do ano de 2014 (Fac-símile: http://mw.pro.br/mw/cartografia\_de\_africa.pdf). Em Setembro de 2018, este paper foi masterizado para fins de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), mantendo todo o teor da edição original pela Revista Equador. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é um material gratuito, sendo vedada a reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário. Série Cartografia, Nº 10. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018. RESUMO: a Toponímia é de fundamental importância na avaliação dos mapas enquanto peças culturais, históricas, políticas e ideológicas. O regime de nominação que governa a titularidade dos lugares reporta a modelos de percepção que ultrapassam a mera funcionalidade em identificar povos, países, cidades, rios ou lagos. Nessa perspectiva, a compreensão de que a imagem da África foi ao longo de séculos de história de contatos com o Ocidente modelada por padrões cognitivos eurocêntricos - recidivamente incluindo um regime prévio de estereotipias cartográficas - sugere que a compreensão cartográfica não pode ficar restrita às acepções meramente técnicas relacionadas à confecção dos mapas. O paper que segue procura a partir do foco na toponímia explicitar como a cartografia europeia incorporou a África Negra à agenda geográfica. Consequentemente a discussão versa sobre o território que se estende das franjas do deserto do Saara ao Cabo da Boa Esperança, espaço delimitado por uma vasta orla litorânea, compreendida entre o Cabo Bojador e o Cabo Guardafui. Considerando-se os preconceitos que gravam a compreensão do continente africano enquanto um temário, a toponímia engendrada pela cartografia europeia frequentemente repudia a identidade do continente, direta ou indiretamente legitimando a imposição da ordem colonial. Neste sentido, a retirada dos antigos poderes coloniais da África abriu caminho para uma revisão toponímica tendo por eixo a noção de África Sujeito. Trata-se de um processo que se reforça dia a dia, assumido uma perspectiva toponímica que prognostica novos mapas, dinâmica essencial para a consolidação da soberania africana. Palavras-Chave: Cartografia, Eurocentrismo, Africanidade, Imaginário, Identidade, Percepção, Toponímia. CARTOGRAPHY OF AFRICA: TOPONYMICS, AFRICANITY AND IMAGINARY ABSTRACT: Toponymics is of fundamental importance on evaluating maps as cultural, historical, political and ideological objects. The nomination regime that rules the place's titles reports to models of perception beyond the mere functionality of identification of people, countries, cities, rivers or lakes. In this sense, comprehending that Africa was through a secular history of contacts with Occident, modeled by Eurocentric patterns of recognition which includes a previous stereotyped cartographic regimen, considering this agenda, a comprehensive cartographic reading must go beyond the merely technical elaboration of maps. This paper seeks therefore focus on the toponymic references that have been presented at European cartography on what is known as Black Africa. In that sense, the focus of this text will be centered at the territory that extends from the fringe of the Sahara desert to the Cape of Good Hope, a space that in coastal counties covers from Bojador to Cape Guardafui. Considering the bias that attended the comprehension of the continent of Africa as an object, the toponymy of the European cartography frequently lacked substance, direct or indirectly legitimate the imposition of the colonial order. Thus, through the withdrawal of older colonial powers of the continent, the toponymy present at continent cartography has been reviewed by renomination politics, in whose core lies the idea of Africa Subject. It is a process that reinforces itself day by day, a toponymic that generates new maps, an essential dynamism for consolidating African sovereignty. Keywords: Cartography, Eurocentrism, Africanity, Imaginary, Identity, Perception, Toponymics CARTOGRAPHIE DE L'AFRIQUE : TOPONYMIE, AFRICANITE ET L'IMAGINAIRE RÉSUMÉ: La Toponymie est important dans l'évaluation des cartes géographiques en tant que parties culturelles, historiques, politiques et idéologiques. Le schéma de nommage qui régit la propriété des sites signalant les modèles de perception qui dépassent la simple fonctionnalité d'identifier les peuples, les pays, les villes, les rivières ou les lacs. Dans cette perspective, comprendre ce que l'image de l'Afrique a été marquée par des modèles cognitifs eurocentriques depuis des siècles de l'histoire de contacts avec l'Occident - cette permanence compris un régime antérieur de stéréotypies cartographiques - indique que la compréhension cartographique ne peut pas être limitée à de simples significations liées à la techniques de fabrications de cartes. Ce texte recherche dans toponymes vise à expliquer comment les cartes européennes intégrées Afrique noire dans l'agenda géographique.Par conséquent, la discussion a pour sujet le territoire qui s'étend des confins du désert du Sahara au Cap de Bonne-Espérance zone délimitée par un bord de mer côtière vaste, entre le Cap Boyador et le Cap Guardafui. Compte tenu des préjugés qui enregistrent la compréhension du continent africain comme un programme, la toponymie engendrée par cartes européennes rejette souvent l'identité du continent, légitimant directement ou indirectement l'imposition de l'ordre colonial. En ce sens, le retrait des anciennes puissances coloniales en Afrique a lancé un revue de toponymie à l'axe de notion de l’Afrique Sujet. C'est un processus qui renforce de jour en jour, à prendre un point de vue toponymique que laisse présager de nouvelles cartes, dynamique essentiels pour la consolidation de la souveraineté africaine. Mots-clés: cartographie, eurocentrisme, africanité, imaginaire, Identité, Perception, Toponymie.

A REDESCOBERTA DA ÁFRICA

EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 18/ TRANSCRIÇÃO DE CONFERÊNCIA PROFERIDA EM 2010 PARA O ENCERRAMENTO DO CURSO DE DIFUSÃO CULTURAL DO CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), 2018

A Redescoberta da África é um texto que resulta da Transcrição da Conferência “A Temática Africana em Sala de Aula”, proferida por Maurício Waldman, no dia 25 de junho de 2009, entre as 20:00 e 22:00 horas, evento de encerramento da edição do ano de 2009 do Curso Introdução aos Estudos de África, promovido pelo Centro de Estudos Africanos da USP (CEA-USP). A presente edição deste texto, cujo nome foi atualizado com vistas à inserção editorial na Série Africanidades, incorpora revisão ortográfica, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF, masterizada pela Editora Kotev (2017, Kotev ©), para fins de acesso livre na Internet. No mais, foram agregadas várias notas explicativas visando situar público mais amplo no temário da conferência assim como oito figuras, que de igual modo como na conferência, auxiliam na compreensão do que está sendo explicado pelo palestrante. Todas estas imagens integraram a conferência proferida de 2009. Anote-se que editorialmente A Redescoberta da África é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e igualmente, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de A Redescoberta da África deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor e ao texto conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Redescoberta da África. Série Africanidades Nº. 18. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018. ENTREVISTAS DO AUTOR SOBRE AFRO-EDUCAÇÃO ENTREVISTA COM HERÓDOTO BARBEIRO - PROGRAMA RECORD NEWS (6:36 minutos), 20-11-2012: ENTREVISTA PARA A RÁDIO VOICE OF AMERICA, WASHINGTON DC (ÁUDIO: 11:35 minutos), 16-11-2007: http://mw.pro.br/mw/2007%20Voz%20da%20Am%C3%A9rica%20Entrevista%20Arquivo.mp3

"A FAVELA ESTÁ PASSANDO A MENSAGEM" -CONSTRUÇÕES DE NOVAS NARRATIVAS NO COMPLEXO DO ALEMÃO

Revista Encantar, 2021

Resumo: Esse artigo se propõe a refletir sobre a construção de novas narrativas dentro do conjunto de favelas do Complexo do Alemão e a forma como essa construção afeta os poetas e consequentemente o público presente no slam. Busco apresentar o Slam Laje que tem acontecido no Alemão através da minha experiência no campo que aconteceu no aniversário de 1 ano do evento. O Slam é um novo fenômeno da poesia oral e através de sua performance vem ganhando espaço em todo o País, através de suas batalhas os poetas da favela estão mandando o papo reto falando sobre racismo, homofobia e feminismo buscando a reflexão por parte do público. Serão analisados nesse trabalho alguns conceitos de identidade e representatividade a partir de estudos de

FACULDADE DAS AMÉRICAS

Sistema de avaliação Professor Orientador: 0,5 ponto 1,0 ponto 1,5 ponto 2,0 ponto Metodologia Pesquisa Conteúdo Bibliografia Banca Examinadora: 0,5 ponto 1,0 ponto 1,5 ponto 2,0 ponto Apresentação Conhecimento Média final_______pontos. Questões do orientador: 3 "A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo." ABSTRACT The Democratic State, when mismanaged and poorly organized entails the intervention of individuals who compose it, the main element for the formation of the state. This intervention to protect trans rights in case of any damage caused by mismanagement and poor organization by the government. Intervention mechanisms against failures and damage caused by the public, are available in the Federal Constitution and thus accessible to the people, so that it expresses its sovereignty when it is required for the defense of the collective. This paper points out the popular action, as an indispensable tool in the intervention against the government and the judicial, which aims to prevent and repair the damage, so that the collective does not suffer from the damage caused by failure in the administration. When individuals are aware of their power to the state, can directly participate in governing the res publica. The class action has the power to transform the citizen into a political agent, and not just a spectator in the attacks on the public purse. Just be a citizen to propose an AP and so tackle the problems, seeking annulment of the act and seeking restitution of damages.

A ESCRAVIDÃO AFRICANA TRÁFICO NEGREIRO

Povos africanos desterrados e escravizados Na Idade Moderna, Portugal foi o primeiro país da Europa a realizar o comércio de escravos africanos. Isso foi possível porque os portugueses, ao longo dos séculos XV e XVI, dominaram muitas regiões no litoral da África, onde fundaram feitorias. Os conquistadores portugueses estabeleceram alianças com comerciantes e sobera-nos africanos e passaram a fazer tráfico de escravos através do Atlântico. Os primeiros escravos africanos destinaram-se às terras portuguesas na Europa e nas ilhas do oceano Atlântico que pertenciam ao governo português onde já havia sido iniciada a produção de açúcar.