ATLAS o sustentador dos mundos (original) (raw)
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Informações sobre Mortalidade -SIM. O número de homicídios na UF de residência foi obtido pela soma das seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35-Y36, ou seja: óbitos causados por agressão mais intervenção legal. Elaboração Diest/Ipea.
ATLAS SOCIOECONÔMICO LITORAL SUL DA BAHIA
Atlas Socioeconômico Litoral Sul da Bahia, 2019
O Litoral Sul é um dos 27 Territórios de Identidade da Bahia. É o maior território em número de municípios, 26 no total, e abrange uma área de 14.664,7 km² cercada de beleza natural ímpar e de um passado de formação socioespacial ligado intrinsecamente à expansão da economia cacaueira. Sua população residente, em 2010, era de 772.683 habitantes, correspondente a 5,5% da população baiana. Em 2015, foi responsável por 4,5% do PIB da Bahia – ou R$ 11 bilhões em valores correntes –, figurando como o quinto maior território de identidade no que se refere à agregação de valor ao PIB baiano.
A GUERRA DOS MUNDOS (1898) É PROVAVELMENTE A PRIMEIRA HISTÓRIA de invasão da Terra. Até então, existiam histórias em que ela era visitada por seres de outros planetas que vinham meramente no papel de observadores filosóficos, como em Micrômegas (1752) de Voltaire. Foi Wells quem teve a ideia de dar a esses habitantes alienígenas uma civilização e uma tecnologia comparáveis às nossas e, em alguns aspectos, superiores; e de colocá-los contra nós na disputa pelo espaço vital de que precisavam, quando viram esgotados os recursos do seu próprio planeta. Além disso, nas longas descrições do segundo capítulo do Livro II do romance, Wells lhes deu um caráter essencial de estranheza. Embora ele enfatize que os habitantes da Terra e os de Marte estão simplesmente em pontos diferentes da escala evolutiva, o modo como estes últimos são descritos tem a clara intenção de provocar estranhamento e repulsa. Os marcianos de Wells são o primeiro retrato do alienígena como encarnação do Outro, do Estranho, de tudo que representa o nosso medo diante do desconhecido, e principalmente de um desconhecido que nos provoca repulsa. Nesse sentido, A guerra dos mundos trouxe aos leitores da época uma vigorosa e verossímil descrição literária de um Monstro Legião, um monstro que, ao contrário do monstro de Frankenstein, não é INTRODUÇÃO EM MEADOS DO SÉCULO XVII, UM HOLANDÊS, FILHO DE UM CESTEIRO, fez uma descoberta alarmante. Seu nome era Antony van Leeuwenhoek. Ele havia polido suas próprias lentes e construído um microscópio. Enquanto Galileu observava as estrelas e Isaac Newton media a órbita da Lua, Van Leeuwenhoek olhava na direção oposta, para o diminuto. Ao observar uma gota d'água de um lago, ele a descobriu cheia de seres vivos, de "animálculos": "Nestes últimos eu vi duas perninhas próximas à cabeça e duas pequenas barbatanas na parte traseira do corpo [...] E o movimento da maioria desses animálculos na água era tão veloz e tão diverso, para cima, para baixo, em todas as direções, que era maravilhoso de se ver...". Finalmente, alguém descobrira vida desconhecida! Muito antes do século XVII, a mente humana fora fartamente povoada por duendes de todos os tipos, e continua sendo. Ali não faltam fantasmas e vampiros. Mas descobrir esses "animálculos" minúsculos, secretos, aparentemente hostis, numa gota d'água era algo novo e perturbador. A água! A água, o símbolo da pureza, infestada por criaturas nunca antes sonhadas! Lá se ia a paz de espírito, e dávamos mais um passo em direção ao nosso neurótico mundo moderno.
UM ATLAS PARA O SÉCULO XXI AN ATLAS FOR THE 21 st CENTURY
Capa dura vermelha com textura de capas de enciclopédias. Tem o tamanho de edições comemorativas e as folhas em papel couché. No título lê--se Atlas do corpo e da imaginação. A palavra "atlas" em destaque, maior. O livro sobressai na estante em que predominam as edições econômicas. Recuperei o sentimento que tive diante de uma enciclopedia comprada pela minha mãe certa vez depois de uma manhã toda de promessas do vendedor, que oferecia a resolução de todos os trabalhos possíveis que eu viesse a ter de fazer para a escola. Estava tudo lá, organizado em ordem alfabética, desde os presidentes da república, passando pelos esportes e indo até os dinossauros. O mundo condensado em volumes. A imagem talvez afugente um acadêmico sério empenhado verticalmente na sua área de pesquisa, mas vá lá, o livro de Gonçalo M. Tavares, lançado em setembro de 2013, em Lisboa, propõe um mapeamento extenso como o de uma enciclopédia mas, em vez do mundo que nos é externo, aquilo que o livro tom...
Sismologia de mundos em performance
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Este texto apresenta o dossiê “Mundos em Performance”, um dos desdobramentos do evento “Sismologia da performance: Napedra 20 anos”, realizado em 2021. Em foco, a “virada performativa” e seus efeitos sísmicos na antropologia e outros campos do saber. Horizontes se ampliam, subvertendo noções de campo e espaço e implodindo concepções de tempo. As atenções se voltam à ação surpreendente, frágil e efêmera, mas potencialmente poderosa e explosiva dos corpos. Dos sentidos dos corpos, criam-se e se friccionam os sentidos de mundos. Em performance, mundos se formam e desaparecem. Em remoinhos, encontram-se os que ainda não vieram a ser, mas que podem surgir. No Brasil, os efeitos de uma “virada performativa” se revelam na criação do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (Napedra), de outros grupos de referência no campo da antropologia e performance e neste dossiê, que procura explorar alguns dos remoinhos de mundos em performance.
A DEFESA DOS POVOS DO ATLÂNTICO SUL
A coletânea que ora vem a lume é o resultado de dois anos de pesquisas (2015-2017), financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Defesa (MD), por meio do Instituto Pandiá Calógeras. Liderado pela Professora Doutora Mônica Dias Martins, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), o grupo formado por pesquisadores brasileiros e africanos teve a oportunidade de se conhecer e trocar experiências de forma a mitigar as enormes lacunas de informação existentes entre uns e outros. Nesse sentido, o presente volume reveste-se de enorme valor ideológico e estratégico, uma vez que se orienta na contramão do legado colonialista que ainda não permitiu a emergência, entre nossas elites, de uma verdadeira “mentalidade marítima”, crucial para um efetivo projeto de soberania nacional.
AS ILHAS E O SISTEMA ATLÂNTICO
Desde finais do século XX que a questão do sistema atlântico se tornou moda na Historiografia europeia e norte-americana. Sucede que esta visão é quase sempre unilateral, de acordo com a língua ou região. Por outro lado poucos valorizam o papel das ilhas besta abordagem. Partindo desta situação propomos uma nova abordagem historiagráfica que valorice as ilhas no sistema atlântico. ABSTRACT Since the end of the XX century the question of the Atlantic system became a fashion in the European and North American Historiografia. lt in accordance with succeeds that this vision is almost always unilateral according the language or region. On the other hand the paper of the islands is not considered. Leaving of this situation we consider a new historiography boarding the islands in the Atlantic system.