Para uma história de designalidade (original) (raw)

Abstract

The objective of the thesis was to evince the central position of "designalidade" and "design" in the rationalities that follow Western society since the thirteenth century. The "designalidade" would be the very visible dimension of rationality. That is, the relationship between verbal and pictorial forms of "design" that would give support and be supported by these rationalities, providing the formal specificifity of different times and places. This research has centered on two changes of rationalities. The first is the transition from Christian rationality that has occurred in the twelfth century, of a man crushed by the original sin to a man made by the image and likeness of God. This rationality arising from the Middle Ages would have two major events in Western society. First, the emergence of "drawing" in its Italian nominative forms-the widespread use of "disegno" and "disegnare"-and pictorial tradition of the "look-window", the view as if "it was God's one". This tradition would begin in the thirteenth century and reaches the twenty-first century. The second event made possible by this transition from Christian rationality throughout the new space occupied by the man in an absolute position facing the other earthly beings and things, would be it's adjustment to the demands of organization from the society in the sixteenth century. The reason "man comparable to God" would slip from the explanatory, justification and organizational forms strictly based on faith and Catholic religion, to formulate an economic and political, disciplinary, classicist and scientific of mercantilist Police State in the sixteenth century. The generalized form that the "drawing which make look through" gave to the new Christian rationality and to the emerging organizational form of Police State, between the thirteenth and sixteenth centuries, I've called designalità. The widespread way in Europe since the sixteenth century to conceive the organization of society is no longer dominant in the eighteenth century-but remains as an alternative-through the emergence of new ways of thinking. The mercantilist classic State Police fails to respond satisfactorily to the social, political and economic demands of the European seventeenth and eighteenth centuries scenario and comes to identify with the new form of the modern liberal and economic State-that would become industrial. This time, it is not a change within the strictly Catholic-Christian thought. The Protestant reforms and Catholic Counter-Reform had predisposed different regions and societies to different political, economic and social events. From this change of rationalities would emerge the "design" as a new word and pictorial form widespread from the practices of "drawing". The new way to understand the rationality would be designality. However, the designalità remain, as amended by French academicism in designalité. What we have from the transition between classical and modern designalidades would then be a hybrid designality/designalité form, which would remain so until the beginning of the twenty-first century, where it finally signal evidences of the dominance of designality.

Loading...

Loading Preview

Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.

References (200)

  1. "desenho": participavam principalmente da tradição do "dragan" -que se modificaria em "drawing" no século XIII -, sendo compostas por representações céltico-germânicas. FIGURA 10 DESCONTINUIDADE NAS IMAGENS MEDIEVAIS. 10.1 (em cima) "Martírio de São Lourenço", Ravenna, mosaico, Mausoleum of Galla Placidia (c.400-450) 57 . 10.2 (em baixo, à esquerda) Lindisfarne Gospels, "São Mateus", Reino anglo da Nortúmbria, c.698 58 . 10.3 (em baixo, à direita) Book of Kells., c.800, manuscrito irlandês iluminado escrito por monges celtas 59 . Estão presentes no mosaico bizantino-italiano do século V, e nas páginas iluminadas dos séculos VII e VIII, exemplos de diferentes condições regionais de registros gráficos. Aqui, o mosaico italiano, mediante o traço bizantino, adota uma composição fria e principalmente a "página" angla da esquerda recebe a aplicação de tons quentes (vermelho e fundo terroso).
  2. LE GOFF, op. cit., p. 61. Cf. WIKIPEDIA, Miniatura carolingia. Disponível em: <http://it. wikipedia.org/wiki/Miniatura_carolingia>. Acesso em: 13 jan. 2010.
  3. DMC. DIGITAL MEDIA CENTER -THE LIBRARY. Disponível em: <http://digitool.haifa.ac.il/R/ ?func=dbin-jump-full&object_id=35065&local_base=GEN01>. Acesso em: 26 mar. 2010.
  4. BIBLE IMAGES 2; ILUMINATED MANUSCRIPTS. Disponível em: <http://www.defendingthebride. com/bb/manuscripts2.html>. Acesso em: 26 mar. 2010.
  5. WIKIPEDIA, Book of Kells. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/ Book_of_Kells>. Acesso em: 26 mar. 2010.
  6. WIKIPÉDIA, Pintura da Grécia Antiga. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura\_da\_Gr %C3%A9cia_Antiga>. Acesso em: 4 fev. 2010.
  7. GRAECIA ANTIQVA. Disponível em: http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0779. Acesso em: 26 mar. 2010.
  8. GRAECIA ANTIQVA. Disponível em: http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0459. Acesso em: 26 mar. 2010.
  9. WIKIPÉDIA, Estilo gótico. [Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo\_g%C3%B3tico. Acesso em: 26 mar. 2010.
  10. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegnare;
  11. Rappresentare graficamente um'immagine. D'AREZZO, Restoro, op. cit., L. II, dist. 2, cap. 8, p. 100.18, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/015334.htm. Acesso em: 29 dez. 2009.
  12. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegnare; (1.2) Rappresentare per mezzo di una scultura o di un bassorilievo. D'AREZZO, Restoro, op. cit., L. II, dist. 8, cap. 4 bis, p. 199.
  13. WIKIPEDIA, Restoro d'Arezzo. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Restoro\_d'Arezzo. Acesso em: 31 dez. 2009; e http://it.wikipedia.org/wiki/Restoro\_d%27Arezzo. Acesso em 31 dez. 2009. 187 No século XIX este texto era considerado do século XIV. Em 1863, o Diretor do Arquivo do Estado de Siena, Luciano Banchi (1837-1887) publica este texto em Bologna, com o título "Fatti di Cesare, testo di lingua inedito del secolo XIV". "Full text of "I fatti di Cesare: testo di lingua inedito del secolo xiv pubblicato a cura". INTERNET ARCHIVE. Disponível em: <http://www.archive.org/stream/ ifattidicesaret00bancgoog/ifattidicesaret00bancgoog_djvu.txt>. Acesso em: 1.º jan. 2010. "Come gli Elvezî non lasciarono per la morte di Vergetorige il disegno d'impadronirsi di Francia [...]" 188 . Na primeira década do século XIV, o político defensor dos guelfos, Dino Compagni (c. 1255-1324), escreve na sua Cronica delle cose occorrenti ne' tempi suoi: "Gli Aretini, sdegnati per le parole sue, perchè ogni loro disegno si rompeva, ordinavano di farlo uccidere [...]" 189 . Os demais registros encontrados com referências ao substantivo disegno e com datação abonada, avançam pelo século XIV. Tais evidências reforçam o argumento desta tese de que, mesmo que o substantivo "desenho" não tenha sido tão difundido, o século XIII e ainda mais o XIV já constituíam uma configuração que o possibilitava como uma nova prática discursiva e, portanto, como uma nova forma de práticas (discursivas e não discursivas). Pode-se afirmar, então, que o século XIII, na Itália, é o tempo e o local do surgimento da lógica do designare. Antes desse momento, em outras regiões ou mesmo neste mesmo lugar, o "desenho", tal como o entendemos ainda hoje, não existia. As representações gráficas, ocorridas anteriormente, respeitavam outros modos de fazer, diferentemente nomeadas e obedecendo, portanto, a outras lógicas. Minha presunção é que, em regiões italianas como a Toscana, a Emília- Romagna, o Vêneto, a Lombardia e o Piemonte, havia, no século XIII, toda uma manifestação, uma motivação, um acontecimento coletivo que dava lugar à prática discursiva do disegnare. A partir das décadas de 1270 e 1280, as citações se multiplicam. Dez anos passados da Composição do mundo, de Restoro d'Arezzo, podem ser aludidas cinco outras obras, de dois outros autores italianos, que se referem a variantes de disegnare, desegnare ou disignare. Um destes autores goza de fama consideravelmente maior: trata-se de ninguém menos que Dante Alighieri (1265-1321), escritor e político italiano, considerado por muitos como o primeiro e maior poeta da língua italiana (il sommo poeta). Dante, como
  14. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegno: (3) [Milit.] Piano strategico. Autor anônimo. Fatti di Cesare (I), Siena, Toscana, século XIII; Sal. L. 2, cap. 7 rubr., p. 51.6, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/015340.htm. Acesso em: 1.º jan. 2010.
  15. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegno: (3) [Milit.] Piano strategico. COMPAGNI, Dino. Cronica, 1310-12 (fior.), L. 1.8, p. 137.8, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/015340.htm. Acesso em: 1.º jan. 2010.
  16. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete desegnare: (3) Determinare con una decisione precisa; stabilire, programmare. ALIGHIERI, Dante. Vita nuova, c. 1292-93; cap. 31 parr.
  17. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegnare: (1.1) Rappresentare un'immagine a fresco o su tavola. ALIGHIERI, Dante. Vita nuova, c. 1292-93; cap. 34 parr. 1-6, p. 139.13, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/015334.htm. Acesso em: 29 dez. 2009.
  18. Bono Giamboni (a.1240-c1292) foi podestade (na Idade Média, magistrado encarregado da polícia em cidades centrais e setentrionais da Itália) no distrito de San Piero, em Florença. WIKIPÉIDA, Bono Giamboni. Disponível em: http://it.wikipedia.org/wiki/Bono\_Giamboni. Acesso em: 30 dez. 2009.
  19. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete disegnare: (2) Rappresentare graficamente un oggetto da costruire. GIAMBONI, Bono. Vizi e Virtudi, a. 1292 (fior.), cap. 63, p. 102.19, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/015334.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  20. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (1) Identificare (un luogo) rispetto allo spazio circostante tracciandone i confini o con altri punti di riferimento; circoscrivere, delimitare. . GIAMBONI, Bono. Orosio, L. 5, cap. 11, pag. 297.1, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  21. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (2.4) Rappresentare in maniera simbolica avvenimenti futuri; prefigurare. GIAMBONI, Bono. Orosio, L. 6, cap. 19, p. 413.15, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  22. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (2.2) Trattare qsa enumerandone un numero sufficientemente ampio di particolarità; descrivere. GIAMBONI, Bono.
  23. Venegio, L. 4, cap. 22, p. 167.17, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  24. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (1) Identificare (un luogo) rispetto allo spazio circostante tracciandone i confini o con altri punti di riferimento; circoscrivere, delimitare. GIAMBONI, Bono. Fiore di rett., cap. 82, p. 102.25, grifos nossos. [Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  25. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (2.4.1) [Ret.] Prefigurare le conseguenze negative di un comportamento. GIAMBONI, Bono. Fiore di rett., cap. 46, p. 46.2, grifos nossos. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 30 dez. 2009.
  26. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI, verbete designare: (1.3) Fissare un termine (in senso cronologico). BOCCACCIO, Giovanni. Elegia di Madonna Fiammetta. 1343-44, cap. 3, par. 2, p. 77.2. Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/voci/013493.htm. Acesso em: 1.º jan. 2010. FIGURA 21 O JUÍZO FINAL "GIOTTESCO-DANTESCO". "Juízo final", Giotto di Bondone, afresco, Capela Arena, Pádua, 1306; 10,00 x 8,40 m 210 .
  27. Portanto, as práticas italianas, a partir do meado do século XIII e no século XIV, estiveram intimamente entrelaçadas em sua relação com a designalità. Como já referi, 209 ALIGHIERI, 2003.
  28. WEB GALLERY OF ART. Disponível em: http://www.wga.hu/index1.html. Acesso em: 27 jan. 2010. FIGURA 22 AS PRÁTICAS DE "DISEGNO" DA GERAÇÃO DE CIMABUE. 22.1 e 22.2 (em cima na página anterior) Cimabue: "São Lucas" e "São Mateus", afrescos (detalhes), 1280-83, 450 x 900 cm, Capela de Cima, São Francisco, Assis 216 . 22.3 e 22.4. (na página anterior no centro) Pietro Cavallini, respectivamente, "Crucificação", afresco, c.1308, San Domenico Maggiore, Nápoles 217 e "O julgamento final", afresco (detalhe), década de 1290, Santa Cecilia no Trastevere, Roma 218 . 22.5 (na página anterior em baixo) Duccio di Buoninsegna, "Anunciação da morte à Virgem", têmpera sobre madeira, 1308-11, Museo dell'Opera del Duomo, Siena 219 . 22.6 (esta página, em cima à esquerda) Buoninsegna, "Anunciação", têmpera sobre madeira, 1308-11, National Gallery, Londres 220 . 22.7 (esta página, em cima à direita) Buoninsegna, "Cristo e o samaritano", têmpera sobre madeira, 1308-11, Museo Thyssen- Bornemisza, Madrid 221 . 22.8 (esta página, em baixo à esquerda) Buoninsegna, "Cristo diante de Ananias e Pedro negando Jesus", têmpera sobre madeira, 1308-11, Museo dell'Opera del Duomo, Siena 222 . 22.9 (esta página, em baixo à
  29. Buoninsegna, "Cristo se despedindo dos Apóstolos", têmpera sobre madeira, 1308-11, Museo dell'Opera del Duomo, Siena 223 .
  30. WEB GALLERY OF ART. Disponível em: http://www.wga.hu/. Acesso em: 29 jan. 2010. 217 Id., ibid.
  31. Id., ibid.
  32. Id., ibid.
  33. Id., ibid.
  34. Id., ibid.
  35. Id., ibid.
  36. Id., ibid.
  37. WEB GALLERY OF ART. Cimabue, Paintings of Madonna: "Madonna entronizada entre a Criança, São Francisco, São Domingos e dois Anjos", s.d., Galleria degli Uffizi, Florença. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/c/cimabue/madonna/index.html. Acesso em: 29 jan. 2010.
  38. WEB GALLERY OF ART. Cimabue, Paintings of Madonna: "Virgem entronizada com Anjos", 1290- 95, Musée du Louvre, Paris. Disponível em: <http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/c/cimabue/ madonna/index.html>. Acesso em: 29 jan. 2010.
  39. WEB GALLERY OF ART. Cimabue, Frescoes in the Church of San Francesco at Assisi. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/c/cimabue/assisi/index.html. Acesso em: 3 fev. 2010.
  40. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto, Legend of St Francis. Disponível em: http://www.wga.hu/tours/giotto/assisi/index111.html. Acesso em: 29 jan. 2010.
  41. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. Scenes from the New Testament. Disponível em: http://www.wga.hu/tours/giotto/assisi/index112.html. Acesso em: 29 jan. 2010.
  42. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. The Arena Chapel (Cappella Scrovegni), Life of Joachim. Life of the Virgin. Life of Christ. Last Judgment. Decoration. Disponível em: http://www.wga.hu/tours/giotto/index2a.html. Acesso em: 29 jan. 2010.
  43. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. The Arena Chapel (Cappella Scrovegni), Last Judgment. Disponível em: http://www.wga.hu/art/g/giotto/padova/4lastjud/00view.jpg. Acesso em 29 jan. 2010. em seu "Inferno", igualmente escrito neste início do século XIV 233 . Finalmente, em
  44. Florença, encontram-se os afrescos das Capelas Peruzzi e Bardi de Santa Croce que, em sua maioria, têm dimensões de 2,80 x 4,50 metros 234 . FIGURA 23 AS PRÁTICAS DE "DISEGNO" DE GIOTTO: "VIDA DE SÃO FRANCISCO". Igreja de Cima, São Francisco, Assis, afrescos de 270 x 230 cm. 23.1 (em cima à esquerda) "Exorcismo dos demônios em Arezzo", 1297-99. 23.2 (em cima à direita) "Homenagem de um homem simples", 1308. 23.3 (em baixo à esquerda) "O sonho do Palácio", 1297-1299. 23.4 (em baixo à direita) "São Francisco pregando diante de Honório II", 1297-1300 235 . Em 1260, o franciscano Boaventura de Bagnoregio (1221-1274) escreveu "Leggenda maggiore", uma descrição da vida de São Francisco em noventa e sete cenas, como um exemplo para os fiéis. Vinte e oito destas cenas foram selecionadas para a narrativa pictórica de Giotto na Capela de Cima de Assis 236 .
  45. WIKIPÉDIA, Inferno (Divina Comédia). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Inferno\_ (Divina_Com%C3%A9dia)>. Acesso em: 29 jan. 2010.
  46. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. The Peruzzi and Bardi Chapels of Santa Croce. Disponível em: http://www.wga.hu/tours/giotto/index4.html. Acesso em: 29 jan. 2010. 235 WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. Legend of St Francis. Disponível em: <http://www. wga.hu/tours/giotto/assisi/index111.html>. Acesso em: 29 jan. 2010.
  47. de Giotto, com dimensões próximas de 5 metros. De Giotto, existem ainda os exemplos do "Crucifixo" realizado entre 1290/1300, de 5,78 x 4,06 metros, que se encontra em Santa Maria Novella, Florença; do "Crucifixo", realizado entre 1310/1317, de 4,30 x 3,03 metros, atualmente no Tempio Malatestiano, Rimini; e do "Crucifixo", da década de 1330, de 3,43 x 4,32 metros, hoje em San Felice, Florença 238 . . Pietro Lorenzetti (1280-1348) produz um crucifixo em painel de madeira por volta do ano 1320 com 3,80 x 2,74 metros 239 . Seu irmão Ambrogio Lorenzetti (1290-1348) produz em 1338-40, a série de afrescos que ornamentam três das paredes da Sala dei Nove, no Palazzo Pubblico de Siena -com paredes que possuem 2,96 x 7,70 metros e 2,96 x 14,40 metros 240 . O retábulo em têmpera sobre madeira, "Agostino Novello", feito por Simone Martini (c.1280-1344) em 1324, tem dimensões de 1,98 x 2,57 metros 241 . O afresco de Maso di Banco (ativo entre 1320 e 1348), produzido por volta de 1340, na Cappella di Bardi di Vernio, Santa Croce, Florença, "O milagre do Papa São Silvestre", tem uma largura de 5,34 metros 242 . O "Mestre das histórias de Isaac" (ativo na década de 1290) produz o fresco "Isaac beijando Jacó", de 3,00 x 3,00 metros 243 .
  48. WEB GALLERY OF ART. The Art of Giotto. Panel paintings. Disponível em: <http://www.wga.hu/ tours/giotto/index3.html>. Acesso em: 29 jan. 2010.
  49. WEB GALLERY OF ART. Paintings by Pietro Lorenzetti, Crucifix (c. 1320) Museo Diocesano, Cortona. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/l/lorenzet/pietro/2/01crucif.html. Acesso em: 3 fev. 2010.
  50. WEB GALLERY OF ART. Frescoes of the Good and Bad Government by Ambrogio Lorenzetti. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/l/lorenzet/ambrogio/governme/. Acesso em: 3 fev. 2010.
  51. WEB GALLERY OF ART. Blessed Agostino Novello Altarpiece by Simone Martini. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/s/simone/4altars/5agostin/. Acesso em: 3 fev. 2010.
  52. WEB GALLERY OF ART. Maso di Banco. Italian painter, Florentine school (active 1320-50). Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/maso/. Acesso em: 3 fev. 2010.
  53. WEB GALLERY OF ART. MASTER of the Isaac Stories. Scenes from the Old Testament: Isaac Blessing Jacob, 1290s. Disponível em: <http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/master/isaac/index. html>. Acesso em: 3 fev. 2010. (c.1325-1379), Altichiero da Zevio, (1330-1390), Bartolo di Fredi (1330-1410), Paolo Veneziano (c.1333-c.1360), Andrea da Firenze (ativo entre 1343 e 1377), Spinello Aretino (c.1345-1410), Giovanni da Milano (ativo entre 1350 e 1369), Agnolo Gaddi (1350-1396), Jacopo d'Avanzi (1350-1416), Niccolò Semitecolo (ativo entre os anos 1353 e 1370), Lorenzo Veneziano (ativo entre 1356 e 1372), Luca di Tommè (ativo entre 1356 e 1389), Andrea di Bartolo (c.1360-1428), Taddeo di Bartolo (c.1362-1422), Niccolò di Buonaccorso (?-1388), Jacobello Alberegno (?-c.1397), vários "mestres desconhecidos" e no final do século, Gentile da Fabriano (c. 1370-1427) e Bicci di Lorenzo (1373-1452).
  54. FIGURA 26 PRÁTICAS DE "DISEGNO" DO SÉCULO XIV. 26.1 (em cima à esquerda) Altichiero da Zevio, "Virgem sendo adorada por membros da família Cavalli", afresco, c.1370, Capela Cavalli, Santa Anastasia, Verona. 26.2 (em cima no centro)
  55. Barna da Siena, "Cenas do Novo Testamento", afresco, c.1340, Collegiate di San Gimignano. 26.3 (à direita) Bartolo di Fredi, "A coroação da Virgem" (detalhe), têmpera sobre painel, 1388, Museo Civico e Diocesano d'Arte Sacra, Montalcino. 26.4 (em baixo à
  56. Gaddi, Agnolo, "Preparação da Cruz" (detalhe), afresco, década de 1380, Santa Croce, Florence. 26.5 (em baixo, centro-esquerda) Niccolò Semitecolo, "Dois cristãos diante dos juízes", têmpera sobre madeira, 1367, Sacristia da Catedral de Pádua. 26.6 (em baixo, centro-direita) André Beauneveu, "St. Philip", miniatura, c.1386, Bibliothèque Nationale, Paris 258 . O início do século XV, na Itália, não é -como pode ser deduzido de algumas narrativas -exclusividade da dominância das práticas de "desenho" de Masaccio (1401- 1428). Pode ser dito que a grande maioria das práticas de autores italianos nascidos do final do século XIV e início do século XV já respondem à razão da designalità. Assim é que, na Itália, do início ao fim deste século, podem ser observadas ainda mais práticas de "desenho" do que as enumeradas para o século XIV: Masolino da Panicale (1383- 1447), Stefano di Giovanni (também conhecido como "Sasseta", c.1392-c.1451), Mariotto Di Nardo (1394-1424), Antonio Pisanello (1395-1455), Jacopo Bellini (c.1396-c.1470), Francesco Squarcione (c.1397-1468), Paolo Uccello (1397-1475), Domenico di Bartolo (c.1400-c.1447), Fra Angelico (1400-1455), Michele Giambono (c.1400-c.1462), Fra Filippo Lippi (c.1406-1469), Sano di Pietro (1406-1481), Giovanni di ser Giovanni Guidi (1406-1486), Giovanni da Modena (ativo entre 1409 e 1456), Pietro di Giovanni d'Ambrogio (c.1410-1449), Domenico Veneziano (c.1410-1461), Michele di Matteo (ativo entre 1410 e 1469), Giovanni d'Alemagna (c.1411-1450;
  57. Piero della Francesca (1416-1492), Andrea del Castagno (1423-1457)
  58. e Antonio da Firenze (ativo na primeira metade do século XV), Giovanni Boccati (1420- 1487), Benozzo Gozzoli (c.1420-1497), Benedetto Bonfigli (1420-1496), Alesso Baldovinetti (1425-1499), Giovanni Bellini (c.1426-1516), Gentile Bellini (1429-1507), Antonello da Messina (1430-1479), Antoniazzo Romano (c.1430-c.1512), Francesco del Cossa (c.1430-c.1478), "Mestre de Osservanza" (ativo entre 1430 e 1450), Carlo Crivelli (c.1435-c.1478), Baldassare Estense (1443-1504), Alessandro Botticelli (1445- 1510), Biagio d'Antonio (1446-1515), Bartolomeo della Gatta (1448-1502), Domenico Ghirlandaio (1449-1494), Lazzaro Bastiani (ativo entre 1449-1512), "Mestre da Natividade de Castello" (ativo no meado do século XV), Leonardo da Vinci (1452- 1519), Vittore Carpaccio (c.1455-c.1526), Cima da Conegliano (c.1459-c.1518), Andrea da Murano (1462-1502), Giovanni Antonio Boltraffio (c.1467-1515), Mariotto Albertinelli (1474-1515), Bartolomeo di Giovanni (ativo entre 1480-1510) e vários "mestres desconhecidos" 264 . A este conjunto de práticas italianas, agora se somam as ocorridas na região norte da Europa, entre flamengos e alemães. Entre as práticas de "desenho" flamengas podem ser observadas as de: Jean Malouel (1365-1415), Robert Campin (também chamado Mestre de Flémalle, (c.1375-1444), Jan van Eyck (c.1395-1441), Rogier van der Weyden (1400-1464), Louis Alincbrot (c.1400-1460), Jacques Daret (1404-1470), Petrus Christus (c.1410-c.1476), Joos van Wassenhove (c.1410-c.1480), Albert van Ouwater (c.1410-c.1475), Dieric Bouts, o "velho" (c.1415-1475), Barthélemy d'Eyck (c.1420-c.1470), Hans Memling (c.1430-1494), Dieric Bouts, o "jovem" (c.1448-1491), Colijn de Coter (1446-1538), Hieronymus Bosch (c.1450-1516), Geertgen tot Sint Jans (c.1460-1490), Hugo van der Goes (1440 -1482), Quentin Massys (c.1466-1530), "Mestre da Virgem entre as Virgens" (Master of the Virgo inter Virgines; ativo entre 1470 e 1500), "Mestre F. V. B." 265 (gravurista, ativo entre 1475 e 1500), "Mestre de Santa Gudula" (ativo por volta de 1480), "Mestre da Lenda de Santa Úrsula" (ativo entre 1480 e 1500), "Mestre da Lenda de Santa Lúcia" (ativo entre c.1480 e 1510) além de várias práticas de autoria desconhecida. Entre os alemães "desenhistas", é possível destacar os seguintes: Konrad von
  59. Soest (c.1370-c.1422), "Mestre Francke" (c.1380-c.1440), Lukas Moser (1390-c.1434), Hans Multscher (pintor e escultor; c.1390-1467), Konrad Witz (c.1400-c.1446), Stefan Lochner (c.1400-1451), "Mestre do Altar Pfullendorf" (ativo no começo do século XV), "Mestre de Santa Verônica" (ativo entre 1400 e 1420), Hans Pleydenwurff (1420-1472), Gabriel Mälesskircher (c.1425-1495), "Mestre de Balaam" 266 (gravurista, ativo na década de 1440), Michael Wolgemut (1434-1519), "Mestre das cartas de jogo" (gravurista, ativo entre 1435 e 1450), Michael Pacher (1435-1498), Israhel van Meckenem o "jovem" (gravurista, c.1440-1503), Derick Baegert (c.1440-c.1515), Martin Schongauer (c.1430-1491), "Mestre E. S." (gravurista ativo entre 1450 e 1467), Hans Strigel II (ativo entre 1450 e 1480), Hans Holbein o "velho" (c.1460-1524), "Mestre da Vida da Virgem" (ativo entre 1460 e 1480), "Mestre da Paixão de Lyversberg" 267 (ativo entre 1460 e 1490), "Mestre do Altar de São Bartolomeu" (ativo 265 FVB eram as iniciais presentes nos trabalhos deste pintor flamengo anônimo. WEB GALLERY OF ART. MASTER FVB. Biography. Disponível em: <http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/master/ fvb/index.html>. Acesso em: 12 fev. 2010.
  60. "Balaam" é um personagem sagrado citado no livro hebreu Torah. Este pintor flamengo anônimo ganhou este apelido por ter registrado o nome numa gravura. WIKIPEDIA, Balaam. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Balaam. Acesso em: 12 fev. 2010; e WEB GALLERY OF ART, Master of Balaam. Biography. Disponível em: <http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/master/balaam/index. html>. Acesso em: 12 fev. 2010.
  61. O nome é devido a produção de dois painéis com oito cenas da Paixão de Cristo, que no século XIX fizeram parte da coleção do marchand Jakob Johann Lyversberg (?-1834). ARTCYCLOPEDIA, Master of the Lyversberg Passion. Disponível em: <http://www.answers.com/topic/master-of-the-lyversberg- passion-2>. Acesso em: 12 fev. 2010. entre 1470 e 1510), "Mestre de Housebook" 268 (pintor e gravurista ativo entre 1475 e 1490), Albrecht Dürer (1471-1528) e -como na Itália e na região flamenga -várias práticas de pintores e gravuristas desconhecidos 269 . A França, que já havia no século XIV conhecido as práticas de alguns miniaturistas e iluminadores praticantes de "desenho", irá ampliar a quantidade dessas práticas e diversificá-las, apresentando alguns pintores como: Enguerrand Charonton (c.1410-c.1466), Henri Bellechose (flamengo; ativo entre 1415 e 1445), Jean Fouquet (pintor e miniaturista; c.1420-c.1481), Simon Marmion (c.1420-1489), Nicolas Froment (c.1435-c.1486), "Mestre da Anunciação de Aix" 270 (ativo na década de 1440), Jean Hey (ou "Mestre de Moulins"; flamengo; c.1475-c.1505);
  62. "Mestre do relicário de Aix- en-Chapel" (ativo entre 1480 e 1520), Jean Changenet (ativo entre c.1485 e c.1495) e Josse Lieferinxe (ou "Mestre de São Sebastião"; flamengo; ativo entre 1493 e 1508). Interessa observar a incidência de praticantes flamengos de "desenho" na França. Este fato, que pode ser observado tanto no século XIV quanto XV, também com exemplos de alemães na Itália e franceses na Espanha, não apresenta referências quanto à expansão de práticas italianas fora da Itália. Penso que a explicação para isto seja que a Itália, centro da designalità, era pólo de convergência: artistas de toda a Europa deviam buscar se dirigir para lá, e os que lá estavam não deviam intencionar sair. Como foi dito, o século XV apresentaria também a novidade do alargamento da área de abrangência da designalità. Primeiro, pelo aparecimento de práticas de "desenho" principalmente na Espanha. Em segundo lugar, pelo aparecimento dessas práticas, em menor número, também em Portugal. Na Espanha, essas práticas já se 268 O seu nome é devido ao livro sobre técnicas de desenho que publicou, o Housebook. WIKIPÉDIA, Mestre de Housebook. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre\_de\_Housebook. Acesso em: 12 fev. 2010.
  63. Deve ser referida a diferença de concepção analítica sobre este ponto em relação à Panofsky, como pode ser acompanhado na seguinte citação: "A Alemanha, exceção feita às obras do pintor, de sangue italiano, Michael Pacher, não produziu, parece, no decurso do século XV, um quadro que fosse dotado de representação correta. Esta situação manteve-se até ser perfilhada a teoria italiana, rigorosa, dotada de fundamentos matemáticos. para esta alteração muito contribuiu o trabalho de Albrecht Dürer". PANOFSKY, op. cit., p. 58.
  64. É provável que o nome "Anunciação de Aix" seja devido a um tríptico de 1445 localizado na Église des Prêcheurs em Aix-en-Provence. WEB GALLERY OF ART. Master of the Aix Annunciation. Disponível em: http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/master/aix\_annu/index.html. Acesso em: 13 fev. 2010. Um tríptico é uma obra de pintura, desenho ou escultura, composta de três painéis: um central e fixo, e os outros dois laterais e móveis, ligados ao primeiro por dobradiças ou gonzos (podendo as partes laterais dobrar-se sobre a parte central). DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOAUISS DA LÍNGUA PORTUGUESA, verbete tríptico. iniciam em grande quantidade, podendo ser observados os seguintes exemplos: Jaime Baco Jacomart (c.1411-1461), Ramon de Mur (?-1436; ativo entre 1412 e 1435), Jaume Huguet (c.1412-1492), Lluís Dalmau (?-c.1460; ativo entre 1428-61), Nicolás Francés (ativo entre 1424-1468), Juan Reixach, (ativo entre 1431-1484), Pedro Berruguete (1450-1504), Pedro de Cordoba (ativo na década de 1470), Pere Garcia (ativo entre 1455-1479), Juan de la Abadia (ativo entre 1470-1490), Bartolomé Bermejo (c.1440- c.1500), Fernando Gallego (c.1440-1507), "Mestre de Ávila" (ativo no último quartel do século XV), "Mestre dos Reis Católicos" (ativo entre 1485-1500), Pedro Sanchez (ativo na segunda metade do século XV), Juan de Borgoña (c.1470-1534), Alejo Fernández (c.1475-c.1545), Juan de Flandes (pintor de origem flamenga ativo em Castela, c.1465-1519), Vicente Juan Masip (c.1475-c.1579) e também vários mestres desconhecidos. Portugal, em meados do século XV, apresenta as práticas de Nuno Gonçalves (ativo entre 1450 e 1471) e de outros mestres desconhecidos. As incidências dessas práticas aumentam no século XVI, o que, presumo, possa ser usado como um indicativo para a ocorrência da formas portuguesas, a de "desenho", datada de 1567, e as de "dessenho" e "disenho", anteriores a 1595 271 . Entre os miniaturistas do século XV, a prática do italiano Michelino da Besozzo (1388-c.1450) também já responde à designalità. Na Alemanha, mais especificamente em Nuremberg, relacionadas às práticas tipográficas, acontecem as práticas de "desenho" dos impressores e gravuristas Anton Koberger (c.1440-1513)
  65. e Hartmann Schedel (1440-1514). Entre os flamengos existem várias práticas de miniaturistas desconhecidos. Na França, acompanhando o relatado aumento das práticas de pintores "desenhistas", acontece um aumento também considerável dessas práticas entre miniaturistas. Podem ser observados os exemplos seguintes: dos irmãos Limbourg (Herman, Jean e Paul; flamengos; ativos entre 1370 e 1416), do "Mestre do Duque de Bedford" (ativo entre 1405 e 1435), de Jean Bourdichon (1457-1521) e de Jean Poyer 271 DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOAUISS DA LÍNGUA PORTUGUESA, verbete desenho. emergente extrato burguês dos mercadores-banqueiros italianos, desde o século XI 274 . Esses conhecimentos eram diretamente relacionados com suas práticas mercantis -não somente em termos de contabilidade e quantificação, mas em termos de volumes de carga, cálculo de distâncias, cartografia, etc. Portanto, presumo que deva ter ocorrido XV 275 . As crianças seriam educadas em duas fases: num primeiro período de quatro anos, aprendiam a ler, escrever e a redigir correspondências comerciais e, a seguir, em outros quatro anos, a maioria era versada no tipo de escola secundária que era dirigida exclusivamente à aritmética, chamada "Abaco". Nesta fase do aprendizado, estudavam questões gerais de matemática e questões especialmente dirigidas aos mercadores. Um dos livros utilizados neste ensino foi o segundo tratado de Piero della Francesca (c.1415-1492), escrito na segunda metade deste século, Trattato del abaco (c.1470) 276 . Em meu entender, é significativo que esta obra tenha sido produzida por um pintor, denotando a íntima relação que apontei entre os conhecimentos da matemática e do "desenho". Julgo relevante mencionar que a teorização sobre o "desenho" aconteceu mediante dois tipos de documentos, que definem dois conjuntos obras. O primeiro tipo diz respeito, na verdade, a obras antigas, do final do Império Romano, portanto, anteriores à designalità, mas que serão no século XV retomadas sob sua orientação. O segundo grupo de obras é a produção inicial dos tratados de perspectiva.
  66. Cf. p. 48, acerca de Leonardo Fibonacci (1170-1250) e seu Líber abacci (1202).
  67. MATHEMATICS IN THE EARLY ITALIAN RENAISSANCE. Disponível em: <http://www. dartmouth.edu/~matc/math5.geometry/unit13/unit13.html#Francesca>. Acesso em: 14 fev. 2010. Cf. SQUARING THE CIRCLE. Disponível em: <http://www.math.dartmouth.edu/\~matc/eBookshelf/art/ SquaringCircle.html>. Acesso em: 14 fev. 2010.
  68. MATHEMATICS IN THE EARLY ITALIAN RENAISSANCE. Disponível em: <http://www. mtholyoke.edu/courses/rschwart/mac/Italian/trattato.shtml.> Acesso em: 14 fev. 2010. institutione arithmetica e Geometria Euclidis a Boethio in latinum translata 281 . Panofsky refere que Boécio já usava a palavra latina "perspicere" 282 , mas com um sentido diferente daquele empregado a partir do século XIII: "o ver através de". O sentido dado por Boécio à "perspicere" -que, presumo, seja próximo do sentido dado por Vitrúvio à "scenographia" -era "ver com clareza" 283 . Ou seja, estas noções de "scenographia" e "perspicere" teriam sido usadas nos discursos dos séculos XIII, XIV, XV e XVI, como noções completamente distintas das antigas e medievais -que se amparavam noutro modelo de compreensão ótica. Com a designalità, a concepção de visão esferoidal, tanto antiga quanto medieval, havia dado lugar a um sistema euclidiano transformado, em que importavam relações retilíneas -por isso adjetivo a perspectiva do século XV como "retiforme". Em sua obra "Perspectiva da forma simbólica", Panofsky constrói toda a sua argumentação e compreensão da perspectiva a partir de palavras de Albrecht Dürer (1471-1528) -escritas provavelmente no século XVI, quando elabora os escritos teóricos Underweysung der Messung mit dem Zirckel und Richtscheyt (Quatro livros sobre medida) e Vier Bücher von Menschlicher Proportion (Quatro livros da proporção humana), de 1528 284 . É importante perceber o cada vez mais nítido alinhamento do "desenho" às preocupações métricas, dimensionais e matemáticas. "Item Perspectiva ist ein lateinisch Wort, bedeutt ein Durchsehung" (A perspectiva é uma palavra latina que significa "ver através de") 285 . sentido dado, pelos renascentistas, à perspectiva. Do meu ponto de vista, seria mais preciso dizer que Dürer, no século XVI, reelabora teoricamente as práticas já tradicionais da designalità. Para Panofsky, este senso de "ver através de" de Dürer e dos renascentistas seria uma tradução literal da palavra grega "optiké" 286 . De meu ponto de vista, esta ideia seria válida se fosse acrescentado: "sob a fórmula retiforme da designalità". Ou seja, além de não ser a perspectiva que se acrescenta a uma nova maneira de ver -que já existia desde
  69. WIKIPÉDIA, Boécio. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bo%C3%A9cio. Acesso em: 14 fev. 2010.
  70. PANOFSKY, op. cit., p. 31.
  71. Id., ibid., p. 31.
  72. PANOFSKY, op. cit., p. 31. Cf. WIKIPEDIA, Albrecht Dürer. Disponível em: <http://en.wikipedia. org/wiki/Albrecht_D%C3%BCrer#Theoretical_works.> Acesso em: 14 fev. 2010.
  73. PANOFSKY, op. cit., p. 31.
  74. Id., ibid., p. 31. o século XIII -, a palavra "perspiscere" compunha os discursos desde, pelo menos, os séculos V e VI, tempo em que viveu Boécio. A grande novidade nestes séculos XV e XVI não é, portanto, a "perspectiva", mas sim o "desenhar". É esta palavra que compunha discursos, falas, pensamentos e práticas. A perspectiva é vista, então, como uma reavaliação do pensamento dos antigos, submetida à razão da designalità. Isto não afasta a sua importância em relação à designalità, mas a situa diferentemente. Daí em diante, a perspectiva, tida como "representação correta" das coisas e do mundo, pelos tratados do século XV e XVI, disciplinaria pensamentos e práticas do "desenho", sob uma forte orientação matemática e geométrica, que permaneceria praticamente inalterada -a despeito de variadas modificações técnicas -até o tempo do engenheiro e matemático francês Girard Desargues (1591-1661), considerado um dos fundadores da geometria projetiva 287 . Ainda mais: a sistematização do conhecimento e a visão humana de mundo, através da perspectiva, condicionará fortemente um pensamento científico "euclidiano" e "cartesiano" dos séculos classicistas e disciplinares seguintes, isto é, dos séculos XVII ao XX, e, pode-se dizer, até a atualidade. Brunelleschi (1377-1446) o primeiro a estabelecer o "método perspectivo linear matematicamente exato" 288 . Na Internet, existem muitas referências ao experimento feito por Brunelleschi por volta de 1425 289 , da representação do Batistério da Praça São Giovanni, em Florença, em uma "tavolleta" -pequena placa de madeira. O recurso de Brunelleschi, após pintar o batistério na "tavoletta", foi fazer um furo pequeno por onde podia observar um espelho colocado a sua frente, que refletiria a imagem do batistério. A experiência objetivava "sobrepor" a imagem representada à imagem vista real do batistério na praça, e demonstrar fundamentos da perspectiva.
  75. Contudo, não existiriam registros escritos de Brunelleschi a este respeito.
  76. Id., ibid., p. 31.
  77. Id., ibid., p. 58.
  78. Cf. AMBIENTE MOODLE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, Esquema da tavoletta de Brunelleschi, História da Fotografia. Disponível em: <http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id =20980&chapterid=12692.> Acesso em: 14 mar. 2010. FIGURA 28 ESQUEMA TEÓRICO-GEOMÉTRICO DA PERSPECTIVA LINEAR. 28.1 (em cima)
  79. Henricus Hondius (1597-1651), gravura 290 . 28.2 Plano do quadro, linha do horizonte, pontos de fuga e ponto de vista 291 . Através da teorização da perspectiva a "janela para olhar através" passa a ser definida como um plano translúcido onde o volume das coisas é bidimensionalizado.
  80. WIKIPÉDIA, Perspectiva (gráfica). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Perspectiva\_(gr%C3% , realizado de 1545 a 1563, demarca uma modificação na política da Igreja e da sociedade católica 301 . Segundo estes autores, as práticas de "desenho" pós-tridentinas, diferentemente do período de emergência do "desenho" no século XIII, seriam rigidamente reguladas por decretos papais. As reformas protestantes (luterana em 1517, calvinista e anglicana mais ou menos na mesma época, 1534-1536), haviam atacado, entre outras práticas católicas, a produção e difusão de imagens. Após estas divisões da fé da cristandade, seria instalada uma verdadeira legislação das imagens, modificando e restringindo as temáticas iconográficas. Portanto, em meu entender, não seria possível que pessoas completamente envolvidas com o catolicismo -simpatizantes das ideias de Zuccaro, o formulador da etimologia "disegno, segno di Dio" -tenham continuado a referenciar a obra de Galileu após a condenação eclesiástica (não ele próprio, pois morreu antes dos processos inquisitoriais dirigidos ao cientista). Seja como for, a instituição, além de práticas de "desenho" (Pittura, Scultura, e Archittettura) se empenhou no estudo da Storia dell'Arte, das Umanistiche e da Scienze 302 . Na cidade de Roma, em 1593, seria fundada a Accademia di San Luca 303 , mais uma vez abonando a estreita relação de objetivos e de razão -pode-se ler "fé católica" - entre os acontecimentos desde a Compagnia de mesmo nome do século XIV. E já o seu primeiro diretor, o pintor Federico Zuccaro (1540-1609), através de sua obra "Idea de' pittori, scultori ed architetti" (1607), produziria conceitos e uma primeira etimologia do "desenho", que complementariam teoricamente o tempo inicial da designalità. Em Zuccaro é perceptível o afloramento, o breve vislumbre de um pensamento que permaneceria latente, inaparente, mas presente em todo o classicismo dos séculos seguintes, para ele o "disegno" é a própria ideia 304 -ou seja, o "desenho" é a base da racionalidade, a designalità.
  81. GROULIER, op. cit., p. 14 e LICHTENSTEIN, 2004c, p. 40.
  82. ACCADEMIA DELLE ARTI DEL DISEGNO, Lista degli Accademici. Disponível em: http://www.aadfi.it/accademici.htm. Acesso em: 15 mar. 2010.
  83. SOARES, op. cit.
  84. LICHTENSTEIN, 2004a, p. 43.
  85. AUTHORS' CALENDAR, Arnold Hauser (1892-1978). Disponível em: <http://www.kirjasto.sci.fi/ calendar.htm.>. Acesso em15 mar. 2010.
  86. TATARKIEWICZ, 2006, p. 152.
  87. O OED ainda refere que "designing", no sentido de "scheming" (ato conspiratório) seria da década de 1670, e faz outras referências a sentidos posteriores. Id, verbete design. Disponível em: <http://www. etymonline.com/index.php.>. Acesso em: 16 fev. 2010.
  88. A própria palavra "projeto" não obtém usos muito mais antigos. O significado no latim "projectum", como "algo jogado adiante, projetado" é da passagem dos séculos XIV e XV (c.1400). O significado de "esquema, proposta, plano mental" é de 1601, apenas se antecipando de quatro a seis décadas os usos de "design" como "project" (décadas de 1640 e 1660). Id, verbete project (noun). Disponível em: http://www.etymonline.com/index.php?search=project&searchmode=none. Acesso em: 18 mar. 2010.
  89. No século XIX, as práticas industriais atingiram outros continentes, em regiões como os Estados Unidos e o Japão. WIKIPÉDIA, Revolução industrial. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial#S.C3.A9culo_XVII>. Acesso em: 16 fev. 2010. +employer+ aucun tiers point, de distance : ny: +ni+ d'autre nature, qui soit hors du champ de l'ouvrage" (1636) 337 e "Brouillon-project d'une atteinte aux evenemens des rencontres du cone avec un plan" (1639). Seu estudo se centrava nas "Cônicas" do matemático grego da antiguidade, Apolônio de Pérgamo (262 a.C.-190 a.C.), e no "princípio contínuo para elaboração de seções cônicas projetivas", do astrônomo e estudioso de ótica alemão Johannes Kepler (1571-1630) 338 . A partir deste estudo inicial de Desargues sobre a seção cônica, alguns anos depois, Pascal escreveria Essay pour les coniques (1640) -que contém o célebre "teorema de Pascal". Em 1648, o teorema dos triângulos de Desargues é publicado por Abrahan Bosse (1602-1676), sob o título "Maniére universalle de S. Desargues, pour pratiquer la perspective" 339 . Entretanto, no século XVII (e também XVIII), a teorização de Desargues não foi aceita nos círculos tradicionais da designalité. A "maniére" do "Senhor Desargues" de fazer perspectiva representava diferenças não suportáveis pela tradição da designalità, em relação à "maniera" italiana tornada tradicional desde os séculos de emergência e disseminação do "desenho" (XIII, XIV e XV). As ideias básicas dessas teorias projetivas eram que, numa dada dimensão, o espaço projetivo possuiria mais pontos que o espaço euclidiano, e que seriam possíveis transformações geométricas para realizar movimentos dos pontos extras para os pontos tradicionais, e vice-versa 340 . Também a publicação, por René Descartes (1596-1650), mais ou menos pela mesma época, de "La Géométrie" (1637) 341 -que introduz a geometria analítica -pode, em parte, ter ajudado a ofuscar o trabalho de Desargues. Há o risco deste fato, aliado a sua terminologia excêntrica 342 , de alguma forma ter propiciado o seu esquecimento por quase dois séculos 343 . No entanto, penso que o verdadeiro motivo para tal "desatenção" é que sua
  90. S.G.D.L. quer dizer: "le Sieur Girard Desargues Lyonnois comme il signe lui-même ses écrits". WIKIPEDIA, Girard Desargues. Disponível em: <http://fr.wikipedia.org/wiki/Girard\_Desargues#. C5.92uvres_de_Desargues>. Acesso em: 17 fev. 2010.
  91. SANTOS; GUEDES, 2006, p. 5.
  92. Id., ibid., p. 5.
  93. WIKIPEDIA, Projective geometry. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Projective\_ geometry>. Acesso em: 17 fev. 2010.
  94. Na verdade trata-se da publicação conjunta por Descartes de três obras, "La Dioptrique", "Les Météores", "La Géométrie", prefaciadas pelo seu famoso texto "Le Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la vérité dans les sciences". WIKIPEDIA, René Descartes. Disponível em: http://fr.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9\_Descartes#.C5.92uvres. Acesso em: 17 fev. 2010.
  95. Para ter uma idéia do "exotismo" de sua linguagem, basta ler o título da primeira obra de Desargues na passagem da página anterior para esta.
  96. Somente teria sido reconhecido em sua época, além dos já citados matemáticos Blaise Pascal e Abrahan Bosse, por Philippe de La Hire (1640-1718). SANTOS; GUEDES, op. cit., p. 5. FIGURA 33 "DESSINER-DESIGN" NO SÉCULO XVIII. 33.1 (em cima à esquerda) Antoine Watteau (francês/1684-1721), "A festa musical", óleo sobre tela, c.1718, Wallace Collection, Londres. 33.2 (em cima, à direita) Jean-Baptiste-Siméon Chardin (francês/1699-1779), "Os atributos da pintura e da escultura", óleo sobre tela, c.1728, coleção privada. 33.3 (centro à esquerda) Laurent Cars (francês/1699- 1771), "O doente imaginário", gravura, 1734, Bibliothèque Nationale, Paris. 33.4 (centro) Giovanni Battista Tiepolo (italiano/1696-1770), "O banquete de Cleópatra", afresco, 1746-47, Palazzo Labia, Veneza. 33.5 (centro, à direita-cima) Charles-Nicolas Dodin (francês/1734-1803), "Sete placas montadas sobre uma mesa-base", porcelana ("soft-paste"), 1774, Musée du Louvre, Paris. 33.6 (centro, à direita- baixo) Antoine-Robert Gaudreaus (francês/1682-1746), "Cômoda", carvalho folheado com "kingwood", 1735-40, Wallace Collection, Londres. 33.7 (em baixo, à esquerda) Canaletto (italiano/1697-1768), "La Piazzetta", óleo sobre tela, 1733-35, Galleria Nazionale d'Arte Antica, Roma. 33.8 (em baixo, à direita) Michel-François Dandré-Bardon (francês/1700-1783), "Cena de salão", pena, nanquim sépia e aguada, Musée du Louvre, Paris. 347 . (1769-1821) 350 . Desenvolveu a geometria descritiva 351 ou "mongeana", a representação de objetos pela épura 352 (sistema de reprodução gráfica, num plano, de qualquer figura tridimensional, mediante suas projeções ortogonais -elevação, planta baixa e perfil 353 -, -Victor Poncelet (1788-1867), que completaria o trabalho iniciado por Desargues, Pascal e Monge. Com Poncelet, a geometria projetiva assumiria o status de ciência, a partir da publicação do "Traité des propriétés projectives des figures" (1822) 354 , instalando-se na intersecção, própria da época, entre práticas clássicas e modernas. E a terceira prática teórica seria a de Michel Chasles (1793-1880), também professor da Sorbonne, que retomaria e reconheceria a obra de Desargues a partir de dois trabalhos do mesmo ano de 1837: "Aperçu historique sur l'origine et le développement des méthodes en géométrie" " e "Mémoire de géométrie sur deux principes généraux de la science: la dualité et l'homographie" 355 . Não é por acaso, 350 WIKIPÉDIA, Gaspard Monge. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaspard\_Monge. Acesso em: 17 fev. 2010.
  97. Pensou a geometria descritiva como parte da geometria projetiva. A idéia da geometria descritiva teria nascido na disciplina ministrada por Monge, Teoria das fortificações, na Escola militar de Mézières, diante do problema da defesa contra a exposição ao fogo direto da artilharia inimiga. Monge, no lugar da usual realização de complicados cálculos aritméticos, apresentou uma rápida solução geométrico- projetiva. A reação do Estado francês às evidentes e variadas aplicabilidades do sistema teórico de Monge foi transformá-lo em "segredo militar" durante quinze anos -somente em 1794, é autorizada a sua apresentação pública na Escola Normal Superior de Paris. WIKIPÉDIA, Gaspard Monge. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaspard\_Monge. Acesso em: 17 fev. 2010.
  98. Épura: "forma regressiva do verbo francês "épurer", "tornar puro, eliminando elementos estranhos", derivada de "é-" ("es-")
  99. + "pure" ("puro"). DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA, verbete épura.
  100. As projeções podem acontecer nos planos principais da épura -vista superior, inferior, lateral esquerda ou direita -ou em planos auxiliares. Id.
  101. Ainda no século XIX, Poncelet publicaria -completamente inserido na racionalidade do "design" que procurei descrever -"Cours de mécanique appliqué aux machines" (1826), "Introduction a la mécanique industrielle" (1829) e "Applications d'analyse et de géométrie" (1864). WIKIPÉDIA, Jean-Victor Poncelet. Disponível em: http://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Victor\_Poncelet#Travaux\_publi.C3.A9s. Acesso em: 18 fev. 2010.
  102. WIKIPÉDIA, Geometria projetiva. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Geometria_projetiva>. Acesso em 17 fev. 2010; e WIKIPÉDIA, Michel Chasles. Disponível em: http://fr.wikipedia.org/wiki/Michel\_Chasles. Acesso em: 17 fev. 2010. (1772-1834) ou do escocês Thomas Carlyle (1795-1881) 364 . Em parte, é neste contexto que muitas vozes intelectuais, anteriores e posteriores à Marx, fizeram coro num conjunto de discursos marxistas. Foi assim que, na primeira metade do século XIX, emergiu o "design crítico" como parte de proposições políticas reformistas da sociedade. O inglês, arquiteto, designer e teórico do design, Augustus Welby Northmore Pugin (1812-1852) inicia, na década de 1830, a defesa da recuperação de preceitos das formas medievais (mais propriamente góticas), com o objetivo de restaurar o "bom gosto" contra as formas industrializadas. As práticas de Pugin redundaram, sob variações de soluções e ideias, em acontecimentos relacionados, até o final do século, com o movimento Arts and crafts -e pode-se dizer, até o estabelecimento alemão da
  103. John Ruskin (1819-1900), dando continuidade às práticas de Pugin e Cole, iria da década de 1860, o designer e escritor William Morris (1834-1896) amplia a visibilidade sobre as ideias de Ruskin. Ao longo das décadas de 1860 a 1880, a firma de Morris e associados -a Morris & Co. -iniciaria uma série de práticas de produção de objetos decorativos e utilitários (móveis, tecidos, tapetes, azulejos, vitrais e papéis de parede), 364
  104. Id., ibid., p. 68.
  105. Id., ibid., p. 69.
  106. Id., ibid., p. 70. FIGURA 35 AS PRÁTICAS DE MANET E CÉZANNE. 35.1 (pág. 157, em cima, à esquerda) Manet: "O tocador de pífaro", 1866, Musée d'Orsay, Paris. 35.2 (pág. 157, em cima, à direita) Manet: "A música nas Tulherias", 1862, National Gallery, Londres. 35.3 (pág. 157, centro) Manet: "Almoço na relva", 1863, Musée d'Orsay, Paris. 35. 4 (pág. 157, em baixo, à esquerda) Manet, "Baile de máscaras na ópera", 1873, National Gallery of Art, Washington. 35. 5 (pág. 157, em baixo, à direita) Manet, "Argenteuil", 1874, Musée des Beaux-Arts, Tournai. 35. 6 (pág. 158, em cima) Manet: "Um bar no Folies Bergère", 1881-1882, Institut Courtauld, Londres 371 . 35.7 (pág. 158, em baixo) Cézanne: "Natureza morta de maçãs e laranjas", 1895- 1900, Musée d'Orsay, Paris. 35.8 (esta página, em cima, à esquerda) Cézanne: "Os jogadores de carta", óleo sobre tela, 1892-95, Courtauld Institute, Londres. 35.9 (em cima, à direita) Cézanne: "Mont Sainte- Victoire", óleo sobre tela, 1904, Museum of Art, Philadelphia. 35.10 (em baixo) Cézanne: "Banhistas", óleo sobre tela, 1874-1875, Metropolitan museum New York. 35.11 Cézanne: "Banhistas", óleo sobre tela, 1906, Museum of Art de Philadelphie 372 .
  107. REFERÊNCIAS ACCADEMIA DELLE ARTI DEL DISEGNO. (Website). Firenze -Italia. Disponível em: http://www.aadfi.it/accademici.htm. Acesso em: 15 mar. 2010..
  108. ACCADEMIA DI BELLE ARTI DI FIRENZE. (Website). Ministero dell'Istruzione, dell'Università e della Ricerca (MIUR). Disponível na em: <http://www.accademia. firenze.it/ istituzione/storia>. Acesso em 15 mar. 2010.
  109. ACERVOS ON-LINE IEB (INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS DA USP).
  110. Website). Disponível em: http://www.ieb.usp.br/online/index.asp. Acesso em: 2 jan. 2010. ACTS 02 PENTECOST AND PREACHING... PENTECOTE ET PREDICATION_.
  111. _/slides/13%20MINIATURIST%20INGEBORG%20PSALTER%20PENTECOST.html >. Acesso em: 26 mar. 2010.
  112. ALLABOUTARTS/TUDOSOBREARTES. (Website). Disponível em: <http:// www.allaboutarts.com.br/>. Acesso em: 15 mar. 2010.
  113. ALIGHIERI, Dante. A divina comédia, Purgatório. São Paulo: D. Giosa, indústrias gráficas S. A., 1955: eBook Divina Comédia -eBook Libris Livros digitais, 2003. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/purgatorio.html. Acesso em: 20 jan. 2010. ALIGHIERI, Dante. La Divina Commedia, Purgatorio: The Project Gutenberg Etext Divina Commedia di Dante: Purgatorio [In Italian with no accents (7-bit text)], 1997. Disponível em: http://digital.library.upenn.edu/webbin/gutbook/lookup?num=998. Acesso em: 27 jan. 2010.
  114. A MANSÃO DE QUELÍCERA: Site de apoio do educador. (Website). Tecnologia educacional para o ensino de Arte recomendado pelo Ministério de Educação do Brasil. Disponível em: http://www.casthalia.com.br/a\_mansao/guia\_educador.htm. Acesso em: 15 mar. 2010.
  115. AMBIENTE MOODLE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Esquema da tavoletta de Brunelleschi, História da Fotografia. Disponível em: <http://www.moodle. ufba.br/mod/book/view.php?id=20980&chapterid=12692>. Acesso em: 14 mar. 2010.
  116. AQUINO, Tomás. Suma contra los gentiles. Madrid: Editorial Católica, 2 v., 1952. ARTCYCLOPEDIA: the guide to great art on the internet. (Website). Disponível em: http://www.artcyclopedia.com/. Acesso em: 24 mar. 24 mar. 2010.
  117. ART OF THE EARLY MIDDLE AGES -New York University Department of Fine Arts. (Website). Disponível em: <http://www.nyu.edu/classes/finearts/smith/medieval/ plates2.html>. Acesso em: 25 mar. 2010. AUTHORS' CALENDAR: FROM VERGIL (70 B.C.) TO LITERATURE NOBEL PRIZE WINNERS. Petri Liukkonen & Ari Pesonen & Kuusankosken kirjasto 1997- 2008. (Website). Disponível em: http://www.kirjasto.sci.fi/calendar.htm. Acesso em: 15 mar. 2010. BARTOLOMEW'S WORLD -CATALOG OF IMAGES. (Website). Disponível em: http://cgi.stanford.edu/group/rufus-project/cgi-bin/imageindex.php?term=C. Acesso em: 4 fev. 2010.
  118. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca Ltda., 1974. BISMARCK, Mário. Contornando a origem do desenho. PSIAX (Estudos sobre Desenho e Imagem). Porto, Edição conjunta da Universidade do Minho, da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, n. 3, jun. 2004, pp. 36-38. Disponível em: <http://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/19045/2/Contornando%20a%20origem%20do%20desenh o.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2010.
  119. BIBLE IMAGES 2; ILUMINATED MANUSCRIPTS. (Website). Disponível em: http://www.defendingthebride.com/bb/manuscripts2.html. Acesso em: 26 mar. 2010. BLOGRAPHOS: ciencia + tecnología + arte + cartografía. (Website). Disponível em: http://www.geographos.com/BLOGRAPHOS/?p=301. Acesso em: 14 fev. 2010.
  120. BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino, Aulico, Anatomico, Architectonico, Bellico, Botanico, Brasilico, Comico, Critico, Dogmatico, ... autorizado com exemplos dos melhores escriptores portuguezes e latinos, e oferecido a el-rey de Portugal D. João V. Coimbra: 1712-1728: Acervos on-line IEB (Instituto de Estudos Brasileiros), USP. Disponível em: <http://www.ieb.usp.br/online/ index.asp>. Acesso em: 23 dez. 2009.
  121. BOCCACCIO, Giovanni. Il Decamerone. Sesta Giornata, Novella Quinta. In: Decameron Web. A growing hypermedia archive of materials dedicated to Boccaccio's Masterpiece. Disponível em: <http://www.stg.brown.edu/projects/ decameronNew/DecShowText.php?myID=nov0605&expand=day06&lang=it>. Acesso em: 3 fev. 2010.
  122. CABEZAS, Lino. Métodos de debuxo e historia da educación artística. Revista Galega do Ensino, Barcelona, Tórculo Artes Gráficas, S.A.L., Universidade de Barcelona, Consellería de Educación e Ordenación Universitária, Dirección Xeral de Política Lingüística, n. 16, 1997, pp.49-77.
  123. CHAA (CENTRO DE HISTÓRIA DA ARTE E ARQUEOLOGIA) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS, UNICAMP. (Website). Disponível em: http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/english/revista02.htm. Acesso em: 17 jan. 2010.
  124. CHUKO, Cheng; PING-YU, Yang. A discussion on the changes and progress of design- related terms. In: IASDR07, INTERNATIONAL ASSOCIATION OF SOCIETIES OF DESIGN RESEARCH, 2007, Hong Kong. Anais… Hong Kong: Hong Kong polytechnic University, 2007. Disponível em: <http://www.sd.polyu.edu.hk/iasdr/ proceeding/papers/Etymology%20and%20the%20Interplay%20of%20Design%20Term inology.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2010.
  125. COROMINAS, Joan. Breve diccionario etimológico de la lengua castellana. Madrid: Gredos, 2 v., 1976. 627 p. COROMINAS, Joan. Diccionari etimologic i complementari de la llengua catalana. Madrid: Curial Edicions Catalanes S.A., 2 v., 1990. 1120 p. COROMINAS, Joan. Diccionario crítico etimológico castellano e hispánico. Madrid: Gredos, 6 v., 1980-1991. 1045 p. CULTURA BRASILEIRA. (Website). Disponível em: <http://www.culturabrasil. pro.br/revolucaoinglesa.htm>. Acesso em: 16 fev. 2010.
  126. CUNHA, Tito Cardoso. In: NIETSCHE, Friedrich W. Da retórica. Lisboa: Vega, 1999, prefácio, pp. 5-23.
  127. DAL SASSO, Giacomo; COGGI, Roberto. Compendio della Somma teologica di San Tommaso d'Aquino. Bologna: Edizioni Studio Domenicano, 1996.
  128. DELEUZE, Gilles. POST ESCRIPTUM, Sobre as sociedades de controle. In: _____.
  129. Conversações, 1972-1990. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000, pp. 219-226.
  130. DENIS, Rafael C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. DERDIK, Edith. Disegno.Desenho.Desígnio. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA. Versão 1.0: Instituto Antônio Houaiss, Editora Objetiva Ltda, 2001. 1 CD-ROM.
  131. DICTIONARY OF ART HISTORIANS. A Biographical Dictionary of Historic Scholars, Museum Professionals and Academic Historians of Art. In Association with the Department of Art, Art History and Visual Studies, Duke University. (Website). Disponível em: http://www.dictionaryofarthistorians.org/. Acesso em 14 fev. 2010. DMC. DIGITAL MEDIA CENTER -THE LIBRARY. University of Haifa The Library. (Website). Disponível em: <http://digitool.haifa.ac.il/R/?func=dbin-jump- full&object_id=35065&local_base=GEN01>. Acesso em: 26 mar. 2010.
  132. EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint S. A, 1984. ENCYCLOPEDIA.COM -search over 100 encyclopedias and dictionaries. (Website). Disponível em: http://www.encyclopedia.com/. Acesso em: 24 mar. 2010.
  133. FARIAS, Emilia M. P. Uma breve história do fazer lexicográfico. Trama, revista do Curso de Letras, Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras, Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, Cascavel, v. 3, n. 5, 1.º semestre 2007. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/961. Acesso em: 25 mar. 2010. FENDLER, Lynn. O que é impossível pensar? Uma genealogia do sujeito educado. In: POPKEWITZ, Thomas S; BRENNAN, Marie. O desafio de Foucault: discurso, conhecimento e poder na educação. Coleción Educación y conocimiento (Universidad de Granada). Barcelona: Ediciones Pomares-Corredor, S. A., 2000, p. 55-78.
  134. FIELL, Charlotte; FIELL, Peter. Design do século XX. Colonia/Lisboa: Taschen, 2000.
  135. FLORES, Cláudia, R. A problemática do desenho em perspectiva: uma questão de convenção. ZETETIKÉ, revista do Centro de Estudos, Memória e Pesquisa em Educação Matemática, Faculdade Educação, Unicamp, Campinas, v.11, n.19, Jan-jun. 2003, pp.81-99. Disponível em: <http://www.fae.unicamp.br/zetetike/include/getdoc. php?id=485>. Acesso em: 29 jan. 2010.
  136. FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: _____. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, pp. 15-37.
  137. FOUCAULT, Michel. Modificações. In: _____. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985, pp. 9-16.
  138. FOUCAULT, Michel. Isto não é um cachimbo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
  139. FOUCAULT, Michel. Tecnologias del yo. In: _____. Tecnologias del yo y otros textos afines. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, S.A., 1991, pp. 45-94.
  140. FOUCAULT, Michel. A governamentalidade. In: _____. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1992, pp. 277-293.
  141. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 568 p. (Coleção Ensino Superior).
  142. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996. 79 p. FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Freud, Marx. In: _____. Ditos & Escritos II. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000a. p. 40-55.
  143. FOUCAULT, Michel. Estruturalismo e pós-estruturalismo. In: _____. Ditos & Escritos II. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000b. p. 307-334.
  144. FOUCAULT, Michel. O que são as luzes? In: _____. Ditos & Escritos II. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000c, p. 335-351.
  145. FOUCAULT, Michel. Outros espaços. In: _____. Ditos & Escritos III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. p. 411-422.
  146. FOUCAULT, Michel. A tecnologia política dos indivíduos. In: _____. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004a. p. 301-318.
  147. FOUCAULT, M. Verdade, poder e si mesmo. In: _____. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004b. p. 295-300.
  148. FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: _____.
  149. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004c. p. 264-287.
  150. FOUCAULT, Michel. Uma estética da existência. In: _____. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004d. p. 288-294.
  151. FOUCAULT, Michel. O retorno da moral. In: _____. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004e. p. 252-263.
  152. FOUCAULT, Michel. Polêmica, política e problematizações. In: _____. Ditos & Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004f. p. 225-233.
  153. FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população: curso dado no Collège de France (1977-78). São Paulo: Martins Fontes, 2008a. 572 p. (Coleção Tópicos).
  154. FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-79). São Paulo: Martins Fontes, 2008b. 498 p. (Coleção Tópicos).
  155. FOUCAULT, Michel; BOURRIAUD, Nicolas (Ed.). Manet and the Object of Painting. Direção geral de Nicolas Bourriaud. London: Tate Publishing, 2009. 80 p. GARCÍA-QUIRÓS, Ignacio E.
  156. Madrid, Madrid, n. 12, p. 241-271, 2000. Disponível em: <http://revistas.ucm.es/bba/ 11315598/articulos/ARIS0000110241A.PDF>. Acesso em: 23 jan. 2010.
  157. GOMÉZ MOLINA, Juan José. Las Lecciones del dibujo. Madrid: Ediciones Cátedra S.A., 1995. 624 p. (Serie Grandes Temas).
  158. GRAECIA ANTIQVA -a principio ad anno domini 529. (Website). Disponível em: http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0459. Acesso em: 4 fev. 2010.
  159. GROULIER, Jean-François. A teologia da imagem e a estrutura da pintura. In: LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura, textos essenciais: a teologia da imagem e o estatuto da pintura. São Paulo: Editora 34, v. 2, 2004. pp. 9-15.
  160. GUMMERE, Francis B. BEOWULF, 8th century. In: MEDIEVAL SOURCEBOOK, The Harvard Classics. Massachusetts, P. F. Collier & Son., v. 49, 1910. Disponível em: http://www.fordham.edu/halsall/basis/beowulf.html. Acesso em: 23 jan 2010.
  161. HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. 398 p. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Edições Loyola, 1989. 352 p. HONNECOURT, Villard de (séc. XIII). Estudos de iconografia medieval: o caderno de Villard de Honecourt, arquiteto do século XIII. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997. 183 p. INTERNET ARCHIVE. Universal access to all knowledge. (Website). Disponível em: http://www.archive.org/. Acesso em: 24 mar. 2010.
  162. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 528 p. JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008. 368 p. JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 190 p. KLAEBER, Friedrich. BEOWULF (in Old English). In: MEDIEVAL SOURCEBOOK. New York, D.C. Heath & Co., c.1922. Disponível em: http://www.fordham.edu/halsall/basis/beowulf-oe.html. Acesso em: 23 jan. 2010.
  163. LACUS CURTIUS. (Website). Disponível em: <http://penelope.uchicago.edu/Thayer/ L/Roman/Texts/Pliny_the_Elder/ home.html>. Acesso em: 17 jan. 2010.
  164. LE GOFF, Jacques. As raízes medievais da Europa. Petrópolis: Vozes, 2007. 383 p. LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura, textos essenciais: O mito da pintura. São Paulo, Editora 34, v. 1, 2004a. 174 p. LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura, textos essenciais: A teologia da imagem e o estatuto da pintura. São Paulo: Editora 34, v. 2, 2004b. 91 p. LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura, textos Essenciais: A Ideia e as Partes da Pintura. São Paulo: Editora 34, v. 3, 2004c. 133p.
  165. LIZÁRRAGA, Antonio; PASSOS, Maria J. S. T. Havia uma linha esperando por mim: conversas com Lizárraga. In: DERDIK, Edith. Disegno.Desenho.Desígnio. São Paulo: Editora Senac, São Paulo, 2007, pp. 65-79.
  166. MARTINS, Luiz Geraldo F. A etimologia da palavra desenho (e design) na sua língua de origem e em quatro de seus provincianismos: desenho como forma de pensamento e de conhecimento. III FÓRUM DE PESQUISA FAU.MACKENZIE I, 2007. São Paulo.
  167. Anais... São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2007. Disponível em: <http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/FAU/Publicacoes/PDF\_IIIForum _a/MACK_III_FORUM_LUIZ_MARTINS_2.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2010.
  168. MARTINS, Luiz Renato. O debate entre construtivismo e produtivismo, segundo Nikolay Tarabukin. Ars: Revista da Escola de Comunicação e Artes da USP, São Paulo, v. 2, 2007, pp. 57-71. Disponível em: http://www.cap.eca.usp.br/ars2/debate.pdf. Acesso em: 5 mar. 2010.
  169. MASCHIETTO, Michela; BUSSI, Maria G. B.; MARIOTTI, Maria A.; FERRI, Franca. Visual representations in the construction of mathematical meanings. In: Research funded by the Ministry of Education, Universities and Research (MIUR) and the University of Modena and Reggio Emilia. Modena: 2003. Disponível em: http://www.icme-organisers.dk/tsg16/papers/Maschietto\_TSG16.pdf. Acesso em: 14 fev. 2010. MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. 312 p. MATHEMATICS IN THE EARLY ITALIAN RENAISSANCE. Excerpt from Trattato d'Abaco by Piero della Francesca ca 1470? Angelo Mazzocco, Spanish and Italian;
  170. Mark Peterson, Mathematics. (Website). Disponível em: http://www.mtholyoke. edu/courses/rschwart/mac/Italian/trattato.shtml. Acesso em: 14 fev. 2010.
  171. MAYHOFF, Karl F. T. Pliny the Elder: Naturalis Historia. Leipzig: Teubner, 37 v. 1906: Lacus curtius. Disponível em: <http://penelope.uchicago.edu/Thayer/L/Roman/ Texts/Pliny_the_Elder/ home.html>. Acesso em: 17 jan. 2010.
  172. MEDEIROS, Lúcia. H. Um breve elogio à leitura. Porto Alegre: PPGEDU/UFRGS, 2005. Tese de Doutorado. 142 p. MENDONÇA, Antonio da S. Referência I, Seleção e tradução da Naturalis Historia de Plinio, o Velho. Revista de História da Arte e Arqueologia, Centro de História da Arte e Arqueologia, Programa de Pós-Graduação do Departamento de História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp, Campinas, n. 2, 1995/1996, pp. 317-330. Disponível em: http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/english/revista02.htm. Acesso em: 22 dez 2009.
  173. MOLINOS EN MANUSCRITOS, INCUNABLES Y LIBROS RAROS. (Website). Disponível em: http://web.jet.es/plopezp/viento/mol\_manus.htm. Acesso em: 25 mar.
  174. MOREY, Miguel. La cuestion del método. In: FOUCAULT, M. Tecnologías del yo y otros textos afines. Barcelona: Paidós ibérica, 1991, pp. 9-44.
  175. MOSTRA -LA BIBLIOTECA COMUNALE DI BOLOGNA ALL'ARCHIGINNASIO (Website). Disponível em: http://badigit.comune.bologna.it/mostre/160/27.htm. Acesso em: 26 mar. 2010.
  176. MURTINHO, Vítor. Geometria: transversalidades de sistemas de representação. Boletim da Associação dos Professores de Desenho e Geometria Gescritiva (APROGED), Centro de Formação Gaspard Monge, Porto, n. 22, 2003. Disponível em: http://www.aproged.pt/boletins.html. Acesso em: 15 jun 2008.
  177. NIETZSCHE, Friedrich W. Da retórica. Lisboa: Vega, 1999. 104 p. NIETZSCHE, Friedrich W. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Companhia das letras, 2008. 352 p. OLD-TIME ART IMAGERY -Graphic Illustrations from Medieval Manuscripts and Old-time Books. (Website). Disponível EM: <http://www.art-imagery.com/book. php?id=mulling>. Acesso em: 23 jan. 2010.
  178. OLIVEIRA, Mário M. de. Desenho de arquitetura pré-renascentista. Salvador: EDUFBA, 2002. 139 p. ONLINE ETYMOLOGY DICTIONARY. By Douglas Harper. (Website). Disponível em: http://www.etymonline.com/index.php. Acesso em 12 dez. 2009.
  179. PANOFSKY, Erwin. O significado nas artes visuais. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1991. (Coleção Debates). 314 p. PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma Simbólica. Lisboa: Edições 70 Ltda., 1999. 160 p. PATETTA, Luciano. Historia de la arquitectura: antología crítica. Madrid: Celeste Ediciones S.A., 1997. 416 p. POLYHEDRA & PLAGIARISM in the RENAISSANCE. (Website). Disponível em: http://www.dartmouth.edu/\~matc/math5.geometry/unit13/unit13.html#de%20Abaco. Acesso em: 14 fev. 2010.
  180. PONCE, Alfonso R. A palavra diseño. Drops, São Paulo: Romano Guerra Editora Ltda., n. 19.09, nov. 2007. Portal Vitruvius de Arquitetura. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/search/drops?page=6&sort=index. Acesso em 13 dez 2008. PORTAL VITRUVIUS DE ARQUITETURA. (Website). Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/. Acesso em: 24 mar. 2010.
  181. PROGRAMMI DELLE ÉCOLES INTERNATIONALES DE PRINTEMPS; RETE INTERNAZIONALE PER LA FORMAZIONE ALLA RICERCA IN STORIA DELL'ARTE -MASTER E DOTTORATO. Presentazione del tema "Il ritratto". VIIIE école internazinale de printems, Firenze, 31 maggio -5 giugno 2010 (proartibus.net; Réseau International pour la Formation à la Recherche en Histoire de l'Art; rete internazionale di storia dell'arte; The International Consortium on Art History; Internationales Netzwerk für Kunstgeschichte). (Website). Disponível em: http://www.kunst.uni-frankfurt.de/akademie/it/it\_eingang.htm. Acesso em: 23 jan. 2010. PROJETO SABER (Sistema de Acesso à Biblioteca Eletrônica de Revistas). (Website). Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/961. Acesso em: 25 mar. 2010.
  182. RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Michel Foucault, uma trajetória filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. 319 p. RIFKIN, Jeremy. A Era do Acesso. São Paulo: Makron Books, 2001. 272 p. SANTOS, Maria M.; GUEDES, Nadja, L. A teoria da perspectiva fundamentada pela geometria projetiva. In: GRAPHICA 2007, INTERNATIONAL CONFERENCE ON GRAPHICS ENGINEERING FOR ARTS AND DESIGN, 7 e SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TÉCNICO, 18, nov. 2007. Artigos: Curitiba, UFPR, 2007. Disponível em: <http://www.degraf.ufpr.br/artigos\_graphica/ A%20TEORIA%20DA%20PERSPECTIVA%20FUNDAMENTADA%20PELA%20G
  183. SILVA, Antonio de M. Diccionario da lingua portugueza. Lisboa: Typographia Lacerdina. 1813: Acervos on-line IEB (Instituto de Estudos Brasileiros da USP). Disponível em: http://www.ieb.usp.br/online/index.asp. Acesso em: 23 jan 2010. SILVA, Antonio O. Pedagogia libertária e pedagogia crítica. Revista Espaço Acadêmico, São Paulo, Cultura Acadêmica Editora, n. 42, 2004. 350 p. SOARES, Rosane B. O Ensino nas Academias de Arte: Uma revisão historiográfica. Revista Digital Art&, São Paulo, n. 9, abr. 2008. Disponível em: <http://www.revista. art.br/site-numero-09/trabalhos/01.htm>. Acesso em: 19 fev. 2010. SQUARING THE CIRCLE: Geometry in Art & Architecture. By Paul Calter. Electronic Bookshelf. (Website). Disponível em: <http://www.math.dartmouth.edu/ ~matc/eBookshelf/art/SquaringCircle.html>. Acesso em: 24 fev. 2010.
  184. SUBIRATS, Eduardo. Da vanguarda ao pós-moderno. São Paulo: Nobel, 1986. 121 p. SUBIRATS, Eduardo. A flor e o cristal: ensaios sobre arte e arquitetura modernas - em torno da utopia urbana de Hugh Ferris. São Paulo: Nobel, 1988. 215 p. TATARKIEWICZ, Wladyslaw. History of Aesthetics. Twarda: Continuum International Publishing Group, 3 v., 2006. 1292 p. TESORO DELLA LINGUA ITALIANA DELLE ORIGINI (Tlio). Il primo dizionario storico dell'italiano antico che nasce direttamente in rete. Opera del Vocabolario Italiano. Istituto del Consiglio Nazionale delle Ricerche, Firenze. (Website). Disponível em: http://tlio.ovi.cnr.it/. Acesso em: 1 jan. 2010. THE AMERICAN HERITAGE DICTIONARY OF THE ENGLISH LANGUAGE. Boston: Houghton Mifflin Company, 2004. (Website). Disponível em: <http:// dictionary.reference.com/browse/designable>. Acesso em: 13 mar. 2010. THE ARTS: FINE ART, CONTEMPORARY ART & MUSIC. (Website). Disponível em: http://arts.jrank.org/. Acesso em: 25 mar. 2010. THE MORGAN LIBRARY & MUSEUM. Collections | Medieval & Renaissance Manuscripts. (Website). Disponível em: <http://www.themorgan.org/collections/ collections.asp?id=71>. Acesso em: 25 mar. 2010. THE RISE AND SPREAD OF CHRISTIANITY. (Website). Disponível em: http://www2.hawaii.edu/\~kjolly/151/12spxy.htm. Acesso em: 26 mar. 2010.
  185. TRATTATO DELLA PITTURA, STUDIES IN SEICENTO ART AND THEORY.
  186. Website). Disponível em: <http://arts.jrank.org/pages/14373/Giovanni-Battista- Agucchi.html>. Acesso em: 20 fev. 2010.
  187. TRIPLO V.com: INTRODUÇÃO À MAÇONARIA CARBONÁRIA; OS SAGRADOS RITUAIS MAÇÔNICOS DAS FLORESTAS. (Website). Disponível em: <http://www. triplov.com/carbonaria/introducao/index.htm>. Acesso em: 20 fev. 2010.
  188. UM OLHAR SOBRE A ARTE @ (Website). Disponível em: <http:// umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/3644.html>. Acesso em: 23 jan. 2010.
  189. UOL EDUCAÇÃO. (Website). Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/artes/ ult1684u18.jhtm>. Acesso em: 16 fev. 2010.
  190. VELASCO, Palomino de Castro y. Museo pictorico y escala óptica. Madrid: Aguilar, 3 v., 1988. 598 p. VEYNE, Paul. Como se escreve a história: Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. 285 p. WALKERDINE, Valerie. O raciocínio em tempos pós-modernos. Educação & Realidade, revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v.20, n.2, jul/dez 1995, p. 207-226.
  191. WEB GALLERY OF ART. (Website). Disponível em: http://www.wga.hu/. Acesso em: 24 mar. 2010.
  192. WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. 238 p. WIKIPEDIA, den frie encyklopaedi (dansk). (Website). Disponível em: <http://da. wikipedia.org/wiki/Forside>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  193. WIKIPEDIA, die freie Enzyclopädie (deutsch). (Website). Disponível em: <http://de. wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Hauptseite>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  194. WIKIPEDIA, the free encyclopedia (english): (Website). Disponível em: <http://en. wikipedia.org/wiki/Main_Page>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  195. WIKIPEDIA, la enciclopedia libre (español). (Website). Disponível em: <http://es. wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  196. WIKIPÉDIA, l'encyclopédie libre (français). (Website). Disponível em: <http://fr. wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Accueil_principal>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  197. WIKIPEDIA, a enciclopedia libre (galego). (Website). Disponível em: <http://gl. wikipedia.org/wiki/Portada>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  198. WIKIPEDIA, l'enciclopedia libera (italiano). (Website). Disponível em: <http://it. wikipedia.org/wiki/Pagina_principale>. Acesso em: 24 mar. 2010.
  199. WIKIPEDIA, de vrije encyclopedie (nederland). (Website). Disponível em: http://nl.wikipedia.org/wiki/Hoofdpagina. Acesso em: 24 mar. 2010.
  200. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre (português). (Website). Disponível em: <http://pt. wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal>. Acesso em: 24 mar. 2010. WOXIKON: DICIONÁRIO ONLINE. (Website). Disponível em: <http://www. woxikon.com.br/>. Acesso em: 13 fev. 2010.