Presença de formas amastigotas de Leishmania chagasi e perfil leucocitário no aparelho reprodutivo de cães (original) (raw)

Pesquisa de amastigotas de Leishmania spp. em linfonodos, medula óssea, baço, pele e sangue de cães naturalmente infectados

Pubvet, 2011

A Leishmaniose Visceral é uma antropozoonose que resulta do parasitismo dos hospedeiros vertebrados por protozoários do gênero Leishmania, transmitida por insetos hematófagos pertencentes ao gênero Lutzomyia. Os cães são considerados os principais reservatórios do parasita, sendo importantes para a manutenção do ciclo da doença. Nos últimos anos, a doença vem se disseminando por muitas regiões do Brasil, com uma crescente e preocupante prevalência em Mato Grosso do Sul, principalmente em Campo Grande. O diagnóstico da Leishmaniose canina deve ser feito com base nos sinais clínicos, na visualização do parasita em materiais de biopsia de linfonodos e medula óssea, em exames sorológicos como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), ELISA, métodos moleculares como a Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) ou ainda por cultivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de formas amastigotas de Leishmania spp. em materiais obtidos por punção de linfonodos, medula óssea, baço, sangue periférico e pele, de cães

Detecção de formas amastigotas em exame parasitológico de esfregaço obtido a partir de suabe conjuntival de cães com leishmaniose visceral

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012

Leishmaniose é uma enfermidade multissistêmica cujas manifestações clínicas são extremamente variáveis. Em cães sinais clínicos oftálmicos são relativamente frequentes, ainda que outros sinais sistêmicos não sejam identificados. Atualmente, o diagnóstico da doença baseia-se em métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares, mas, até o momento, a identificação de formas amastigotas desse parasito em esfregaços feitos a partir de suabes conjuntivais não é empregada rotineiramente. Valendo-se de cães sorologicamente positivos para leishmaniose, portadores (G1) ou não (G2) de alterações oftálmicas, este estudo avaliou a viabilidade do esfregaço a partir de suabe conjuntival como método de diagnóstico para a enfermidade. O exame suprarreferido foi positivo em 60% dos animais do G1 e 38,1% do G2, no entanto não houve diferença estatisticamente significativa em relação à positividade nos dois grupos (P=0,2167). Os dados apontam para uma tendência de os cães com leishmaniose e com sinai...

Antígenos da forma amastigota de Leishmania chagasi identificados por dupla varredura da biblioteca de cDNA

2006

O controle da Leishmaniose Visceral em regioes endemicas e em parte dificultado pela falta de conhecimento em relacao ao papel dos reservatorios e vetores, nao havendo ainda vacina disponivel. Leishmania s.p sao protozoarios que expressam multiplos antigenos reconhecidos pelo sistema imune dos hospedeiros. Devido a ausencia de um epitopo imunodominante reconhecido pela maioria dos hospedeiros, estrategias para a identificacao e selecao de novos antigenos para a prevencao e imunodiagnostico. Nossa estrategia foi construir uma biblioteca de cDNA da forma amastigota da L. chagasi, com subsequente realizadcao de dupla varredura da biblioteca para sistematicamente identificar antigenos especificos de celulas T e B. A primeira etapa teve como objetivo a identificacao do maior numero de clones produtores de peptideos atraves da utilizacao de um pool de soro de individuos com Leishmaniose Visceral. Os clones codificadores de proteinas de choque termico foram removidos e os clones restantes ...

Lesões genitais em cadelas naturalmente infectadas com leishmania chagasi e soroconversão de cadelas acasaladas com cães portadores

2007

Visceral leishmaniasis is primarily transmitted by a biological invertebrate vector, although transmission in the absence of the vector has been reported, including venereal transmission in humans. Considering the importance of alternative routes of transmission for disease control, the goals of this study were (i) to characterize genital lesions and to detect Leishmania sp. in bitches with visceral leishmaniasis, and (ii) to verify the occurrence of seroconversion and presence of amastigotes in organs and tissues of bitches free of Leishmania sp. that have copulated with male dogs shedding Leishmania sp. in the semen. Ten adult bitches seropositive for leishmaniasis were selected and divided into two groups: (i) symptomatic bitches (n=5) and (ii) asymptomatic bitches (n=5). Five adult serologically negative bitches were used as controls. Samples were collected from both ovaries, uterine tubes, uterine horns, uterine body, cervix, vagina, vulva, spleen and liver, histologically evaluated, and processed for imunodetection of Leishmania sp. Samples of the same tissues were processed for detection Leishmania kDNA by PCR. Leishmania amastigotes were observed only in the vulva and vagina of the bitches with visceral leishmaniasis, although infected and control bitches had similar intensity and distribution of inflammation. Although Leishmania kDNA was detected by PCR in the internal genital organs, no evidences of amastigotes or lesions associated with visceral leishmaniasis were observed in these segments. Thirteen male dogs with visceral leishmaniasis were selected and tested for shedding of Leishmania sp. in the semen. Ten adults bitches free of Leishmania, maintained in an environment free of phlebotomines, copulated with serologically positive male dogs that eliminated Leishmania sp. in the semen. After copulations, bitches were serologically evaluated every 15 days. At the end of the period of observation (five months after the last mating), samples of all the genital organs, spleen, liver, and lymph nodes were collected, histologically evaluated, and processed for imunodetection of Leishmania sp. Eleven of the dogs with visceral leishmaniasis that were tested shed Leishmania sp. in the semen, and shedding was intermittent and randomly distributed over the time-course. Two of the ten bitches had seroconversion. However, no amastigotes were observed in tissues.