O Caminho Multinível Para Adaptação Às Mudanças Climáticas (original) (raw)
Related papers
Mudanças Climáticas: roteiro de estudos
O aumento nos gases de efeito estufa (GEE) que tem causado o aquecimento da temperatura média global observada atualmente e, com ela, seus efeitos no sistema climático como aumento dos eventos extremos de tempo, aumento do nível do mar, degelo das calotas polares entre outros. Dentro do aspecto geral do conhecimento do clima mencionado é que se encontra o livro Mudanças Climáticas: Roteiro de Estudos. Através de uma discussão detalhada sobre a ciência do clima e utilizando dados do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change, IPCC), o AR6 (Assessment Report 6), este livro apresenta de forma clara e numa linguagem acessível a um público leigo quais os impactos que o aquecimento global tem causado no mundo e em nosso país, discutindo também os conceitos de vulnerabilidade, adaptação e mitigação, onde alguns exercícios simples de compreensão dos mesmos são apresentados. Este roteiro de estudos na temática de mudança...
SWAP – PLANEAMENTO PARTICIPATIVO DA ADAPTAÇÃO COSTEIRA ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
No âmbito do projeto de investigação Europeu BASE – Bottom Up Adaptation Strategies towards a sustainable Europe, foi aplicada ao troço costeiro Barra-Areão, nos municípios de Ílhavo e Vagos, uma nova metodologia de planeamento dinâmico e participado da adaptação costeira às alterações climáticas. O método consiste em juntar as partes interessadas, num total de cerca de 30 a 40 pessoas, em dois workshops, nos quais se constrói e acorda numa visão e se define a estratégia para a implementação dessa visão através dos Caminhos de Adaptação. Os Caminhos de Adaptação permitem acionar diferentes estratégias ou medidas de adaptação dependendo da evolução ao longo do tempo da subida do nível do mar, erosão costeira e outros fatores de pressão sobre as zonas costeiras. O método permite ter uma visão de longo prazo com um planeamento dinâmico no tempo e ainda um plano de curto prazo. Os resultados obtidos foram acordados por todos os participantes e consistem numa visão conjunta de proteção deste troço de costa até ao ano de 2100 e num Caminho de Adaptação que inclui, em diferentes momentos do tempo, a alimentação artificial de areia, reforço das dunas com areia, passadiços e paliçadas em combinação com uma obra lateral aderente e um quebra-mar destacado submerso. Estas medidas de adaptação com variantes e detalhes foram localizadas no mapa de forma participada tendo-se obtido uma proposta consensual que posteriormente foi sujeita a uma Análise Custo Benefício, com diferentes variantes técnicas, e que mostrou ser positiva esta solução. Este trabalho foi desenvolvido por uma parceria de investigação alargada, em conjunto com as entidades competentes ao nível local, regional e nacional bem como várias partes interessadas. A metodologia e os resultados foram avaliados pelos participantes como tendo sido um amplo sucesso, o que sugere a sua aplicação adaptada a uma maior escala e outros troços de costa em Portugal, bem como noutras regiões do mundo.
Ave em Transição - Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Ave
2020
Este ambicioso Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas e Prevenção e Gestão de Riscos (PIAAC) do Ave não poderia ser menos do que isso. Perante a aceleração dos efeitos sentidos das alterações climáticas, o acumular de conhecimento científico que demonstra a necessidade urgente de reformulação dos sistemas sociais, económicos e políticos, o insucesso de parte das políticas climáticas implementadas, a crescente mobilização dos cidadãos e organizações e as múltiplas fontes adicionais de instabilidade - de que a COVID-19 é exemplificativa - empurram-nos para soluções reais, imaginativas e profundamente transformadoras. Assume-se assim um novo e alargado conceito de adaptação, nomeadamente a capacidade de "navegar" os processos de transformação, construindo ativamente uma sociedade pós-carbono e reforçando a resiliência sócio ecológica do território. A este processo chamamos, de forma simplificada: "<strong>Ave em Transição</strong>".
Revista de Direito Público UEL, 2022
O presente artigo tem por objetivo investigar a Governança Mundial Multinível, seus desafios no início do século XXI, a emergência ambiental e como ela se apresenta como uma das abordagens mais difíceis, mas eficiente, no sentido de garantir a proteção do Planeta Terra e a sustentabilidade de sua exploração no presente e para as gerações futuras. Assim, esta pesquisa refletirá sobre a efetividade ou não da implantação de uma Governança Ambiental Multinível eficaz e eficiente para a proteção do globo. Para tanto, enfatiza-se a necessidade de se aprimorar a governança mundial do meio ambiente, haja vista que medidas locais ou regionais são insuficientes para garantir a eficácia da proteção ambiental do planeta. Este artigo é original por ultrapassar o contexto atual de setores do governo federal, que defendem que o Brasil deve adotar as medidas protetivas ambientais que entender devidas, sem levar em consideração o sistema internacional de proteção ambiental, o qual vem sendo construindo, paulatinamente, ao longo de décadas, pela comunidade internacional. Por fim, este artigo se utiliza do método lógico-dedutivo, por meio do estudo bibliográfico.
O Sistema Internacional das Mudanças Climáticas
O trabalho sugere que as mudanças climáticas estão agindo sobre as relações internacionais de forma a se consolidarem como condicionantes de uma alternativa de análise do sistema internacional. Trata-se do Sistema Internacional das Mudanças Climáticas. Nesta alternativa, a relação sistema capitalista-mudanças climáticas influi diretamente nas relações de poder entre os Estados no sistema internacional. Além da introdução, o artigo está dividido em três partes, sendo uma delas, a última, reservada às considerações finais. Assim, a primeira parte analisará as duas forças que operam no interior do sistema capitalista de produção causando impactos no meio-ambiente e, consequentemente, nas relações de poder do sistema internacional das mudanças climáticas. São elas: a “Força Político-Econômica” e a “Força Antrópico-Inercial”. Já a segunda parte do estudo trata do impacto das mudanças climáticas e seus efeitos na configuração do sistema internacional das mudanças climáticas.
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS
Este artigo tem como objetivo apresentar as estratégias necessárias para evitar mudanças climáticas catastróficas no planeta Terra, o que exige a substituição do atual modelo energético por outro baseado em fontes renováveis de energia e a substituição do atual modelo econômico por outro baseado no modelo de desenvolvimento sustentável entre outras medidas.