Complexidade, Currículo e Ética: O Parto De Um Novo Mundo (original) (raw)
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Ética, Direito e Ciência No Paradigma Da Complexidade
EccoS – Revista Científica, 2000
As questões referentes a valores, como aquelas tratadas pela ética e o Direito, com o predomínio do saber científico, só retomam sua antiga importância quando os efeitos danosos deste predomínio se faz sentir. É quando se percebe a necessidade de uma mudança no paradigma científico, superando a cisão entre sujeito e objeto e o reducionismo em favor de uma visão holística, tal como se dá na teoria de sistemas autopoiéticos.
Admirável Mundo Novo? A Complexidade Interna da Ordem Constitucional
2018
A migração de ideias constitucionais entre países, a construção da linguagem dos direitos na prática argumentativa da jurisdição constitucional, ou até mesmo a reação das instituições políticas às decisões das Cortes Constitucionais são melhor problematizadas quando vamos além do plano da discursividade. Explorar a complexidade interna da ordem constitucional nos ajuda a construir uma ponte entre os achados empíricos da Ciência da Política e as teorias normativas da Filosofia Política. Publicado originalmente no Blog Comparative Project em 29.07.2018.
O Paradigma da Complexidade e a Ética Informacional
Neste trabalho analisaremos a tese segundo a qual o Paradigma da Complexidade, ilustrado a partir da Teoria dos Sistemas Complexos e da Auto-Organização, contribuiria para a análise de problemas da Ética Informacional. Entendemos que a Teoria dos Sistemas Complexos e da Auto-Organização fornece um método de investigação interdisciplinar e um arcabouço teórico que inclui várias dimensões informacionais no estudo de eventos, situações ou objetos, dentre eles alguns problemas da Ética Informacional. Este é um ramo da Filosofia da Informação que vem se consolidando nos últimos anos e, embora não haja ainda uma definição última, ela é concebida como uma área que visa refletir sobre questões, de cunho moral, relacionadas aos impactos da inserção de tecnologias informacionais na vida cotidiana. Tendo em vista os diversos estudiosos que têm se debruçado para a fundamentação de parâmetros que delimitem as fronteiras dessa nova área de investigação filosófico-interdisciplinar, focalizaremos nosso estudo na teoria Ética Informacional desenvolvida por Luciano Floridi. Julgamos que essa contribuição pode auxiliar na caracterização da Ética Informacional e de seus problemas, colaborando para a compreensão de novos rumos da pesquisa filosófica na sociedade da informação.
O CAIS DA ESCRITA NO NOVO MUNDO: POR UMA POÉTICA DA EXPERIÊNCIA SENSÍVEL
RESUMO: O presente artigo pretende discorrer sobre o olhar dos primeiros nautas portugueses no Novo Mundo, partindo do princípio de que a escrita-viagem desses cronistas pode ser entendida como uma experiência formativa do sujeito literário (LARROSA, 2006). Portanto, ao entendermos a experiência literária como uma travessia que se dá no sujeito que se arrisca pelas malhas permeáveis da escrita, iremos problematizar a relação do sujeito literário com a formação de sua pátria (LOURENÇO, 2000) e, assim, almejar uma poética da experiência sensível (MERLEAU-PONTY, 2004).
A Construção De Uma Nova Ética Segundo O Discurso Da Modernidade Reflexiva e Globalizada
Relações Internacionais no Mundo Atual
A modernidade chegou e sempre outra estará por vir e diante dos avanços tecnológicos e das modernas técnicas de propagação da informação e dados a sociedade ampliou sua forma de interação. As importantes mudanças que o mundo econômico, social e jurídico está percebendo trouxe a necessidade de adequação cultural, moral. Em consequência isso implica dizer que ética precisa ser repensada no mesmo compasso que o agir humana se apresenta de forma diversa que em outras eras apresentou. Nessa nova era de direitos, exigir efetividade na sua observação e consequente prática alcançando o que de fato busca que é o bem estar social.Palavras-chaves: Ética, Modernidade, Globalização.
Currículo e “Novas Tecnologias” em tempos de globalização
Neste ensaio discutimos arranjos epistemológicos que supostamente inscrevem o campo dos estudos curriculares em uma agenda cosmopolita de reflexão. Além disso, analisamos como os estudos curriculares, sob a premissa do diálogo com o fenômeno da globalização, colocam-se a produzir metáforas, epítetos e jargões curriculares cada vez mais alegóricos. Nessa direção, refletimos também sobre o reenquadramento dos estudos curriculares enquanto lugar de práticas de signi- ficação, bem como acerca do caráter ambivalente que o processo de digressão sobre a globalização possibilita no próprio campo. No perscrutar desses sentidos, adotamos como lócus de reflexão os híbridos contextos curriculares do Brasil e de Portugal na expectativa de problematizar uma questão basilar: a equivalência se- mântica das propaladas “novas tecnologias educacionais” a veículos da globaliza- ção imaginariamente habilitadas à “atualização” do currículo escolar. Nesse fazer, adotamos como questões referenciais a relação entre currículo e globalização de modo a refletir sobre alguns dos argumentos que têm sido utilizados para inter- rogar o campo dos estudos curriculares frente aos ensejos de propagandeadas tecnologias capazes de promover o trânsito entre o local e o global.