A Ação Libertadora Nacional, a revolução cubana e a luta armada no Brasil (original) (raw)

Da guerrilha ao socialismo? A Revolução Cubana e o debate sobre a luta armada no trotskismo internacional

VIII Colóquio Internacional Marx Engels, 2015

Da guerrilha ao socialismo? A Revolução Cubana e o debate sobre a luta armada no trotskismo internacional Isabella Meucci 1 "...a grande imprensa designou a nova geração de trotskistas como 'guevaristas'. Nós podemos nos orgulhar, pois não há honra maior que continuar o combate do comandante Ernesto Che Guevara, símbolo heroico de nossa época revolucionária" (Cahiers de La Quatrième Internationale: sur La Revolution Cubaine, 1971, p.3) Nos anos 1950, como destaca Daniel Bensaid "a história dá sinais de degelo, mas a vida não renasce necessariamente onde se espera. A classe operária dos países industrializados não comparece ao encontro" (BENSAID, 2008, p.98). Não foi nos países de capitalismo avançado que irromperam movimentos revolucionários, mas sim na periferia do capitalismo que surgiram as principais mudanças. É nesse contexto que no primeiro dia de janeiro de 1959, a Revolução Cubana inaugurou um novo período na história da América Latina. Os guerrilheiros de Sierra Maestra tomaram o poder na pequena ilha do Caribe situada a menos de 150 quilômetros dos Estados Unidos. A extensão do país era inversamente proporcional à importância do acontecera em seu território. Em uma ilha dominada pelo imperialismo em todos os âmbitos econômico, político e social insurgiu um movimento revolucionário liderado por jovens pequenoburgueses amparados por camponeses, que juntos tomaram o poder através de uma guerrilha rural. Para compreender o que isso significava na esfera da revolução mundial, era necessário mais do que dizer que havia ocorrido um "desvio" na rota estabelecida, como se existisse uma norma de 1 Mestranda em Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas.

A revolução cubana e os comunistas brasileiros anos 1960

Revista História: Debates e Tendências, 2011

THOMPSON, E. P. Algumas informações sobre classe e "falsa consciência". In: As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001. _______. Folclore, antropologia e história social. In: As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001. TORRADO, Fabio Raimundo. Los derechos humanos en el sistema político cubano. La Habana: Ed. de Ciencias Sociales, 2003.

Resistência armada e memória histórica no Brasil: estudo de caso da Ação Libertadora Nacional (ALN) na oposição da ditadura civil-militar (1964-1984)

2012

The present case study has its focus on both the armed action of the Ação Libertadora Nacional (ALN) against the last Brazilian military dictatorship and its unfoldings as historical memory. Taking Historical Sociology as a starting point, this study follows the contributions from the sociologist Florestan Fernandes, where he proposes historical structuralism as research method. We intend to investigate historical facts and institutional measures wich led to 1964's military coup and the formation of armed groups parallel to the political and economical crisis context. Our main intention was to contribute with elements for the debate concerning historical memory policies, still incipient in Brazil. Through analysis of documents and literature review we intended to expose the ideological posture performed by both guerrillas and the repressing State; the course of the armed confrontation between the State and its oppositional forces; the amnesty processes and the democratic reopening; and the repercussion of the historical unfolding of the conflict on the institutional practices. Considering this, we aim at highlighting the unconstitutional ways the Brazilian State has been approaching the crimes against humanity committed by its agents during the military government period; the backwardness of the State towards the processing of crimes against the Human Rights committed during the dictatorship periods and the revision of the amnesty law; and also the absence of historical memory policies in the country.

O Apoio de Cuba a Luta Armada no Brasil

Agradeço ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) a concessão da bolsa de recém-doutor (janeiro de 1999/junho de 2000), que viabilizou esta pesquisa. Agradeço ao Programa de Pós-Graduação em História da UERJ e à coordenadora no período da bolsa, Professora Lúcia Guimarães, o respaldo junto ao CNPq. À Professora Tânia Bessone, então chefe do Departamento de História da UERJ, o apoio e o respeito. Gostaria de agradecer, especialmente, a Francisco Martinho, professor de História Contemporânea e, então, sub-chefe do Departamento de História da UERJ, o apoio, o incentivo e, acima de tudo, a amizade. Agradeço a Paulo de Tarso Venceslau ter me ajudado a encontrar várias das pessoas entrevistadas. Mais uma vez, tive a grande satisfação de trabalhar com entrevistas, conhecendo de perto os personagens desta história, descobrindo os rostos, as vozes, as vivências, as emoções daqueles que aparecem nas memórias e nos documentos deixados pela repressão. Para mim, este contato é sempre um grande aprendizado. A todos, minha gratidão. Agradeço também a Pedro Sadio, pesquisador do Fundo DOPS do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. A sua competência e a sua boa vontade foram preciosas. Ao jornalista Elio Gaspari a bela matéria sobre a minha pesquisa.

Os Estados Unidos, a Revolução Cubana e a contra-insurreição

Este artigo estuda o impacto da Revolução Cubana sobre as relações interamericanas entre 1959 e 1964 e, especificamente, a herança deixada pela teoria da contra-insurreição, exportada com entusiasmo durante o governo Kennedy. Nesse período, a América Latina figurou com destaque na pauta do Departamento de Estado e do Pentágono, o que se expressou na multiplicação da ajuda militar americana e no reforço do papel anti-subversão, historicamente desempenhado pelos militares da área. Ao contrário, nos próprios Estados Unidos, o emprego das chamadas Forças Especiais foi problemático, gerando resistências e tensões dentro das Forças Armadas.

Literatura Revolucionária no Brasil

Revista do Livro da Biblioteca Nacional, 2015

Na esteira dos 50 anos do Golpe Militar de 1964, a autora reflete sobre a produção editorial ligada à cultura comunista no século XX no Brasil, a repressão sofrida e o poder do livro