RUMOS -4 – Novembro/Dezembro 2011 (original) (raw)
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As matérias assinadas não refletem, necessariamente, a opinião editorial de L'Initiation, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. A VIAGEM INICIÁTICA DE YVES-FRED BOISSET Yves-Fred autografa exemplar de seu livro para Marco Antonio Coutinho, um dos tradu tores do livro. Ao lado, Mário Willmersdorf Jr., respectivamente Secretário Geral e Grão-comendador da OSTI-Ordem Soberana do Templo Iniciático reunindo sempre uma média de vinte pessoas. Yves-Fred definiu, junta meme com o grupo fundador do GERME, uma linha de ação baseada na divulgação e estudo de remas ligados ao ocultismo, esoterismo e filosofia hermética, buscando sempre atingir um número crescente de pessoas, i n depe n dente de sua formação e afiliação às diversas ordens e agrupamen ros csméricos. O GERME é, de faro, um fórum aberro de discussão, que visa :1 uni:ío de rodos aqueles que compartilham uma mesma busca, um mesmo ideal de superação. Yves-Fred exp lica , de maneira poética, na matéria subseqüente, como se deu o 11ascirnenro do GERME, que funciona sob os auspícios de L'Initiation. Ainda no quadro das atividades do GERME, o diretor da revista proferiu urna palestra sobre o M::i.rrinismo para os membros do grupo e convidados, qul'. lotaram o local.
Desconfinamentos | RUS v. 4 n. 4 | dez.2014
Desconfinamentos, 2014
O volume que, em italiano, leva o nome de "Sconfinamenti" (org. Stefano Beggiora, Mario Giampà, Alfredo Lombardozzi e Anthony Molino. Mimesis, Milano-Udine: 2014) faz parte da coletânea "Semiótica e Filosofia da Linguagem" e trata de um assunto que está na crista da onda: quais são as relações (de semelhança e de diferença) entre disciplinas limítrofes, e no que podem umas se enriquecer com as outras? Da relação entre literatura e as outras disciplinas tratou Remo Ceserani em seu livro de 2010, "Convergências", no prelo pela EDUSP; trata-se em particular, agora, de analisar as relações entre duas disciplinas contíguas, a antropologia e a psicanálise, depois da aproximação antropologia/linguística feita nos trabalhos de Lévi Strauss e Jakobson, e lembrando uma das anotações mais interessantes de Mikhail Bakhtin (citada no ensaio, que resumimos aqui, de Domenico Scafoglio, que abre e sintetiza, teoricamente, o livro): “a vida mais intensa e mais produtiva da cultura se desenrola justamente nos confins de seus respectivos campos,e não onde esses campos se fecham em sua especificidade própria”. (continua na p. 1)
FANZINE, 2021
A presente pandemia abalou o edifício do Antigo Mundo até às suas fundações, pondo a nu outras doenças patogénicas da Justiça da Cidade, que permaneciam escondidas nestas Sociedades contemporâneas, angustiadas e desencantadas. Agora, quando nas mais densas trevas volta a brilhar a Luz da Esperança, alimentada pelas janelas que a Ciência e a Razão possibilitaram abrir, importa tirarmos as devidas ilações, que nos permitam retificar o Projeto, e retomar a Construção. É necessário reconstruir-se a Beleza do Mundo, sendo certo que se, para todos os Maçons, o melhor adorno do seu Templo Interior é o das Virtudes, para os Irmãos e Irmãs do Rito Francês este conceito, transposto para o Templo Exterior, apela também a uma constante desconstrução e reconstrução do projeto social, sustentada na Laicidade, e nos Valores que enformam a nossa Divisa Republicana. Reconstruir impõe-se, no Aqui e Agora, e resulta obvio que tal não poderá ser feito sem Humildade, sem Razão, e sem Humanismo. Também a Maçonaria, enquanto Luz de Progresso, necessita de ser reconstruída, se pretender ter sentido, num Mundo cada vez mais complexo, e menos antropocêntrico. Importa que tenha utilidade, e capacidade de dar resposta aos múltiplos legítimos anseios de todos os Profanos, que continuam a bater à porta dos Templos, sejam eles de ordem filosófica, societária, ou espiritual, não esquecendo que, subjacentemente a esta pluralidade de caminhos, deverá haver sempre uma dimensão fraternal. Tal não sucederá se não imperar a alteridade, que permita reconhecer, na diversidade de demandas, que "é sempre mais o que nos une do que o que nos separa". Necessita-se de uma Maçonaria tolerante para poder ser unida, unida para se tornar forte, e forte para poder ser útil à Humanidade. Daí que se nos afigure que não poderá haver Reconstrução da Nossa Augusta Ordem sem consensos, congregação de esforços, e "Pactos de União". É, pois, por atravessarmos momentos, que se constituem como ponte entre diferentes Mundos, e diferentes tempos, que julgámos importante escolher o tema da "Reconstrução" para linha orientadora da FANZINE nº 4. Recolhemos, assim, contributos de Irmãos e Irmãs de distintas Obediências, Jurisdições, e Ritos, na esperança de que, na riqueza da diversidade desta reunião do que está disperso, o presente número da nossa publicação possa apelar a que todos os leitores continuem a retificar, incessantemente, tanto o projeto coletivo como a si próprios, em ordem a que possam continuar a ser, nestes tempos de passagem, verdadeiros artesãos do Progresso Social, neste caminho de reconquista da Liberdade, e de retoma das nossas Cadeias de União. Ansiamos por elas, pois este Símbolo recorda-nos que "a Fraternidade é a glória, a base, a pedra angular e o cimento da nossa Antiga Confraria" e, sem Fraternidade não haverá a desejada passagem da ponte com Esperança, sem deixar ninguém para trás.
Resumo -A partir do Censo Agropecuário 2006 e de pesquisas em assentamentos brasileiros, constatam-se baixas rendas e alta desigualdade no âmbito da pequena produção agrícola brasileira. Para além de fatores estruturais e relacionados à gestão pública, faz-se necessário uma crítica dos trabalhos de mediação, especialmente relacionados à extensão rural e ao acompanhamento de ações e projetos de desenvolvimento. Procura-se estabelecer um diálogo entre a economia e as ciências sociais, com ênfase na abordagem de Olivier de Sardan, ligada à antropologia do desenvolvimento. Conclui-se sugerindo a necessidade de se problematizar as abordagens teóricas e metodológicas frequentemente usadas nessas situações, buscando, com isso, lançar luz sobre processos sociais prevalentes no espaço de mediação que influenciam a consecução das ações de desenvolvimento.
INTERFACE - BOLETIM INFORMATIVO nº4 (Julho 2020)
Interface, 2020
Editorial O número 4 do boletim informativo é divulgado em tempos anómalos, em tempos de pandemia. A COVID-19 alterou abruptamente a vida das pessoas e agudizou a precariedade que marca a Arqueologia. Como tal, também a acção do STARQ se intensificou. O STARQ tem procurado estar ao lado dos trabalhadores que, de um dia para o outro, se viram privados de rendimentos e sem meios para ultrapassar uma crise cujas idiossincrasias já a tornam tão difícil de viver. Neste cenário, o STARQ não pode deixar de referir as trabalhadoras e trabalhadores a falsos recibos verdes a quem os sucessivos Governos continuam a negar a regularização do vínculo laboral e a quem poucos ou nenhuns apoios estatais foram concedidos. O STARQ também não pode deixar de mencionar aquelas e aqueles que,em pleno Estado de emergência, continuaram a deslocar-se para os locais de trabalho, colocando em risco as suas vidas e as das suas famílias. A pandemia acentuou as fragilidades de um sector sucessivamente negligenciado. É gritante o crescente desinvestimento público no Património Cultural, na Cultura. O STARQ tem procurado dar voz aos profissionais de Arqueologia, lutado para que se tomem medidas mitigadoras e para que sejam delineadas estratégias no Presente e no Futuro. Por isso, o STARQ tem tido uma intensa acção reivindicativa junto da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), das Direcções Regio-nais de Cultura, do Ministério da Cultura e de outras entidades do sector cultural. Neste Interface dão-se ainda a conhecer novidades na comunicação com a comunidade e as diversas acções e encontros em que o STARQ tem estado presente e nos quais não só são dados a conhecer os problemas que asso-lam a Arqueologia, como estes são debatidos e articulados com outros sectores da Cultura e com demais realidades laborais e sociais.
Vol.14, Nº 4 - outubro/dezembro 2015
Faces: Revista de Administração, 2015
Editorial Prezados leitores, temos a grata satisfação de publicar mais um volume da Revista FACES Journal. Como de costume, procurando cobrir vários campos dos estudos organizacionais, apresentamos, na presente edição, artigos sobre temas atuais e instigantes, os quais permeiam as atividades acadêmicas e gerenciais. Esperamos, assim, que os textos aqui publicados possam contribuir para a pesquisa científica e para as práticas gerenciais,de forma significativa. Os artigos que compõem este número são: Efeito subprime na distribuição de dividendos em Portugal Luís António Gomes Almeida, Fernando Oliveira Tavares, Elisabeth Teixeira Pereira Posicionamento estratégico de uma organização hospitalar sob a ótica da organização industrial Luiz Claudio Louzada, Dimitri Pinheiro de Sant`Anna, Márcio Augusto Gonçalves Valores relativos ao trabalho: testando a invariância e as diferenças de média entre os gêneros Ani Caroline Grigion Potrich, Kelmara Mendes Vieira, Vania de Fátima Barros Estival...