Relações de opressão-exploração da modernidade colonial: notas sobre cidadania trans e emancipação (original) (raw)

A partir de uma abordagem feminista marxista, o presente artigo propõe-se a refletir sobre a cidadania trans, situando as determinações dos limites da cidadania no seio de uma sociabilidade capitalista, (cis)heteropatriarcal e racista, própria da modernidade colonial, bem como considerando que pessoas trans também são sujeitos políticos revolucionários e disputam os significados e as práticas do que é ser cidadão/ã. Na produção teórica da tradição marxista e nos debates políticos, a apreensão da exploração-opressão como unidade ainda ocupa lugar periférico. Portanto, o texto traz elementos para o debate acerca da emancipação política e humana denunciando o falso dilema entre lutas gerais e lutas específicas.

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