Relações Maxilomandibulares em Prótese Total (original) (raw)
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Capítulo 1 Relações Maxilomandibulares em Prótese Total
A reabilitação de indivíduos através de próteses totais deve ser vista de uma forma bastante ampla. O seu sucesso deve-se não só ao simples ato de repor elementos dentários perdidos, mas principalmente devolver uma série de características anatômicas faciais alteradas e perdidas durante o processo de involução do sistema estomatognático, que ocorre em indivíduos que perderam 1 todos os elementos dentários em pelo menos um dos arcos. Quando um indivíduo se submete ao tratamento reabilitador através de prótese total removível, as suas expectativas não são apenas voltar a mastigar com maior eficiência, mas também, estar apto a relacionar-se socialmente sem constrangimentos e introspecção, podendo sorrir, falar com segurança, ou seja, recuperando a sua auto-estima. Clinicamente a região do terço inferior da face do paciente é chamada de " região protética ". Essa denominação deve-se ao 2 fato de o restabelecimento da plenitude facial sofrer grande influência dos trabalhos protéticos. Na atualidade, a busca pela excelência estética faz parte do ideal de beleza dos diversos profissionais que trabalham nessa área, como também dos indivíduos que buscam os seus cuidados. Os conceitos de reabilitação de indivíduos desdentados totais, através da recuperação das relações intermaxilares de interesse protético, não são exclusivamente aplicados aos desdentados totais. É comum encontrarmos pacientes dentados ou parcialmente dentados com relações maxilo-mandibulares alteradas e comprometidas, muitas vezes buscando em outras especialidades a solução para o rejuvenescimento facial. Nesses casos, muitas vezes, toda a terapêutica deveria ter sido iniciada com a reabilitação oral, por meio da recuperação do terço inferior da face, deixando procedimentos invasivos como complementares. O restabelecimento das necessidades funcionais e das necessidades estéticas que influenciarão o bem estar psicológico do paciente é muito dependente da obtenção correta das relações maxilomandibulares. Uma vez perdidos todos os dentes ou as referências dentárias originais e adequadas, praticamente deixam de existir parâmetros intra-orais que possam orientar a recolocação de dentes através de próteses. Por esta razão, certas características biotipológicas do indivíduo passam a ser os únicos parâmetros disponíveis para reconstruir adequadamente os padrões oclusal e estéticos perdidos. Assim, o profissional necessita ter conhecimento dessas características e através de um meio adequado transferí-3 las ao arranjo dos dentes artificiais da futura prótese. O objetivo deste capítulo é descrever os procedimentos clínicos responsáveis pelo restabelecimento das características oclusais, funcionais e estéticas em pacientes desdentados totais bimaxilares e monomaxilares através do ajuste dos planos de cera e registro das relações intermaxilares. Como veremos, este passo permite que o dentista transmita ao técnico em prótese dentária com precisão as informações necessárias à montagem dos dentes artificiais. 2 – Confecções dos planos de orientação Para o restabelecimento das relações maxilomandibulares e da estética facial, são confeccionados, sobre os modelos funcionais, os planos de orientação (base de prova e plano de cera). Estes devem ser devidamente ajustados no paciente com a finalidade de registrar as relações horizontais e verticais entre a maxila e a mandíbula e ainda de estabelecer parâmetros estéticos para a montagem dos dentes artificiais. Os planos de orientação permitem ainda a montagem dos modelos no articulador, a montagem dos dentes artificiais e as provas funcionais, estéticas e fonéticas no paciente. O ajuste dos planos de orientação segue uma seqüência de procedimentos lógica e ordenada que envolve conhecimento, habilidade e sensibilidade do profissional. Os planos de orientação são os elementos protéticos utilizadas para o registro das relações maxilomandibulares. Eles são PRÓTESE TOTAL
Desdentados Totais: Prótese Total Fixa Ou Sobredentaduras?
Comunicação Científica e Técnica em Odontologia 2, 2019
(CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) C741 Comunicação científica e técnica em odontologia 2 [recurso eletrônico] / Organizadora Emanuela Carla dos Santos.-Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019.-(Comunicação Científica e Técnica em Odontologia; v. 2) Formato: PDF 1. Dentistas. 2. Odontologia-Pesquisa-Brasil. I. Santos, Emanuela Carla dos. II. Série. CDD 617.6069 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Horizonte Cientifico, 2010
O objetivo deste estudo foi quantificar a performance mastigatória em adultos portadores de prótese total removível maxilar insatisfatória e arco classe I de Kennedy mandibular sem prótese e após a confecção de novas próteses. Cinco adultos do sexo feminino participaram deste estudo. O alimento artificial Optocal foi fornecido em porções de 17 cubos (com lados de 5,6 mm). A trituração dos alimentos foi realizada com 20 e 40 ciclos mastigatórios. Os fragmentos de Optocal foram colocados numa coluna de oito peneiras, com aberturas variando de 5,6mm a 0,5mm. A quantidade de alimento artificial retido em cada peneira foi mensurada. Os dados da performance mastigatória foram submetidos a análise de normalidade, sendo a distribuição não normal utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos dados. Considerando o nível de significância P<0,05, tanto para 20 ciclos quanto para 40 ciclos não houve diferença estatisticamente significante entre a performance mastigatória da prótese antiga e prótese nova.
Revista Brasileira de Odontologia Legal, 2017
Estudos mostram que a cabeça é a região do corpo mais acometida por lesões corporais. Esses danos devem ser definidos através de perícia médica ou odontolegal. Este estudo verificou a incidência e distribuição das injúrias maxilomandibulares relatadas nos laudos de lesões corporais do Instituto Médico Legal de Cascavel-PR, entre 2002 a 2012. As lesões foram classificadas segundo a etiologia: agressão, acidente de trânsito ou trabalho, causa não revelada e localização. A localização das lesões foi dividida em: lesões superficiais; fraturas de mandíbula/maxila, de zigomático, nasal, ossos da órbita, dentoalveolares e perdas dentais. Dos 24.435 laudos avaliados, 6.443 continham lesões bucomaxilofaciais (26,36%). Neles estimou-se 8.344 lesões, sendo 89,3% de tecidos moles, 7,21% fraturas e 2,15% lesões dentais. Por ser a área de atuação do cirurgião-dentista, o odontolegista é o profissional capacitado para atuar nesses casos, apresentando laudos e descrições fidedignas e de melhor clareza de lesões do complexo maxilomandibular, sendo primordial nos institutos médicos legais.
Padrão De Oclusão Em Prótese Total: Um Dilema Da Reabilitação Oral
Revista Bahiana de Odontologia, 2016
A escolha do padrão de oclusão em próteses totais mucossuportadas é um dilema da reabilitação oral, e cria dúvidas no cirurgião-dentista de que padrão utilizar. Principalmente por esta decisão poder influenciar a estabilidade da prótese total. Com base nesta problemática foi proposta uma revisão da literatura sobre o tema, em que buscou-se artigos nos últimos 5 anos nos sites de busca Pubmed. gov, Google.acadêmico, Scielo. Foram utilizadas as seguintes palavras-chaves Prótese Dentária, Oclusão e Edentulismo. Nesta revisão, os artigos de estudos clínicos e estudos in silico, bem como de revisões de literatura relevantes foram incluídos. Embora muitas vezes o cirurgião-dentista possa ser resistente a utilizar outro tipo de padrão oclusal que não a oclusão balanceada, é importante enfatizar vantagens e desvantagens de arranjos oclusais a fim de retardar a reabsorção do rebordo residual e diminuir a atividade muscular.
Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre
O grande problema a ser enfrentado, quando da indicação de próteses totais, reside no fato dos pacientes relutarem em permanecer sem seus dentes enquanto aguardam a reparação tecidual e óssea. Esse fator de ordem psicológico e estético tem levado tanto pacientes quanto profissionais a utilizar a prótese imediata como solução para esses casos. Podemos conceituar a prótese total imediata como sendo aquela prótese total que será instalada imediatamente após a extração dos dentes remanescentes e nesse mesmo ato clínico. É um aparelho cuja confecção antecede as extrações dentárias
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2007
Objetivo: este estudo retrospectivo avaliou o crescimento médio de CF-Po nos diferentes tipos faciais nos relacionamentos maxilomandibulares ortopédicos de Classe I, II e III. Metodologia: uma amostra aleatória de 300 pacientes brasileiros leucodermas (131 do gênero masculino, 169 do gênero feminino), com idade média inicial de 10 anos e 2 meses (dentadura mista) e final de 14 anos e 8 meses (segundos molares em oclusão) e tempo médio de observação de 4 anos e 5 meses, foi selecionada em uma clínica particular, em São Paulo, Brasil. Havia 118 pacientes Classe I, 151 Classe II e 31 Classe III. Todas as 600 radiografias cefalométricas laterais foram obtidas no mesmo aparelho de raios-x. As análises de Ricketts e Schwarz modificadas por Faltin foram usadas. A medida linear CF-Po foi feita manualmente pelo mesmo examinador em T1 e T2. Os relacionamentos foram estudados juntos e separadamente, considerando tipo facial e gênero. A análise de variância de ANOVA foi aplicada. Resultados e Conclusões: o tipo facial retrovertido mostrou-se significativamente desfavorável à correção de Classe III mandibular no gênero masculino; com tendência desfavorável à Classe II mandibular e crescimento ântero-posterior favorável na Classe I. O neutrovertido mostrou-se significativamente favorável à correção de Classe III mandibular em ambos os gêneros; com tendência favorável à correção de Classe II mandibular e ao crescimento ânteroposterior na Classe I. O provertido mostrou-se significativamente desfavorável à correção de Classe III em ambos os gêneros e favorável na Classe II mandibular e com tendência favorável de crescimento ântero-posterior na Classe I, principalmente no gênero masculino. Resumo Palavras-chave: Base craniana. Crescimento. Tipos faciais. Relacionamento maxilomandibular ortopédico. A r t i g o i n é d i t o * Especialista em Ortodontia-Ortopedia Facial (APCD São José do Rio Preto). Mestre em Ortodontia (UNIP-SP).
Revista Dental Press De Ortodontia E Ortopedia Facial, 2007
AIM: to assess the cranial base annual mean growth in different facial types in Class I, II and III orthopedic maxillomandibular relationship. METHODS: a random sample of 300 Brazilian Caucasian patients (131 males, 169 females), with 10 years and 2 months (mixed dentition) initial mean age, 14 years and 8 months (second molar occlusion) final mean age and 4 years and 5 months mean observation time was selected at a private clinic in São Paulo - Brazil. There were 118 Class I, 151 Class II and 31 Class III. All 600 lateral cephalometric radiographs were taken using the same x-rays equipment. Ricketts and Schwarz analyses modified by Faltin Jr. were used. The same examiner performed the linear measures (Ba-Na, CC-Na, CC-Ba and CF-Po) in T1 and T2. All facial types and Classes were studied together with the total sample and separated by gender. Levenes test and Student's t-test were carried out. RESULTS AND CONCLUSION: the results confirmed Langlade's results, but showed sexual dimorphism with males growing significantly more than females. This study will be very useful for growth forecast, prognostic and treatment planning in growing patients.
Candidíase Associada a Próteses Dentárias
Sitientibus
Os autores realizaram um estudo para verificar a associaçãoentre candidíase e próteses dentárias, pautado em revista de literatura,abordando desde a sua etiologia aos tratamentos mais atualizados, passandopor pesquisas que vêm elucidar mecanismos de patogenicidade, no quetange à predisposição dos materiais odontológicos à colonização.