A perspectiva de crianças sobre a creche (original) (raw)

As nossas histórias com crianças - Olhares sobre a educação em creche

2017

experiência até chegar aqui foi longa mas muito bonita. E, a maior certeza que trazemos é que não chegamos sozinhas! Ao longo de todo o percurso percorrido recebemos contributos diversos e riquíssimos que estão entrelaçados neste resultado final. Por essa razão, queremos agradecer a todos aqueles que, direta ou indiretamente, fizeram caminho connosco. Agradecemos as educadoras Patrícia Marcelino e Rute Vieira que, na sua passagem pelo Grupo Projeto Creche, nos enriqueceram com as suas partilhas profissionais, com os seus olhares singulares sobre a Educação em Creche e as suas reflexões sobre cada história deste livro. Agradecemos a todos os elementos do GPC que, de forma indireta, são também autores deste trabalho. São tão, ou mais, responsáveis por este livro na medida em que permitiram que as suas histórias profissionais e reflexões fossem o ponto de partida para aprofundar e fazer outras expedições reflexivas aqui espelhadas. Agradecemos à Professora Doutora Marlene Migueis que, a partir do acompanhamento de um trabalho de doutoramento no seio do Grupo Projeto Creche, observa a distância a história do Grupo e alimenta a vontade de prosseguirmos caminho nesta lógica de contexto de aprendizagem e de construção coletiva de conhecimentos acerca da Educação de Infância. Agradecemos à Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), e em particular ao Professor Doutor Luís Barbeiro que, enquanto coordenador do NIDE (Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Educação), sempre incentivou o Grupo no seu trabalho e apoiou a concretização deste produto final dando as achegas necessárias nas diferentes fases do processo. Em último e, por isso mesmo, o mais importante, agradecemos a todos os intervenientes das histórias-crianças e adultos-intervenientes da vida real, que nos ajudaram a repensar as nossas formas de olhar, de pensar e de SER educadoras de infância.

A Escola do Ponto de Vista das Crianças

CIDADES, Comunidades e Territórios, 2006

A tese de doutoramento de Rui Santiago (1996) constitui o estudo mais exaustivo do ponto de vista das representações da escola nos alunos de meio rural (231 alunos do 6.0 ano de escolaridade).

As representações dos pais sobre a educação em creche

2015

Resumo Em Portugal, o aumento do número creches foi acompanhado pelo aumento da investigação sobre à qualidade da creche. A generalidade dos estudos centra-se na discriminação das dimensões de qualidade e, raramente, sobre a representação dos pais acerca da creche (e sua percepção de qualidade). Partindo do pressuposto que a discussão sobre a qualidade da creche deve ser suportada empiricamente, mas que também é uma construção social baseada nos valores e nas representações dos seus atores, fomos ouvir os pais. Assim, quisemos conhecer: Como é que os pais escolhiam a creche do seu filho(a)? Qual o seu conceito de qualidade? Que valor atribuem às experiências vividas pelos seus filhos ou filhas na creche? Que representação elaboram sobre o papel do profissional de educação? Para o efeito, entrevistámos 20 pais sobre as suas Representações acerca da Creche num estudo exploratório e qualitativo. Os entrevistados foram na maioria dos casos mães (18 em 20) de crianças entre os 8 e os 32 ...

O cuidado da criança segundo trabalhadoras de creches

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2003

Esta investigação objetivou apreender e analisar as representações de trabalhadoras de creches acerca do cuidado da criança. Os dados foram coletados em creches de uma universidade pública, no Município de São Paulo, Brasil, mediante entrevistas individuais e uma oficina pedagógica. Aqui é apresentado o tema O cuidado da criança na creche, parte dos resultados do estudo. O cuidado foi definido como atendimento às necessidades físicas e emocionais infantis, como etapa preliminar às atividades pedagógicas e como momento de aprendizado para as crianças. As trabalhadoras entendem o cuidado como fenômeno que prescinde de capacitação e habilitação específica e secundário em relação à educação. Atribui-se essa compreensão de senso comum à falta de reflexão sobre um referencial teórico-conceitual que sustente a ação cuidadora das trabalhadoras.

Famílias e profissionais perspectivando qualidade em creches

2012

Nesta comunicação apresenta-se um estudo que tem por objetivo compreender a qualidade na creche sob a perspetiva das famílias e dos profissionais. Considerando o papel das pessoas e da sua ação sobre a dimensão organizacional, ambiental e relacional, sistematiza-se as opções teóricas e metodológicas que orientam o estudo, bem como o processo de recolha e análise dos dados, que emergiram do trabalho empírico realizado em duas creches.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

A escola de educação infantil na perspectiva das crianças

Psicologia: Reflexão e Crítica, 2013

Resumo Fundamentando-se na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, o objetivo deste estudo foi compreender as concepções das crianças acerca da escola de educação infantil. A amostra foi composta por cinco díades de crianças de cinco anos de idade que frequentavam a pré-escola. Cenas e instruções organizadas em três sessões de brincar foram utilizadas para eliciar episódios compatíveis com os objetivos do estudo. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que as crianças destacaram o brincar, as atividades, o espaço físico, os professores e as regras em suas concepções sobre a escola. Esses achados indicam a importância de se pensar quais espaços e oportunidades para brincadeiras estão sendo disponibilizados nas escolas de educação infantil. Palavras-chave: Concepções de crianças, educação infantil, brincar, desenvolvimento infantil.

Transições na vida de bebês e de crianças bem pequenas no cotidiano da creche

Educ. Pesqui. [online]. 2020, vol.46, e227311. Epub Dec 14, 2020. ISSN 1678-4634, 2020

O artigo é decorrente de uma pesquisa situada no campo dos Estudos da Criança e nas contribuições das Pesquisas sobre Transições, cujo objetivo central é o mapeamento e a discussão de transições cotidianas ocorridas nos modos de ser e de viver de bebês e crianças bem pequenas na creche. Conceitualmente, as transições cotidianas são entendidas como aprendizagens socioculturais que exigem e/ou geram mudanças na vida de bebês e crianças bem pequenas no contexto institucional. Isso significa que são aprendizagens relativas aos modos como as crianças lidam com o tempo, habitam o espaço, relacionam-se com os seus pares e utilizam artefatos partilhados socialmente durante a jornada na creche. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa com crianças, de inspiração etnográfica, na qual foram adotados a observação, o diário de campo e o registro fotográfico e fílmico enquanto estratégias de geração de dados. A pesquisa foi realizada com 10 crianças de 0 a 2 anos em uma Escola Municipal de Educação Infantil. Por meio dos dados gerados, o artigo focaliza especificamente as transições referentes à forma como as crianças habitam os espaços, relacionam-se com seus pares e utilizam os talheres durante os momentos de alimentação. Com as análises, é possível inferir que as transições cotidianas estão vinculadas aos aprendizados socioculturais que ocorrem por meio da participação guiada das crianças em eventos diários da escola, do convívio com os coetâneos, dos desafios enfrentados e do suporte e estrutura recebidos das professoras a partir de um planejamento que combina previsibilidade com flexibilidade.