ESCORREGAMENTOS DE TERRA E QUEDA DE BLOC (original) (raw)

NEGROS DA TERRA - FICHAMENTO

FICHAMENTO NEGROS DA TERRA NEGROS DA TERRA MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. CAP.: 01 -A TRANSFORMAÇÃO DE SÃO PAULO INDÍGENA: Século XVI "... Aquilo que parecia uma aliança inofensiva e até salutar logo mostrou-se muito nocivo para os índios. As mudanças nos padrões de guerra e as graves crises de autoridade, pontuadas pelos surtos de contágios, conspiraram para debilitar, desorganizar e, finalmente, destruir os Tupiniquins." (p. 17). "... Durante este período [século XVI], as ações e reações indígenas foram contrárias às expectativas portuguesas e, como tais, pesaram de modo significativo na elaboração de uma política lusitana de dominação na região. Os portugueses, em sua relação com os índios, buscaram impor diversas formas de organização do trabalho e, em contrapartida, defrontaram-se com atitudes inconstantes que oscilaram entre a colaboração e a resistência. No entanto, das diversas formas de exploração ensaiadas, nenhuma delas resultou satisfatória e, igualmente, contribuindo para a desorganização social e o declínio demográficos dos povos nativos. Como consequência, os colonizadores voltaram-se cada vez mais para a opção do trabalho forçado na tentativa de construir uma base para a economia e sociedade colonial. Neste sentido, podem-se situar as origens da escravidão no Brasiltanto indígena quanto africananesta fase inicial das relações luso-indígenas." (p. 18).

ESTRANGEIRIZACAO DAS TERRAS

Segundo Oliveira (2010), a aquisição de terras por estrangeiros no Brasil não é algo recente. Durante a ditadura militar, principalmente no final da década de 1960, através de órgãos públicos e de grileiros de terras públicas, estrangeiros obtiveram 28 milhões de hectares de terras no Brasil, principalmente na Amazônia. Na primeira metade do século XXI, verifica-se que tanto as empresas que adquiriram terras nas décadas de 1960 e 1970 no Brasil, como outras corporações, têm avançado sobre o campo brasileiro incorporando novas terras através da compra ou do arrendamento. A aquisição e o arrendamento de terras por grupos estrangeiros em países da África e da América Latina não só constitui uma importante estratégia de globalização do capital como contribui para intensificar a discussão sobre a soberania alimentar, o neo-colonialismo e a desnacionalização do território no âmbito da geografia agrária. Entendemos que esse processo garante a dominação formal e real do capital estrangeiro sobre a terra. A dominação formal, na medida em que ele, malgrado os limites da legislação, passa a deter não só o controle como o mando sobre a terra. A dominação real, na medida em que ele implanta sobre as terras por ele apropriadas, métodos e técnicas próprios, estabelece alterações nas relações de trabalho, quer pela exigência da intensificação do ritmo de trabalho e da produção quer pela redução da mão de obra empregada e da exigência de uma qualificação seletiva, ou ainda pela determinação do que produzir. As consequências no mais das vezes se fazem sentir através da ampliação do desemprego, da intensificação dos processos de degradação do meio ambiente e de crises na produção de alimentos afetando a segurança alimentar. No que se refere à legislação, a Lei nº 5.709 de 07/10/1971 em vigor no país, " regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiro residente no País ou pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil, e dá outras providências ". Ela limita a aquisição de terras por estrangeiros a 50 módulos de exploração indefinidas 1 em área contínua ou descontínua cuja dimensão varia, de acordo com o município, de 5 a 100 hectares 2 ; determina que a soma dos imóveis adquiridos por estrangeiros em área descontínua,

DESCANSOS e LETRAMENTOS

As palavras que você ainda não tem, 2021

Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.

ESCAVAÇÕES, MIRAGENS E ESVAZIAMENTO ÉTICO

Resumo O ensaio intenta analisar o campo mnemônico dos indivíduos em particular, este que é coautor do sentido atribuído ao apreendermos o real. O estudo considera o momento em que somos afetados por imagens criadas por artifício e oferecidas em larga escala a nossa percepção. O método inicial é sempre o ceticismo, baseado na equipolência dos argumentos, embora seja sistemático. O sistema, assim, inicia-se a partir da consciência existencialista, em especial a de Sartre, induz a partir dela a relação orgânica com o real, tal como Baitello Jr., e demonstra em termos psíquicos como o fluxo imagético abstrato alcança esvaziar o campo ético para gerar consumo. Palavras-chave: Miragem. Consciência. Ética. Imagem. Consumo Texto De volta ao sumário de como apreendemos o real, exercício que, ao fim, poderá ser facilmente repetível por qualquer leitor. O ponto de apreensão do mundo por qualquer indivíduo pode ser descrito por meio do conceito de consciência. A fenomenologia a definiu precisamente ao distinguir o ser, objeto físico, do ser homem. Tomamos de empréstimo a base conceitual dos existencialistas porque eles, ao partirem daquilo que nos é mais íntimo, nós mesmos, em vez de elucidar o mundo investigando regras gerais até chegar ao homem, como queria Aristóteles, isto é, ao analisar o ser enquanto ser até chegar ao homem animal político, nos deram instrumento suficiente para compreender nossa relação, tanto com o mundo exterior, ao fazermos uso dos cinco sentidos, quanto com nossas próprias ideias, quando concebemos ou refletimos. Essa forma de enfeixar as pesquisas fora denominada existencialismo, que será daqui por diante nossa base inicial para o estudo. Dito isso, podemos encaminhar o ponto levantado inicialmente, a apreensão do real. Para tanto, será preciso ressaltar a diferença elementar entre o mundo da matéria e o mundo psíquico, uma vez que são as estruturas psíquicas a chave para compreender o aparente efeito dos objetos apreendidos sobre nosso comportamento. Nota-se que somente o homem tem essa propriedade de se colocar em questão, de exprimir juízos a respeito das coisas, de exprimir juízos a respeito de si mesmo e a respeito de sua relação com as coisas, ou seja, o homem é aquele que, segundo os existencialistas, ex-siste propriamente dito (com o prefixo ex, para fora, indicando essa capacidade de afastamento das coisas). Afastamento este que o distingue

VIVÊNCIAS E APRENDIZADOS DE ARQUITETURA DE TERRA

O acervo arquitetônico, histórico e urbanístico do centro histórico de São Luís do Maranhão, remanescente dos séculos XVIII e XIX, época de prosperidade econômica do Estado, por sua relevância, foi inscrito em Dezembro de 1997, na lista de bens do Patrimônio Mundial da UNESCO. Suas edificações possuem paredes mestras em pedra, argamassada com areia e cal, paredes divisórias em alvenaria de terra, do tipo taipa de mão, tabique e cruz de Santo André. Embora muitas das edificações do centro histórico tenham sido recuperadas ao longo dos anos, verifica-se que na maioria delas não foram aplicadas técnicas de restauração adequadas para recomposição das alvenarias construídas com terra. Nas faculdades de arquitetura, exceto honrosas exceções, ainda há o desconhecimento da linguagem do sistema construtivo de terra para a gestão de conservação e restauração e, efetivamente não há uma transversalidade de disciplinas que otimizem as técnicas construtivas tradicionais e que as insiram em projetos integrados de arquitetura de terra e habitações sustentáveis. O presente artigo tem por objetivo apresentar as vivências e aprendizados sobre alvenarias de arquitetura de terra em um canteiro experimental, por meio da disciplina de Técnicas Construtivas Tradicionais, no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão -UEMA. Pretende-se com essa prática metodológica, a consequente aplicação na gestão do patrimônio tradicional do centro histórico de São Luís, assim como a promoção de estudos de arquitetura de terra para projetos integrados de habitações sustentáveis.

BLOCO DE CONCRETO TIPO QUEBRA-MAR COM ESCÓRIA DE ALTO-FORNO ATIVADA QUIMICAMENTE

2000

The aim of this work is to produce blocks for hydraulical structure in concrete using alkali activated slag (AAS) as cement, granulated slag of blast furnace as fine aggregate and air-cooled blast furnace slag as coarse aggregate. Literature was consulted in order to select the shape and geometry to build the hydraulic structure. Mechanical, physical and durability concrete properties are

EMPUXOS DE TERRAS

Por empuxo de terra entendem-se as solicitações do solo sobre as estruturas que interagem com os maciços terrosos, ou forças que se desenvolvem no interior destes maciços.