Espaços de figura(ção) quadrantes, olhares e tonalidades paulistas em Almeida Júnior – Jornal Pensar a Educação em Pauta (original) (raw)

Espaçotempos na UniverS/Cidade: novas visibilidades aos olhares estudantis

Educação, 2022

Inserido no campo dos estudos sobre a Educação Superior Brasileira, este trabalho tem por objetivo analisar respostas/posicionamentos de estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira às dimensões e possibilidades espaçotemporais em suas vidas acadêmicas. Para tal, com base na filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin e na Filosofia Crítica, foi realizada uma pesquisa de caráter interventivo com Oficinas de fotografia, as quais produziram dados compostos por fotografias, diários de campo e transcrições de diálogos. Ao analisar os dados, discute-se sobre: a organização discursiva espaçotemporal da vida acadêmica e seus efeitos aos processos de produção de subjetividades das/os estudantes; a não homogeneidade e não linearidade dos espaçotempos na vida universitária; criação de novos olhares, sensibilidades, pensabilidades e possibilidades de ação a partir da instauração e convite a tempos lentos. Conclui-se sobre a necessidade de criação e visibilização de espaçotem...

Espaço, modernidade e branquitude: notas desde Cidade Ademar (SP)

Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2022

Neste artigo intento retomar a noção de espaço e sua construção como categoria moderna orientada pela racialidade, pelos pilares ontoepistemológicos da separabilidade, da determinabilidade e da sequencialidade, pautada em uma pretensão universal. Contraponho o espaço moderno ao espaço-lugar, tal como proposto por Muniz Sodré, para, em meio a essa contraposição, vislumbrar outras possibilidades de compreender e habitar o espaço. Apresento assim o movimento de renovação urbana em curso em Cidade Ademar (SP) enquanto jogo com a afetabilidade como caminho para explorar as frestas que a representação espacial moderna busca ocultar no distrito. Trato, enfim, de apresentar/confrontar o sujeito moderno que se esconde sob o manto da racionalidade e da universalidade, aquele que organiza e se apropria do espaço por ele continuamente nomeado, a fim de desnaturalizar a violência moderna/colonial que suprime outros entendimentos espaciais orientados pela relacionalidade, ou pela afetabilidade.

A paisagem paulistana e a história de seus espaços públicos, uma forma de trabalho no ensino e na pesquisa

Paisagem E Ambiente, 2007

Mestre pela FAUUSP, professora da graduação em arquitetura e urbanismo da USJT, São Paulo. RESUMO O presente artigo trata das relações entre a história e a compreensão das cidades através da leitura da sua paisagem, discutindo-as conceitualmente como instrumento didático para a formação do profissional arquiteto e urbanista, capacitando-o atuar em projetos e pesquisas sobre o sistema de espaços livres públicos em grandes metrópoles, como no caso da cidade de São Paulo, nosso laboratório "vivo".

A vez da voz: a subjetividade em histórias de vida de jovens da periferia, por entre os muros de uma escola pública de São Paulo

O presente artigo discorre sobre o uso de práticas educomunicativas, a partir de rodas de conversa motivadas pela leitura crítica de filmes, como estratégia de mediação para a apreensão de noções a respeito da subjetividade de jovens de uma escola da periferia da cidade de São Paulo. Para tanto, identificamos os benefícios da articulação das áreas de linguagens e de produção de sentido -a partir das narrativas oraiscom as áreas de comunicação e de educação, a partir das histórias de vida dos jovens pesquisados, a fim de observar a construção de subjetividades a partir do discurso.

KUHN, João Carlos S. e CYMBALISTA, Renato. "O Pátio do Colégio em São Paulo entre 1889 e 1972: agentes, tensões e representações". Urbana - Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, vol. 6. n. 8 (2014)

O presente artigo tem como objetivo observar as transformações envolvendo o Pátio do Colégio em São Paulo, no período entre 1889 e 1972, a partir de uma problemática central: o giro de 180O – referente aos processos de construção, destruição e reconstrução do Pátio do Colégio – na posição pública a respeito daquele que é um dos espaços mais emblemáticos da cidade, local de seu nascimento e símbolo da espiritualidade colonial. Para isso, atenta aos agentes e grupos de interesse que incidiram sobre o Pátio do Colégio nessas nove décadas: lideranças políticas, intelectuais, imprensa e os padres da Companhia de Jesus e seus apoiadores.

Malhas Geométricas e Livros Didáticos: Em Destaque Os Olhares, as Apreensões e a Desconstrução Dimensional Das Formas

REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática

A aprendizagem em geometria, a partir da Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), perpassa pela condução e pelo desenvolvimento de uma forma de olhar própria, que envolve, entre outros, três elementos cognitivos, os quais daremos destaque no artigo, a saber: os olhares, as apreensões e a desconstrução dimensional. Nosso objetivo, neste trabalho, é apresentar a análise de uma coleção de livros didáticos de matemática, destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental, no tocante ao uso de malhas geométricas, no ensino e aprendizagem de figuras planas e espaciais, focando nos três elementos da aprendizagem em geometria citados anteriormente. É uma investigação de abordagem qualitativa, em que buscamos identificar o que o uso dessas malhas, presentes em atividades da coleção analisada, nos diz sobre os três elementos cognitivos destacados como importantes para a aprendizagem em geometria na TRRS. Destacamos, como resultado da análise realizada, que a coleção em questão ...

Lugares, micropaisagens: cenas de escrita como criação de espaços em Herberto Helder e Carlos de Oliveira

Estudos Linguísticos e Literários, 2016

O presente artigo visa estabelecer contato entre a obra de Herberto Helder e a de Carlos de Oliveira, no que tange a criação de lugares e paisagens a partir de cenas de escrita. Em um primeiro momento, o artigo percebe, na obra dos dois escritores portugueses, uma atenção à vida subterrânea, ao devir das formas naturais. Posteriormente, nota-se de que maneira se dá o uso da visualidade – potente em movimento, em sedimentação, em povoamento e habitação da linguagem – sendo o próprio ter-lugar da linguagem posto em questão.

A Escola, a Rede e a Rua – Espaços e Tempos Juvenis Nas Tramas Do Contemporâneo

2013

We will provide in this paper some problematisations about spaces and times where young identities and subjectivities come together, flourish and become visible in the complex social and cultural compositions in our times. They are discussions developed in three ethnographic investigations about young practices in the web, school and in the street. So we seek to highlight multiple understandings about subjects in some spaces and times in their lives, in which they construct relations of affection, belonging and diverse learning so to challenge institutions, norms and rules.

A paisagem paulistana e a história de seus espaços livres -UMA FORMA DE TRABALHO NO ENSINO E NA PESQUISA

2007

Doutora pela FAUUSP (2003), professora da graduação em arquitetura e urbanismo da USJT, (1991-dez.2007)São Paulo. RESUMO O presente artigo trata das relações entre a história e a compreensão das cidades através da leitura da sua paisagem, discutindo-as conceitualmente como instrumento didático para a formação do profissional arquiteto e urbanista, capacitando-o atuar em projetos e pesquisas sobre o sistema de espaços livres públicos em grandes metrópoles, como no caso da cidade de São Paulo, nosso laboratório "vivo".