Mitos face ao amor e competências intrapessoais e interpessoais dos jovens (original) (raw)
Related papers
Amor e mito como verdade cultural e subjetiva
Tempo Psicanalítico, 2016
das massas e análise do eu", Freud questiona a dicotomia entre o individual e o coletivo, entre a cultura e a subjetividade, argumentando que o outro está sempre envolvido na vida psíquica do indivíduo. Tomamos como fio condutor a discussão empreendida por Lévi-Strauss e Lacan acerca do mito em seu papel cultural e individual. Elegemos o amor como objeto de estudo devido a seu papel fundante no que diz respeito à constituição da subjetividade e no tratamento
Na construção dos mitos podemos encontrar elementos de expressão do inconsciente que nos ligam historicamente a períodos da vida ancestral do homem. Aí são revelados aspectos da humanidade que mantêm a sua conflitualidade e que permanecem como insolúveis e misteriosos opostos filosóficos: vida e morte (eros e tanatos); masculino e feminino; amor e ódio (criação e destruição).
Percepções de jovens com Síndrome de Down sobre relacionar-se amorosamente
Revista Brasileira de Educação Especial, 2007
Dificuldades de pais e profissionais para lidar com comportamentos de natureza sexual de pessoas com deficiência mental são provavelmente advindas de concepções parciais ou equivocadas desses pais e profissionais sobre as potencialidades de desenvolvimento da dimensão sexual dessas pessoas. Uma das implicações desse tipo de concepção é promover poucas oportunidades para ouvir o jovem com deficiência mental sobre suas expectativas e desejos sobre relacionamento amoroso. O objetivo do trabalho foi descobrir quais as percepções de jovens com Síndrome de Down sobre relacionar-se amorosamente. Para isso, duas mulheres e três homens com Síndrome de Down, com idade entre 18 e 28 anos, foram entrevistados individualmente. As verbalizações desses jovens sobre o que é apaixonar-se e o que sentem um pelo outro se referiram a comportamentos que expressavam cuidados com (a) namorado (a), e a sentimentos como ânimo e paixão. Em relação ao que verbalizam sobre o que é uma pessoa atraente, houve ên...
Corpo e afeto nas culturas juvenis
Resumo: O artigo busca pistas para a compreensão da relação entre corpo e afeto nas experiências das culturas juvenis, à partir de alguns apontamentos sobre as práticas adotadas pelos adeptos do estilo de vida straighetdge -jovens que utilizam o corpo como lócus privilegiado para a exposição de seus posicionamentos e visões de mundo. Incorporando a concepção espinosista de afeto ao cabedal teórico-metodológico que constitui uma antropologia do corpo, podemos dizer que o papel do pesquisador seria o de mapear, ou melhor, de cartografar os afetos que atravessam os corpos, o que transforma seu trabalho numa espécie de etologia social.
2009
Sex education in schools is advised and agreed as a universal theme in the National Curriculum of the Brazilian Education Ministry. This subject is complex and the proposal expresses specific needs, such as teacher training and the support of educational materials. The Museum of Life, COC/Fiocruz, developed the multimedia resource, "Love and Sex: myths, truths and fantasies" and this study presents the results of the evaluation made by 36 high school students from public schools, in Rio de Janeiro about the multimedia resource. The evaluation identified it as an educational resource, able to promote dialogue and support the the theme sexuality in teaching situations. A multimedia resource, called Answers Notebook, gives a dialogue space between adolescents, allowing anonymity in the exchange of doubts and ideas, and feeding into a database that allow teachers and professionals to know better how adolescents think.
Amor, relacionamentos amorosos e poliamor na perspectiva de jovens universitários e idosos
Revista Kairós : Gerontologia
Este estudo teve por objetivo investigar as crenças de jovens universitários e idosos sobre: os conceitos por eles atribuídos à palavra amor, e o que entendem como relacionamentos amorosos, sejam estes monogâmicos, poligâmicos ou poliamorosos. Trata-se de um estudo exploratório, transversal e descritivo. Participaram da pesquisa sete jovens universitários, com idades variando entre 22 a 42 anos e cinco idosos, e idades entre 62 e 68 anos. A amostra foi obtida por conveniência. Observou-se que os conceitos de amor, relacionamentos amorosos, e poliamor são heterogêneos, sendo influenciados pela vivência de cada indivíduo. Alguns fatores externos podem ter contribuído para a formação da concepção do indivíduo, como a cultura, o grupo social, a época vivida etc.