Sonhos de esperança em uma Terra Sonâmbula (original) (raw)

Sonhos de esperança em uma Terra Sonâmbula Sonhos de esperança em uma Terra Sonâmbula

Resumo: Este artigo analisa a forma como Mia Couto, em seu livro Terra Sonâmbula, mistura realidade e fantasia de forma mágica, criando um entrelaçamento entre a tradição e o moderno. Em Terra Sonâmbula, a oralidade perpetua a tradição que faz nascer o futuro sonhado. Na busca por sua identidade o personagem Muidinga vai adentrando no conhecimento ancestral e unindo a tradição à cultura moderna, através da oralidade. Palavras-chave: Mia Couto; Terra Sonâmbula; oralidade; fantasia.

Sonho e guerra: peso e leveza em Terra Sonâmbula

Revista Interdisciplinar em Gestão, Educação, Tecnologia e Saúde - GETS, 2020

Dizem que a vida começou em África, mas o sobreviver nesse continente tem se tornado uma condição quase inacessível a milhares de seres humanos e animais desde o processo de colonização europeia. Mia Couto propõe em Terra Sonambula (1992) o costurar do sonho e das guerras (de independência e civil) em Moçambique. Comum a ambas distintas criaturas, guerra e sonho, está a necessidade do ser humano de se expressar. Neste artigo, tratarei desses temas em algumas observações da obra Terra Sonâmbula, de Mia Couto, sem antes recordar brevemente o contexto histórico de África.

A esperança em gerações de futuro sombrio

Estudos Avançados, 2012

Num tempo em que muitas trajetórias de vida se caracterizam por um futuro incerto e imprevisível - com frequentes entropias e disritmias etárias -, propõe-se uma reflexão sociológica em torno de gerações de futuro sombrio: de jovens sem expectativas de futuro, mesmo quando crescentemente escolarizados, a idosos com uma esperança de vida alongada, mas descrentes em relação ao sentido da vida. Dados de inquéritos internacionais e estudos de caso serão convocados na análise de ansiedades de idade provocadas por frustrações e temores em relação ao futuro quando o presente é deficitário de esperança.

Utopia, Terra de Felicidade

Theologica, 2012

Em 1509, Erasmo acaba o Elogio da Loucura que dedica a Tomás More, pedindo-lhe que receba com benevolência esse discurso que ele compusera como um jogo e o aceite defender. Em 1515, inspirado pelo ambiente humanista de Antuérpia (cidade de que Pedro Gilles era jurista e secretário), Tomás More, futuro Chanceler de Henrique VIII, compõe um Discurso que coloca nos lábios de Rafael Hitlodeu, o imaginário capitão de navio português que teria descoberto uma ilha situada em parte nenhuma e designada de Utopia a partir de 1516. Nas edições de 1518, More inclui uma sextilha em que Anemólio, o poeta da ilha, defende que a Utopia se deveria chamar Eutopia, precisamente por ela superar a cidade de Platão, já que mostra com homens, meios e óptimas leis o que a República delineou com as letras.

Assentamentos Rurais: O Sonho Da Terra Conquistada

2018

The main purpose of this article is to analyze problems of agrarian nature in the state of Ceara 10 understand the changes or the impact caused by such policies over large land structure and its implications in a new configuration in the rural area of the state. The empirical references comprise settlements created from 1985 to 1997 run by the Federal Government and managed by the National lnstitute of Colonization and Agrarian Reform (INCRA) and those in dry lands of the following municipalities: Caninde, Quixeramobim, Santa Quiteria e Madalena. This article analyse the expropriation and struggle lar land, conflicts and expropriations for land, work and form of land use, how settled male and female people are given job opportunities before and after settlements, the forms of land uses and the way they envision how policies should be done.

Um sombrio cenário promissor

Comunicação & Inovação, 2014

Com esse paradoxo do título, podemos definir a obra Mídia, poder e contrapoder dos renomados e já bastante conhecidos autores Dênis de Moraes, Ignacio Ramonet e

Colonizador e Colonos: Na Fronteira Da Terra O Limite Dos Sonhos De Um Futuro Promissor

RESUMO -O município de Alta Floresta-MT situado na Amazônia norte Matogrossense foi colonizado na década de 70. Neste local, a colonizadora INDECO, encontrou as condições ideais para instalar um projeto que deveria assentar pequenos agricultores da região sul (colonos) que estavam enfrentando problemas nas suas terras de origem. Esse projeto foi construído sobre o tripé Educação / Trabalho e Religião onde a família era a célula fundamental. Com o intuito de preparar os colonos para se fixarem e permanecerem nesta região, a colonizadora promoveu um processo formativo que transcendeu o espaço escolar. No entanto, as escolas também tiveram um papel fundamental neste processo, posto que, as mesmas foram projetadas e organizadas para atuarem como lugar de acolhimento e formação integral de toda a população urbana e rural. As presenças dos professores, padres e técnicos agrícolas eram constantes na escola que dimensionava a estruturação e organização das comunidades. Além disso, o colonizador, Sr. Ariosto da Riva e sua família participavam ativamente dos eventos comemorativos e até mesmo do dia a dia do colono. Assim a cada instante o laço que unia esses homens se fortalecia e formava uma nova cultura destinada a manter o colono na terra para que, tanto o quanto mais que viessem, fossem englobados e incorporados ao projeto como se este fosse o seu projeto de colonização. Termos para indexação: Amazônia, colonizadora, comunidades, educação.