Diálogos (im) possíveis (original) (raw)
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Revista Piauí, 2021
A academia não é o paraíso. Mas o aprendizado é um lugar onde o paraíso pode ser criado. A sala de aula é um ambiente de possibilidades, onde se tem a oportunidade de trabalhar pela liberdade, abrir a mente e o coração e encarar a realidade, enquanto se imagina, coletivamente, modos de cruzar fronteiras e transgredir. (bell hooks, Ensinando a Transgredir: A Educação como Prática da Liberdade)
Diálogos (im)possíveis: espaços e lugares da cena
2015
Neste artigo, buscamos refletir como as praticas performaticas, nas instâncias de criacao e (re)apresentacao, usam, (re)inventam, articulam, transformam, deslocam, ignoram e/ou omitem elementos dos lugares em suas formas de interacao em contextos especificos. Tal reflexao se fundamenta em duas atividades propostas pelas autoras durante a I Semana Academica do Curso de Teatro da UFSJ: a performance coletiva Entre lugares - Memorias da agua, experimento realizado com o grupo Urbanidades e a reflexao conceitual sobre espacos cenicos praticados no microsseminario Espacos e lugares da cena . Nas duas propostas,discutimos potencialidades, possibilidades e impossibilidades de apropriacao dos lugares e seus contextos, em criacoes cenicas e/ou dramaturgias de ocupacao de espacos alternativos. As interacoes da cena com as carateristicas historicas, simbolicas, culturais, economicas, politicas, geograficas, arquitetonicas, ecologicas, sociologicas, pre-existentes dos espacos, colocam em jogo o...
Território de diálogos possíveis
Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea: o território como categoria de diálogo interdisciplinar
• 38 • Compreendendo a Complexidade sóCioespaCial Contemporânea mundos no mundo. Também por tais motivos, a palavra mundo, que já se transforma em uma palavra-conceito-ou em uma palavra-categoria-, produz, na contemporaneidade, algumas incompreensões.
Revista Informação na Sociedade Contemporânea
Recensão da obra Construindo movimentos: uma conversa em tempos de pandemia, de Angela Davis e Naomi Klein (2020).
Pitágoras 500, 2019
Neste artigo, analisaremos os métodos de trabalho e os espetáculos selecionados do diretor polonês Tadeusz Kantor e do diretor brasileiro Antunes Filho. Após a análise dos métodos de trabalho e dos espetáculos de cada diretor, faremos possíveis comparações entre um e outro, na conclusão deste trabalho.
Sobre Ontens, 2020
Cobo e José Toribio Polo descreveram os Uros como uma "raça torpe, nômade, de instintos ferozes que constantemente mudam de residência, preguiçosos". O próprio Loayza Obando [1972, p. 91], baseado em suas pesquisas, descreve os Uros como "gente de pouca reputação, por conta de não serem hábeis para o trabalho nem para a agricultura". Estes são índios Uros bárbaros, sem polícia, renegados, sem limpeza, inimigos da comunicação, e nada afeitos a nossa fé [...].Suas idolatrias são adorar ao sol e a esta lagoa, a quem fazem adorações de submissão, e lhe oferecem comidas de milho, pois eles sujam ao mesmo deus que adoram [CALANCHA apud CERRÓN-PALOMINO, 2016, p. 48, tradução nossa]. Cerrón-Palomino esclarece que os sacerdotes não logravam êxito em impor a religião cristã sobre os Uros e que os Aimarás, que os dominavam, não conseguiam explorá-los plenamente. No entanto, o autor deixa claro que os Uros possuíam boas qualidades. "São, pois, razões de poder e domínio que marginalizam os Uros, já que, quando apresentam alguma oportunidade, demonstram serem tão hábeis, ou melhor ainda que os seus próprios amos, em todas as atividades comunitárias" [CERRÓN-PALOMINO, 2016, p. 50, tradução nossa]. René Arce Vargas, autor da obra El Legado de los Urus, publicado na Bolívia, corrobora com a ideia do professor Palomino. Segundo Arce Vargas [2009], os Uros tinham a sua imagem denegrida ante os colonizadores devido ao fato de não aceitarem a suplantação da sua religião pelos europeus católicos. Podemos perceber uma insistência na literatura dos atores envolvidos na dominação colonial em desclassificar os Uros. No entanto, de acordo com Cerrón-Palomino [2016], posteriormente passou-se a construir uma nova imagem dos Uros, em revanche ao mito anterior tão degradante. Houve, portanto, uma guinada revisionista com relação aos Uros. Referências Aline de Almeida Hoche é mestre em História Política e professora de História das redes municipais de Niterói e Queimados. CANEN, Ana; OLIVEIRA, Ângela M. A. de. Multiculturalismo e currículo em ação: um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação, n. 21. Rio de Janeiro, 2002. JUNIOR, Renato Nogueira dos Santos. Afrocentricidade e educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado. Revista África e Africanidades, ano 3, n. 11, novembro de 2010. diálogo com indicações já consolidadas no campo da Educação do ensino de arte, nos processos de subjetivação e socialização do indivíduo. Conclusões Diante dos inúmeros desafios possíveis ao tema, cabe destacar, conforme Adorno [1971, p. 287], que "a produção da cultura no capitalismo progressivamente se estabelece para o controle das relações humanas, vinculando-as aos interesses das massas sociais, aculturando-as pela insistente negação da possibilidade de produção cultural por si mesmas". Nesse sentido, a transformação da arte em mercadoria é símbolo da heteronomia cultural vigente na atualidade. É o mesmo que dizer que, quando a BNCC trata as culturas regionais/populares, as indígenas e afro-brasileiras como objetos estereotipados, nega-se veladamente a possibilidade do professor conduzir o processo educacional para que seus alunos identifiquem em si mesmos, o que há em todos nós de indígenas, africanos, mestiços e tantas outras origens. Logo, por esse motivo, a falta de identificação/representação simbólica e cultural com as raízes históricas pode tornar o currículo, como proposto na BNCC, um objeto um tanto asséptico em relação às contradições sociais vividas pelos alunos e professores, e ao mesmo tempo, tornando a Arte pouco autêntica, objeto passivo de reprodução, uma técnica alocada meramente ao ambiente da aula de Artes e claro, uma regressão individual daquilo que deveria resultar o ensino da Arte, ou seja, a autonomia e emancipação intelectual.
Entrevista integrante de Barranha, Helena; Martins, Susana S.; Ribeiro, António Pinto (eds.) (2015) . Museus sem lugar: ensaios, manifestos e diálogos em rede, Lisboa: Instituto de História da Arte, FCSH - Universidade Nova de Lisboa. ISBN: 978-989-99192-4-2.
2016
Edição dos diálogos de Francisco de Morais com base em manuscritos que transmitem uma versão prévia à ação da censura inquisitorial que a obra sofreu e que marcou toda a sua subsequente tradição impressa. Os três diálogos ou colóquios editados apresentam debates que opõem 1) um Fidalgo e um Escudeiro; 2) um Doutor e um Cavaleiro e 3) uma Regateira e um Moço de Estribeira. Trata-se de situações bastante diferentes entre si, coincidindo, no entanto, no facto de transmitirem quadros da vida quinhentista e de debaterem questões sociais e políticas importantes no momento. A edição é precedida por uma introdução que considera a obra nas suas várias vertentes (das características dos testemunhos existentes, ao seu conteúdo e às manipulações da censura), e que reflete sobre as suas vertentes mais complexas.
Diálogos Mediados pelo Computador
Resenha de: RECUERO, Raquel. A Conversação em Rede: comunicação mediada pelo computador e redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulinas, 2012. 238 p. ISBN: 978-85-205-0650-9.