Skinner and the asymmetry between reinforcement and punishment (original) (raw)
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Skinner e a assimetria entre reforçamento e punição
Acta Comportamentalia Revista Latina De Analisis Del Comportamiento, 2013
Optou-se pela utilização mais sistemática da obra de Skinner (1953/1965) por estar nela mais sistematizado e desenvolvido o tratamento do autor para o tema da punição. Nas obras posteriores aqui citadas (Skinner, 1968; 1971; 1974), em grande medida essa posição é apenas repetida.
The concept of "paying attention" for Skinner
Psicologia Teoria e Pesquisa
The fact that organisms do not respond to all environment characteristics has led many psychologists to assume the existence of some mechanism for selection of such stimuli - traditionally called 'attention'. This paper investigates how the concept of "paying attention" is treated in B. F. Skinner work. We argue that Skinner admits two possibilities of interpreting what we ordinarily call "paying attention": (a) as relations of stimuli control, and (b) as a class of precurrent responses that clarify, or enhance, a discriminative stimulus. In both cases, "paying attention" is understood as a behavioral process, making references to cognitive processes unnecessary.
RESUMO Historicamente, reforçamento e punição formariam a base explicativa da aprendizagem operante. Seriam os " efeitos " fundamentais descritos originalmente por Thorndike. Posteriormente, Thorndike reformula sua proposição inicial e passa a defender o reforçamento como único processo básico. Mais recentemente, já utilizando a terminologia operante, Skinner e Sidman adotaram essa mesma perspectiva, conhecida como assimétrica. Especialmente a partir dos anos 1960 com os trabalhos de Azrin e Holz, defensores da simetria, estabeleceu-se um debate explícito entre as duas teorias explica-tivas. Após o exame da literatura, observou-se que há pelo menos dois tipos diferentes de dicotomias: Simetria/Assimetria de Mecanismos Explicativos (Tipo 1) e Simetria/Assimetria da Durabilidade dos Efeitos (Tipo 2). Há evidências experimentais favoráveis à simetria entre reforçamento e punição no Tipo 2; Já em relação ao Tipo 1, há evidências experimentais favoráveis tanto à assimetria quanto à simetria entre reforçamento e punição, dependendo do critério a ser adotado (fontes de controle ou classes controladas). Poder-se-ia argumentar que existiriam dois diferentes mecanismos causais capazes de explicar a supressão: um direto (através da consequenciação) e outro indireto (através da produção de respostas concorrentes). Acredita-se que as distinções aqui propostas poderiam ajudar a tornar mais claras as sutilezas terminológicas do debate. ABSTRACT Historically, reinforcement and punishment form the explanatory basis of operant learning. These are the fundamental “effects” originally described by Thorndike. Later, Thorndike reformulated its initial proposal and defended reinforcement as the single basic process. More recently, using an operant terminology, Skinner and Sidman adopted this same approach, known as asymmetric. Especially since the 1960s, the work of Azrin and Holz, advocates of symmetry, has established a specific debate between the two explanatory theories. After reviewing the literature, at least two different types of dichotomies arise: symmetry/asymmetry of Explanatory Mechanisms (Type 1) and symmetry/asymmetry of Durability of Effect (Type 2). There is experimental evidence in favor of symmetry between reinforcement and punishment in Type 2; regarding Type 1, there is experimental evidence favorable to both asymmetry and symmetry between reinforcement and punishment, depending on the criterion to be adopted (sources of control or controlled classes). This review suggests that there are two different causal mechanisms that may explain response suppression: a direct (through selection) and an indirect (through the production of concurrent responses). The distinctions proposed here could help clarify the terminological subtleties of the debate.
Acta Comportamentalia, 2012
A definição de Skinner (1957/1992) para o Comportamento Verbal não gerou consenso entre os analistas de comportamento quanto à sua adequação e alcance no estudo da linguagem. Por isso alguns autores têm proposto outras definições. E pelo fato de partirem do escopo da mesma ciência, algumas novas análises adquiriram uma relevância interna à comunidade suficiente para provocar discussões metodológicas e conceituais acaloradas. Certamente, as críticas com maior impacto direcionadas à proposta de comportamento verbal de Skinner tiveram em Steven Hayes o seu principal proponente (Hayes & Hayes, 1989; Hayes, Blackledge, & Barnes-Holmes, 2001). Hayes e colaboradores propuseram uma definição de comportamento verbal alternativa, fundamentada igualmente em um paradigma monista, funcional e contextualista (Hayes, Blackledge, et al., 2001). Os autores vêm perseguindo a validação empírica de seus conceitos dentro da Análise Experimental do Comportamento. Por esse motivo, estariam em grande medida, em sintonia com a tradição empírica behaviorista. Pela grande relevância que as propostas de Skinner e a de Hayes ganharam dentro da comunidade de analistas do comportamento, e por partirem de um mesmo referencial teórico, o presente artigo se propõe a investigar as diferenças e possíveis similaridades conceituais entre as definições de comportamento verbal. Para isso o artigo inicialmente apresentará (1) a definição skinneriana de comportamento verbal, bem como (2) a crítica de Hayes e colaboradores à ênfase que foi dada ao papel do falante. Será então feita uma (3) revisão sistemática dos operantes verbais skinnerianos, com o objetivo de identificar o papel de ouvinte no aprendizado e manutenção do comportamento verbal. A seguir, será (4) apresentada a concepção de comportamento verbal de Hayes e colaboradores, com base na aprendizagem de relações arbitrariamente aplicadas entre estímulos, por meio do reforçamento mediado socialmente. Por fim, será (5) discutida a ênfase da análise contextual de Skinner para os operantes verbais e para o fenômeno do compreender, com o objetivo de evidenciar a sua concepção relacional para o comportamento verbal e de dirimir as fronteiras baseadas na concepção de lócus privilegiado de falante ou ouvinte. Argumentar-se-á que uma aproximação conceitual entre as propostas de Skinner e Hayes e colaboradores é possível embasada em um processo que envolve ambas as definições, qual seja, a mediação social arbitrária do reforçamento.
B. F. Skinner and the use of aversive control: a conceptual study
Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 2013
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva RESUMO B. F. Skinner (1904-1990) é frequentemente citado como representante de um posicionamento contrário ao uso de controle aversivo. Entretanto, observa-se certa divergência, na literatura comportamental, quanto à postura de Skinner a esse respeito. O presente trabalho teve como objetivo identificar e analisar em quais momentos Skinner prescreve ou adverte sobre o uso do controle aversivo. Um estudo conceitual foi realizado, no qual oito obras (
Diferentes Abordagens dos Fenômenos Subjetivos na Obra de B. F. Skinner
Interação em Psicologia, 2014
Como a análise do comportamento aborda os fenômenos subjetivos? Seria a teoria de eventos privados a única maneira? Guiado por essas questões, o presente trabalho busca apresentar a abordagem dos fenômenos subjetivos na obra de B. F. Skinner, indicando não apenas a teoria de eventos privados, mas também a possibilidade de abordagens alternativas a essa temática, sem referência à privacidade, por exemplo, por meio da magnitude das ações envolvidas nos fenômenos, níveis (aberto e encoberto) do comportamento e conceitos disposicionais. Indica-se ainda uma significativa diferença de ênfase na teoria de eventos privados ao longo da obra skinneriana. Por fim, conduz-se uma discussão sobre o papel da teoria de eventos privados na análise do comportamento para a abordagem dos fenômenos subjetivos.
A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.