A Morte e o Morrer no Ocidente (Séculos XIV-XX): Tópicos de Estudo _ PROGRAMA DA DISCIPLINA (2022/2) (original) (raw)
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A questão da morte no Ocidente na visão filosófica, histórica e espírita
STUDIES IN SOCIAL SCIENCES REVIEW, 2022
A vida realmente nos demonstra a dinâmica em que estamos inseridos. A questão da morte sempre causou profunda introspecção, levando-me, consequentemente, a refletir o modo de como a sociedade ocidental encara o momento, no intuito de compreender a humanidade da morte e a especificidade do humano frente à mesma. Para tal desiderato, foi utilizado três visões diferenciadas sobre o assunto; para a filosofia - Edgar Morin; para a história, Philippe Ariès e na visão espírita, Hermínio de Miranda, Allan Kardec e Francisco Xavier. Life really shows us the dynamics in which we are inserted. The issue of death has always caused deep introspection, leading me, consequently, to reflect on the way in which Western society faces the moment, in order to understand the humanity of death and the specificity of the human face to it. For this purpose, three different views on the subject were used; for philosophy - Edgar Morin; for history, Philippe Ariès and in the spiritist view, Hermínio de Mira...
Apresentação do Dossiê nº 14: Iconografia e cultura material da morte no Mundo Antigo
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2022
O dossiê Iconografia e cultura material da morte no Mundo Antigo é composto por doze artigos que versam sobre diferentes abordagens teórico-metodológicas das culturas visual e material da morte nos mundos egípcio, persa, grego, romano, céltico e viking. Trata-se de um dossiê multilíngue, com contribuições em inglês e francês, além do idioma nacional, para o qual contribuem quatorze autores, entre os quais, somando-se aos pesquisadores brasileiros, aqueles ligados nomeadamente a instituições britânicas, gregas e francesas. O leitor perceberá como os estudos sobre a morte e os mortos na Antiguidade é beneficiado a partir de um tratamento multi e interdisciplinar, em que avançamos sobre a compreensão do morrer entre as diferentes culturas do Mundo antigo. O estudo das evidências materiais e visuais ocupa lugar de destaque neste cenário de investigação. Ao mesmo tempo, as análises aqui desenvolvidas revelam como os monumentos funerários são fonte indispensável para o aprofundamento de c...
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Teses de mestrado: A morte no mundo semita
Cadmo, 2013
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Ensaio sobre Rituais Funerários e Morte na Mesopotâmia (Portuguese)
2022
O assiriologista Jean Bottéro (2004: 105-06), sugere que entender o conceito da morte para os antigos mesopotâmios, começa com a ideia de interpretar um dos maiores e icônicos contos já produzidos pela humanidade, a Epopeia de Gilgamesh. A ideia de um herói, o qual tenta com todas as suas forças impedir que a morte chegue até ele. Quando este chega ao final de sua viagem, a qual já foi longa e terrível, ele finalmente se encontra com um grande sábio de nome Utanapistim, o qual sobreviveu ao Dilúvio. No conto, Gilgamesh questiona Utanapistim sobre o segredo de sua imortalidade, mas infelizmente, O rei se deitou e não mais se levantará; O senhor de Kullab não mais se levantará; Ele venceu o mal, ele não mais voltará; Embora tivesse braços fortes, ele não mais se levantará; Ele era sábio e tinha um belo rosto, ele não mais voltará; Ele adentrou a montanha, ele não mais voltará; Em seu leito fatídico ele jaz, ele não mais se levantará; De seu divã multicolorido ele não mais voltará. (SANDARS, 2012, 172). De nada adiantou e Gilgamesh se foi. Seu destino era reinar e não ser imortal, ser supremo para o seu povo, atar e desatar, ser a luz e as trevas para a humanidade, ser bem sucedido em incursões militares, ser justo com os seus servos e seguidores e que não abusasse de seu poder, fazendo assim, justiça perante a face do Sol. Em suma, a busca de Gilgamesh foi tão frustrada, que nem mesmo a planta do rejuvenescimento mencionada por Utanapistim ele conseguiu. Para tanto, agora temos de tentar enxergar a morte através do ponto de vistas dos mesopotâmios, com o intuito de entender tal parte do próprio processo do ciclo da vida dentro de sua crença. Segundo Bottéro (1992: 271), as partes remanescentes de um cadáver, após todo o processo de decomposição, representavam "o quadro e o suporte de uma pessoa viva" e, ainda na visão do assiriologista, esta parte eram os ossos do mesmo. A partir disso, podemos compreender o motivo pelo qual os antigos mesopotâmios respeitavam tanto os túmulos dos mortos e como pista para tal entendimento, Bottéro aponta para as inscrições funerárias.
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2019
É com muita satisfação que a Revista M. chega ao seu quinto número, trazendo aos leitores e às leitoras o Dossiê Temático "Morte, regimes políticos e violência",