Nível de ansiedade dos pacientes submetidos ao atendimento odontológico (original) (raw)

Baixo nível de ansiedade dos pacientes atendidos no curso de odontologia de uma instituição de ensino superior

Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 2016

Apesar de benéfico, o tratamento odontológico pode gerar ansiedade para o paciente e para o cirurgião-dentista. Se verificada além de um limite aceitável, a ansiedade pode impedir que o paciente se submeta ao tratamento, comprometendo sua qualidade de vida. Diante da relevância do assunto, objetivou-se avaliar o perfil dos pacientes atendidos nas clínicas odontológicas de uma instituição de ensino e seu nível de ansiedade diante do tratamento odontológico. Foram entrevistados 133 pacientes em tratamento nas clínicas integradas e do mestrado da Universidade Veiga de Almeida, entre março e outubro de 2015. Os pacientes responderam a um questionário com dados socioeconômicos e questões específicas para a identificação do grau de ansiedade ao tratamento odontológico, utilizando a escala DAS (Dental Anxiety Scale). A amostra foi composta de maneira equivalente por homens e mulheres, a maioria tinha mais que 45 anos (51,1%), com renda de até 5 salários mínimos (66,9%) e com grau de instrução superior (56,4%). Embora 88,7% tenham relatado algum nível de ansiedade, este foi considerado baixo. Não houve diferença estatística entre o grau de ansiedade de homens e mulheres (p=0,458). Não se observou associação entre idade, gênero, renda, grau de instrução, frequência de ida ao dentista e o nível de ansiedade (p>0,05). Houve uma associação significativa (p=0,015) entre procedimentos que incomodam durante a consulta, como a alta rotação e a anestesia, e os níveis de ansiedade observados. Pode-se concluir que o nível de ansiedade dos pacientes atendidos foi considerado baixo; entretanto mostrou uma associação positiva com procedimentos como a alta rotação e a anestesia. DESCRITORES: Ansiedade ao tratamento odontológico • Assistência odontológica • Estresse psicológico

O tratamento odontológico como gerador de ansiedade

Psicologia em Estudo, 2007

RESUMO. A situação de tratamento odontológico é potencialmente ansiogênica para todos os envolvidos. Do ponto de vista do paciente, aspectos clínicos-em especial os invasivos, tais como a injeção da anestesia-e aspectos relacionados aos comportamentos do profissional podem gerar ansiedade e respostas de esquiva ao tratamento. Para o cirurgião-dentista, a necessidade de lidar com a ansiedade do paciente, que requer, muitas vezes, estratégias diferenciadas de manejo do comportamento, além de toda a exigência pela perfeição técnica e atualização de conhecimentos clínicos, pode tornar estressante sua rotina de trabalho. A situação se agrava na medida em que a formação do profissional de odontologia seja deficiente na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos sobre a relação profissional-paciente e estratégias de manejo de comportamentos. Palavras-chave: relação profissional-paciente, medo de dentista, ansiedade.

Avaliação epidemiológica da ansiedade dos pacientes ao tratamento odontológico

Research, Society and Development, 2021

Objetivo: Avaliar o nível de ansiedade odontológica em pacientes de uma clínica-escola no sudoeste da Bahia. Material e Métodos: Foram abordados 80 pacientes sob atendimento odontológico para este estudo, após o consentimento em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com coleta de dados realizada através de dois questionários, um socioeconômico e outro de avaliação de ansiedade. Todos os protocolos de segurança descritos pela atual situação pandêmica e de saúde foram cumpridos rigorosamente. Os dados coletados foram tabulados em planilha Excel e transferidos para o programa estatístico SPSS (IBM) versão 25.0. Resultado: O estudo apresentou 77,5% dos entrevistados do sexo feminino, 46,3% com renda de até 1 salário mínimo e 36,1% completaram o 2° grau. 31,2% dos pacientes só visitaram o dentista quando sentiram dor, 28,7% se sentiram incomodados com a anestesia, e 49% apresentaram ansiedade nível leve. Conclusão: A ansiedade se mostrou presente entre os pacientes, e a m...

Medo e ansiedade dos estudantes de diferentes classes sociais ao tratamento odontológico

ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2017

Introdução: A expectativa de dor frente ao tratamento dentário se perpetuou durante séculos, gerando medo e ansiedade. Objetivo: O objetivo do trabalho foi verificar a associação do medo e ansiedade ao tratamento odontológico com a classe socioeconômica de adolescentes do ensino fundamental. Metodologia: Participaram desta pesquisa os adolescentes regularmente matriculados no ensino fundamental das escolas públicas de dois municípios do noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Aplicou-se o questionário “Instrumental de Avaliação Socioeconômica”, a fim de classificar as famílias quanto à classe socioeconômica e o “Dental FearSurvey (DFS)”, para verificar o medo e ansiedade frente ao tratamento odontológico. Resultados: Participaram 179 (43,3%) adolescentes, desses a maioria pertencia à classe Baixa Superior (61%). Houve relação significativa entre subgrupos da escala DFS e classes socioeconômicas. Conclusão: Existe associação entre o nível de medo e ansiedade ao tratamento odontológi...

Análise da ansiedade de pacientes com necessidades especiais na assistência odontológica

Ciência e cultura (Barretos)

Resumo Objetivo: determinar os valores da pressão arterial sistólica e diastólica e a frequência cardíaca antes, durante e após os procedimentos odontológicos realizados, relacionando-os com a ansiedade desses pacientes. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e analítico com amostra por conveniência. A amostra constou com 15 pacientes da clínica de pacientes com necessidades especiais do curso de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo. As coletas foram realizadas por meio da aplicação de um questionário e aferição dos valores da pressão arterial e frequência cardíaca. Os resultados mostram que há aumento dos valores de pressão arterial e frequência cardíaca em 8 (53,3%) e 12 (80,0%) dos pacientes, respectivamente, durante a realização do atendimento odontológico. Já ao considerar a ansiedade desses pacientes, relatada pelos pais e ou responsáveis, os sinais relatados foram agitação e alteração de sono. Assim, os resultados preliminares da presente pesquisa sugerem que há relação entre o atendimento odontológico e a ansiedade com a alteração dos valores da pressão arterial e a frequência cardíaca.

Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico

Pesquisa Odontológica Brasileira, 2000

Nosso objetivo foi avaliar medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico. Os sujeitos foram 364 crianças da faixa etária de 7 a 13 anos. Três questionários com questões de múltipla escolha foram aplicados em grupos de 10 crianças. O primeiro questionário destinou-se à avaliação do medo ao tratamento odontológico e outras situações. Foi traduzido e adaptado do "Child’s Fear Survey Schedule"9 e contém 15 itens. O segundo questionário contém 20 itens relacionados as situações potencialmente produtoras de ansiedade. Foi traduzido e adaptado do "State Trait Anxiety Inventory for Children"16. O terceiro questionário contém 40 itens sendo 20 relacionados ao controle percebido e 20 ao controle desejado e foi traduzido e adaptado do "Child Dental Control Assessment"19. Em relação ao medo e ansiedade, a média dos escores foi mais elevada para o sexo feminino do que para o sexo masculino (P < 0,05). Em relação a idade, as crianças da faixa ...

Ansiedade e medo no atendimento odontológico de urgência

Revista Odontologica Do Brasil Central, 2015

Objetivo: Avaliar a prevalência de ansiedade e medo nos pacientes que procuram tratamento emergencial odontológico, relacionando-os ao gênero, idade, características socioeconômicas, intensidade da dor e tipo de procedimento executado. Material e Método: A amostra foi composta por 127 pacientes atendidos pelo Serviço de Urgência da Clínica Odontológica do Curso de Odontologia da UniEvangélica -Anápolis-GO. Para avaliar a ansiedade e o medo, foram utilizadas a Dental Anxiety Scale (DAS) e a Escala de Medo de Gatchel. Foram coletadas informações contidas nas fichas de atendimento de urgência e aplicado um questionário prévio ao atendimento sobre a dor presente, ansiedade e medo, início dos sintomas da dor, escolaridade e renda familiar. Resultados: Segundo a DAS, foram identificados 28,3% de pacientes com grau de ansiedade. Mu-lheres foram consideradas mais ansiosas que os homens, sendo que 33% dos pacientes relataram medo de moderado a severo, segundo a Escala de Gatchel. Em 34,6% dos pacientes a procura pelo alívio dos sintomas ocorreu no prazo de um a cinco dias, sendo que em 50,4% dos pacientes a dor presente foi de moderada a severa. Conclusões: Pacientes ansiosos do gênero feminino foram mais frequentes no atendimento odontológico de urgência. Não foi possível relacionar o nível de ansiedade com o nível de escolaridade e nível socioeconômico, pois a maioria dos pacientes possuía grau de escolaridade de nível fundamental a média e baixa renda familiar. Em relação aos procedimentos executados, houve maior número na área de Endodontia, sendo a pulpite irreversível o principal diagnóstico pulpar.

Nível de ansiedade de clientes submetidos a cineangiocoronariografia e de seus acompanhantes

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2004

Este estudo exploratório e com abordagem quantitativa teve como objetivos identificar o nível de ansiedade de 40 acompanhantes e 40 clientes submetidos a cineangiocoronariografia pela primeira vez, no período de espera do exame, e correlacionar os dados entre si e com as variáveis sóciodemográficas, utilizando a Escala de Ansiedade-Estado (IDATE). Concluiu-se que a maioria dos clientes apresenta baixo nível de ansiedade e a maioria dos acompanhantes apresenta nível médio de ansiedade. Na análise das correlações, não houve relação entre o nível de ansiedade e as variáveis sóciodemográficas da população estudada. Na análise das comparações, observou-se que o acompanhante do sexo masculino é mais ansioso que aquele do sexo feminino. As intervenções de enfermagem, nesse período, podem ser mais eficazes se incluírem ações para redução da ansiedade dos familiares/acompanhantes. Descritores: cuidados de enfermagem; ansiedade; cuidadores; cateterismo cardíaco ABSTRACT This exploratory and quantitative study aimed to identify the anxiety level of 40 caregivers and 40 patients before cardiac catheterization and to establish a correlation among them and with sociodemographic variables, by means of the Anxiety-State Scale (IDATE). It was concluded that most of the patients present low anxiety levels, while most caregivers demonstrate medium levels of anxiety. No statistical correlation was found between anxiety levels and sociodemographic variables in the correlation analysis. In a comparative analysis, we observed that male caregivers are more anxious than female ones. Nursing interventions during this period can be more efficient if they include actions to reduce anxiety among family members/caregivers. Descriptors: nursing care; anxiety; caregivers; cardiac catheterization RESUMEN Este estudio exploratorio de carácter cuantitativo que tuvo como objetivo analizar el nivel de ansiedad de 40 acompañantes y 40 clientes sometidos por primera vez al cateterismo cardíaco y durante el periodo de espera del examen, con aplicación de la Escala de Ansiedad-Estado (IDATE). La conclusión es que la mayoría de los clientes tiene bajo nivel de ansiedad e sus acompañantes tienen nivel medio de ansiedad. Pudimos verificar en el análisis estadístico que no hay relación entre el nivel de ansiedad y la variables sociodemográficas de la población estudiada. El análisis de las comparaciones muestra que el acompañante del sexo masculino es más ansioso que el femenino. Intervenciones específicas de enfermería para reducir ansiedad del acompañante durante el cateterismo cardíaco podrán ayudar con la ansiedad de los clientes.

Ansiedade ao tratamento odontológico em atendimento de urgência

Revista de Saúde Pública, 2003

OBJETIVO: Avaliar a freqüência de pacientes com ansiedade ou medo do tratamento odontológico em um setor de urgência. MÉTODOS: Participaram do estudo 252 pacientes, com 18 anos ou mais, que compareceram ao setor de urgência de uma faculdade de odontologia, de São Paulo, SP, entre agosto e novembro de 2001. Para avaliar a ansiedade, foram utilizadas a Modified Dental Anxiety Scale (MDAS), e a Escala de Medo de Gatchel. O grupo estudado respondeu a questões sobre: tempo decorrido desde a última visita ao dentista e desde o início dos sintomas, escolaridade, renda familiar e história prévia de trauma. Os resultados foram analisados pelos testes estatísticos (chi2 e Teste Exato de Fisher). RESULTADOS: Foram identificados 28,2% de indivíduos com algum grau de ansiedade, segundo a MDAS, na qual as mulheres foram consideradas mais ansiosas que os homens (chi2=0,01); e 14,3% de pacientes com alto grau de medo segundo a Escala de Medo de Gatchel. Em 44,4% da amostra a demora para procura de ...