A leitura expressiva: um desafio compensador (original) (raw)

Leitura x expressividade = + compreensão

O objetivo da nossa comunicação é tentar demonstrar como o envolvimento numa tarefa de leitura expressiva (pública) de um texto contribui para a sua compreensão, na medida em que aumenta o envolvimento e a predisposição para a (re)leitura e conduz a um melhor entendimento do conteúdo, bem como a uma maior fruição da sua qualidade estética – no caso do texto literário.

Leitura: um processo cada vez mais complexo

… de Hoje: Estudos e debates de …, 2010

UFOP RESUMO -Com base em estudos da teoria da complexidade, apresentamos, neste artigo, uma proposta de revisão do conceito de leitura, buscando compreendê-la como um sistema dinâmico, aberto, auto-organizado e não linear. Discutimos também a necessidade de consideramos a integração de várias linguagens (verbais e não verbais) na leitura de textos digitais, bem como de considerarmos as diferenças que se apresentam neles no que diz respeito aos elementos gráficos explorados nesses ambientes e nos mecanismos de navegação dele que se diferenciam daqueles usados no impresso. Por fim, discutimos os resultados de pesquisas que nos ajudam a perceber a leitura como um sistema dinâmico complexo, de processamento de textos multimodais e que envolve também habilidades de navegação.

A Compreensão Leitora e O Texto Expositivo

Cadernos do IL, 2018

POLÍTICA DE DIREITO AUTORAL Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: (a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. (b) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. (c) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. (d) Os autores estão conscientes de que a revista não se responsabiliza pela solicitação ou pelo pagamento de direitos autorais referentes às imagens incorporadas ao artigo. A obtenção de autorização para a publicação de imagens, de autoria do próprio autor do artigo ou de terceiros, é de responsabilidade do autor. Por esta razão, para todos os artigos que contenham imagens, o autor deve ter uma autorização do uso da imagem, sem qualquer ônus financeiro para os Cadernos do IL. _______________________________________________________________________ POLÍTICA DE ACESSO LIVRE Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona sua democratização.

LEITURA E ESCRITA: onde estão os desafios?

Estudos em Avaliação Educacional

As autoras agradecem à SEE-SP a oportunidade de fazer uso dos dados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar-SARESP, 1998. necesarios para el pleno dominio no sólo de esa área como también de las demás, constituyéndose en los ciudadanos que se quiere para el país. Palavras-clave: evaluación educacional, enseñanza y aprendizaje de la Lengua Portuguesa, lectura y escrita.

Fala e leitura: uma (re)entrada para a escrita

Cadernos de Estudos Lingüísticos

O presente artigo focaliza a inter-relação entre a entrada da criança no mundo das letras e a involução que o afásico experimenta no que diz respeito à leitura e escrita, a partir da teorização proposta pela Neurolinguística Discursiva, chamando a atenção, em especial, para o ajuste que o falante (criança ou afásico) faz ao ler palavras depois de escrevê-las, para que a escrita que propôs se ajuste à fala que lê, diferente de como diz a palavra sem a escrita como apoio. Para tanto, analisamos dados de escrita de uma criança e de dois afásicos, que se encontram em momentos diferentes em relação à retomada da escrita, com base em uma metodologia heurística que busca descobrir o que está encoberto pelas dificuldades escolares e pela afasia e o que se desponta nessa descoberta. Os resultados mostram caminhos comuns que crianças e afásicos tomam e, assim, contribuem para uma maior compreensão tanto do processo normal de aquisição e uso da escrita quanto de processos patológicos que ocorr...

A “maturidade” para aprender a ler: contributos para uma reflexão

Calidoscopio, 2019

Neste estudo procura-se identificar o contributo das operacoes logicas piagetianas (seriacao, classificacao e inclusao de classes), da consciencia fonologica e do conhecimento das letras para a aprendizagem da leitura. Foi efetuado um estudo longitudinal, do final ano Pre-Escolar ao 2o ano de escolaridade, junto de uma amostra de 116 criancas, distribuidas por dois grupos: as que completavam 6 anos ate o dia 15 de setembro do ano de matricula e as que os completavam apos esta data. No que diz respeito ao reconhecimento de palavras, no 1o ano a seriacao surge como o melhor preditor, mas, no 2o ano, os melhores preditores foram a consciencia fonologica e o conhecimento das letras. No que concerne a compreensao da leitura, a seriacao e classificacao foram os melhores preditores. Nao se registraram diferencas de desempenho em leitura em funcao da idade, o que nao confirma a hipotese de imaturidade avancada por muito professores. Palavras-chave: preditores de leitura; maturidade para apr...

O desafio ético da escrita

Psicologia & Sociedade, 2004

Na maioria das vezes a escrita "científica" deixa poucos rastros das inúmeras implicações que a teceu. As dúvidas, os impasses, as noites mal dormidas, as páginas em branco na tela do computador ficam para trás compondo uma memória que se quer esquecida ou uma ferida que se quer cicatrizada ou uma espécie de diário de "erros" superados. Essa escrita é "do que"? Essa escrita é "como"? Essa escrita é "para quê"? Pode-se, podemos, posso fazer uma escrita "higiênica", uma escrita neutra e distante acerca de alguma coisa. A razão no estilo cartesiano assegura métodos de pesquisa e, por conseguinte, também de escrita assépticos e tristes. São todos aqueles textos que nossos olhos percorrem por obrigação e que pouco depois esquecemos. São textos que não nos provocam, ou agradam ou desagradam, ou nos trazem alguma idéia ou nos deixam alguma indagação. Neste texto trazemos para análise algumas dessas questões.

A interpretação encena: ler quem lê

Revista Diadorim, 2016

RESUmO: Este trabalho se propõe investigar, a partir da análise das respostas a uma questão de prova aplicada numa turma de 2ª série do Ensino Médio, as operações subjetivas envolvidas na leitura e interpretação de texto, de inferências e suposições até a criação de cenas e enredos. Na questão proposta, sobre a canção “Mil perdões”, de Chico Buarque, os alunos foram convidados a refletir a respeito de um discurso sobre traição e a levantar hipóteses acerca do ato de perdoar tematizado na canção. Organizadas em quatro recorrentes “cenas de linguagem”, conforme propõe Barthes em Fragmentos de um discurso amoroso, as respostas revelam como os alunos adentram o discurso amoroso por vias que reconhecem, remontando determinadas figuras, mais ou menos de acordo com a lei do texto. Trata-se aqui não só de indicar as formas como os alunos preenchem as lacunas de um texto, mas, a partir do lugar de professor, de lê-los em sua errância interpretativa. Por fim, procura-se esboçar uma teoria da ...

O instante impressivo-expressivo

2022

Este ensaio é uma tentativa de refletir fenomenologicamente em torno dos dois lugares-comuns recorrentes na compreensão teórica da produção artística: arte como pesquisa e arte como criação. O modo fenomenológico implica considerá-los não como meras concepções exteriores da experiência em causa em tal produção, mas, desde a sua própria interioridade, como possibilidades intrinsecamente ligadas e apenas artificialmente dissociadas de relação temporal do ser humano com o mundo. Tais possibilidades emanam de dois modos da temporalidade, pelo que caracterizamos a experiência artística em termos de uma restituição do compasso, da simultaneidade temporal, perdida pela atitude ordinária, não-artística, entre os momentos impressivo e expressivo da ação produtiva. Esta interpretação, por sua vez, possibilita visualizar conceitualmente a transformação temporal da relação com o mundo que permite passar da atitude ordinária à atitude fenomenológica frente à ação produtiva do ser humano. Nestes termos, a temporalidade específica da experiência de produção artística adquire as dimensões do instante impressivo-expressivo, dando acesso a uma dimensão experiencial da linguagem em que esta deixa de ser um mero O instante impressivo-expressivo: Arte como pesquisa e como criação