Businesss Strategies Research Papers - Academia.edu (original) (raw)

Today, data is more deeply woven into the fabric of our lives than ever before. (White House, 2014). These data come from institutional sources such as economic transactions, technologies with embedded sensors, state or business... more

Today, data is more deeply woven into the fabric of our lives than ever before. (White House, 2014). These data come from institutional sources such as economic transactions, technologies with embedded sensors, state or business databases; from public or private surveillance cameras; and non-institutional sources such as information uploaded by individuals on social networks, emails, phone calls, messages, or blog posts, as well as all information generated about user communications, such as keywords searched on search engines, selected "likes" on social networks, visited websites, clicked links, downloaded apps, device location, among other information.
Based on the analysis of two articles by Hal Varian, Chief Economist of Google, the most used search engine in Portugal, and the largest Big Data company in the world; of Edward Snowden's revelations about the surveillance of the American National Security Agency, which began in 2013 with international implications; a later White House report, requested by President Obama, which provides clarification on this issue; and a RAND Corporation report on predictive policing, we expose some of Big Data's trends in the private and public sectors. Finally, we open the way to an analysis of the social consequences of its uses. The mechanisms and strategies for extracting, analyzing and using data from individuals converge in a new architecture and mechanism of power that is diagrammed in an Aquarium. The device of this new figure of political and economic technology is transparent, automated and anticipatory. The trend is clear, more and more public and private services are being aquarized./Hoje, mais do que nunca, os dados estão profundamente entrelaçados no tecido das nossas vidas (White House, 2014). Estes dados são provenientes de fontes institucionais, como de transações económicas, tecnologias com sensores incorporados, bases de dados do Estado ou empresariais; provenientes de gravações de câmaras de vigilância públicas ou privadas; e de fontes não-institucionais, como a informação carregada pelos indivíduos nas redes sociais, e-mails, telefonemas, mensagens, ou publicações em blogues, assim como toda a informação gerada sobre as comunicações dos utilizadores, de que são exemplos, o registo das palavras procuradas nos motores de busca, “gostos” selecionados nas redes sociais, sites visitados, ligações clicadas, aplicações descarregadas, localização do dispositivo, entre outras informações e tipos de rastreamento.
Com base na análise de dois artigos da autoria de Hal Varian, Economista-Chefe da Google, o motor de busca mais utilizado em Portugal, e a maior empresa de Big Data do mundo; das revelações de Edward Snowden, sobre a vigilância da Agência de Segurança Nacional Americana, que começaram em 2013, com implicações internacionais; um posterior relatório da Casa Branca, solicitado pelo presidente Obama, que presta esclarecimentos sobre esta questão; e um relatório da RAND Corporation sobre policiamento preditivo, expomos algumas das tendências de Big Data no setor privado e no setor público. No fim, abrimos caminho para uma análise das consequências sociais que advém das suas utilizações. Os mecanismos e as estratégias de extração, análise e utilização dos dados dos indivíduos convergem numa nova arquitetura e mecanismo de poder que se diagramou num Aquário. O dispositivo desta nova figura de tecnologia política e económica é transparente, automatizado e antecipatório. A tendência é clara, cada vez mais, serviços públicos e privados estão a ser aquarizados.