Comunidade Research Papers - Academia.edu (original) (raw)
JOAQUIM, Ana Cristina, "Herberto Helder e Fernando Pessoa: Comunidades diabólicas" (2020). Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 18, Fall, pp. 388-408. Brown Digital Repository. Brown University Library.... more
JOAQUIM, Ana Cristina, "Herberto Helder e Fernando Pessoa: Comunidades diabólicas" (2020). Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 18, Fall, pp. 388-408. Brown Digital Repository. Brown University Library. https://doi.org/10.26300/6es3-gp17
Is Part of:
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, Issue 18
Herberto Helder e Fernando Pessoa: Comunidades diabólicas
[Herberto Helder and Fernando Pessoa: Diabolic communities]
https://doi.org/10.26300/6es3-gp17
RESUMO
Com o objetivo de pensar as implicações entre o comum e o singular em Herberto Helder, proponho uma leitura que faz dialogar as perspectivas de criação respectivamente à Herberto Helder e Fernando Pessoa, com foco na questão fáustica. Trata-se de sondar aspectos ligados à criação literária, seus limites e potencialidades no que se refere aos questionamentos destinados à questão do (auto)conhecimento em cada um dos autores. Leva-se em conta o imaginário de Fausto na tradição literária em relação ao modernismo (representado por Fernando Pessoa) e à contemporaneidade portuguesa (representada por Herberto Helder).
ABSTRACT
In order to think about the implications between the common and the singular in Herberto Helder, I propose a reading that puts into dialogue the creation perspectives of Herberto Helder and Fernando Pessoa, focusing on the issue of the Faustian pact. The purpose is investigating aspects related to literary creation, its limits and potentialities with regard to the question of (self) knowledge in each of the authors. Fausto's imaginary is taken into account in the literary tradition in relation to modernism (represented by Fernando Pessoa) and Portuguese contemporaneity (represented by Herberto Helder).
BIBLIOGRAFIA
AGAMBEN, Giorgio (1993). A comunidade que vem. Tradução de António Guerreiro. Lisboa: Editorial Presença.
BARRENTO, João (2013). “Um todo”, em GOETHE, J. W. Fausto. Lisboa: Relógio D’Água.
BATAILLE, Georges (2016). A experiência interior. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica.
BOS, Daniela; PITELLA, Carlos; XAVIER, Rodrigo (2018). “Outros Faustos: as influências da tradição sobre o ‘Fausto’ pessoano”. Pessoa Plural—A Journal of Fernando Pessoa Studies, nº 14, outono, pp. 84-119. Brown Digital Repository. Brown University Library.
https://doi.org/10.26300/mcre-nz25
GIL, José (1994). O Espaço Interior. Lisboa: Editora Presença.
HELDER, Herberto (2015). “Turvações da inocência”, em DAL FARRA, Maria Lúcia, “Um devaneio brasileiro”. Relâmpago – Revista de Poesia, n.º 36/37, abril/outubro, Lisboa, pp. 119-135.
_____ (2014). Poemas Completos. Porto: Porto Editora
_____ (2013). Photomaton & Vox. Porto: Porto Editora.
_____ (2006). “O nome coroado”. Telhados de Vidro, n.º 6, Lisboa, Averno, pp. 155- 167.
_____ (2001). “Herberto Helder: entrevista”. Inimigo Rumor, n.º 11, Rio de Janeiro, Lisboa: Cotovia, 7 Letras, Angelus Novus, 2.º semestre, pp. 190-197.
_____ (1998). “Singularíssimo plural”, em MEDEIROS, Luís Garcia de (1998). Noites. Lisboa: &etc.
_____ (1985). Edoi Lelia Doura: antologia das vozes comunicantes da poesia moderna portuguesa. Lisboa: Assírio & Alvim.
JOAQUIM, Ana Cristina (2017). “Assombrosa clarividência: a espacialização da noite na poesia de Herberto Helder”. Colóquio/Letras – Revista de Poesia, n.º 196, Lisboa, set./dez., pp. 85-96.
LOURENÇO, Eduardo (2004). “Pessoa: uma realidade sem teatro”, em O lugar do anjo, ensaios pessoanos. Lisboa: Gradiva.
_____ (1993). Fernando, rei da nossa Baviera. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
MACEDO, Helder (2013). “A utopia da negação”. Arte & Utopia. Edição de Margarida Acciaiuoli, Ana Duarte Rodrigues, Maria João Castro, Paula André, Paulo Simões Rodrigues. CHAIA; DINÂMICA’CET-IUL; FCSH, Lisboa, pp. 237-244.
MENEZES, Juliana Cunha (2012). Fernando Pessoa como tradutor. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, PUC-Rio.
MOLDER, Maria Filomena (2014). As Nuvens e o Vaso Sagrado. Lisboa: Relógio D’Água.
PAZ, Octavio (1996). “O desconhecido de si mesmo – Fernando Pessoa”. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, pp. 201-220.
PESSOA, Fernando (2020). Antologia mínima – Prosa. Edição de Jerónimo Pizarro. Lisboa: Tinta-da-china.
_____ (2018). Fausto. Edição de Carlos Pittella, com a colaboração de Filipa de Freitas. Lisboa: Tinta-da-china.
_____ (2016a). La hora del Diablo y otros cuentos | A hora do Diabo e outros contos. Edição bilingue e tradução de Jorge Uribe. Medellín: Tragaluz.
_____ (2016b). Livro do Desassossego. Edição de Jerónimo Pizarro. Rio de Janeiro: Tinta-da-china Brasil.
_____ (2014). Mensagem. Organização, apresentação e ensaios de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro.
_____ (2004). A Hora do Diabo. Edição de Teresa Rita Lopes. Lisboa: Assírio & Alvim.
SENA, Jorge de (1986). O Físico Prodigioso. Lisboa: Edições 70.