OECD Research Papers - Academia.edu (original) (raw)

Brasília, 15 julho 1996, 290 p. (texto + anexos: notas, bibliografia, complementos informativos e apêndices estatísticos). Tese apresentada ao XXXII Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Depositada no IRBr em 15 de julho de... more

Brasília, 15 julho 1996, 290 p. (texto + anexos: notas, bibliografia, complementos informativos e apêndices estatísticos). Tese apresentada ao XXXII Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco. Depositada no IRBr em 15 de julho de 1996, aceita para arguição oral em 19 de setembro (Carta IRBr/457), com fixação da defesa para o período de 24 de outubro a 6 de novembro; defendida em 29 de outubro 1996 de 1996. Reprovada pela Banca; feito Memorial sobre o processo de avaliação (Trabalho n. 540).

Brasil e OCDE: uma interação necessária

Índice:

À guisa de prefácio..., 5

I. Introdução: o Brasil e a OCDE no sistema econômico mundial, 7
Esse obscuro objeto do desejo: a OCDE na agenda diplomática do Brasil, 7
A interdependência econômica e a inserção internacional do Brasil, 9
A história como instrumento de trabalho diplomático, 13
A base do problema: definição de uma política oficial, 15

II. A construção da interdependência: uma perspectiva de meio século, 17
1. Do Plano Marshall à OCDE, 17
O contexto econômico e político do pós-guerra: a OECE, 17
A OECE e a reconstrução da Europa ocidental, 21
A reconstituição da OECE e o estabelecimento da OCDE, 24

2. Os países em desenvolvimento na economia global, 30
Um Plano Marshall para a América Latina?, 31
Comércio e pagamentos: OECE e América Latina, 35
O comércio internacional e o problema do desenvolvimento, 38
Intercâmbio desigual e busca da não-reciprocidade, 40

3. Do desenvolvimentismo à aceitação da interdependência , 44
Ascensão e crise da ideologia desenvolvimentista, 46
A UNCTAD e o declínio do desenvolvimentismo, 50
Fragmentação e diversificação do Terceiro Mundo, 54
A América Latina e o Brasil no contexto internacional, 59
A macroestrutura institucional da interdependência mundial, 62

III. A OCDE e o multilateralismo econômico, 67
1. O consenso liberal e a ortodoxia econômica: a agenda da OCDE, 68
Estrutura e processo decisório na OCDE: flexibilidade e consenso, 70
O mandato da OCDE e a interdependência: sinfonia inacabada, 75
Templo da racionalidade econômica?: modesto poder de coerção,76
Desafios ao consenso liberal: protecionismo e unilateralismo, 80

2. A interdependência na prática: as relações externas da OCDE, 90
Das origens ao fim da guerra fria: os alunos modelos, 91
A OCDE como padrão de cooperação interestatal , 93
Dormindo com o inimigo: as relações com os socialistas, 94
Uma OCDE asiática?: nas origens da APEC, 96
A “política externa” da OCDE: relações com países não-membros, 98
Os parceiros da transição ao capitalismo bem comportado , 101
O diálogo informal com asiáticos e latino-americanos, 103
Um dragão irrequieto: a China, 106
As economias emergentes, 107

3. Requisitos do contrato global: processos de adesão à OCDE, 109
A marcha de adesões à OCDE: de moderato a fermo, 110
Ainda a marcha da OCDE: de prestissimo a piano , 113
Critérios de adesão e realismo pragmático: trade-offs, 116
A marcha do capital: derrubando barreiras, 117
Entrando no templo: México, República Tcheca e Hungria, 122

IV. Brasil e OCDE: a dinâmica do relacionamento, 127
1. Histórico da política de aproximação, 129
Pré-história do relacionamento: comércio compensado , 130
A presença discreta da nova organização: a OCDE, 131
A divisão Norte-Sul e o “clube dos países ricos”, 132
Primeiros contatos estruturados: o Comitê do Aço, 134
O “último dos desenvolvidos...”: a missão de 1991 à OCDE, 138

2. Participação nas atividades do diálogo informal, 147
O Brasil como major economy, 147
Prosseguimento da política de diálogo, 151
O Brasil e o futuro da relação OCDE/economias dinâmicas, 158

3. Bases de uma mudança de status, 168
O quadro geral da política econômica: culto à estabilidade, 170
Liberando os fluxos de bens, de serviços e de capitais, 175
Políticas estruturais e setoriais: novas disciplinas, 183

4. Impacto nas relações econômicas e na política externa, 191
Relações econômicas internacionais: revisão de longo curso, 192
Efeitos sobre o Estado e o funcionamento do aparelho social, 201
Um novo paradigma na política externa?: a perspectiva global, 206

V. Conclusões: a OCDE e a nova inserção internacional do Brasil, 213
Uma balança do poder mundial: do G-7 ao G-10?, 214
Idealpolitk e realismo na política externa, 218

Anexos:
Apêndices:, 223
1. OCDE: Estrutura, órgãos subsidiários e agências especializadas, 225
2. Estrutura operacional de trabalho da OCDE, 227
3. O Secretariado da OCDE e como ele se vê a si mesmo, 232
4. Composição e participação nas atividades da OCDE, 239
5. Centro de Desenvolvimento, 240
6. Comitê do Aço da OCDE , 241
7. As publicações da OCDE , 242
8. Indicadores econômicos e sociais comparativos. 246

Bibliografia, 251

Nota final, 261