Reforma Agraria Research Papers - Academia.edu (original) (raw)
(Português em baixo) The present work deals with The invention of the Araguaia-Xingu school in Mato Grosso: memories, narratives and struggles for popular and democratic education (1960-2018). Taking a look at the invention of the... more
(Português em baixo)
The present work deals with The invention of the Araguaia-Xingu school in Mato Grosso: memories, narratives and struggles for popular and democratic education (1960-2018). Taking a look at the invention of the school for squatters, natives, pedestrians and their relationship with farmers, politicians, merchants and police, made it possible to understand the people's constitution, origins, life and resistance projects, choosing school as a watchtower and mechanism of power . A plot that revealed the leading leaders and, among them, the teachers who taught subversive history. The narrative also deals with framing the popular and democratic school project, 'sowing' and 'caring' as tactics for confrontation in land disputes. In this real-life plot, surrounded by specificities, were the schools sown between the Araguaia and Xingu rivers, outlining Central Brazil. However, far from the 'demographic void', many 'communities' around them, even though physically distant from the great centers, articulated with other 'communities' sharing ideas, evaluating practices and suggesting new ideas - the invention of the local school with global dimensions. The schoolchildren made (does) the Human History of the backlands of the Araguaia-Xingu Mato Grosso. Thinking about the basic education school in the second half of the twentieth century in Mato Grosso, especially during the period of military dictatorship, is important in that it revealed discourses and practices of government and the popular, revealing the latter was our purpose. In this 'bathtub' we put our boat to navigate in search of less revolting waters, however, between backwaters and rapids we came across memories, history teaching, teacher training, which projected new needs, visit the daily school of the century, dialogue with teachers and understand the social role of school in time. Revisiting his daily life gave rise to guerrilla tactics as well as the 'not told' about his invention, his popular and democratic project giving new contours to INAJÁ, and, as a result, Parceladas. Narratives and the fight for memory were the guiding thread of the history we are now sharing, gathering arguments to confront statements about the 'proclaimed bankruptcy of education' in vogue in the discourse of the oppressors. We will have to fight them in the field of knowledge, memory and history teaching, in the search for the reinvention of a popular school and democracy in times of cyberculture, of mobile devices, of the inverted classroom, of augmented reality in which one learns anywhere, anytime. Thus, we experience the expansion of relationships and transformation of the mediation of learning and knowledge transforming the reality of schoolchildren in the perspective of dialectics. Reinventing school in the expectation of a sustainable school, proper to the 21st century.
Lançar um olhar sobre a invenção da escola para posseiros, indígenas, peões e sua relação com os fazendeiros, políticos, comerciantes e polícia, possibilitou entender a constituição do povo, origens, projetos de vida e resistência elegendo a escola como atalaia e mecanismo de poder. Uma trama que revelou as principais lideranças e, entre elas, os professores que ensinavam história subversiva. Também a narrativa dá conta de
emoldurar o projeto de escola popular e democrática, o „semear‟ e o „cuidar‟ como táticas para o enfrentamento nas disputas pela terra. Nessa trama da vida real, cercada de especificidades, se encontravam as escolas semeadas entre os rios Araguaia e Xingu, delineando o Brasil Central. Porém, muito distante do „vazio demográfico‟, muitas „comunidades‟ em torno delas, mesmo que fisicamente distante dos grandes centros, articuladas com outras „comunidades‟ compartilhando ideias, avaliando práticas e sugerindo novas ideias - a invenção da escola local com dimensões global. Os escolares fez (faz) a História Humana dos sertões do Araguaia-Xingu mato-grossense. Pensar a escola de educação básica na segunda metade do século XX em Mato Grosso, em especial no período da ditadura militar faz-se importante na medida em que revelou discursos e práticas do governo e dos populares, revelar esta última foi nosso propósito. Nesse „banzeiro‟ colocamos nosso barco a navegar em busca de águas menos revolta, porém, entre remansos e correntezas nos deparamos com as memórias, o ensino de história, a formação de professores, o que projetou novas necessidades, visitar o cotidiano da escola do século XXI, dialogar com professores e entender o papel social da escola no tempo. Revisitar seu cotidiano fez emergir tática de guerrilha bem como os „não ditos‟ sobre sua invenção, seu projeto popular e democrático dando novos contornos ao INAJÁ, e, como fruto, as Parceladas. As narrativas e luta pela memória foi o fio condutor da história que ora compartilhamos, arregimentando argumentos para confrontar enunciados sobre a „falência proclamada da educação‟ em voga no discurso dos opressores. Haveremos de combatê-los no campo do conhecimento, da memória e do ensino de história, na busca pela reinvenção de uma escola popular e democracia em tempos de cibercultura, de dispositivos móveis, da sala de aula invertida, de realidade aumentada em que se aprende em qualquer lugar e em qualquer tempo. Assim, vivenciamos a ampliação das relações e da transformação da mediação da aprendizagem e do conhecimento transformando a realidade dos escolares na perspectiva da dialética. O reinventar a escola na expectativa de uma escola sustentável, própria do século XXI.