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Resumen El artículo presenta algunas reflexiones sobre el abordaje de la cuestión ambiental en las ciencias sociales, cuya tematización cobró relevancia a partir de la década de 1960 a raíz de las consecuencias negativas de la actividad... more

Resumen
El artículo presenta algunas reflexiones sobre el abordaje de la cuestión ambiental en las ciencias sociales, cuya tematización cobró relevancia a partir de la década de 1960 a raíz de las consecuencias negativas de la actividad humana que comenzaban a evidenciarse. El objetivo de estudio es revisar algunas de las discusiones con perspectiva sociológica que piensan las interrelaciones entre sociedad y ambiente, planteando un diálogo entre sus enfoques. Se sostiene que es necesario pensar la cuestión ambiental en ―y desde― América Latina y, a la vez, se considera útil interpelar propuestas teóricas elaboradas en otras latitudes para contrastar las diferentes interpretaciones del problema ambiental, y vislumbrar los posicionamientos frente al orden económico establecido.

Por un lado, se abordan los debates suscitados a partir de finales de la década de 1970 entre algunos autores de países centrales, que dieron lugar a propuestas teóricas como el nuevo paradigma ambiental y las funciones del ambiente, considerados unos de los primeros planteamientos en el Norte; la modernización ecológica, cuyo éxito se ve reflejado en el modo en el que se procesa la cuestión ambiental actualmente; y la espiral de producción, una visión más radical de las causas y las consecuencias de la degradación ambiental. Por otro lado, se presentan algunas propuestas elaboradas en años más recientes por autores con una perspectiva latinoamericana respecto al desarrollo, sus alternativas y el lugar del ambiente en dichas discusiones. El análisis crítico del lugar de América Latina como proveedora de recursos naturales y el rescate de experiencias autóctonas latinoamericanas para pensar una salida al modelo actual de desarrollo, son elementos comunes a los autores. Finalmente, se establece un diálogo y contrapuntos entre los enfoques para considerar que su objeto de estudio es centralmente el mismo, pero que existen diferencias en los lugares de enunciación y, por lo tanto, en los diagnósticos y posibles soluciones a los problemas ambientales.

Abstract
The article provides some reflections on the approaches to the environment in the social sciences, an issue that acquired relevance in the 1960s, when the negative consequences of human activity started to become evident. The objective of the study is to examine some of the discussions carried out from a sociological perspective, which reflect on the interrelations between society and environment and establish a dialogue among the different approaches. We argue that it is necessary to address the issue of the environment in ―and from― Latin America, while, at the same time, appealing to theoretical proposals developed elsewhere, in order to contrast different interpretations of the environmental issue and gain insights on the stances regarding the prevailing economic order.

On the one hand, the article discusses the debates held since the end of the 1970s among authors from leading countries, which gave rise to theoretical proposals, such as the new environmental paradigm and the functions of the environment, considered to be one of the first proposals from the North; ecological modernization, whose success is reflected in the way environmental issues are handled today; and the spiral of production, a more radical view of the causes and consequences of environmental degradation. On the other hand, the paper presents some more recent proposals set forth by authors with a Latin American perspective regarding development, its alternatives, and the place of the environment in those discussions. These authors share their critical analysis of Latin America's position as supplier of natural resources and their appeal to autochthonous Latin American experiences as an alternative to the prevailing development model. Finally, on the basis of convergences and divergences among the approaches, the article concludes that their object of study is basically the same but that there are differences deriving from their loci of enunciation, which lead to diverse diagnoses and possible solutions to environmental issues.

Resumo
Neste artigo, são apresentadas algumas reflexões sobre a abordagem da questão ambiental nas ciências sociais, cuja temática ganhou relevância a partir da década de 1960 devido às consequências negativas da atividade humana que começavam a ser evidenciadas. O objetivo de estudo é revisar algumas das discussões com perspectiva sociológica que pensam as inter-relações entre sociedade e ambiente, propondo um diálogo entre suas abordagens. Sustenta-se que é necessário pensar a questão ambiental na — e a partir da — América Latina e, ao mesmo tempo, considera-se útil interpelar propostas teóricas elaboradas em outras latitudes para contrastar as diferentes interpretações do problema ambiental e vislumbrar os posicionamentos diante da ordem econômica estabelecida.

Por um lado, são abordados os debates que surgiram a partir do final da década de 1970 entre alguns autores de países centrais, que deram lugar a propostas teóricas como o novo paradigma ambiental e as funções do ambiente, considerados umas das primeiras propostas no Norte; a modernização ecológica, cujo sucesso se vê refletido no modo em que a questão ambiental é processada atualmente; e o espiral de produção, uma visão mais radical das causas e as consequências da degradação ambiental. Por outro lado, são apresentadas algumas propostas elaboradas em anos mais recentes por autores com uma perspectiva latino-americana a respeito do desenvolvimento, suas alternativas e o lugar do ambiente nessas discussões. A análise crítica do lugar da América Latina como provedora de recursos naturais e o resgate de experiências autóctones latino-americanas para pensar numa saída ao modelo atual de desenvolvimento, são elementos comuns para os autores. Finalmente, são estabelecidos um diálogo e contrapontos entre as abordagens para considerar que seu objetivo de estudo é centralmente o mesmo, porém existem diferenças nos lugares de enunciação e, portanto, nos diagnósticos e nas possíveis soluções para os problemas ambientais.