Teorias de la justicia Research Papers (original) (raw)

RESUMO O que significa afirmar que existem teorias “feministas” da justiça social? Por que seria importante chamar a atenção para o deslocamento teórico das questões da democracia para as questões de justiça social? Quais dimensões estão... more

RESUMO

O que significa afirmar que existem teorias “feministas” da justiça social? Por que seria importante chamar a atenção para o deslocamento teórico das questões da democracia para as questões de justiça social? Quais dimensões estão implicadas neste deslocamento? Por quê? Qual foi ou tem sido o papel das teorias feministas neste contexto recente? O que é uma “teoria política feminista”? Quais são as contribuições da “teoria política feminista” ocidental para a reflexão sobre a América Latina? Por que teorias da justiça e não a teoria democrática? Quais são as contribuições feministas para as teorias da justiça social? Refletir sobre estas perguntas e algumas outras que se articularão, serão alguns dos enfoques tomados neste trabalho.

Enquanto a realidade social e política manifesta explicitamente as demandas de várias minorias por justiça social nas e através das instituições políticas, as teóricas e os teóricos sentem-se constrangidos e empenhados a agir com e a partir da complexidade e multidimensionalidade desta agenda, visto que todo e qualquer confronto político contemporâneo perpassa pela “dívida social” contraída pelo Estado liberal democrático. O trabalho analítico aqui desenvolvido reflete esta realidade e se propõe a expor os deslocamentos e formas alternativas de teorização sobre a justiça social nas teorias políticas e suas interfaces com as questões oriundas da discussão sobre “a” política e “o” político. Somando-se a isto, a perspectiva central abordada é feita por feministas, que ao mesmo tempo em que endereçam críticas aos principais temas, autores e conceitos dentro do campo do conhecimento político, procuram desenvolver novos modelos e arcabouços teóricos destacando aspectos masculinistas, elitistas, racistas, heteronormativistas das teorias que eram (e que, de certa forma, ainda são) centrais para o campo do conhecimento político.

A lógica da dissertação obedece, no decorrer dos capítulos, alguns deslocamentos que não são vias de mão-única, mas discussões teóricas e conceituais que se desarticulam e transitam em vias de mão-dupla: do mainstream (ou male-stream) do campo do conhecimento político para projetos desafiadores e críticos; da relação conturbada entre práxis e conhecimento para processos alternativos de conciliação entre estes campos; da política ao político; de modelos monistas e/ou binários para modelos complexos; e, do global e universal ao local e contingente. Enfim, este é um trabalho que resgata as discussões sobre “a” política, “o” político e os enquadramentos teóricos da justiça social, nas disputas e deslocamentos no campo do conhecimento político, na teoria política feminista ocidental e no projeto teórico político feminista latino-americano.

PALAVRAS-CHAVE: teoria política; teoria política feminista; América Latina; teorias da justiça.

ABSTRACT

What does it means to say that there are “feminist” theories of social justice? Why it is important to call attention to the theoretical shift from issues of democracy to issues of social justice? What dimensions are involved in this shift? Why? What was or has been the role of feminist theory recently in this context? What is “feminist political theory”? What are the contributions of Western “feminist political theory” for reflections on Latin America? What are the feminist contributions for theories of social justice? Why theories of justice and not democratic theory? Some of the approaches used as guidelines hopefully are going to give us the answers and reflections comcerning these questions among others that are going to be objects of discussion.

While the social and political reality explicitly expresses the various minorities demanded for social justice, through the political institutions, theorists feel compelled and committed to theorize within the complexity and multidimensionality of this agenda since that any contemporary political confrontation is embraced by “social debt” incurred by the liberal democratic state. This dissertation reflects this reality and aims to expose the reframing and alternative ways of theorizing about social justice within political theories and their interfaces with issues on discussion about “politics” and “the political”. The central perspective of the discussion is done by feminists, who while addressing criticism on the main topics, authors and concepts within the field of political knowledge, they also seek to develop new models and theoretical frameworks highlighting the masculinist, elitist, racist, heteronormativist theories that were (and to some extent, still are) central to the field of political knowledge.

The logic of the dissertation continues, through the chapters, with deslocations that are not one-way direction shifts, but theoretical and conceptual discussions that disarticulate and follow two-way shifts: from the mainstream (or male-stream) that characteizes the field of political knowledge to challenging theoretical projects and critics; from troubled relationship between knowledge and praxis to alternative processes of reconciliation between these fields; on “politics” to “the political”; from unitary to binary or complex theoretical models; and about global and universal to local and contingent issues. This work brings up discussions on “politics”, “the political” and theoretical frameworks of social justice through disputes in the field of political knowledge, the Western feminist political theory and the project of a feminist political theory in Latin America.

KEY-WORDS: political theory; feminist political theory; Latin America; theories of justice.

RESUMEN

¿Qué significa decir que hay teorías “feministas” de la justicia social? ¿Debido a que es importante llamar la atención sobre el cambio teórico de las cuestiones sobre la democracia a las cuestiones de justicia social? ¿Qué dimensiones están involucradas en este cambio? ¿Por qué? ¿Cuál fue o ha sido el papel de la teoría feminista en este contexto reciente? ¿Qué es la “teoría política feminista”? ¿Cuáles son las contribuciones de la “teoría política feminista” occidental para una reflexión sobre Latino América? ¿Cuales son las contribuciones feministas para las teorías de la justicia social? ¿Por qué las teorías de la justicia y no la teoría democrática? Algunos de los enfoques adoptados como directrices en este trabajo van a ser las respuestas y reflexiones sobre estas cuestiones y algunas otras que se van a articular ainda en esto tabajo.

Aunque la realidad social y política expresa explícitamente las demandas de las diversas minorías de la justicia social a través de las instituciones políticas, las teóricas y los teóricos se sienten obligados y comprometidos a actuar con la complejidad y multidimensionalidade de este programa, ya que cualquier confrontación política contemporánea es abrazada por la “deuda social” que incurren por causa del Estado democrático liberal. Esta tesis refleja esta realidad y pretende exponer los reencuadramientos y otras formas de teorizar sobre la justicia social dentro de las teorías políticas y sus interfaces con los temas a cerca de la discusión sobre “la” política y “lo” político. La perspectiva central de la discusión se lleva a cabo por las feministas, que al abordar las críticas sobre los principales temas, autores y conceptos en el campo de lo conocimiento político, su objetivo es también desarrollar nuevos modelos y marcos teóricos destacando aspectos masculinitas, elitista, racista, heteronormativistas de las teorías que eran (y en cierta medida, todavía lo son) fundamentales para el campo del conocimiento político.

La lógica de la disertación sigue, en el transcurso de los capítulos, algunos cambios que no están de acuerdo con un curso de un solo sentido, pero los debates teóricos y conceptuales que desarticulan y transitan en cursos de doble sentido: de lo mainstream (o male-stream) desde el campo de lo conocimiento político para los proyectos desafiadores y críticos; de la problemática relación entre el conocimiento y la praxis a los procesos alternativos de reconciliación entre estos campos, de “la” política a “lo” político; los modelos teóricos unitarios, binarios o complejos; y sobre el acceso global y universal a los problemas locales y contingentes. Este trabajo rescata los debates sobre “la” política, “lo” político y los marcos teóricos de la justicia social a través de litigios en el campo de lo conocimiento político, la teoría política feminista occidental y el proyecto teórico político feminista en Latino América.

PALABRAS CLAVE: teoría política; teoría política feminista; Latino América; teorías de la justicia.