Anderson Paz (original) (raw)

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Anderson Paz

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Anderson Paz

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**Anderson Paz**rated a book it was amazing As Raízes do Romantismo by Isaiah Berlin As Raízes do Romantismo by Isaiah Berlin Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Em seu clássico “As raízes do Romantismo”, o historiador das ideias Isaiah Berlin analisa como o Romantismo, movimento surgido na Alemanha entre 1760 e 1830, se espalhou pelo Ocidente e deu força às revoluções políticas, ao nacionalismo, ao populismo Em seu clássico “As raízes do Romantismo”, o historiador das ideias Isaiah Berlin analisa como o Romantismo, movimento surgido na Alemanha entre 1760 e 1830, se espalhou pelo Ocidente e deu força às revoluções políticas, ao nacionalismo, ao populismo e até ao fascismo. Esse movimento foi uma reação ao Iluminismo racionalista. Afirmando que a vontade humana é livre e que não há qualquer estrutura constante das instituições sociais ou padrões morais universais, o Romantismo secularizou profundamente o Ocidente. Pensadores como Joham Hamann, Herder, Kant, Schiller, Fichte, Rousseau, Goethe – cada um a seu modo – contribuíram para uma revolução do pensamento ocidental: o ser humano cria seus valores e não existe padrões – como a vontade divina – a que se adaptar.O Romantismo garantiu a ascensão do sentimentalismo, dos símbolos e das narrativas determinadas pela vontade humana. Sem padrões racionais ou metafísicos a que se conformar, o ser humano ficou livre para moldar o mundo segundo sua subjetividade. Politicamente, o Estado se tornou 1) ou uma entidade misteriosa que evolue na história, 2) ou uma entidade com autoridade semiespiritual que encarna os poderes divinos. Os românticos se tornaram ou progressistas ou reacionários. O Fascismo, sob o ideal romântico, assumiu que não existe uma racionalidade política universal e que o líder dirá – no dia seguinte – o que será da história do movimento e qual será o próximo inimigo.Ideias têm consequências. E o abandono de critérios morais, políticos e estéticos objetivos – não dependentes da vontade do ser humano ou do curso da história – tem a consequência de tornar a sociedade um campo de “guerra cultural” entre vontades que deixaram de lado a persuasão racional. ...more
14 hours, 37 min ago · like · see review
**Anderson Paz**rated a book really liked it One Nation, Two Cultures by Gertrude Himmelfarb One Nation, Two Cultures by Gertrude Himmelfarb Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
No excelente livro “Uma Nação, Duas Culturas”, a historiadora Gertrude Himmelfarb rastreia a história da polarização cultural. Nos EUA, nas décadas de 1920 e 1960, houve momentos de “revolução cultural” que deram origem à polarização entre uma cultur No excelente livro “Uma Nação, Duas Culturas”, a historiadora Gertrude Himmelfarb rastreia a história da polarização cultural. Nos EUA, nas décadas de 1920 e 1960, houve momentos de “revolução cultural” que deram origem à polarização entre uma cultura “tradicionalista” e outra “progressista”. Contra o Ocidente “vitoriano”, surgiu uma cultura de frouxidão dos padrões morais e de crítica a valores tradicionais. Houve uma desestabilização de hábitos e princípios tradicionais e do respeito às autoridades e instituições, vulgarização da alta cultura, descrédito da normatividade da família tradicional.As virtudes tradicionais de trabalho, temperança, autodisciplina foram abaladas por vulgaridades, normalização da violência e promiscuidade moral. Apesar de a cultura tradicional não ser perfeita, a destruição de seus valores possibilitou o surgimento de uma cultura frouxa e o fortalecimento do Estado-babá.Tem havido tentativas da cultura tradicional de restaurar a sociedade civil (mediadora entre indivíduo e Estado) para fomento das virtudes. Poderia a sociedade civil consertar o tecido moral? Ocorre que várias instituições da sociedade civil foram minadas pelos valores de frouxidão moral. Nesse cenário, apenas aquelas instituições que rejeitaram o relativismo ético e cultural podem contribuir para repor o tecido moral. Para que a sociedade civil conserte o tecido moral, “é necessário que se reformem suas instituições, tanto estrutural quanto moralmente” (p. 82). Ademais, as leis do Estado precisam contribuir na validação moral do que é justo. Elas não devem ser instrumento para imposição da vontade subjetiva das elites. Por outro lado, o respeito e civilidade no trato das autoridades precisam ser restaurados, sob pena de chegarmos à barbárie. Por fim, é fundamental reconhecer o papel dos valores religiosos na restauração dos valores morais. A boa prática religiosa reforça virtudes morais e cívicas, fortalecendo a liberdade e a ordem. A polarização cultural é um fenômeno que não pode ser superado. Apesar de estarmos em um mesmo hemisfério, existem duas culturas com diferentes valores morais. E o mundo ocidental precisa escolher seu caminho cultural: valores tradicionais ou frouxidão moral. ...more
Sep 25, 2024 10:47AM · like · see review · preview book See a Problem? We’d love your help. Let us know what’s wrong with this preview ofOne Nation, Two Cultures by Gertrude Himmelfarb. Problem: Details (if other): Thanks for telling us about the problem. Not the book you’re looking for? Preview — One Nation, Two Cultures by Gertrude Himmelfarb
**Anderson Paz**rated a book liked it A Hipótese da Felicidade by Jonathan Haidt A Hipótese da Felicidade: encontrando a verdade moderna na sabedoria antiga (Portuguese Edition) by Jonathan Haidt Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Livro bem mediano que pondera lições antigas e modernas sobre felicidade. Haidt sugere encontrar o propósito na vida (nas coisas, nas pessoas, nas experiências, até na prática da virtude). Para ele, nem é possível encontrar felicidade última, nem o p Livro bem mediano que pondera lições antigas e modernas sobre felicidade. Haidt sugere encontrar o propósito na vida (nas coisas, nas pessoas, nas experiências, até na prática da virtude). Para ele, nem é possível encontrar felicidade última, nem o propósito da vida. Transcender e encontrar a Deus seria apenas mais uma forma, dentre outras, de encontrar felicidade. Como disse C.S. Lewis: "Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que eu fui feito para outro mundo." Por isso, a resposta de Haidt é tão mediana. Haidt assume o pressuposto da "mente moralista": a razão humana (condutor) é dirigida por instintos e emoções (elefante). A razão pode adestrar o condutor por meio de práticas de meditação, terapia e até medicamentos. Então, Haidt desenvolve aspectos que trazem felicidade: reciprocidade, autoexame da própria hipocrisia para se corrigir, adaptar-se e mudar, buscar sentido em uma divindade ou em si, relacionamentos saudáveis, superar adversidades, cultivar a virtude, encontrar o sagrado. A proposta de Haidt não é encontrar o propósito da vida, mas sim o propósito na vida. Encontrar o meio termo entre um estado ideal e um prazer real e comedido. Um livro mediano. ...more
Sep 22, 2024 09:26AM · like · see review · preview book See a Problem? We’d love your help. Let us know what’s wrong with this preview ofA Hipótese da Felicidade by Jonathan Haidt. Problem: Details (if other): Thanks for telling us about the problem. Not the book you’re looking for? Preview — A Hipótese da Felicidade by Jonathan Haidt
**Anderson Paz**rated a book really liked it O Hitler da História by John Lukacs O Hitler da História by John Lukacs Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Likacs analisa biografias sobre Hitler e pondera algumas antinomias sobre sua descrição. Então, busca apresentar um quadro mais fidedigno da personalidade e ações de Hitler. O autor mostra que só foi em 1919, em Munique, aos 30 anos, que Hitler resol Likacs analisa biografias sobre Hitler e pondera algumas antinomias sobre sua descrição. Então, busca apresentar um quadro mais fidedigno da personalidade e ações de Hitler. O autor mostra que só foi em 1919, em Munique, aos 30 anos, que Hitler resolveu assumir seu papel político, fortemente orientado por ódio antissemita e antissistema. Ele se tornou um revolucionário nacionalista de viés populista. Ele não foi um reacionário, nem pode ser encaixado como de direita ou esquerda. Em meio a uma mistura de ódio e vingança, o nacional-socialismo criou um Estado autoritário apoiado no consentimento da maioria e orientado por uma disposição cultural nacionalista do povo alemão. O autor também trata sobre as convicções ideológicas, os cálculos pragmáticos e os erros estratégicos de Hitler, apresentando importantes paralelos com Napoleão e sua invasão da Rússia. ...more
Sep 20, 2024 12:40PM · like · see review
**Anderson Paz**rated a book liked it Chutando a Escada by Ha-Joon Chang Chutando a Escada: A Estratégia do Desenvolvimento em Perspectiva Histórica by Ha-Joon Chang Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
O livro “Chutando a escada” do sul coreano Ha-Joon Chang, publicado em 2002, analisa se os países em desenvolvimento, como o Brasil, precisam adotar a agenda “neoliberal” de política econômica restritiva, liberalização do comércio, privatização e des O livro “Chutando a escada” do sul coreano Ha-Joon Chang, publicado em 2002, analisa se os países em desenvolvimento, como o Brasil, precisam adotar a agenda “neoliberal” de política econômica restritiva, liberalização do comércio, privatização e desregulamentação. Para o autor, essa agenda não foi adotada pelos países atualmente desenvolvidos ao longo de seu percurso histórico. Analisando os casos de países, como EUA, Inglaterra, Alemanha, Chang afirma que os países desenvolvidos não teriam crescido se tivessem adotado uma agenda neoliberal restritiva. Por meio de análise histórica, o autor afirma que países atualmente desenvolvidos dependeram fortemente de incentivos e fomento do Estado para desenvolvimento industrial, comercial e tecnológico. Segundo Chang, quando países desenvolvidos sugerem, hoje em dia, medidas restritivas e não intervencionistas, eles estão “chutando a escada” para que países em desenvolvimento não ascendam a escala da prosperidade. Para ele, o Estado deve ter um papel indutor para acelerar o crescimento do país. A tese de Chang subsidia teorias desenvolvimentistas. De fato, países atualmente desenvolvidos tiveram um Estado muito ativo na proteção econômica e no fomento tecnológico, pelo menos, até o fim do século XIX. Contudo, aplicar fórmulas que deram certo no passado não garante o mesmo resultado. Argentina e Brasil são dois países com Estados “indutores” da economia. Há quantas décadas esses países tentam acelerar crescimento econômico pelo poder do Estado? Os resultados são teimosos e vão de alto endividamento à baixa produtividade. De fato, países atualmente desenvolvidos tiveram Estados intervencionistas, mas isso não implica que exista uma “fórmula desenvolvimentista” por meio do Estado. Argentina e Brasil mostram o contrário! ...more
Sep 15, 2024 10:50AM · like · see review
**Anderson Paz**rated a book it was amazing Economia do Reino by Matheus Ortega Economia do Reino by Matheus Ortega (Goodreads Author) Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Excelente livro que apresenta quatro perfis bíblicos para lidar com a riqueza e pobreza: doador, moderado, transformador e abnegado. Cada perfil contribui a seu modo com a economia do Reino de Deus.
Sep 13, 2024 06:18AM · like · see review · preview book See a Problem? We’d love your help. Let us know what’s wrong with this preview ofEconomia do Reino by Matheus Ortega. Problem: Details (if other): Thanks for telling us about the problem. Not the book you’re looking for? Preview — Economia do Reino by Matheus Ortega
**Anderson Paz**rated a book it was amazing Perdoar by Timothy J. Keller Perdoar: Por que devo e como posso? (Portuguese Edition) by Timothy J. Keller Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Excelente livro sobre o ato de perdoar. Por conta de Cristo, é possível perdoar e não se tornar um "servo impiedoso". Excelente livro sobre o ato de perdoar. Por conta de Cristo, é possível perdoar e não se tornar um "servo impiedoso". ...more
Sep 10, 2024 10:41AM · like · see review · preview book See a Problem? We’d love your help. Let us know what’s wrong with this preview ofPerdoar by Timothy J. Keller. Problem: Details (if other): Thanks for telling us about the problem. Not the book you’re looking for? Preview — Perdoar by Timothy J. Keller
**Anderson Paz**rated a book it was amazing Vícios Esplêndidos by Rebecca DeYoung Vícios Esplêndidos: Um novo olhar sobre os sete pecados capitais (Portuguese Edition) by Rebecca DeYoung Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Que livro! Uma análise bíblica sobre os principais vícios morais que distorcem o caráter cristão. Uma obra para se autoexaminar e se arrepender diante de Deus!
Sep 02, 2024 05:03PM · like · see review
**Anderson Paz**rated a book it was amazing O ópio dos intelectuais by Raymond Aron O ópio dos intelectuais by Raymond Aron Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
O marxismo é “o ópio dos intelectuais”! Publicado em 1955, Raymond Aron critica a adoção da “religião” marxista por intelectuais ocidentais.A doutrina marxista se apoia em três grandes mitos: o socialismo é expressão de progresso social; a revolução O marxismo é “o ópio dos intelectuais”! Publicado em 1955, Raymond Aron critica a adoção da “religião” marxista por intelectuais ocidentais.A doutrina marxista se apoia em três grandes mitos: o socialismo é expressão de progresso social; a revolução é o meio para uma nova era; e o proletariado é o salvador da coletividade oprimida. Na prática, como diz Aron, marxismo é “otimismo delirante” que resulta em opressão de uma nova elite. Ademais, o marxismo é uma “religião secular” que se promove como verdade definitiva das contradições da história. Embuste! A história não pode ser explicada apenas pelo aspecto econômico. Marxismo é filosofia da história que leva a despotismo. Na religião marxista, o crente precisa prestar culto ao partido, interpretar a realidade pela ideologia e se tornar militante de uma causa determinada por um alto clero intelectual. Trata-se de um dogma que condena intelectuais à defesa de erros do partido e dos dirigentes socialistas. Como afirma Raymond Aron: “o marxismo é uma filosofia de intelectuais que seduziu setores do proletariado, e o comunismo usa dessa pseudociência para atingir seu próprio objetivo, a tomada do poder” (p. 95).E o que fazem os intelectuais cooptados por essa religião secular? Atiçam sentimentos ruins, como rancor “antiamericano”, para justificar autoritarismo socialista. O marxismo é o ópio dos intelectuais que ainda hoje observam de soslaio o abismo do despotismo coletivista e se sentem atraídos. ...more
Aug 29, 2024 07:46PM · 1 like · like · see review
**Anderson Paz**rated a book really liked it Dominion by Tom Holland Dominion: How the Christian Revolution Remade the World by Tom Holland Error rating book. Refresh and try again. Rate this book Clear rating 1 of 5 stars2 of 5 stars3 of 5 stars4 of 5 stars5 of 5 stars
Bom livro sobre como a moral cristã modelou a mentalidade ocidental. O livro tem um tom ensaístico e não é propriamente acadêmico. Alguns fatos que o autor escolheu para sustentar sua tese não são necessariamente centrais. Fatos mais importantes fica Bom livro sobre como a moral cristã modelou a mentalidade ocidental. O livro tem um tom ensaístico e não é propriamente acadêmico. Alguns fatos que o autor escolheu para sustentar sua tese não são necessariamente centrais. Fatos mais importantes ficaram de fora, mesmo em um livro de mais de 500 páginas. Às vezes, o leitor se perde em entender qual é o ponto central do capítulo. Os títulos dos capítulos também não ajudam em nada. É um livro razoável, com algumas partes medianas. ...more
Aug 22, 2024 08:25AM · like · see review · preview book See a Problem? We’d love your help. Let us know what’s wrong with this preview ofDominion by Tom Holland. Problem: Details (if other): Thanks for telling us about the problem. Not the book you’re looking for? Preview — Dominion by Tom Holland

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