Locais, Bagnaia e Bastianini creditam olfato por estratégia acertada no GP de San Marino | Notícia de MotoGP | Grande Prêmio (original) (raw)

Francesco Bagnaia e Enea Bastianini contaram que o olfato foi o sentido que mais ajudou na hora de decidir a estratégia para o GP de San Marino e da Riviera de Rimini de domingo (8). Os pilotos da Ducati apontaram um cheiro característico em Misano em caso de chuva forte.

O clima acabou decisivo na 13ª etapa da temporada 2024. Antes da largada, algumas gotas de chuva caíram no circuito, mas nada que fizesse alterar a opção por pneus slicks. Ainda assim, a direção de prova mostrou a bandeira branca antes da largada, sinalizando que os pilotos estavam liberados para executar o flag to flag caso considerassem que precisavam de pneus de chuva.

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Na sétima volta das 27 da corrida, a chuva apertou, o que levou seis pilotos ao pit-lane para a troca de moto, inclusive Jorge Martín, o líder do campeonato. A estratégia, porém, falou e todos eles tiveram de parar mais uma vez para recuperar os calçados slicks.

Marc Márquez, por outro lado, permaneceu com slicks, passou a concorrência e garantiu a segunda vitória consecutiva na temporada.

Marc Márquez usou estratégia de seguir os locais Francesco Bagnaia e Enea Bastianini (Foto: Divulgação/ MotoGP)

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Após a corrida, Bagnaia e Bastianini contaram que o olfato foi decisivo na opção de seguir na pista ao invés de partir para a troca de motos em Misano.

“O [cheiro] que tinha na quinta-feira. Na quinta, estava chovendo no paddock e o cheiro era forte”, contou Pecco. “Então era uma coisa que eu conheço bem e não estava cheirando daquele jeito”, justificou.

“Eu estava bem assustado, pois vi Morbidelli cair e, quando ele caiu, reduzi mais a velocidade e vi os caras de trás chegando”, contou. “Mas eu não queria correr nenhum risco, ainda mais quando Jorge entrou nos boxes”, acrescentou.

Bastianini acompanhou o companheiro de Ducati e indicou que, quando chove, o “cheiro de água” é muito forte em Misano.

“Pensei em ficar na pista, pois aqui, quando começa a chover e chove muito, a pista cheira um pouco a água”, contou. “E hoje [não]. Além disso, hoje estava nublado, mas não muito. Eu pensei: ‘Ok, será uma chuva leve’. E decidi continuar. Foi a escolha certa”, frisou.

Vencedor da corrida, Marc Márquez assumiu que chegou a considerar a troca de motos, mas acabou optando por seguir os pilotos da casa.

“Claro que a estratégia de Martín não foi muito louca, pois, se tivesse continuado a mesma quantidade de água naquela volta, ele teria tido a melhor estratégia”, comentou Marc. “Mas a verdade é que pensei em seguir o cara local e o cara local ficou na pista. Eles conhecem [aqui] melhor do que eu. Aí pensei: ‘Se eles ficaram, eu fico’. E todos os italianos ficaram”, continuou.

“Eu perguntei à minha equipe, ao Frankie [Carchedi, chefe de equipe], antes da largada da corrida, e ele me disse que a previsão não apontava chuva, mas talvez algo pudesse aparecer”, relatou. “Mas quando dizem que talvez algo possa aparecer, estão falando de chuva fraca. Mas nunca se sabe. Nessas condições, é só um pouco mais ou um pouco menos”, comentou.

Franco Morbidelli perdeu a frente naquela curva 1 e estava bem molhado. Mas, como eu disse, não é piada, eu segui os locais, já que eles conhecem melhor do que eu”, encerrou.

A MotoGP volta a acelerar entre 20 a 22 de setembro, com o GP da Emília-Romanha, novamente em Misano, para a 14ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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