Pedro Rena | UFMG - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Pedro Rena
forumdoc.bh, 2024
Erosões, que registra a ação predatória da mineração em Minas Gerais e dá a ver os sujeitos que a... more Erosões, que registra a ação predatória da mineração em Minas Gerais e dá a ver os sujeitos que ali reexistem. Filmado entre 2011 e 2012, a equipe se instalou por dois meses e meio no antigo distrito de Souza Noschese (hoje, um terminal de cargas), em uma casa alugada em Fecho do Funil, na interseção entre Brumadinho, Bicas e Mário Campos, bem
Devires: Cinemas da terra, 2024
Cinema: devir e reconhecimento, 2024
Revista A barca, 2023
Neste ensaio fazemos uma análise do processo de subjetivação política do personagem Cristiano no ... more Neste ensaio fazemos uma análise do processo de subjetivação política do personagem Cristiano no filme Arábia (2017), de Affonso Uchôa e João Dumans, tendo em vista a sua escrita de um diário íntimo. Fazemos comparações com o cinema de Leon Hirszman, em filmes como São Bernardo e Abc da Greve, para observar a linhagem estético e política na qual Arábia se insere.
forumdoc.bh, 2022
Agradeço a César Guimarães e Natacha Rena pelos diálogos que foram fundamentais para a escrita de... more Agradeço a César Guimarães e Natacha Rena pelos diálogos que foram fundamentais para a escrita deste texto, que dialoga com assuntos discutidos na minha dissertação de mestrado, financiada pela FAPEMIG.
Edições independentes, movimentos culturais e tecnologias alternativas, 2022
Ainda assim nos levantamos, 2022
O acesso e a leitura deste livro estão condicionados ao aceite dos termos de uso do Selo do PPGCO... more O acesso e a leitura deste livro estão condicionados ao aceite dos termos de uso do Selo do PPGCOM/UFMG, disponíveis em: https://seloppgcom.fa ch.ufmg.br/novo/termos-de-uso/
Revista Zanza, 2021
A longa e escura noite do da história deve ser encarada como uma enorme oportunidade.
Intercom, 2020
A partir de uma reflexão sobre a noite na poesia de Carlos Drummond de Andrade, neste ensaio disc... more A partir de uma reflexão sobre a noite na poesia de Carlos Drummond de Andrade, neste ensaio discutiremos um conjunto de três filmes brasileiros contemporâneos que são feitos apenas com imagens noturnas-Adormecidos, Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados e A noite através-e um filme que é o avesso da noite-Nunca é noite no mapa. Pensaremos sobre a noite como índice de um tempo sombrio, mas também como possibilidade de ver povoações que surgem desse vazio, longe das luzes opressivas do espetáculo, do capitalismo, da vigilância, da razão. Por um lado, a ausência de um astro que ilumine e dê uma referência e um sentido transcendente para o mundo e para as imagens, por outro, a noite como espaço e regime de visibilidade que possibilita uma luz própria e imanente aos sujeitos que re-existem nas imagens. Palavras-chave: noite; cinema brasileiro; máquina do mundo; Carlos Drummond de Andrade.
Revista Indisciplinar, 2020
Este ensaio buscar fazer uma leitura comparada entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade sobre... more Este ensaio buscar fazer uma leitura comparada entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade sobre a maquinação do mundo (cf. Wisnik, 2018)-pensando sua contemporaneidade (cf. Agamben, 2009; Tsvetáieva, 2018) com o filme Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans, analisando a resistência subjetiva do personagem Cristiano frente à Grande Máquina do capitalismo através de seu gesto de escrita, de sua máquina poética. Em seguida, refletiremos se Cristiano seria um narrador benjaminiano (cf. Benjamin, 1985), que, com seu diário, testemunha (cf. Seligman-Silva) e transmite suas experiências (pessoais e coletivas) ao personagem André e aos espectadores do filme, como uma forma de sobreviver na máquina contemporânea (cf. Didi-Huberman, 2011). Palavras-chave: Arábia; Drummond; máquina do mundo; cinema brasileiro; estética e política. This essay aims at a comparative reading of Carlos Drummond de Andrade's poetry on the world's machinery Affonso Uchos e João Dumans, analyzing the subjective resistance of its character Cristiano when facing the Great Machine of Capitalism with his writing, his poetic machine. Afterwards, we intend to discuss if Cristiano would be a narrator in Walter Benjamin's terms (cf.
Poéticas da experiência, 2020
Texto curatorial da mostra online realizada no grupo Poéticas da experiência.
Cadernos Benjaminianos, 2019
As máquinas do Brasil The machines of Brazil Resumo: Este ensaio se propõe a esboçar uma montagem... more As máquinas do Brasil The machines of Brazil Resumo: Este ensaio se propõe a esboçar uma montagem de obras de arte que se relacionam com as máquinas do Brasil: a máquina do Mundo colonial (Vera Cruz, de Rosângela Rennó e Os Lusíadas, Luís de Camões); a máquina do mundo mineradora (A máquina do mundo, Carlos Drummond de Andrade); a máquina de controle georreferencial, representada pelo Google Maps (Nunca é noite no mapa, de Ernesto Carvalho); a máquina do capitalismo contemporâneo (Brasil S/A, de Marcelo Pedroso); a Grande Máquina das fábricas (Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans e); a máquina do golpe midiático (Lígia, de Nuno Ramos) e judiciário (O processo, de Maria Augusta Ramos); a máquina do mundo desde o fim (No Intenso Agora, de João Moreira Salles); a re-existência na máquina (Action Lekking, de Negro Leo). Nosso objetivo não é o de fazer uma análise em profundidade das obras, mas de traçar um panorama de como a arte revela, interpreta e resiste às diversas máquinas do Brasil. Uma questão central que guiou nosso texto é o modo como a arte se relaciona e intervém esteticamente, no calor do momento, com a política e a história de nosso país. Quando não tratamos de obras contemporâneas, tentamos extrair de obras do passado, como as de Camões, Drummond e Leon Hirszman, reflexões que nos fornecem elementos para a interpretação de nosso presente. Palavras-chave: a máquina do mundo; literatura brasileira; cinema brasileiro contemporâneo.
FestCurtas, 2019
por Pedro Rena 5 de set. de 2019 4 min para ler Cidades submersas Sobre os filmes da sessão Minas... more por Pedro Rena 5 de set. de 2019 4 min para ler Cidades submersas Sobre os filmes da sessão Minas 01 Nove Águas, Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados, Como se o céu fosse oceano
Catálogo forumdoc.bh, 2015
Relato coletivo sobre o primeiro Circuito forumdoc.ufmg
Books by Pedro Rena
A imaginação como saída, 2024
Cinema: devir e reconhecimento, 2024
Geografia epistolar, 2021
Livro de cartas virtuais lançadas em site durante a pandemia é a primeira obra lançada pela Surre... more Livro de cartas virtuais lançadas em site durante a pandemia é a primeira obra lançada pela Surrealpolitik Edições.
68 e depois, 2019
Para matizar e colocar em perspectiva o contexto histórico tão complexo, o objetivo com a mostra ... more Para matizar e colocar em perspectiva o contexto histórico tão complexo, o objetivo com a mostra foi, principalmente, promover um encontro entre realizadores/as, pesquisadores/as, e especialistas de diversas áreas do conhecimento (urbanismo, letras, história, filosofia, teatro, artes visuais, música e psicanálise), assim como proporcionar um ambiente de debate que colocasse em contato diversos grupos de pesquisa e extensão da UFMG, com artistas, cineastas e ativistas, agentes que estão escrevendo, desenhando e construindo a história do contemporânea do nosso país:
Thesis Chapters by Pedro Rena
Dissertação de mestrado, 2022
Book Reviews by Pedro Rena
![Research paper thumbnail of Mostra 68 e depois [Estado de Minas]](https://attachments.academia-assets.com/102513039/thumbnails/1.jpg)
](Caderno Pensar, 2018
Matéria sobre a mostra 68 e depois publicada no Caderno Pensar do Estado de Minas.
forumdoc.bh, 2024
Erosões, que registra a ação predatória da mineração em Minas Gerais e dá a ver os sujeitos que a... more Erosões, que registra a ação predatória da mineração em Minas Gerais e dá a ver os sujeitos que ali reexistem. Filmado entre 2011 e 2012, a equipe se instalou por dois meses e meio no antigo distrito de Souza Noschese (hoje, um terminal de cargas), em uma casa alugada em Fecho do Funil, na interseção entre Brumadinho, Bicas e Mário Campos, bem
Devires: Cinemas da terra, 2024
Cinema: devir e reconhecimento, 2024
Revista A barca, 2023
Neste ensaio fazemos uma análise do processo de subjetivação política do personagem Cristiano no ... more Neste ensaio fazemos uma análise do processo de subjetivação política do personagem Cristiano no filme Arábia (2017), de Affonso Uchôa e João Dumans, tendo em vista a sua escrita de um diário íntimo. Fazemos comparações com o cinema de Leon Hirszman, em filmes como São Bernardo e Abc da Greve, para observar a linhagem estético e política na qual Arábia se insere.
forumdoc.bh, 2022
Agradeço a César Guimarães e Natacha Rena pelos diálogos que foram fundamentais para a escrita de... more Agradeço a César Guimarães e Natacha Rena pelos diálogos que foram fundamentais para a escrita deste texto, que dialoga com assuntos discutidos na minha dissertação de mestrado, financiada pela FAPEMIG.
Edições independentes, movimentos culturais e tecnologias alternativas, 2022
Ainda assim nos levantamos, 2022
O acesso e a leitura deste livro estão condicionados ao aceite dos termos de uso do Selo do PPGCO... more O acesso e a leitura deste livro estão condicionados ao aceite dos termos de uso do Selo do PPGCOM/UFMG, disponíveis em: https://seloppgcom.fa ch.ufmg.br/novo/termos-de-uso/
Revista Zanza, 2021
A longa e escura noite do da história deve ser encarada como uma enorme oportunidade.
Intercom, 2020
A partir de uma reflexão sobre a noite na poesia de Carlos Drummond de Andrade, neste ensaio disc... more A partir de uma reflexão sobre a noite na poesia de Carlos Drummond de Andrade, neste ensaio discutiremos um conjunto de três filmes brasileiros contemporâneos que são feitos apenas com imagens noturnas-Adormecidos, Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados e A noite através-e um filme que é o avesso da noite-Nunca é noite no mapa. Pensaremos sobre a noite como índice de um tempo sombrio, mas também como possibilidade de ver povoações que surgem desse vazio, longe das luzes opressivas do espetáculo, do capitalismo, da vigilância, da razão. Por um lado, a ausência de um astro que ilumine e dê uma referência e um sentido transcendente para o mundo e para as imagens, por outro, a noite como espaço e regime de visibilidade que possibilita uma luz própria e imanente aos sujeitos que re-existem nas imagens. Palavras-chave: noite; cinema brasileiro; máquina do mundo; Carlos Drummond de Andrade.
Revista Indisciplinar, 2020
Este ensaio buscar fazer uma leitura comparada entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade sobre... more Este ensaio buscar fazer uma leitura comparada entre a poesia de Carlos Drummond de Andrade sobre a maquinação do mundo (cf. Wisnik, 2018)-pensando sua contemporaneidade (cf. Agamben, 2009; Tsvetáieva, 2018) com o filme Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans, analisando a resistência subjetiva do personagem Cristiano frente à Grande Máquina do capitalismo através de seu gesto de escrita, de sua máquina poética. Em seguida, refletiremos se Cristiano seria um narrador benjaminiano (cf. Benjamin, 1985), que, com seu diário, testemunha (cf. Seligman-Silva) e transmite suas experiências (pessoais e coletivas) ao personagem André e aos espectadores do filme, como uma forma de sobreviver na máquina contemporânea (cf. Didi-Huberman, 2011). Palavras-chave: Arábia; Drummond; máquina do mundo; cinema brasileiro; estética e política. This essay aims at a comparative reading of Carlos Drummond de Andrade's poetry on the world's machinery Affonso Uchos e João Dumans, analyzing the subjective resistance of its character Cristiano when facing the Great Machine of Capitalism with his writing, his poetic machine. Afterwards, we intend to discuss if Cristiano would be a narrator in Walter Benjamin's terms (cf.
Poéticas da experiência, 2020
Texto curatorial da mostra online realizada no grupo Poéticas da experiência.
Cadernos Benjaminianos, 2019
As máquinas do Brasil The machines of Brazil Resumo: Este ensaio se propõe a esboçar uma montagem... more As máquinas do Brasil The machines of Brazil Resumo: Este ensaio se propõe a esboçar uma montagem de obras de arte que se relacionam com as máquinas do Brasil: a máquina do Mundo colonial (Vera Cruz, de Rosângela Rennó e Os Lusíadas, Luís de Camões); a máquina do mundo mineradora (A máquina do mundo, Carlos Drummond de Andrade); a máquina de controle georreferencial, representada pelo Google Maps (Nunca é noite no mapa, de Ernesto Carvalho); a máquina do capitalismo contemporâneo (Brasil S/A, de Marcelo Pedroso); a Grande Máquina das fábricas (Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans e); a máquina do golpe midiático (Lígia, de Nuno Ramos) e judiciário (O processo, de Maria Augusta Ramos); a máquina do mundo desde o fim (No Intenso Agora, de João Moreira Salles); a re-existência na máquina (Action Lekking, de Negro Leo). Nosso objetivo não é o de fazer uma análise em profundidade das obras, mas de traçar um panorama de como a arte revela, interpreta e resiste às diversas máquinas do Brasil. Uma questão central que guiou nosso texto é o modo como a arte se relaciona e intervém esteticamente, no calor do momento, com a política e a história de nosso país. Quando não tratamos de obras contemporâneas, tentamos extrair de obras do passado, como as de Camões, Drummond e Leon Hirszman, reflexões que nos fornecem elementos para a interpretação de nosso presente. Palavras-chave: a máquina do mundo; literatura brasileira; cinema brasileiro contemporâneo.
FestCurtas, 2019
por Pedro Rena 5 de set. de 2019 4 min para ler Cidades submersas Sobre os filmes da sessão Minas... more por Pedro Rena 5 de set. de 2019 4 min para ler Cidades submersas Sobre os filmes da sessão Minas 01 Nove Águas, Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados, Como se o céu fosse oceano
Catálogo forumdoc.bh, 2015
Relato coletivo sobre o primeiro Circuito forumdoc.ufmg
A imaginação como saída, 2024
Cinema: devir e reconhecimento, 2024
Geografia epistolar, 2021
Livro de cartas virtuais lançadas em site durante a pandemia é a primeira obra lançada pela Surre... more Livro de cartas virtuais lançadas em site durante a pandemia é a primeira obra lançada pela Surrealpolitik Edições.
68 e depois, 2019
Para matizar e colocar em perspectiva o contexto histórico tão complexo, o objetivo com a mostra ... more Para matizar e colocar em perspectiva o contexto histórico tão complexo, o objetivo com a mostra foi, principalmente, promover um encontro entre realizadores/as, pesquisadores/as, e especialistas de diversas áreas do conhecimento (urbanismo, letras, história, filosofia, teatro, artes visuais, música e psicanálise), assim como proporcionar um ambiente de debate que colocasse em contato diversos grupos de pesquisa e extensão da UFMG, com artistas, cineastas e ativistas, agentes que estão escrevendo, desenhando e construindo a história do contemporânea do nosso país:
Caderno Pensar, 2018
Matéria sobre a mostra 68 e depois publicada no Caderno Pensar do Estado de Minas.
![Research paper thumbnail of Geografia epistolar [Resenha de Carolina Anglada]](https://attachments.academia-assets.com/102512989/thumbnails/1.jpg)
](Caderno Pensar, 2021
Resenha do livro "Geografia epistolar", escrita por Carolina Anglada, publicada no Caderno Pensar... more Resenha do livro "Geografia epistolar", escrita por Carolina Anglada, publicada no Caderno Pensar do Jornal Estado de Minas.
Primeiro lançamento da editora mineira Surrealpolitik, o livro "Geografia epistolar" reúne a correspondência virtual e poética de pessoas em diversas cidades e países.