Colombian parapolitics scandal (original) (raw)

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The Colombian parapolitics scandal or "parapolítica" in Spanish (a combination of the words paramilitar and política) refers to the 2006–present Colombian congressional scandal in which several congressmen and other politicians have been indicted for colluding with the United Self-Defense Forces of Colombia (AUC), a paramilitary group which is responsible for killing thousands of Colombian civilians. In February 2007, Colombian Senator Jorge Enrique Robledo suggested another term, "parauribismo", indicating that the scandal was mainly affecting officials or political allies of President Álvaro Uribe's administration. By April 17, 2012, 139 members of Congress were under investigation. Five governors and 32 lawmakers, including Mario Uribe Escobar, President Uribe's cousin and former President of Congress, were convicted. (en)
«Parapolítica» o «para-política» son los nombres con el que se le conoce al escándalo político desatado en Colombia a partir de 2006 por la revelación de los vínculos de políticos con paramilitares, con posterioridad al proceso de desmovilización que adelantaron varios de los grupos que conformaban las Autodefensas Unidas de Colombia. En Colombia se llama «paramilitares» a los grupos armados ilegales de extrema derecha que se autodenominan como autodefensas y que están generalmente ligados al narcotráfico. Según las investigaciones y condenas judiciales, varios dirigentes políticos y algunos funcionarios del Estado se beneficiaron de estas alianzas por medio de la intimidación y la acción armada de los grupos paramilitares contra la población civil, algunos alcanzaron cargos en alcaldías, concejos, asambleas municipales y gobernaciones así como en el Congreso de la República y otros órganos estatales. A su vez algunos de los políticos desde sus cargos desviaron dineros para la financiación y conformación de grupos armados ilegales y filtraron información para facilitar y beneficiar las acciones de estos grupos dentro de las que se incluyen masacres, asesinatos selectivos, desplazamiento forzado, entre otras acciones criminales con el objetivo de extender su poder en el territorio nacional. El escándalo se desató en medio de revelaciones de medios de comunicación, sectores políticos e investigaciones judiciales que desencadenaron la detención y condena de varios congresistas y otros políticos en ejercicio dando lugar a fuertes debates y controversias que polarizaron la opinión pública. La vinculación al proceso de investigación por parte de la Fiscalía General de la Nación y de la Corte Suprema de Justicia de funcionarios y políticos cercanos al entonces presidente de la República Álvaro Uribe Vélez afectaron las relaciones internacionales de ese gobierno con el Congreso de los Estados Unidos y con diferentes organizaciones de Derechos Humanos, a la vez que generaron un fuerte enfrentamiento entre la Corte Suprema de Justicia y el gobierno del presidente Uribe quienes se acusaron mutuamente de conspiración. Igualmente se vio fuertemente cuestionada la legitimidad del Congreso de la República debido al creciente número de Congresistas implicados en el escándalo. Para el año 2013 habían sido condenados 60 congresistas por sus vínculos con grupos armados ilegales dentro de este proceso. Igualmente habían sido condenados numerosos funcionarios del Estado así como alcaldes y gobernadores de diferentes regiones del país. (es)
Le scandale de la parapolitique a éclaté en 2006 en Colombie, après le changement de majorité au congrès colombien et la réélection avec une très forte majorité du président Álvaro Uribe. Une série de révélations de presse, d'arrestations et de décisions de justice ont fragilisé les paramilitaires d'extrême-droite, liés aux trafiquants de drogue et accusés de divers massacres ainsi que leurs soutiens dans les services secrets et des politiques d'envergure, parfois très proches du président Álvaro Uribe. L'une des arrestations les plus retentissantes sera en février 2007 celle du chef des services secrets colombiens, accusé d'avoir informé les groupes paramilitaires des actions de l'armée. Ce processus a trouvé ses germes dans l'amnistie accordée par Uribe aux paramilitaires des Autodéfenses unies de Colombie (AUC), dirigées par Carlos Castaño (1965-2006) et Salvatore Mancuso, avec la Loi Justice et paix de juillet 2005, votée sous le gouvernement Uribe et accompagné d'importantes opérations de désarmement des paramilitaires, qui ont isolé les éléments les plus durs. La découverte du pacte de Ralito (voir ci-dessous), signé par Salvatore Mancuso, « Jorge 40 » et d'autres chefs des AUC, ainsi que plusieurs politiciens (dont le gouverneur de Sucre et de Córdoba et une dizaine de parlementaires), a dévoilé l'existence d'une stratégie des AUC, dénommée « plan Birmanie », pour renforcer leur influence et s'emparer du pouvoir politique, d'abord dans la région Caraïbe sur la côte atlantique, puis au niveau national. (fr)
Parapolítica é o escândalo político que irrompeu na Colômbia a partir de 2006 pela revelação de vínculos entre políticos e paramilitares após o processo de desmobilização contra diversos dos grupos que formavam as Autodefesas Unidas da Colômbia. Na Colômbia, são chamados de "paramilitares" os grupos armados ilegais de extrema-direita que se intitulam como autodefensas e estão normalmente ligados ao tráfico de drogas. De acordo com as investigações e condenações judiciais, vários líderes políticos e alguns funcionários do Estado se beneficiaram dessas parcerias por meio de intimidação e da ação armada dos grupos paramilitares contra a população civil, alguns alcançaram cargos em prefeituras, conselhos, assembleias municipais e governamentais, bem como no Congresso da República e outros órgãos estaduais. Por sua vez, esses políticos desviavam recursos para o financiamento e a formação de grupos armados ilegais e "filtravam" informações para facilitar e beneficiar as ações desses grupos em massacres, assassinatos seletivos, deslocamento forçado, dentre outras ações criminosas a fim de ampliar seu poder no território nacional. O escândalo irrompeu em meio as revelações dos meios de comunicação, grupos políticos e investigações criminais que levaram à prisão e condenação de vários deputados e outros políticos em exercício, conduzindo a debates e fortes controvérsias que polarizaram a opinião pública. A vinculação ao processo de investigação por parte do Ministério Público e da Suprema Corte de Justiça dos funcionários e políticos próximos ao então presidente Álvaro Uribe afetou as relações internacionais desse governo com o Congresso dos Estados Unidos e com diferentes organizações de direitos humanos, uma vez que gerou um forte confronto entre a Suprema Corte e o governo do presidente Uribe que se acusaram mutuamente de conspiração. Além disso, a legitimidade do Congresso foi fortemente questionada, por causa do crescente número de congressistas envolvidos no escândalo. Desde agosto de 2008, o Tribunal Penal Internacional está considerando um processo judicial dentro do escândalo. Em fevereiro de 2007, o senador colombiano sugeriu um outro termo, "parauribismo", indicando que o escândalo estava afetando principalmente funcionários ou aliados políticos do governo do presidente Álvaro Uribe. Em 17 de abril de 2012, 139 membros do Congresso estavam sob investigação. Cinco governadores e 32 deputados, incluindo , primo do presidente Uribe e ex-presidente do Congresso, foram condenados. (pt)

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The Colombian parapolitics scandal or "parapolítica" in Spanish (a combination of the words paramilitar and política) refers to the 2006–present Colombian congressional scandal in which several congressmen and other politicians have been indicted for colluding with the United Self-Defense Forces of Colombia (AUC), a paramilitary group which is responsible for killing thousands of Colombian civilians. (en)
«Parapolítica» o «para-política» son los nombres con el que se le conoce al escándalo político desatado en Colombia a partir de 2006 por la revelación de los vínculos de políticos con paramilitares, con posterioridad al proceso de desmovilización que adelantaron varios de los grupos que conformaban las Autodefensas Unidas de Colombia. En Colombia se llama «paramilitares» a los grupos armados ilegales de extrema derecha que se autodenominan como autodefensas y que están generalmente ligados al narcotráfico. (es)
Le scandale de la parapolitique a éclaté en 2006 en Colombie, après le changement de majorité au congrès colombien et la réélection avec une très forte majorité du président Álvaro Uribe. Une série de révélations de presse, d'arrestations et de décisions de justice ont fragilisé les paramilitaires d'extrême-droite, liés aux trafiquants de drogue et accusés de divers massacres ainsi que leurs soutiens dans les services secrets et des politiques d'envergure, parfois très proches du président Álvaro Uribe. L'une des arrestations les plus retentissantes sera en février 2007 celle du chef des services secrets colombiens, accusé d'avoir informé les groupes paramilitaires des actions de l'armée. (fr)
Parapolítica é o escândalo político que irrompeu na Colômbia a partir de 2006 pela revelação de vínculos entre políticos e paramilitares após o processo de desmobilização contra diversos dos grupos que formavam as Autodefesas Unidas da Colômbia. Na Colômbia, são chamados de "paramilitares" os grupos armados ilegais de extrema-direita que se intitulam como autodefensas e estão normalmente ligados ao tráfico de drogas. (pt)

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