Rodas de Viriato (original) (raw)
Instalações da In Cycles junto da E.N. 1
Temos divulgado várias fotografias das fachadas de antigas empresas / fábricas relacionadas com marcas de veículos de duas rodas, com e sem motor, fabricados em Portugal e que se localizam na zona de Águeda, Sangalhos e hoje vamos até Malaposta, em Anadia.
Pois quem passa pela Estrada Nacional N.º 1 vê as instalações da In Cycles, no Parque Empresarial Levipor, como podemos observar nas fotos que divulgamos.
A In Cycles produz bicicletas da marca Eleven desde o ano de 2011 e em 2020 a marca entrou no mercado das bicicletas eléctricas. É ainda detentora das marcas Elementar, de produtos para manutenção de bicicletas e da marca Reach, de componentes para bicicletas.
Saber mais:
Vídeo institucional da Esmaltina
Em 2012 era assim que a Esmaltina se apresentava ao público e a potenciais clientes.
Neste vídeo de aproximadamente 2 minutos, podemos ver a fábrica de bicicletas por fora e por dentro. São também mostradas diferentes secções da fábrica e da linha de montagem, que comprovam a busca pela qualidade. Também são divulgadas imagens de bicicletas já concluídas, da marca EMT e de marca Wader.
Em 2022 estas instalações da Esmaltina seriam consumidas por um fogo.
Instalação fabril da Lusito - Sociedade Ciclista Lusitana
Bem perto das antigas instalações da UCAL - União Ciclista de Águeda, Lda., na Estrada Nacional N.º 1, ficam as instalações da Lusito / Sociedade Ciclista Lusitana, que continua ligada ao fabrico de peças para bicicletas e para motorizadas.
É daquelas marcas cujos produtos já passaram literalmente pelas mãos de milhares de pessoas, pois muitas motorizadas e bicicletas fabricadas em Portugal usaram punhos da Lusito.
Ao passar pelo local não pudemos deixar de tirar umas fotografias para aqui divulgarmos, especialmente quando se trata de uma empresa fundada em 1951 e que continua a inovar e a laborar.
Para saber mais sobre a Lusito:
A fábrica da Miralago em 2023
O ano de 2023 está a terminar, fechando-se mais um ciclo de algo que é contínuo e que não acaba...
Entretanto a natureza já começou a reclamar o espaço, pois não voltou a ser usado para atividade industrial.
Junto à estrada tem um painel publicitário com a marca Miralago, onde também se vê o emblema desta empresa que fabricou componentes para motores, bicicletas e para motorizadas.
A fábrica da Macal em 2023
O tempo já passou e o edifício que outrora foi de com avermelhada, agora está pintado de branco.
É assim a antiga fábrica da Macal no ano de 2023. Depois de ter sido local de fabrico de muitas motorizadas Macal e também de algumas motos Macal, serviu para outros negócios (terá sido recentemente um centro de reciclagem de metal).
Conserva as características do edifício original, tendo na parte da frente as mesmas janelas, mas com caixilharia diferente. E no lugar da porta principal, encontramos agora um portão de correr. Vê-se também a chaminé de tijolo recuada em relação à fachada.
Se as paredes falassem, poderiam contar muitas histórias... Ficam as fotografias para memória futura.
Fábrica da União Ciclista de Águeda, Lda - Bicicletas UCAL
A chamada arqueologia industrial é algo de desconhecido para muitas pessoas, que normalmente só associam a palavra arqueologia a algo de muito antigo, relacionado com egípcios, gregos ou com os romanos. À conta desta situação vão sendo destruídas muitas fábricas e espaços que tiveram influência no seu tempo, pois são vistos por essas pessoas, como algo de feio, velho e incómodo.
Sim, referimos incómodo, pois é o sentimento que se sente quando debatemos o que fazer com estes locais. Manter os espaços sem lhes dar uso é muito complicado e quando se pensa em criar algo neles, quase sempre se vislumbra um sorvedor de dinheiro. Por isso o destino mais provável e serem arrasados, para darem lugar a algo novo, mas incaracterístico.
E muitos dos espaços referidos quando chegam aos nossos dias, é quase sempre por mero acaso e raramente por terem sido protegidos ou classificados como de interesse público.
Nas imagens vemos a fachada da fábrica da União Ciclista de Águeda, Lda, que fabricou as bicicletas UCAL.
O edifício ainda se encontra sem ter sido transformado, havendo partes do telhado que já caíram.
Na parte da frente, de linhas modernistas, ainda é possível vislumbrar partes das letras do nome da empresa, pintadas a preto.
Foto da linha de montagem MINI MOKE em Setúbal (?)
Numa caminhada, como a do Rodas de Viriato por vezes é preciso dar passos em zonas desconhecidas, com o objectivo de se ficar a conhecer melhor a área e poder-se avançar em direcção ao sítio certo.
A fotografia que hoje divulgamos é de uma linha de montagem do automóvel MINI MOKE, muito provavelmente em Portugal, na IMA, em Setúbal.
Nela podemos ver nitidamente duas (mas aparentemente serão 3) carroçarias do MINI MOKE pintadas de vermelho, fixas a uma estrutura metálica com rodinhas, estando à volta delas vários funcionários que estariam a montar peças para que o MINI MOKE ficasse pronto a circular.
Quem puder confirmar o local e até os funcionários que nela aparecem, por favor deixe mensagem.
Medalha OPEL Portugal - Azambuja, veículo n.º 500.000
Mais uma medalha relativa às fábricas de montagem de viaturas em Portugal.
Esta é da Fábrica de Montagem da Azambuja, da GM - Opel Portugal, que se instalou no nosso país em 1963 (e onde forma montados os GM Amigo).
Se na frente temos duas versões do Opel Corsa, à frente da fábrica, no verso podemos ver a referência à produção do veículo número 500.000, em Novembro de 1995.
Esta medalha antiga está disponível para venda, para mais informações usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicando >> AQUI.
Publicidade Famel - Guia da 48.ª Volta a Portugal em bicicleta - 1986
Uma simples publicidade pode dar-nos muitas informações e mostrar pormenores, para além do que seria de esperar.
Na publicidade que hoje divulgamos, da marca Famel, lê-se que a Famel Zundapp é "a motorizada do ano" e por baixo podemos ver uma fotografia aérea da fábrica da Famel.
Deste modo podemos ver a dimensão da fábrica, bem como as diferentes zonas e edifícios.
Publicidade à Ciclo-Fapril (Bicimota 94)
É mais uma das publicidades publicada no catálogo da Bicimota 94 e com imagens a cores.
É da empresa Ciclo-Fapril - Comércio e Indústria de Bicicleta, Lda, e nela podemos ver duas fotografias da linha de produção.
Na publicidade também é referido que a Ciclo-Fapril fabricava escapes, cubos e jogos pedaleiros, com o lema "Qualidade e tecnologia ao serviço das duas rodas".
E nada melhor do que mostrar a origem das peças produzidas com fotos, onde aparecem funcionários, mostrando que havia mão humana no que era produzido..
Catálogo Tramagal com ceifeiras debulhadoras #7
E assim chegamos ao final da apresentação do catálogo Tramagal com ceifeiras debulhadoras, que temos estado a divulgar faseadamente.
Desta vez podemos conhecer os dumpers Johnson, anunciados como os mais versáteis e robustos, havendo modelos especiais com: tracção aos dois eixos; caixa rotativa; descarga alta; descarga hidráulica ou por gravidade e tipo empilhador para elevação da caixa ou carga.
E como neste tipo de documentos encontramos pormenores importantes, este não foge à regra. Dizemos isto porque no final temos uma vista parcial das instalações da Metalúrgica Duarte Ferreira, S.A.R.L., no Tramagal. É uma vista aérea onde foram identificadas as várias secções ou departamentos. Podemos ainda ver a linha de caminho de ferro que passava pelo local.
Nas legendas vemos:
1 - a fundição;
2 - a fabricação de peças e conjuntos (oficinas de mecânica, construção metálica, carpintaria, etc.);
3 - a montagem e assistência técnica de máquinas agrícolas;
4 - a linha de montagem de camiões Berliet-Tramagal;
5 - o centro de formação profissional;
6 - a zona social, com residências, pousada, jardim escola, pavilhão de quartos, refeitório, cooperativa e campo de jogos.
Folheto com blindados Chaimite dos Comandos / Cavalaria
É vista por muitos como a viatura da Revolução dos Cravos, o 25 de Abril de 1974, que trouxe mudanças muito significativas a Portugal. Para outros, é uma cópia de um blindado americano… Infelizmente no leque de mudanças que o blindado Chaimite trouxe, com a sua participação no 25 de Abril de 1974, não veio o pacote de mudança de mentalidades, em que se erradicava com o pensamento de que tudo o que se produz em Portugal não presta, é uma cópia ou é um concentrado de defeitos. Quando se tem a autoestima em baixo e a desvalorização pessoal é grande, nada como dizer mal de uma coisa, se algo correr mal, ficamos sempre bem vistos. É mais ou menos a inversão da teoria da máxima que diz que "O não é certo!".
Mas o que não presta para uns, é o melhor que há para outros. Nós estamos nestes últimos, e divulgamos o que por cá se fez. Goste-se ou não, seja bom ou não, fizemos!
Sendo o blindado Chaimite um produto destinado a ser vendido, foram feitas publicidades, folhetos e panfletos onde se divulgavam as suas características e potencialidades.
Ao contrário do que se possa pensar, as vendas não se limitaram a Portugal e em termos internacionais foram feitas muitas diligências e contactos, para que o blindado fosse exportado para países em diferentes continentes. Devagar vamos tomando conhecimento do que foi feito e a surpresa é grande. Este folheto é um desses exemplos. Nele é apresentado o APC ("armored personnel carrier") Chaimite V-200, em uso pelos Comandos / Cavalaria de Portugal.
Numa das imagens vemos o Chaimite (com matrícula MX-57-54???) em uso, aparentemente num posto de controlo, com um soldado a comunicar via rádio. Noutra imagem vemos um blindado Chaimite com matrícula MX-57-23 num desfile comemorativo do 25 de Abril. Numa última imagem vemos as instalações da Bravia, no Porto Alto.
Assim se mostrava que a viatura podia muito bem servir os propósitos para os quais tinha sido concebida.
Chapas antigas de motorizadas e da fábrica da Mourisotam
Na sequência da apresentação de pormenores históricos da fábrica de motorizadas Mourisotam, apresentamos um lote de material directamente relacionado com esta fábrica.
Do lado esquerdo da imagem podemos ver uma chapa de testa de quadro de motorizada Mourisotam, com relevo e pintura. Nela consta o número do quadro, o número do motor e o ano de fabrico.
Do lado direito, em cima, vemos uma chapa Mourisotam que era cravada nas hastes metálicas que seguravam o farol. Em relação à chapa redonda, com um número 52 gravado, é uma chapinha de ponto da Sotam. O operário ao entrar na fábrica, mudava a chapinha do quadro de saída para o de entrada e vice-versa, quando acabava o turno.
Agradecemos a Carlos Martins, que tem página no Facebook de venda de peças para motorizadas antigas, pela envio desta fotografia e informações.
Fábrica das motorizadas e bicicletas Confersil em 2017
Nos dias de hoje ainda é possível ver vestígios das antigas fábricas ligadas à indústria nacional de veículos de duas rodas, com e sem motor. Na sua maioria são sítios ao abandono ou que foram reconvertidos para albergar outras empresas. Quem passar pela Estrada Nacional n.º 333, em Corga, poderá ver o que resta da fábrica de motorizadas e bicicletas da Confersil.
As instalações da Confersil eram constituídas por 3 edifícios. O edifício principal era o que fica na esquina com a Rua da Corga e que ainda tem um painel de azulejos na entrada com o logótipo da empresa.
Este edifício teve um túnel que passava por cima da Rua da Corga, fazendo a ligação para outro edifício mais recente, que agora pertence a uma empresa que vende produtos para animais. O túnel referido foi entretanto demolido, mas ainda há vestígios da sua existência na parede da antiga fábrica.
Do outro lado da Estrada Nacional n.º 333 ficava o parque de estacionamento dos empregados e da carrinha da empresa. Este barracão fica ao lado da loja de produtos para animais que comprou o pavilhão / armazém (mais recente da Confersil) com paredes cor de laranja, que vemos na fotografia anterior.
Agradecemos a Raul Santos que gentilmente nos enviou as fotografias e informações a partir das quais foi criado este artigo (obrigado!). Raul Santos é também um dos nossos leitores habituais e pertence a esta localidade, onde as motorizadas e bicicletas marcaram as vidas de muitas pessoas. Na sua infância passava todos os dias a pé, ou de autocarro, às portas desta empresa, onde via uma camioneta Ford azul a ser carregada de bicicletas.
A fábrica da Confersil foi recentemente vendida e entretanto foram retirados os letreiros "Confersil" que tinha na fachada. Não só nesta fábrica, como noutras, muito património corre risco de desaparecer para sempre, pelo que é importante a sua salvaguarda, seja por instituições locais ou por privados, de modo a poder ser futuramente exibido num museu das duas rodas ou em eventos relacionados coma temática.
Folheto com novas instalações S.I.S.-Sachs (em construção)
Crescer faz parte do ciclo da vida.
A SIS Sachs também cresceu e aqui podemos ver uma folha de formato A5 onde se via um desenho com as novas instalações da SIS Sachs, que na altura estavam em construção em Anadia, perto da E.N. 1, que fazia a ligação Lisboa - Porto.
A imagem será de 1969 ou de 1970. A fábrica da SIS Sachs foi inaugurada em 1971.
Pela imagem percebia-se que a fábrica teria o tradicional telhado industrial, na diagonal e vertical.
Junto da fábrica estaria um campo de jogos com uma pista no limite, que aparentemente acabou por não ser construído. Será que foi pensado para testar as motorizadas da SIS Sachs que acabavam de sair da fábrica?
Vídeo sobre a história da Pachancho
Recentemente assinalámos os 100 anos da Pachancho, facto que passou um pouco despercebido no meio das duas rodas nacionais.
Voltamos ao tema para relembrar o que de bom se fez/faz no nosso país.
Desta vez apresentamos um vídeo sobre a pachancho, sendo abordada a história da marca desde a sua fundação até aos dias de hoje.
No vídeo podemos ver imagens desconhecidas da maioria das pessoas, relativas à maquinaria existente nas instalações fabris, passando por imagens do seu fundador e de algumas das motorizadas construídas.
Este vídeo é do utilizador Zeronerocks's do Youtube e foi encontrado na Internet no blogue Inpressit.