Luiz Fernandes de Oliveira | UNIFAE (original) (raw)
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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
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Papers by Luiz Fernandes de Oliveira
Este artigo faz uma reflexão teórica e política sobre o combate ao racismo nas salas de aula. A r... more Este artigo faz uma reflexão teórica e política
sobre o combate ao racismo nas salas de aula.
A reflexão é relacionada com o debate que
apresentei no curso do Sesc em 1o de agosto de
2016, sobre a história da África, herança das
culturas deste continente no espaço escolar
e a educação para as relações étnico-raciais.
Porém, a análise do nosso contexto profissional
docente remete-nos à questão da diferença e da
presença negra nas relações ensino-
-aprendizagem. Os aportes teóricos dialogam
com os sociólogos François Dubet (2001 e
2003) na perspectiva de pensar o conceito de
exclusão escolar; e com o sociólogo Boaventura
de Sousa Santos (1996), quando analisa as
potencialidades pedagógicas e epistêmicas do
conceito de pedagogia do conflito.
__________________________________________________________________ Resumo: O objetivo deste artig... more __________________________________________________________________ Resumo: O objetivo deste artigo é iniciar algumas reflexões acerca da perspectiva Modernidade/Colonialidade e suas implicações históricas, a fim de desnaturalizar nossas formas de ser e estar no mundo. Tomamos como ponto de partida a compreensão de que estes dois conceitos não podem ser entendidos de forma dissociada. Adotamos a colonialidade enquanto persistência da opressão colonial e abordamos a subtração dos povos colonizados da história e da produção de conhecimentos. Em diálogo com autores latino-americanos, que produzem desde este lugar geográfico e epistemológico, afirmamos a necessidade de adotar referenciais outros que rompam com a hegemonia dos autores eurocentrados e nos permitam questionar e superar o legado colonial. Entretanto, defendemos que os protagonistas das ações decoloniais, nas Américas, sempre foram os movimentos de resistência, cujos precursores são os povos indígenas e os escravizados africanos. Palavras-Chave: Modernidade/Colonialidade. Decolonialidade. Racismo Epistêmico. Militância. Abstract: The purpose of this article is to spark off some reflections about the Modernity/Coloniality perspective and its historical implications, in order to denature our ways of being and being in the world. Our starting point was the comprehension that these two concepts cannot be understood in a dissociated way. We adopted coloniality as a persistence of colonial oppression and approached the erasure of the colonized peoples from history and knowledge production. In dialogue with Latin American authors, who produce from this geographical and epistemological place, we affirm the need to adopt other references that break away from Eurocentred authors' hegemony and allow us to question and overcome the colonial legacy. However, we argue that the protagonists of decolonial actions in the Americas have always been the resistance movements whose precursors are indigenous peoples and enslaved Africans.
Este artigo faz uma reflexão teórica e política sobre o combate ao racismo nas salas de aula. A r... more Este artigo faz uma reflexão teórica e política
sobre o combate ao racismo nas salas de aula.
A reflexão é relacionada com o debate que
apresentei no curso do Sesc em 1o de agosto de
2016, sobre a história da África, herança das
culturas deste continente no espaço escolar
e a educação para as relações étnico-raciais.
Porém, a análise do nosso contexto profissional
docente remete-nos à questão da diferença e da
presença negra nas relações ensino-
-aprendizagem. Os aportes teóricos dialogam
com os sociólogos François Dubet (2001 e
2003) na perspectiva de pensar o conceito de
exclusão escolar; e com o sociólogo Boaventura
de Sousa Santos (1996), quando analisa as
potencialidades pedagógicas e epistêmicas do
conceito de pedagogia do conflito.
__________________________________________________________________ Resumo: O objetivo deste artig... more __________________________________________________________________ Resumo: O objetivo deste artigo é iniciar algumas reflexões acerca da perspectiva Modernidade/Colonialidade e suas implicações históricas, a fim de desnaturalizar nossas formas de ser e estar no mundo. Tomamos como ponto de partida a compreensão de que estes dois conceitos não podem ser entendidos de forma dissociada. Adotamos a colonialidade enquanto persistência da opressão colonial e abordamos a subtração dos povos colonizados da história e da produção de conhecimentos. Em diálogo com autores latino-americanos, que produzem desde este lugar geográfico e epistemológico, afirmamos a necessidade de adotar referenciais outros que rompam com a hegemonia dos autores eurocentrados e nos permitam questionar e superar o legado colonial. Entretanto, defendemos que os protagonistas das ações decoloniais, nas Américas, sempre foram os movimentos de resistência, cujos precursores são os povos indígenas e os escravizados africanos. Palavras-Chave: Modernidade/Colonialidade. Decolonialidade. Racismo Epistêmico. Militância. Abstract: The purpose of this article is to spark off some reflections about the Modernity/Coloniality perspective and its historical implications, in order to denature our ways of being and being in the world. Our starting point was the comprehension that these two concepts cannot be understood in a dissociated way. We adopted coloniality as a persistence of colonial oppression and approached the erasure of the colonized peoples from history and knowledge production. In dialogue with Latin American authors, who produce from this geographical and epistemological place, we affirm the need to adopt other references that break away from Eurocentred authors' hegemony and allow us to question and overcome the colonial legacy. However, we argue that the protagonists of decolonial actions in the Americas have always been the resistance movements whose precursors are indigenous peoples and enslaved Africans.