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Papers by Cristina Prata

Research paper thumbnail of O Arquivo Nacional  no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste

O Arquivo Nacional no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste... more O Arquivo Nacional no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste O que faríamos sem a capacidade física de recordar, para aprender? Nada. O que seriamos, despojados das lembranças que guardamos sobre as nossas próprias vidas? Perdidos. É a memória que nos explica. Por isso mantemos os nossos arquivos constituídos por fotografias, cartas, livros, enquanto lembranças de momentos e de pessoas únicas. Estamos absolutamente certos que esses documentos dizem quem somos, os grupos a que pertencemos, guardando com o devido cuidado, para os legar às gerações futuras, lamentando, porventura, o que se perdeu. E Timor-Leste perdeu tanto. Se cada pessoa, isolada, guarda a História da sua família, cabe ao Estado a salvaguarda da Memória comum, dos documentos que falam de todos e que os explicam enquanto comunidade e nação. Tarefa cumprida pelos Arquivos, sobretudo pelos Arquivos Nacionais.

Research paper thumbnail of A Nossa Força é a Nossa Razão Museu Cenário da Memória do Povo, Timor-Leste 1

Vídeo: A Nossa Força é a nossa razão https://youtu.be/6CLE1AWV8cM Neste artigo faz-se uma reflexã... more Vídeo: A Nossa Força é a nossa razão https://youtu.be/6CLE1AWV8cM Neste artigo faz-se uma reflexão sobre a construção do "Museu Cenário da Memória do Povo" em Timor-Leste, no quadro das políticas nacionais para a salvaguarda da memória. Em 2002 Timor-Leste restaura a sua independência, após 24 anos de ocupação indonésia e 500 de colonização portuguesa. A ocupação Indonésia dá lugar a uma luta de 24 anos de guerra de resistência que hoje exige a devida leitura histórica. É neste contexto que, em 2003, um grupo de cidadãos pertencentes à Frente Clandestina, inicia a construção do "Museu Cenário da Memória do Povo", em Samalari, distrito de Baucau. Trata-se de um exemplo de museologia comunitária, nascida num esforço duplo, ora de exigir uma História que integre diferentes vozes, ora de reclamar os benefícios atribuídos pelo Governo, no âmbito da política de compensação dos "Combatentes da Libertação Nacional". Na atualidade, Timor-Leste leva a cabo uma política de memória, onde a ampliação de testemunhos e a recolha sistemática de fontes orais deve, necessariamente, ter lugar. Num país onde a tradição é passada por via oral, não pode fazer depender a escrita da sua História, dos documentos escritos. Complementamos este artigo com um filme de 10 minutos, com o mesmo título.

Research paper thumbnail of PARA A  HISTÓRIA DA  ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA EM TIMOR-LESTE  (1945-1975) Objectivos e Fontes de um Projeto de Investigação

Neste texto vimos partilhar, de forma sumária, os objectivos da nossa investigação, bem como a cr... more Neste texto vimos partilhar, de forma sumária, os objectivos da nossa investigação, bem como a cronologia de estudo e os documentos utilizados, dando relevo à explicitação sobre as fontes existentes em Timor-Leste.
Em 1945, Óscar Ruas assume a governação de um país em ruínas. A ocupação japonesa, no contexto da II Guerra Mundial, havia destruido um território já pobre e debilitado. Em 1947, relatando ao Ministro das Colónias uma visita diplomática à Austrália, afirma:
“Bem sei – nunca é demais dizê-lo – que o Governo da Nação tem sido de bizarra generosidade para com a colónia e com certeza continuará a sê-lo, uma vez que interessa à vida imperial portuguesa a existência deste território na Oceânia com condições de vida para ser peça que convenha jogar dentro do xadrez internacional.” (Ruas, Carta ao Ministro das Colónias, 1947, TP.GOV.OF.17)
Esta afirmação, que traduz a justificação da continuidade do investimento português em Timor-Leste, serve de mote à pergunta que a nossa investigação quer ver respondida: Afinal, no seguimento da implementação dos Planos de Fomento que linguagens, métodos e projectos de transformação social são mobilizados pelas autoridades portuguesas? Que idiomas de desenvolvimento económico e social são formulados, como se relacionam com dinâmicas internacionais, dimensões metropolitanas e condições coloniais? Talvez mais importante, que políticas concretas são efectivadas e que impactos físicos e humanos deixam no território de Timor – Leste? Estas são as questões estruturais às quais pretendemos dar resposta.

Research paper thumbnail of Las inercias del tiempo en el espacio: una propuesta de interpretación para el uso y ocupación del suelo actual en el municipio de Palmela

Palmela, por más paradojal e inusitado pueda parecer, a quién mire su poblamiento y sus actividad... more Palmela, por más paradojal e inusitado pueda parecer, a quién mire su poblamiento y sus actividades económicas actuales, tienen una estructura territorial con cerca de 150 años. Así, los comentarios relativos a los padrones de dispersión de su edificado en contexto rural, a la pulverización de sus propiedades agrícolas y al relativo estrangulamiento de su dimensión, "pecan" por falta de información y rigor, titubeando explicaciones erigidas en prejuicios y lugares comunes, sin tener en consideración que este territorio es mucho más antiguo en su génesis y padrones de ocupación del suelo de lo que parece a primera vista.

Research paper thumbnail of Palmela: Chão que dá uvas (1945-1958)

Research paper thumbnail of A demanda da Quinta da Torre. Normas e formas de ocupação da terra durante o Estado Novo

Books by Cristina Prata

Research paper thumbnail of Palmela: Chão que dá Uvas (1945-1958)

Conference Presentations by Cristina Prata

Research paper thumbnail of Palmela Chão que dá Uvas (1945-1958)

Palmela, em pleno Estado Novo, vive, à semelhança de outras regiões do país, sustentada na vitivi... more Palmela, em pleno Estado Novo, vive, à semelhança de outras regiões do país, sustentada na vitivinicultura. Neste sentido, considerámos importante perguntar: Qual a expressão das culturas da vinha e do vinho, tanto no território como na vida das gentes?

Research paper thumbnail of Os preços da estabilidade. Viticultura em Palmela  durante o Estado Novo

Vitivinicultura em Palmela durante o Estado Novo (1945)(1946)(1947)(1948)(1949)(1950)(1951)(1952)... more Vitivinicultura em Palmela durante o Estado Novo (1945)(1946)(1947)(1948)(1949)(1950)(1951)(1952)(1953)(1954)(1955)(1956)(1957)(1958) Chegados à década de 40 e 50, a economia vitivinícola em Portugal apresenta os males de que já padece desde meados do século XIX: falta de organização na produção e no comércio, de onde deriva o excesso de produção de vinho (de má qualidade) e a dificuldade de escoamento.

Thesis Chapters by Cristina Prata

Research paper thumbnail of Palmela: Chão que dá Uvas. A Terra e o Trabalho da Gente  (1945-1958)

Este estudo trata a História da agricultura no concelho de Palmela, durante o Estado Novo.

Educação Patrimonial by Cristina Prata

Research paper thumbnail of Eu Sou História e Património I

Research paper thumbnail of Eu sou História e Património II

DE TRABALHO O desafio que agora te propomos é a criação do teu próprio museu com algo que colecio... more DE TRABALHO O desafio que agora te propomos é a criação do teu próprio museu com algo que coleciones. Colecionar é muito divertido. Tu podes colecionar tudo... berlindes, bonecas, peluches e carrinhos! Mas o melhor para um colecionador é mostrar a sua coleção. Para isso deves criar o teu Museu. O teu Museu pode ser sério, divertido, artístico ou até louco. Desde que tenha algo para olhar, descobrir, ensinar e divertir, é um museu! Um museu pode ser criado em qualquer lugar: um grande no quarto ou na sala de aula, ou um pequenino museu numa caixa ou numa garrafa. Podes até fazer um museu portátil e transportares ANEXO criA O tEu própriO museu!!! [1] a tua coleção numa mala ou num carrinho de mão! Existe alguma coisa de que gostes muito? Podes fazer a tua coleção sobre isso. Usa fotografias, palavras, objetos, música... tudo o que quiseres!

Research paper thumbnail of Centro Histórico de Palmela: Patrimónios

A identidade de cada indivíduo e dos povos -a diversidade cultural -é um alimento de diálogo e de... more A identidade de cada indivíduo e dos povos -a diversidade cultural -é um alimento de diálogo e de enriquecimento mútuo e o antídoto contra os riscos de normalização, em especial numa época em que os costumes dominantes tendem a uniformizar a vida quotidiana das diferentes populações do mundo. Reconhecer e apreciar a diversidade é um bom caminho para construir a paz na mente dos homens. " Património Mundial, Hoy y Manãna con la juventud, UNESCO, 2005 Mensagem ao educador O Museu Municipal e o Serviço Educativo Pasta pedagógica -como usar? O QUE É PATRIMÓNIO CULTURAL? O CENTRO HISTÓRICO DE PALMELA Atividades Eu tenho um Tesouro! Património Pessoal/Património Coletivo Olha não, vê! Património Material Imóvel A voz dos objetos Património Material Móvel Ouve não, escuta! Património Imaterial PATRIMÓNIO: COMO SE PROTEGE? CENTRO HISTÓRICO DE PALMELA: BENS CLASSIFICADOS Atividades Quem perde a voz… perde a vez Bibliografia ÍndicE 4 5 6 7 11 19 21 25 28 32 36 46 50 [4] Esta pasta pedagógica só faz sentido quando o temos como aliado! Propomos um trabalho baseado numa metodologia participativa ligada à ação, através da qual cada aluno, orientado pelo educador, dará o que sabe, mas sobretudo o que é. O nosso conceito de Educação respeita os quatro pilares da aprendizagem, definidos para o século XXI -Aprender a SER, a CONHECER, a FAZER e a CONVI-VER, traduzidos nos seguintes objetivos: ConheCimentos Entender o conceito de Património; Conhecer e identificar os vários tipos de Património do Centro Histórico. Atitudes Fomentar a autoestima e o respeito pelo outro; Promover o respeito pelo que nos rodeia; Desenvolver o sentimento de responsabilidade partilhada e de participação. CompetênCiAs Investigar o Património Coletivo; Trabalhar em grupo. VisÃo O Serviço Educativo desenvolve ações no âmbito da educação patrimonial, promove a democratização do saber através do alargamento e diversificação de público e atividades, e aposta na qualidade, na eficácia e na melhoria contínua. missÃo O Serviço Educativo comunica aos diferentes públicos os conhecimentos adquiridos pelos investigadores, sendo o rosto mais visível do Museu Municipal; na sua prática educa para o conhecimento, valorização e preservação do Património Local, através de uma ação que incentiva a integração e a participação de toda a comunidade. É no Serviço Educativo que reside a essência do Museu Municipal.

Research paper thumbnail of Pé ante pé... descobre o que a vila é!

Research paper thumbnail of Como Construir Memória

Research paper thumbnail of A vinha e o vinho em Palmela: O olhar dos mais novos

Museologia e Património by Cristina Prata

Research paper thumbnail of Casa Quaresma: Espólio essencial à escrita da História da Vinha e do Vinho na Península de Setúbal

No corolário das comemorações do centenário da implantação da República portuguesa, apresentamos ... more No corolário das comemorações do centenário da implantação da República portuguesa, apresentamos neste número uma síntese histórica do que era o território do actual concelho em 1910, entãofruto da reforma administrativa de 1855 -integrado no município de Setúbal e só em 1926 de novo autónomo daquele e restaurado, em resultado da luta da população local. As efemérides têm o mérito de desencadear processos de investigação historiográfica e, este, é um desses casos. O trabalho nesta vertente está, assim, reaberto e iremos prossegui-lo, certos que a História é fundamental para alicerçar um desenvolvimento sustentável, para além das crises financeiras que nos perturbam, mas não impedem de exercer uma activa Cidadania, na senda dos ideais republicanos da Fraternidade, da Igualdade e da Liberdade.

Research paper thumbnail of Arquitectura da Água: Fontes, Chafarizes e Tanques. Para o inventário do património edificado do concelho de Palmela.

Research paper thumbnail of Adiafa: A festa das vindimas

No ano em que o tema do Dia Internacional dos Museus é dedicado à importância que os museus assum... more No ano em que o tema do Dia Internacional dos Museus é dedicado à importância que os museus assumem como agentes de mudança social e de desenvolvimento, no concelho de Palmela comemoram-se o 80º aniversário da criação das freguesias de Pinhal Novo e de Quinta do Anjo e os 20 anos da Freguesia de Poceirão e da elevação de Pinhal Novo à categoria de Vila. Estas efemérides marcam fortemente a História das comunidades locais, razão pela qual o Município de Palmela se associa às comemorações através de uma programação que -não sendo exclusivamente dedicada às mencionadas freguesias -promove o conhecimento sobre a História e Identidade(s) Local(is). O lançamento, no final de 2007, da publicação Palmela Histórico--Artística, da autoria dos historiadores de arte Vitor Serrão e José Meco, constitui por um lado um corolário de um processo continuado de inventário de bens patrimoniais móveis e imóveis do nosso concelho e, por outro, marca um novo ponto de partida para a divulgação e aprofundamento do estudo do Património concelhio, no contexto regional e nacional. A exposição "Palmela Arqueológica", que durante um ano estará patente na Igreja de Santiago do Castelo de Palmela, apresenta a riqueza material resultante de vários milhares de anos de povoamento do território que é hoje o concelho de Palmela, enunciando pela primeira vez jazidas arqueológicas nas 5 freguesias que o compõem; esta exposição reflecte 20 anos de trabalho no território, desenvolvido por arqueólogos, estudantes e assalariados, que juntos partilharam a dureza do trabalho de campo e o entusiasmo das descobertas em diversos pontos do concelho, na firme convicção de que essa acção se insere num quadro de desenvolvimento sociocultural local. A programação do Museu Municipal associa-se também, este ano, aos momentos de festa e lazer que marcam o calendário anual das freguesias: nas Festas Populares de Pinhal Novo (Junho), nas Festas das Vindimas (Agosto/Setembro) em Palmela e na Festa de Todos--os-Santos (Novembro) em Quinta do Anjo, serão apresentadas exposições que reflectem a História da Comunidade e da região vitivinícola de que esta faz parte integrante, quer aludindo aos 80 anos das freguesias, quer evocando o Centenário da demarcação do Moscatel de Setúbal. A par destas acções destinadas ao grande público, outras dedicadas a públicos específicos como a Comunidade Educativa, mantêm o vigor, sendo enriquecidas com uma iniciativa que desde o início do ano tem vindo a suscitar a participação cidadã: a criação de um grupo de trabalho dedicado ao(s) Património(s) do concelho de Palmela, no contexto do projecto municipal Fórum Cultura. Este projecto constitui um espaço de participação dos agentes culturais na reflexão sobre a vida cultural local, visando a construção de um Plano Estratégico para a Cultura no concelho de Palmela; reflectir e discutir metodologias e acções destinadas a salvaguardar e valorizar os patrimónios históricos, culturais e naturais e articular as relações possíveis entre tradição e modernidade, entre identidade e abertura ao Mundo, são práticas que carecem da participação de Todos Nós, pois estamos convictos de que a acção das instituições museológicas e dos seus parceiros locais tem um papel de âncora entre Passado e Futuro. Discuta o papel do Património Cultural no desenvolvimento do nosso concelho ! Participe !

Research paper thumbnail of Quinta do Anjo em imagens: 80 anos da Freguesia

Research paper thumbnail of O Arquivo Nacional  no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste

O Arquivo Nacional no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste... more O Arquivo Nacional no Quadro das Ações para a Salvaguarda do Património Documental em Timor-Leste O que faríamos sem a capacidade física de recordar, para aprender? Nada. O que seriamos, despojados das lembranças que guardamos sobre as nossas próprias vidas? Perdidos. É a memória que nos explica. Por isso mantemos os nossos arquivos constituídos por fotografias, cartas, livros, enquanto lembranças de momentos e de pessoas únicas. Estamos absolutamente certos que esses documentos dizem quem somos, os grupos a que pertencemos, guardando com o devido cuidado, para os legar às gerações futuras, lamentando, porventura, o que se perdeu. E Timor-Leste perdeu tanto. Se cada pessoa, isolada, guarda a História da sua família, cabe ao Estado a salvaguarda da Memória comum, dos documentos que falam de todos e que os explicam enquanto comunidade e nação. Tarefa cumprida pelos Arquivos, sobretudo pelos Arquivos Nacionais.

Research paper thumbnail of A Nossa Força é a Nossa Razão Museu Cenário da Memória do Povo, Timor-Leste 1

Vídeo: A Nossa Força é a nossa razão https://youtu.be/6CLE1AWV8cM Neste artigo faz-se uma reflexã... more Vídeo: A Nossa Força é a nossa razão https://youtu.be/6CLE1AWV8cM Neste artigo faz-se uma reflexão sobre a construção do "Museu Cenário da Memória do Povo" em Timor-Leste, no quadro das políticas nacionais para a salvaguarda da memória. Em 2002 Timor-Leste restaura a sua independência, após 24 anos de ocupação indonésia e 500 de colonização portuguesa. A ocupação Indonésia dá lugar a uma luta de 24 anos de guerra de resistência que hoje exige a devida leitura histórica. É neste contexto que, em 2003, um grupo de cidadãos pertencentes à Frente Clandestina, inicia a construção do "Museu Cenário da Memória do Povo", em Samalari, distrito de Baucau. Trata-se de um exemplo de museologia comunitária, nascida num esforço duplo, ora de exigir uma História que integre diferentes vozes, ora de reclamar os benefícios atribuídos pelo Governo, no âmbito da política de compensação dos "Combatentes da Libertação Nacional". Na atualidade, Timor-Leste leva a cabo uma política de memória, onde a ampliação de testemunhos e a recolha sistemática de fontes orais deve, necessariamente, ter lugar. Num país onde a tradição é passada por via oral, não pode fazer depender a escrita da sua História, dos documentos escritos. Complementamos este artigo com um filme de 10 minutos, com o mesmo título.

Research paper thumbnail of PARA A  HISTÓRIA DA  ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA EM TIMOR-LESTE  (1945-1975) Objectivos e Fontes de um Projeto de Investigação

Neste texto vimos partilhar, de forma sumária, os objectivos da nossa investigação, bem como a cr... more Neste texto vimos partilhar, de forma sumária, os objectivos da nossa investigação, bem como a cronologia de estudo e os documentos utilizados, dando relevo à explicitação sobre as fontes existentes em Timor-Leste.
Em 1945, Óscar Ruas assume a governação de um país em ruínas. A ocupação japonesa, no contexto da II Guerra Mundial, havia destruido um território já pobre e debilitado. Em 1947, relatando ao Ministro das Colónias uma visita diplomática à Austrália, afirma:
“Bem sei – nunca é demais dizê-lo – que o Governo da Nação tem sido de bizarra generosidade para com a colónia e com certeza continuará a sê-lo, uma vez que interessa à vida imperial portuguesa a existência deste território na Oceânia com condições de vida para ser peça que convenha jogar dentro do xadrez internacional.” (Ruas, Carta ao Ministro das Colónias, 1947, TP.GOV.OF.17)
Esta afirmação, que traduz a justificação da continuidade do investimento português em Timor-Leste, serve de mote à pergunta que a nossa investigação quer ver respondida: Afinal, no seguimento da implementação dos Planos de Fomento que linguagens, métodos e projectos de transformação social são mobilizados pelas autoridades portuguesas? Que idiomas de desenvolvimento económico e social são formulados, como se relacionam com dinâmicas internacionais, dimensões metropolitanas e condições coloniais? Talvez mais importante, que políticas concretas são efectivadas e que impactos físicos e humanos deixam no território de Timor – Leste? Estas são as questões estruturais às quais pretendemos dar resposta.

Research paper thumbnail of Las inercias del tiempo en el espacio: una propuesta de interpretación para el uso y ocupación del suelo actual en el municipio de Palmela

Palmela, por más paradojal e inusitado pueda parecer, a quién mire su poblamiento y sus actividad... more Palmela, por más paradojal e inusitado pueda parecer, a quién mire su poblamiento y sus actividades económicas actuales, tienen una estructura territorial con cerca de 150 años. Así, los comentarios relativos a los padrones de dispersión de su edificado en contexto rural, a la pulverización de sus propiedades agrícolas y al relativo estrangulamiento de su dimensión, "pecan" por falta de información y rigor, titubeando explicaciones erigidas en prejuicios y lugares comunes, sin tener en consideración que este territorio es mucho más antiguo en su génesis y padrones de ocupación del suelo de lo que parece a primera vista.

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Research paper thumbnail of A demanda da Quinta da Torre. Normas e formas de ocupação da terra durante o Estado Novo

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Palmela, em pleno Estado Novo, vive, à semelhança de outras regiões do país, sustentada na vitivi... more Palmela, em pleno Estado Novo, vive, à semelhança de outras regiões do país, sustentada na vitivinicultura. Neste sentido, considerámos importante perguntar: Qual a expressão das culturas da vinha e do vinho, tanto no território como na vida das gentes?

Research paper thumbnail of Os preços da estabilidade. Viticultura em Palmela  durante o Estado Novo

Vitivinicultura em Palmela durante o Estado Novo (1945)(1946)(1947)(1948)(1949)(1950)(1951)(1952)... more Vitivinicultura em Palmela durante o Estado Novo (1945)(1946)(1947)(1948)(1949)(1950)(1951)(1952)(1953)(1954)(1955)(1956)(1957)(1958) Chegados à década de 40 e 50, a economia vitivinícola em Portugal apresenta os males de que já padece desde meados do século XIX: falta de organização na produção e no comércio, de onde deriva o excesso de produção de vinho (de má qualidade) e a dificuldade de escoamento.

Research paper thumbnail of Palmela: Chão que dá Uvas. A Terra e o Trabalho da Gente  (1945-1958)

Este estudo trata a História da agricultura no concelho de Palmela, durante o Estado Novo.

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DE TRABALHO O desafio que agora te propomos é a criação do teu próprio museu com algo que colecio... more DE TRABALHO O desafio que agora te propomos é a criação do teu próprio museu com algo que coleciones. Colecionar é muito divertido. Tu podes colecionar tudo... berlindes, bonecas, peluches e carrinhos! Mas o melhor para um colecionador é mostrar a sua coleção. Para isso deves criar o teu Museu. O teu Museu pode ser sério, divertido, artístico ou até louco. Desde que tenha algo para olhar, descobrir, ensinar e divertir, é um museu! Um museu pode ser criado em qualquer lugar: um grande no quarto ou na sala de aula, ou um pequenino museu numa caixa ou numa garrafa. Podes até fazer um museu portátil e transportares ANEXO criA O tEu própriO museu!!! [1] a tua coleção numa mala ou num carrinho de mão! Existe alguma coisa de que gostes muito? Podes fazer a tua coleção sobre isso. Usa fotografias, palavras, objetos, música... tudo o que quiseres!

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A identidade de cada indivíduo e dos povos -a diversidade cultural -é um alimento de diálogo e de... more A identidade de cada indivíduo e dos povos -a diversidade cultural -é um alimento de diálogo e de enriquecimento mútuo e o antídoto contra os riscos de normalização, em especial numa época em que os costumes dominantes tendem a uniformizar a vida quotidiana das diferentes populações do mundo. Reconhecer e apreciar a diversidade é um bom caminho para construir a paz na mente dos homens. " Património Mundial, Hoy y Manãna con la juventud, UNESCO, 2005 Mensagem ao educador O Museu Municipal e o Serviço Educativo Pasta pedagógica -como usar? O QUE É PATRIMÓNIO CULTURAL? O CENTRO HISTÓRICO DE PALMELA Atividades Eu tenho um Tesouro! Património Pessoal/Património Coletivo Olha não, vê! Património Material Imóvel A voz dos objetos Património Material Móvel Ouve não, escuta! Património Imaterial PATRIMÓNIO: COMO SE PROTEGE? CENTRO HISTÓRICO DE PALMELA: BENS CLASSIFICADOS Atividades Quem perde a voz… perde a vez Bibliografia ÍndicE 4 5 6 7 11 19 21 25 28 32 36 46 50 [4] Esta pasta pedagógica só faz sentido quando o temos como aliado! Propomos um trabalho baseado numa metodologia participativa ligada à ação, através da qual cada aluno, orientado pelo educador, dará o que sabe, mas sobretudo o que é. O nosso conceito de Educação respeita os quatro pilares da aprendizagem, definidos para o século XXI -Aprender a SER, a CONHECER, a FAZER e a CONVI-VER, traduzidos nos seguintes objetivos: ConheCimentos Entender o conceito de Património; Conhecer e identificar os vários tipos de Património do Centro Histórico. Atitudes Fomentar a autoestima e o respeito pelo outro; Promover o respeito pelo que nos rodeia; Desenvolver o sentimento de responsabilidade partilhada e de participação. CompetênCiAs Investigar o Património Coletivo; Trabalhar em grupo. VisÃo O Serviço Educativo desenvolve ações no âmbito da educação patrimonial, promove a democratização do saber através do alargamento e diversificação de público e atividades, e aposta na qualidade, na eficácia e na melhoria contínua. missÃo O Serviço Educativo comunica aos diferentes públicos os conhecimentos adquiridos pelos investigadores, sendo o rosto mais visível do Museu Municipal; na sua prática educa para o conhecimento, valorização e preservação do Património Local, através de uma ação que incentiva a integração e a participação de toda a comunidade. É no Serviço Educativo que reside a essência do Museu Municipal.

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No corolário das comemorações do centenário da implantação da República portuguesa, apresentamos ... more No corolário das comemorações do centenário da implantação da República portuguesa, apresentamos neste número uma síntese histórica do que era o território do actual concelho em 1910, entãofruto da reforma administrativa de 1855 -integrado no município de Setúbal e só em 1926 de novo autónomo daquele e restaurado, em resultado da luta da população local. As efemérides têm o mérito de desencadear processos de investigação historiográfica e, este, é um desses casos. O trabalho nesta vertente está, assim, reaberto e iremos prossegui-lo, certos que a História é fundamental para alicerçar um desenvolvimento sustentável, para além das crises financeiras que nos perturbam, mas não impedem de exercer uma activa Cidadania, na senda dos ideais republicanos da Fraternidade, da Igualdade e da Liberdade.

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No ano em que o tema do Dia Internacional dos Museus é dedicado à importância que os museus assum... more No ano em que o tema do Dia Internacional dos Museus é dedicado à importância que os museus assumem como agentes de mudança social e de desenvolvimento, no concelho de Palmela comemoram-se o 80º aniversário da criação das freguesias de Pinhal Novo e de Quinta do Anjo e os 20 anos da Freguesia de Poceirão e da elevação de Pinhal Novo à categoria de Vila. Estas efemérides marcam fortemente a História das comunidades locais, razão pela qual o Município de Palmela se associa às comemorações através de uma programação que -não sendo exclusivamente dedicada às mencionadas freguesias -promove o conhecimento sobre a História e Identidade(s) Local(is). O lançamento, no final de 2007, da publicação Palmela Histórico--Artística, da autoria dos historiadores de arte Vitor Serrão e José Meco, constitui por um lado um corolário de um processo continuado de inventário de bens patrimoniais móveis e imóveis do nosso concelho e, por outro, marca um novo ponto de partida para a divulgação e aprofundamento do estudo do Património concelhio, no contexto regional e nacional. A exposição "Palmela Arqueológica", que durante um ano estará patente na Igreja de Santiago do Castelo de Palmela, apresenta a riqueza material resultante de vários milhares de anos de povoamento do território que é hoje o concelho de Palmela, enunciando pela primeira vez jazidas arqueológicas nas 5 freguesias que o compõem; esta exposição reflecte 20 anos de trabalho no território, desenvolvido por arqueólogos, estudantes e assalariados, que juntos partilharam a dureza do trabalho de campo e o entusiasmo das descobertas em diversos pontos do concelho, na firme convicção de que essa acção se insere num quadro de desenvolvimento sociocultural local. A programação do Museu Municipal associa-se também, este ano, aos momentos de festa e lazer que marcam o calendário anual das freguesias: nas Festas Populares de Pinhal Novo (Junho), nas Festas das Vindimas (Agosto/Setembro) em Palmela e na Festa de Todos--os-Santos (Novembro) em Quinta do Anjo, serão apresentadas exposições que reflectem a História da Comunidade e da região vitivinícola de que esta faz parte integrante, quer aludindo aos 80 anos das freguesias, quer evocando o Centenário da demarcação do Moscatel de Setúbal. A par destas acções destinadas ao grande público, outras dedicadas a públicos específicos como a Comunidade Educativa, mantêm o vigor, sendo enriquecidas com uma iniciativa que desde o início do ano tem vindo a suscitar a participação cidadã: a criação de um grupo de trabalho dedicado ao(s) Património(s) do concelho de Palmela, no contexto do projecto municipal Fórum Cultura. Este projecto constitui um espaço de participação dos agentes culturais na reflexão sobre a vida cultural local, visando a construção de um Plano Estratégico para a Cultura no concelho de Palmela; reflectir e discutir metodologias e acções destinadas a salvaguardar e valorizar os patrimónios históricos, culturais e naturais e articular as relações possíveis entre tradição e modernidade, entre identidade e abertura ao Mundo, são práticas que carecem da participação de Todos Nós, pois estamos convictos de que a acção das instituições museológicas e dos seus parceiros locais tem um papel de âncora entre Passado e Futuro. Discuta o papel do Património Cultural no desenvolvimento do nosso concelho ! Participe !

Research paper thumbnail of Quinta do Anjo em imagens: 80 anos da Freguesia

Research paper thumbnail of Península de Setúbal: A vinha e o vinho na memória dos Homens

O Homem não se lembra do passado, reconstrói-o sempre. Como justifica Lucien Febvre "Ele não cons... more O Homem não se lembra do passado, reconstrói-o sempre. Como justifica Lucien Febvre "Ele não conserva o passado na memória, como os gelos do norte conservam (…) os mamutes milenários. Parte do presente -e é sempre através dele que conhece, que interpreta o passado (…). Interpreta. Organiza. Reconstitui e completa as respostas." 1 Para esse labor, para a compreensão da importância da Cultura vitivinícola em Palmela, intrinsecamente dependente dos factores tempo e espaço, buscamos vestígios, marcas, ainda existentes no território e na memória das gentes. Partimos da paisagem onde ainda predominam os vastos vinhedos e os caminhos que há muito foram abertos para lhes dar acesso. Perguntamos: Quem são os proprietários da terra? Quem as trabalha e como? Porque se impõe a vinha e quando? E o vinho, quem o produz e distribui? Na tentativa de responder a estas questões, cruciais ao entendimento da História de Palmela, bem como da Península de Setúbal, não esquecemos as dependências geradas pelo movimento humano de trabalho e pela própria venda do vinho, detemo-nos no estudo das fontes disponíveis. Nesse sentido, estudamos obras de referência nesta temática, por forma a adquirir o melhor enquadramento teórico 2 , bem como documentos legais que nos permitam esse enquadramento, e auxiliamo-nos de um vasto conjunto de documentos existentes em diferentes arquivos institucionais e empresariais, ainda que, infelizmente, poucos se encontrem organizados e disponíveis ao público. 3 A arquitectura, a existência de diversos registos escritos, nomeadamente dos notariais, informam-nos sobre a posse e a transmissão da terra, férteis em dados para o conhecimento dos proprietários, ou seja, das elites, presentes muitas vezes na vida política da região, sobre quem a imprensa muito falará. Para o conhecimento do trabalhador rural, sem registos escritos e materiais que testemunhem o seu percurso, auxiliamo-nos dos escassos vestígios que nos permitam uma leitura das suas vivências. Séries de preços e salários, livros de contas, monografias académicas dos cursos de Geografia e Agronomia, permitem-nos o conhecimento dos factos, aos quais a memória das gentes, recolhida e preservada, dará vida e humanidade. Como é notado por Marc Bloch "O que aconteceu todas as vezes que houve que fazer--se imperioso apelo à intervenção da História? Surgiu o que é humano(...) O objecto da História é por natureza o Homem. Melhor: os Homens. Por detrás dos traços sensíveis da paisagem, dos utensílios ou das máquinas, por detrás dos documentos escritos (…) são exactamente os homens que a história pretende apreender" 4 e cujos rostos aqui lembramos, alma e memória do percurso em que vamos… todos! Cristina Prata

Research paper thumbnail of Museus e Turismo: Parceiros na valorização da vinha e do vinho em Palmela

No ano em que o ICOM optou por dar relevo à relação entre Museus e Turismo, no âmbito do Dia Inte... more No ano em que o ICOM optou por dar relevo à relação entre Museus e Turismo, no âmbito do Dia Internacional dos Museus, Palmela é Cidade do Vinho, na sequência de uma candidatura aberta à participação dos 80 municípios associados da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). Conhecida como terra de vinhos de qualidade, premiados no país e no estrangeiro, Palmela tem a uva e o vinho na origem de algumas das festividades que pautam o calendário anual do concelho e que atraiem milhares de visitantes -o exemplo mais conhecido é a Festa das Vindimas. O título de Cidade do Vinho 2009 constitui para Palmela um orgulho e mais uma forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido, anualmente, em diversas frentes, por todos os produtores, associações, homens e mulheres que, com a autarquia, co-organizam ou colaboram estreitamente em acções de divulgação deste importante recurso económico-cultural que constitui o património enológico da região. Em 9 mil hectares de vinha cultivados na região de Setúbal, cerca de 6 500 estão em Palmela; este é, pois, um sector económico relevante para a população do concelho. O prémio reconhece ainda o valor do nosso Património, da nossa Cultura -é um incentivo e uma responsabilidade para trabalharmos ainda mais na afirmação dos nossos vinhos e, com eles, de outras potencialidades no domínio do Turismo. Se a imagem de Palmela, na divulgação turístico-cultural, tem sido construída em torno do seu imponente castelo e da Ordem de Santiago que aí esteve instalada 5 séculos, os patrimónios material e imaterial ligados à cultura da terra, e em particular à vinha, são marcantes do quotidiano das pessoas que aqui habitam. Quer nas pequenas vinhas, exploradas como complemento da economia doméstica, quer na produção das grandes herdades -como Rio Frio e Algeruz -que instalaram extensos vinhedos neste território, desde o século XIX, a vinha foi e é parte da vida local há séculos. Esta História está patente na paisagem, na qual os matizes das videiras se impõem e os aromas das adegas variam conforme as estações do ano. Dada a importância deste Património, o Museu Municipal de Palmela prossegue a inventariação das adegas e das antigas tabernas do concelho e a identificação de arquivos de empresa, por forma a permitir a escrita da História da cultura da vinha e do vinho na região. A par, como se dá conta no artigo "Em destaque" neste boletim, estabelecem-se outras parcerias: com produtores vitivinícolas e com outros museus, de modo a contribuir para o conhecimento da história local, e para a inserção desta no contexto nacional, articulando acção com a ainda jovem rede de museus do vinho criada no âmbito da AMPV. A produção de conhecimento é parte da estratégica cultural do nosso concelho, fundamental quer para alicerçar a Identidade local, quer para qualificar a nossa oferta turística.

Research paper thumbnail of Joaquim José de Carvalho (1895-1975) na História do concelho de Palmela. Contributo para um estudo.

Research paper thumbnail of Mapa das zonas agrárias de Palmela,  1951-1952

Research paper thumbnail of Palmela no Período Republicano (1890-1926)

no Período rePublicano Implantada a República em 1910, Palmela é, neste período, herdeira de um p... more no Período rePublicano Implantada a República em 1910, Palmela é, neste período, herdeira de um percurso trilhado desde a século XIX que lhe molda o rosto, ditando os passos que, doravante, as suas gentes irão dar.

Research paper thumbnail of Marcas d´Água em Quinta do Anjo: Minas, Tanques, Poços, Fontes e Chafarizes

No ano em que se celebra o 35.º aniversário do Dia Internacional dos Museus, e sob a temática Mus... more No ano em que se celebra o 35.º aniversário do Dia Internacional dos Museus, e sob a temática Museus num Mundo em Mudança: Novos Desafios, Novas Inspirações, o Museu Municipal de Palmela tem, em curso, um processo de reflexão acerca do seu programa, que visa a sua revisão. Esta opção permitir-nos-á fazer um balanço do trabalho realizado desde 2004 -quando o município aprovou o Programa Museológico Municipal -, e definir orientações para um Museu que, tal como qualquer outra organização, se encontra hoje num momento particularmente difícil, no que à situação financeira, diz respeito. Devemos refletir sobre a mudança e encontrar objetivos que, por um lado, não desvirtuem o trabalho empreendido desde os anos 90 do século passado -com padrões de qualidade reconhecidos pelos variados parceiros, o que muito nos satisfaz -, e por outro, nos tornem mais capazes de empreender estratégias num Mundo em Mudança acelerada. Um dos desafios que assumimos, de imediato, é deixar de ter uma edição impressa deste boletim -que teve 14 edições -, para uma outra apenas on-line. Cientes de que o impacto da divulgação do Património deste concelho pode vir a ser diferente, e eventualmente menor, do que o formato em papel, queremos contudo manter a fidelização de público. Como em tudo o que realizamos, faremos uma avaliação desta experiência, para a qual -estamos certos -contamos com os vossos contributos. Esta edição on-line, semestral, existirá em simultaneidade com a mensal newsletter, também distribuída por via eletrónica. Ambas podem ser consultadas em www.cm-palmela.pt.