Leticia Nedel - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Leticia Nedel
Política & Sociedade, 2018
Nos mais de vinte e cinco anos decorridos desde o prematuro desaparecimentode Michael Pollak, não... more Nos mais de vinte e cinco anos decorridos desde o prematuro desaparecimentode Michael Pollak, não faltaram ocasiões editoriais em quecompanheiros de geração, herdeiros e admiradores ilustres reverenciaram amemória do colega e autor, dono de uma produção abundante, caudatáriadas causas que defendeu em vida. Multiversa como as «feridas» em tornodas quais articulava seu interesse de pesquisa pelas dinâmicas identitárias,especialmente pela gestão das identidades sob condições extremas, a produçãoescrita deixada pelo intelectual austríaco compõe-se de dezenas detextos cujo traço característico unanimemente reconhecido pelos comentadoresé o vínculo estrutural, material e afetivo que mantém com a experiênciade vida do pesquisador.
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2012
Acervo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (www.cnfcp. gov.br), Rio de Janeiro RJ. 3... more Acervo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (www.cnfcp. gov.br), Rio de Janeiro RJ. 3XEOLFDomR VHP ¿QV OXFUDWLYRV GLULJLGD DRV SUR¿VVLRQDLV H HVWXGDQWHV GH +LVWyULD 7HP como objetivos incentivar a publicação de pesquisas e disponibilizar novas temáticas e fontes aos pesquisadores. O conteúdo e a metodologia empregados nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. DOSSIÊ PATRIMÔNIO E MEMÓRIA Apresentação: Patrimônio e memória, convite para um diálogo Janine Gomes da Silva, Letícia Borges Nedel .
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2007
Revista Brasileira de História, 2011
O artigo examina a participação gaúcha no autodenominado Movimento Folclórico Brasileiro, entre a... more O artigo examina a participação gaúcha no autodenominado Movimento Folclórico Brasileiro, entre as décadas de 1940 e 1960. Os participantes locais são divididos em duas categorias de folcloristas: os folcloristas do tradicionalismo e o grupo de intelectuais e artistas da Comissão Estadual de Folclore (CEF), representante oficial da Comissão Nacional de Folclore (CNFL) no Rio Grande do Sul. A assimetria dos dois grupos - desiguais em autoridade e posição social - nas esferas regional e nacional de reconhecimento mútuo é a base sobre a qual os atores conceberão distintamente a própria ancestralidade, sua atividade profissional e a finalidade social dos estudos de Folclore.
Horizontes Antropológicos, 2005
O artigo aborda a implantação de um aparato burocrático de gestão da cultura no Rio Grande do Sul... more O artigo aborda a implantação de um aparato burocrático de gestão da cultura no Rio Grande do Sul, privilegiando a trajetória do Museu Julio de Castilhos, primeiro museu criado na capital, em 1903. A análise recai sobre os fatores que condicionaram o afastamento da referência naturalista inicial, inspirada no modelo de funcionamento dos museus etnográficos do início do século passado, em direção à adoção de uma perspectiva regionalista de reconstrução do passado, assumida oficialmente no regimento de 1954. Entre 1952 e 1958, sob a direção do historiador e folclorista Dante de Laytano, o museu torna-se trincheira de sócios dissidentes do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRS) e núcleo de arregimentação da Comissão Gaúcha de Folclore, representante oficial da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro no estado. Nesse momento ele passa a concorrer na partilha institucional do governo com os tradicionalistas, agrupados em torno do Instituto de Tradições e Folclore...
Anos 90, 2004
O artigo explora o modo como diferentes processos e atores laboram a formalização de memórias col... more O artigo explora o modo como diferentes processos e atores laboram a formalização de memórias coletivas, focalizando especificamente as relações entre regionalismo e identidade nacional no Rio Grande do Sul. Retomando posições divergentes quanto ao “peso” das Missões na configuração da memória local, examina formas oficiais e subterrâneas de representação da ancestralidade gaúcha. Ambas se encontram vinculadas a um discurso regionalista patenteado, de um lado, pela ação do Estado em suas relações com os intelectuais e, de outro, por sujeitos identificados com a arte popular e com o tradicionalismo. Finalmente, chama a atenção para as relações de interdependência entre História e memória, observando que o conhecimento acerca das arenas de luta pelo controle da cultura e dos imaginários permite recolocar a questão dos estilos de construção historiográfica, relacionando-as à identidade social do historiador.
Mana, 2007
É no contexto do pós-Estado Novo, quando o revisionismo toma conta da produção historiográfica su... more É no contexto do pós-Estado Novo, quando o revisionismo toma conta da produção historiográfica sul-rio-grandense, que os escritos de Gilberto Freyre obtêm maior repercussão entre a intelectualidade sulina. O artigo detém-se sobre as motivações desse alinhamento tardio com as opções analíticas do autor recifense. Em um momento marcado pela ascensão das ciências sociais e pela perda de autoridade das narrativas históricas até então centradas no papel integrador dos heróis militares, historiadores e críticos locais atuam conjuntamente em favor da reversão dos motivos que apartavam a produção textual da "província" dos temas em voga no centro do país. Nesse passo, fez-se mister a aproximação da História com o Folclore, este apreendido não mais como um ramo da filologia ou do regionalismo literário, mas sob um viés "sociológico".
Historia Oral, Sep 6, 2012
Revista Estudos Historicos, Jan 31, 2007
Resumo A partir de dois episódios ocorridos em fases intermediárias da trajetória de 103 anos do ... more Resumo A partir de dois episódios ocorridos em fases intermediárias da trajetória de 103 anos do primeiro museu criado no Rio Grande do Sul, o artigo analisa o processo de especialização de práticas encenadas em museus fundados sob parâmetros ...
Historia Ciencias Saude Manguinhos, 2007
Política & Sociedade, 2018
Nos mais de vinte e cinco anos decorridos desde o prematuro desaparecimentode Michael Pollak, não... more Nos mais de vinte e cinco anos decorridos desde o prematuro desaparecimentode Michael Pollak, não faltaram ocasiões editoriais em quecompanheiros de geração, herdeiros e admiradores ilustres reverenciaram amemória do colega e autor, dono de uma produção abundante, caudatáriadas causas que defendeu em vida. Multiversa como as «feridas» em tornodas quais articulava seu interesse de pesquisa pelas dinâmicas identitárias,especialmente pela gestão das identidades sob condições extremas, a produçãoescrita deixada pelo intelectual austríaco compõe-se de dezenas detextos cujo traço característico unanimemente reconhecido pelos comentadoresé o vínculo estrutural, material e afetivo que mantém com a experiênciade vida do pesquisador.
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2012
Acervo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (www.cnfcp. gov.br), Rio de Janeiro RJ. 3... more Acervo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (www.cnfcp. gov.br), Rio de Janeiro RJ. 3XEOLFDomR VHP ¿QV OXFUDWLYRV GLULJLGD DRV SUR¿VVLRQDLV H HVWXGDQWHV GH +LVWyULD 7HP como objetivos incentivar a publicação de pesquisas e disponibilizar novas temáticas e fontes aos pesquisadores. O conteúdo e a metodologia empregados nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. DOSSIÊ PATRIMÔNIO E MEMÓRIA Apresentação: Patrimônio e memória, convite para um diálogo Janine Gomes da Silva, Letícia Borges Nedel .
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2007
Revista Brasileira de História, 2011
O artigo examina a participação gaúcha no autodenominado Movimento Folclórico Brasileiro, entre a... more O artigo examina a participação gaúcha no autodenominado Movimento Folclórico Brasileiro, entre as décadas de 1940 e 1960. Os participantes locais são divididos em duas categorias de folcloristas: os folcloristas do tradicionalismo e o grupo de intelectuais e artistas da Comissão Estadual de Folclore (CEF), representante oficial da Comissão Nacional de Folclore (CNFL) no Rio Grande do Sul. A assimetria dos dois grupos - desiguais em autoridade e posição social - nas esferas regional e nacional de reconhecimento mútuo é a base sobre a qual os atores conceberão distintamente a própria ancestralidade, sua atividade profissional e a finalidade social dos estudos de Folclore.
Horizontes Antropológicos, 2005
O artigo aborda a implantação de um aparato burocrático de gestão da cultura no Rio Grande do Sul... more O artigo aborda a implantação de um aparato burocrático de gestão da cultura no Rio Grande do Sul, privilegiando a trajetória do Museu Julio de Castilhos, primeiro museu criado na capital, em 1903. A análise recai sobre os fatores que condicionaram o afastamento da referência naturalista inicial, inspirada no modelo de funcionamento dos museus etnográficos do início do século passado, em direção à adoção de uma perspectiva regionalista de reconstrução do passado, assumida oficialmente no regimento de 1954. Entre 1952 e 1958, sob a direção do historiador e folclorista Dante de Laytano, o museu torna-se trincheira de sócios dissidentes do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRS) e núcleo de arregimentação da Comissão Gaúcha de Folclore, representante oficial da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro no estado. Nesse momento ele passa a concorrer na partilha institucional do governo com os tradicionalistas, agrupados em torno do Instituto de Tradições e Folclore...
Anos 90, 2004
O artigo explora o modo como diferentes processos e atores laboram a formalização de memórias col... more O artigo explora o modo como diferentes processos e atores laboram a formalização de memórias coletivas, focalizando especificamente as relações entre regionalismo e identidade nacional no Rio Grande do Sul. Retomando posições divergentes quanto ao “peso” das Missões na configuração da memória local, examina formas oficiais e subterrâneas de representação da ancestralidade gaúcha. Ambas se encontram vinculadas a um discurso regionalista patenteado, de um lado, pela ação do Estado em suas relações com os intelectuais e, de outro, por sujeitos identificados com a arte popular e com o tradicionalismo. Finalmente, chama a atenção para as relações de interdependência entre História e memória, observando que o conhecimento acerca das arenas de luta pelo controle da cultura e dos imaginários permite recolocar a questão dos estilos de construção historiográfica, relacionando-as à identidade social do historiador.
Mana, 2007
É no contexto do pós-Estado Novo, quando o revisionismo toma conta da produção historiográfica su... more É no contexto do pós-Estado Novo, quando o revisionismo toma conta da produção historiográfica sul-rio-grandense, que os escritos de Gilberto Freyre obtêm maior repercussão entre a intelectualidade sulina. O artigo detém-se sobre as motivações desse alinhamento tardio com as opções analíticas do autor recifense. Em um momento marcado pela ascensão das ciências sociais e pela perda de autoridade das narrativas históricas até então centradas no papel integrador dos heróis militares, historiadores e críticos locais atuam conjuntamente em favor da reversão dos motivos que apartavam a produção textual da "província" dos temas em voga no centro do país. Nesse passo, fez-se mister a aproximação da História com o Folclore, este apreendido não mais como um ramo da filologia ou do regionalismo literário, mas sob um viés "sociológico".
Historia Oral, Sep 6, 2012
Revista Estudos Historicos, Jan 31, 2007
Resumo A partir de dois episódios ocorridos em fases intermediárias da trajetória de 103 anos do ... more Resumo A partir de dois episódios ocorridos em fases intermediárias da trajetória de 103 anos do primeiro museu criado no Rio Grande do Sul, o artigo analisa o processo de especialização de práticas encenadas em museus fundados sob parâmetros ...
Historia Ciencias Saude Manguinhos, 2007