Raphael Zillig - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Raphael Zillig
In Eudemian Ethics I 6, Aristotle describes the progress of the ethical investigation as a drift ... more In Eudemian Ethics I 6, Aristotle describes the progress of the ethical investigation as a drift from a) what is true but not clarifying to b) what is true and clarifying. The drift from a) to b) is usually interpreted as the overcome of a first obscure and confused grasp of the subject by a more accurate and reliable account. In this paper, I claim that the understanding of the methodological role of a) depends upon its dissociation from the notions of obscurity and confusion. What is true but not clarifying should be rather understood as a first indistinct (but not confused) grasp of the subject. Its insuficiency as regards explanation is to be accounted on the base of its indistinctness and not on its supposed obscurity
Philósophos - Revista de Filosofia, 2014
A investigação de Aristóteles acerca da felicidade na Ética Eudêmia tem seu início efetivo em EE ... more A investigação de Aristóteles acerca da felicidade na Ética Eudêmia tem seu início efetivo em EE I 7, uma vez que os primeiros seis capítulos da obra são descritos como um proêmio. Diante disso, surge uma questão acerca da natureza das relações entre o proêmio e o texto principal. Deve-se tomar o proêmio como desempenhando uma função meramente introdutória à investigação propriamente dita ou é possível que os argumentos desenvolvidos na investigação da EE dependam do que fora exposto no proêmio? Acreditamos que uma análise do argumento de EE I 7 possa lançar alguma luz sobre essa questão. Sustentaremos que esse argumento, ao menos, retira uma de suas premissas do proêmio e, portanto, não pode progredir sem basear-se na porção introdutória do texto.
analytica.inf.br
Costuma-se identificar, na primeira das duas aporias, uma tentativa malograda de fazer ver a Laqu... more Costuma-se identificar, na primeira das duas aporias, uma tentativa malograda de fazer ver a Laques um ponto que ganhará maior clareza na discussão com Nícias, a saber, a natureza peculiar do conhecimento moral. Quero sugerir neste texto que a discussão de Sócrates ...
DoisPontos, 2013
No início de Ética Eudêmia I 5, Aristóteles pretende mostrar que a questão “o que é a felicidade?... more No início de Ética Eudêmia I 5, Aristóteles pretende mostrar que a questão “o que é a felicidade?” não é tão facilmente respondida como se crê usualmente. O modo como ele procura fazê-lo, no entanto, é intrigante, uma vez que ele recorre ao exame de diferentes situações nas quais não viver seria mais vantajoso do que viver. Não é claro como ele espera que estejam relacionadas entre si as diferentes situações que levam a essa conclusão nem como ele pretende que essa linha de argumentação esclareça a dificuldade que é normalmente ignorada com relação à questão “o que é a felicidade?”. Neste artigo, discutimos esses pontos com o objetivo de determinar a contribuição da porção inicial de EE I 5 para a investigação eudêmia da felicidade.
Journal of Ancient Philosophy, 2018
Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é... more Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o melhor?" (ti to ariston;), enunciada por Aristóteles no início de Ética Eudêmia I 8. Pretendemos, com isso, determinar quais são as suposições a partir das quais Aristóteles aborda essa pergunta em I 8, qual o tipo de resposta que a ela deve ser fornecida e como essa questão insere-se na investigação desenvolvida nos capítulos anteriores (em particular em I 7). Sustentaremos que, em I 8, Aristóteles pretende dar continuidade à tarefa que é iniciada em I 7 e que consiste em tornar mais clara uma concepção geral de felicidade que não é posta em questão. Parte dessa concepção de felicidade consiste na ideia segundo a qual o melhor corresponde ao fim (telos). A I 8 caberia tornar mais claro o que significa dizer do fim, que ele é aquilo que é o melhor. Palavras-chave: Aristóteles, melhor, fim, bem em si, felicidade. Abstract: This paper investigates the sense of the Aristotelian ques...
A aporia exposta no dialogo Laches , de Platao, em 192e1-194b4, e tradicionalmente interpretada c... more A aporia exposta no dialogo Laches , de Platao, em 192e1-194b4, e tradicionalmente interpretada como resultado da incapacidade de Laques de atinar com o carater peculiar do conhecimento moral. Neste artigo, sugiro alternativamente que o problema que Laques nao resolve diz respeito sobretudo as suas crencas acerca da relacao entre a coragem e a disposicao de enfrentar perigos. Pretendo mostrar que, assim concebida, a passagem integra-se bem a tentativa geral do dialogo de estabelecer uma concepcao da coragem (ou antes da virtude) centrada no conhecimento. Abstract The aporia displayed in Plato's dialogue Laches, at 192e1-194b4, has been traditionally taken as the result of Laches's inability to hit upon the peculiar character of moral knowledge. In this paper I suggest, alternatively, that the problem which Laches does not solve concerns mainly his beliefs about the relation between courage and the disposition to face dangers. Moreover, I aim to show that the passage thus con...
A defesa dita "elenctica" do principio de nao-contradicao em Metafisica I“ 4 deve estab... more A defesa dita "elenctica" do principio de nao-contradicao em Metafisica I“ 4 deve estabelecer seu resultado se o adversario apenas falar algo. A estrategia consiste em mostrar que, ao falar, o adversario ja aceitou o principio. Dada a estrutura do argumento, o unico meio de evitar uma peticao de principio e nao introduzir na exigencia feita ao adversario um compromisso que exceda as condicoes da mera significacao. Em particular, e imperativo evitar qualquer comprometimento com o essencialismo aristotelico. Pode-se propor uma interpretacao em conformidade com essa exigencia considerando que o ponto central da prova consiste em mostrar que significar algo e delimitar um significado. A simples ideia de diferenciar o que esta dentro e o que esta fora dos limites estabelecidos para o significado de um discurso de qualquer complexidade e suficiente para mostrar que o falante aceita o principio de nao-contradicao. Nao e necessario, para tanto, comprometer-se com qualquer descrica...
According to Aristotle, phainomena or “appearances” provide the basis from which researches proce... more According to Aristotle, phainomena or “appearances” provide the basis from which researches proceed. This shows that in spite of phainomena often corresponding to what falsely appears to be the case, there is genuine cognition through them. In this paper, I focus on two features of phainomenal cognition: accessibility and epistemological limitation. A phainomenal cognition of x is limited in the sense that there is always a stronger cognition of x to be attained. In this way, a research always aims at surpassing the phainomenal cognition of its subject matter. On the other hand, phainomenal cognition is always somehow accessible. Resorting to the relation between phainomena and the distinction between the more intelligible to us and the more intelligible by nature, I intend to put forward a relative (as opposed to an absolute) understanding of both accessibility and epistemological limitation of phainomena.
Pierre-Marie Morel. Aristote, Metaphysique – Livre Eta. Vrin : Paris 2015, 234 p. € 16,00 (pb). I... more Pierre-Marie Morel. Aristote, Metaphysique – Livre Eta. Vrin : Paris 2015, 234 p. € 16,00 (pb). ISBN 978-2-7116-2648-9.
Revista Dissertatio de Filosofia, 2012
Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o me... more Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o melhor?" (ti to ariston;), enunciada por Aristóteles no início de Ética Eudêmia I 8. Pretendemos, com isso, determinar quais são as suposições a partir das quais Aristóteles aborda essa pergunta em I 8, qual o tipo de resposta que a ela deve ser fornecida e como essa questão insere-se na investigação desenvolvida nos capítulos anteriores (em particular em I 7). Sustentaremos que, em I 8, Aristóteles pretende dar continuidade à tarefa que é iniciada em I 7 e que consiste em tornar mais clara uma concepção geral de felicidade que não é posta em questão. Parte dessa concepção de felicidade consiste na ideia segundo a qual o melhor corresponde ao fim (telos). A I 8 caberia tornar mais claro o que significa dizer do fim, que ele é aquilo que é o melhor.
Manuscrito
I am very thankful for their comments and suggestions. I am also grateful for the useful remarks ... more I am very thankful for their comments and suggestions. I am also grateful for the useful remarks of the blind referees and editors of this volume.
Archai - Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental
Archai - Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental
Journal of Ancient Philosophy, 2018
For the last decades, the thesis according to which dialectic provides the core methodological st... more For the last decades, the thesis according to which dialectic provides the core methodological standard for Aristotle’s practical philosophy has had wide acceptance. This thesis has been associated to the much-discussed methodological passage of Nicomachean Ethics VII 1, 1145b2-7. As a matter of fact, the traditional reading of that passage finds in it a procedure that is based on the survey of aporiai that have been drawn from a set of endoxa or “reputable opinions”. As the procedure so understood is thoroughly focused on endoxa and in virtue of its diaporematic approach, it can be related to dialectic as it is discussed in the Topics. In this paper, I intend to address the limitations of the traditional interpretation and put forward an alternative reading for the methodological passage of Nicomachean Ethics VII 1. In the proposed reading, the passage does not have a tight connection with dialectic. From this it does not follow that dialectical procedures play no role in the method of Aristotle’s practical philosophy. However, in the proposed reading the passage of NE VII 1 no longer provides the basis for the thesis that such method is to be understood as being fundamentally dialectical in its nature.
Tradução com notas dos "Fenômenos" de Arato [Translation with notes of Aratus' "Phaenomena"].
Barbaroi, Sep 14, 2007
A afirmação de Aristóteles segundo a qual a forma é o ser primeiro das coisas materiais parece um... more A afirmação de Aristóteles segundo a qual a forma é o ser primeiro das coisas materiais parece um abandono do projeto (caracteristicamente antiplatônico) de compreender os seres sensíveis como substâncias. O papel das noções de determinado e determinante, compreendidas segundo as perspectivas lógica e física na estrutura da argumentação do livro Z da Metafísica deve mostrar como Aristóteles chega a essa afirmação e porque ela parece excluir os seres sensíveis do âmbito das substâncias. A mesma estrutura deve mostrar em que medida a compreensão da forma como ser primeiro é conciliada com a pretensão de tomar as coisas sensíveis como seres determinados e substâncias.
In Eudemian Ethics I 6, Aristotle describes the progress of the ethical investigation as a drift ... more In Eudemian Ethics I 6, Aristotle describes the progress of the ethical investigation as a drift from a) what is true but not clarifying to b) what is true and clarifying. The drift from a) to b) is usually interpreted as the overcome of a first obscure and confused grasp of the subject by a more accurate and reliable account. In this paper, I claim that the understanding of the methodological role of a) depends upon its dissociation from the notions of obscurity and confusion. What is true but not clarifying should be rather understood as a first indistinct (but not confused) grasp of the subject. Its insuficiency as regards explanation is to be accounted on the base of its indistinctness and not on its supposed obscurity
Philósophos - Revista de Filosofia, 2014
A investigação de Aristóteles acerca da felicidade na Ética Eudêmia tem seu início efetivo em EE ... more A investigação de Aristóteles acerca da felicidade na Ética Eudêmia tem seu início efetivo em EE I 7, uma vez que os primeiros seis capítulos da obra são descritos como um proêmio. Diante disso, surge uma questão acerca da natureza das relações entre o proêmio e o texto principal. Deve-se tomar o proêmio como desempenhando uma função meramente introdutória à investigação propriamente dita ou é possível que os argumentos desenvolvidos na investigação da EE dependam do que fora exposto no proêmio? Acreditamos que uma análise do argumento de EE I 7 possa lançar alguma luz sobre essa questão. Sustentaremos que esse argumento, ao menos, retira uma de suas premissas do proêmio e, portanto, não pode progredir sem basear-se na porção introdutória do texto.
analytica.inf.br
Costuma-se identificar, na primeira das duas aporias, uma tentativa malograda de fazer ver a Laqu... more Costuma-se identificar, na primeira das duas aporias, uma tentativa malograda de fazer ver a Laques um ponto que ganhará maior clareza na discussão com Nícias, a saber, a natureza peculiar do conhecimento moral. Quero sugerir neste texto que a discussão de Sócrates ...
DoisPontos, 2013
No início de Ética Eudêmia I 5, Aristóteles pretende mostrar que a questão “o que é a felicidade?... more No início de Ética Eudêmia I 5, Aristóteles pretende mostrar que a questão “o que é a felicidade?” não é tão facilmente respondida como se crê usualmente. O modo como ele procura fazê-lo, no entanto, é intrigante, uma vez que ele recorre ao exame de diferentes situações nas quais não viver seria mais vantajoso do que viver. Não é claro como ele espera que estejam relacionadas entre si as diferentes situações que levam a essa conclusão nem como ele pretende que essa linha de argumentação esclareça a dificuldade que é normalmente ignorada com relação à questão “o que é a felicidade?”. Neste artigo, discutimos esses pontos com o objetivo de determinar a contribuição da porção inicial de EE I 5 para a investigação eudêmia da felicidade.
Journal of Ancient Philosophy, 2018
Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é... more Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o melhor?" (ti to ariston;), enunciada por Aristóteles no início de Ética Eudêmia I 8. Pretendemos, com isso, determinar quais são as suposições a partir das quais Aristóteles aborda essa pergunta em I 8, qual o tipo de resposta que a ela deve ser fornecida e como essa questão insere-se na investigação desenvolvida nos capítulos anteriores (em particular em I 7). Sustentaremos que, em I 8, Aristóteles pretende dar continuidade à tarefa que é iniciada em I 7 e que consiste em tornar mais clara uma concepção geral de felicidade que não é posta em questão. Parte dessa concepção de felicidade consiste na ideia segundo a qual o melhor corresponde ao fim (telos). A I 8 caberia tornar mais claro o que significa dizer do fim, que ele é aquilo que é o melhor. Palavras-chave: Aristóteles, melhor, fim, bem em si, felicidade. Abstract: This paper investigates the sense of the Aristotelian ques...
A aporia exposta no dialogo Laches , de Platao, em 192e1-194b4, e tradicionalmente interpretada c... more A aporia exposta no dialogo Laches , de Platao, em 192e1-194b4, e tradicionalmente interpretada como resultado da incapacidade de Laques de atinar com o carater peculiar do conhecimento moral. Neste artigo, sugiro alternativamente que o problema que Laques nao resolve diz respeito sobretudo as suas crencas acerca da relacao entre a coragem e a disposicao de enfrentar perigos. Pretendo mostrar que, assim concebida, a passagem integra-se bem a tentativa geral do dialogo de estabelecer uma concepcao da coragem (ou antes da virtude) centrada no conhecimento. Abstract The aporia displayed in Plato's dialogue Laches, at 192e1-194b4, has been traditionally taken as the result of Laches's inability to hit upon the peculiar character of moral knowledge. In this paper I suggest, alternatively, that the problem which Laches does not solve concerns mainly his beliefs about the relation between courage and the disposition to face dangers. Moreover, I aim to show that the passage thus con...
A defesa dita "elenctica" do principio de nao-contradicao em Metafisica I“ 4 deve estab... more A defesa dita "elenctica" do principio de nao-contradicao em Metafisica I“ 4 deve estabelecer seu resultado se o adversario apenas falar algo. A estrategia consiste em mostrar que, ao falar, o adversario ja aceitou o principio. Dada a estrutura do argumento, o unico meio de evitar uma peticao de principio e nao introduzir na exigencia feita ao adversario um compromisso que exceda as condicoes da mera significacao. Em particular, e imperativo evitar qualquer comprometimento com o essencialismo aristotelico. Pode-se propor uma interpretacao em conformidade com essa exigencia considerando que o ponto central da prova consiste em mostrar que significar algo e delimitar um significado. A simples ideia de diferenciar o que esta dentro e o que esta fora dos limites estabelecidos para o significado de um discurso de qualquer complexidade e suficiente para mostrar que o falante aceita o principio de nao-contradicao. Nao e necessario, para tanto, comprometer-se com qualquer descrica...
According to Aristotle, phainomena or “appearances” provide the basis from which researches proce... more According to Aristotle, phainomena or “appearances” provide the basis from which researches proceed. This shows that in spite of phainomena often corresponding to what falsely appears to be the case, there is genuine cognition through them. In this paper, I focus on two features of phainomenal cognition: accessibility and epistemological limitation. A phainomenal cognition of x is limited in the sense that there is always a stronger cognition of x to be attained. In this way, a research always aims at surpassing the phainomenal cognition of its subject matter. On the other hand, phainomenal cognition is always somehow accessible. Resorting to the relation between phainomena and the distinction between the more intelligible to us and the more intelligible by nature, I intend to put forward a relative (as opposed to an absolute) understanding of both accessibility and epistemological limitation of phainomena.
Pierre-Marie Morel. Aristote, Metaphysique – Livre Eta. Vrin : Paris 2015, 234 p. € 16,00 (pb). I... more Pierre-Marie Morel. Aristote, Metaphysique – Livre Eta. Vrin : Paris 2015, 234 p. € 16,00 (pb). ISBN 978-2-7116-2648-9.
Revista Dissertatio de Filosofia, 2012
Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o me... more Resumo: Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão "o que é o melhor?" (ti to ariston;), enunciada por Aristóteles no início de Ética Eudêmia I 8. Pretendemos, com isso, determinar quais são as suposições a partir das quais Aristóteles aborda essa pergunta em I 8, qual o tipo de resposta que a ela deve ser fornecida e como essa questão insere-se na investigação desenvolvida nos capítulos anteriores (em particular em I 7). Sustentaremos que, em I 8, Aristóteles pretende dar continuidade à tarefa que é iniciada em I 7 e que consiste em tornar mais clara uma concepção geral de felicidade que não é posta em questão. Parte dessa concepção de felicidade consiste na ideia segundo a qual o melhor corresponde ao fim (telos). A I 8 caberia tornar mais claro o que significa dizer do fim, que ele é aquilo que é o melhor.
Manuscrito
I am very thankful for their comments and suggestions. I am also grateful for the useful remarks ... more I am very thankful for their comments and suggestions. I am also grateful for the useful remarks of the blind referees and editors of this volume.
Archai - Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental
Archai - Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental
Journal of Ancient Philosophy, 2018
For the last decades, the thesis according to which dialectic provides the core methodological st... more For the last decades, the thesis according to which dialectic provides the core methodological standard for Aristotle’s practical philosophy has had wide acceptance. This thesis has been associated to the much-discussed methodological passage of Nicomachean Ethics VII 1, 1145b2-7. As a matter of fact, the traditional reading of that passage finds in it a procedure that is based on the survey of aporiai that have been drawn from a set of endoxa or “reputable opinions”. As the procedure so understood is thoroughly focused on endoxa and in virtue of its diaporematic approach, it can be related to dialectic as it is discussed in the Topics. In this paper, I intend to address the limitations of the traditional interpretation and put forward an alternative reading for the methodological passage of Nicomachean Ethics VII 1. In the proposed reading, the passage does not have a tight connection with dialectic. From this it does not follow that dialectical procedures play no role in the method of Aristotle’s practical philosophy. However, in the proposed reading the passage of NE VII 1 no longer provides the basis for the thesis that such method is to be understood as being fundamentally dialectical in its nature.
Tradução com notas dos "Fenômenos" de Arato [Translation with notes of Aratus' "Phaenomena"].
Barbaroi, Sep 14, 2007
A afirmação de Aristóteles segundo a qual a forma é o ser primeiro das coisas materiais parece um... more A afirmação de Aristóteles segundo a qual a forma é o ser primeiro das coisas materiais parece um abandono do projeto (caracteristicamente antiplatônico) de compreender os seres sensíveis como substâncias. O papel das noções de determinado e determinante, compreendidas segundo as perspectivas lógica e física na estrutura da argumentação do livro Z da Metafísica deve mostrar como Aristóteles chega a essa afirmação e porque ela parece excluir os seres sensíveis do âmbito das substâncias. A mesma estrutura deve mostrar em que medida a compreensão da forma como ser primeiro é conciliada com a pretensão de tomar as coisas sensíveis como seres determinados e substâncias.