Brena Sirelle Lira de Paula (original) (raw)
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Papers by Brena Sirelle Lira de Paula
Imagens da Educação
Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia c... more Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia com o objetivo de colaborar para a compreensão do que era ensinado nesta disciplina entre 1920 e 1930. Para isso, confrontamos os programas formais de Sociologia (1926; 1929) e as notas de aulas de Sociologia que teriam sido ministradas por Delgado de Carvalho no Colégio Pedro II e organizadas em obras bibliográficas (1930; 1931). O método adotado é a análise documental e de conteúdo, caracterizando-se como um estudo de manualística. Observou-se que o ensino de Sociologia prescrito sofria rápidas mudanças nos conteúdos, sendo a preocupação por adequar aos avanços da ciência Sociologia e tornar o ensino de Sociologia mais atraente ao(à) estudante, um dos fatores de tais mudanças. Olhar para as proposições formais oficiais em confronto com as “notas de aula” revelou-se metodologicamente promissor no estudo da História do ensino de Sociologia. O currículo, mesmo o prescrito, mostra-se vivo, ...
MichnelPollDk MSceu em Vte1IO,Austria, em 1948, e morreu em Paris em 1992. Rntlicadona FrlUlfD, f... more MichnelPollDk MSceu em Vte1IO,Austria, em 1948, e morreu em Paris em 1992. Rntlicadona FrlUlfD, formou-se em socwlogio. e traba/hou como pesquisador do Centre Natwnol de In Re chel'r:M Scientifique -CNRS. Seu interesse aca dêmico, voltodo de inicio para as relações entre
Este trabalho tem como objetivo refletir como a representação feminina é construída nos livros di... more Este trabalho tem como objetivo refletir como a representação feminina é construída nos livros didáticos, mostrando, a partir dos dados coletados e analisados, como se configura a exclusão e o silenciamento feminina existente na historicidade. De modo que possa compreender as lacunas e rupturas das representações femininas em livros didáticos do Ensino Médio, visto que esse material é um dos recursos educacionais mais familiarizado em sala de aula, nesse sentido que precisa ser apontado as deficiências de conteúdo e erros relacionados às mulheres nos livros didáticos de História e Sociologia, para isso, foi utilizado a noção de representação de Roger Chartier e de algumas das abordagens de Michelle Perrot, presentes no livro Minha História das Mulheres (2007). São utilizadas para análise três livros didáticos: (1) História Global -Brasil e Geral (2005); (2) Rumos da História: História Geral e do Brasil (2005) e (3) Tempos Modernos, tempos de Sociologia (2010). A partir do estudo verificou-se a importância de engajar esse grupo nas temáticas apresentadas na disciplina de História e Sociologia, possibilitando assim novas abordagens para a sala de aula e práticas de ensino aprendizagem. Palavras-chave: Representatividade feminina. Mulheres. Livros didáticos. INTRODUÇÃO A historiografia pode ser definida como a descrição histórica ou o registro da história, em uma determinada temporalidade, lugar e/ou grupo de pessoas específicas. De maneira geral, a historiografia tradicional privilegiava os cenários políticos, econômico e de guerra, expondo os interesses dos dominantes da época, nos quais os homens estavam na linha de frente nestes campos. Segundo Perrot (1988), o "ofício do historiador" é um ofício originalmente masculino, pois no início as academias eram dificilmente frequentado por mulheres e a produção historiográfica está vinculado diretamente no meio acadêmico.
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo... more A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
Artigos científicos by Brena Sirelle Lira de Paula
Revista Imagens da Educação, 2022
Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia c... more Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia com o objetivo de colaborar para a compreensão do que era ensinado nesta disciplina entre 1920 e 1930. Para isso, confrontamos os programas formais de Sociologia (1926; 1929) e as notas de aulas de Sociologia que teriam sido ministradas por Delgado de Carvalho no Colégio Pedro II e organizadas em obras bibliográficas (1930; 1931). O método adotado é a análise documental e de conteúdo, caracterizando-se como um estudo de manualística. Observou-se que o ensino de Sociologia prescrito sofria rápidas mudanças nos conteúdos, sendo a preocupação por adequar aos avanços da ciência Sociologia e tornar o ensino de Sociologia mais atraente ao(à) estudante, um dos fatores de tais mudanças. Olhar para as proposições formais oficiais em confronto com as "notas de aula" revelou-se metodologicamente promissor no estudo da História do ensino de Sociologia. O currículo, mesmo o prescrito, mostra-se vivo, fato observado, por exemplo, na prática de Delgado de Carvalho em distanciar-se, em alguma medida, do currículo formal que ele mesmo havia produzido pouco tempo antes.
Imagens da Educação
Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia c... more Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia com o objetivo de colaborar para a compreensão do que era ensinado nesta disciplina entre 1920 e 1930. Para isso, confrontamos os programas formais de Sociologia (1926; 1929) e as notas de aulas de Sociologia que teriam sido ministradas por Delgado de Carvalho no Colégio Pedro II e organizadas em obras bibliográficas (1930; 1931). O método adotado é a análise documental e de conteúdo, caracterizando-se como um estudo de manualística. Observou-se que o ensino de Sociologia prescrito sofria rápidas mudanças nos conteúdos, sendo a preocupação por adequar aos avanços da ciência Sociologia e tornar o ensino de Sociologia mais atraente ao(à) estudante, um dos fatores de tais mudanças. Olhar para as proposições formais oficiais em confronto com as “notas de aula” revelou-se metodologicamente promissor no estudo da História do ensino de Sociologia. O currículo, mesmo o prescrito, mostra-se vivo, ...
MichnelPollDk MSceu em Vte1IO,Austria, em 1948, e morreu em Paris em 1992. Rntlicadona FrlUlfD, f... more MichnelPollDk MSceu em Vte1IO,Austria, em 1948, e morreu em Paris em 1992. Rntlicadona FrlUlfD, formou-se em socwlogio. e traba/hou como pesquisador do Centre Natwnol de In Re chel'r:M Scientifique -CNRS. Seu interesse aca dêmico, voltodo de inicio para as relações entre
Este trabalho tem como objetivo refletir como a representação feminina é construída nos livros di... more Este trabalho tem como objetivo refletir como a representação feminina é construída nos livros didáticos, mostrando, a partir dos dados coletados e analisados, como se configura a exclusão e o silenciamento feminina existente na historicidade. De modo que possa compreender as lacunas e rupturas das representações femininas em livros didáticos do Ensino Médio, visto que esse material é um dos recursos educacionais mais familiarizado em sala de aula, nesse sentido que precisa ser apontado as deficiências de conteúdo e erros relacionados às mulheres nos livros didáticos de História e Sociologia, para isso, foi utilizado a noção de representação de Roger Chartier e de algumas das abordagens de Michelle Perrot, presentes no livro Minha História das Mulheres (2007). São utilizadas para análise três livros didáticos: (1) História Global -Brasil e Geral (2005); (2) Rumos da História: História Geral e do Brasil (2005) e (3) Tempos Modernos, tempos de Sociologia (2010). A partir do estudo verificou-se a importância de engajar esse grupo nas temáticas apresentadas na disciplina de História e Sociologia, possibilitando assim novas abordagens para a sala de aula e práticas de ensino aprendizagem. Palavras-chave: Representatividade feminina. Mulheres. Livros didáticos. INTRODUÇÃO A historiografia pode ser definida como a descrição histórica ou o registro da história, em uma determinada temporalidade, lugar e/ou grupo de pessoas específicas. De maneira geral, a historiografia tradicional privilegiava os cenários políticos, econômico e de guerra, expondo os interesses dos dominantes da época, nos quais os homens estavam na linha de frente nestes campos. Segundo Perrot (1988), o "ofício do historiador" é um ofício originalmente masculino, pois no início as academias eram dificilmente frequentado por mulheres e a produção historiográfica está vinculado diretamente no meio acadêmico.
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo... more A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
Revista Imagens da Educação, 2022
Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia c... more Neste estudo realizamos um exame comparativo de programas oficiais e não oficiais de Sociologia com o objetivo de colaborar para a compreensão do que era ensinado nesta disciplina entre 1920 e 1930. Para isso, confrontamos os programas formais de Sociologia (1926; 1929) e as notas de aulas de Sociologia que teriam sido ministradas por Delgado de Carvalho no Colégio Pedro II e organizadas em obras bibliográficas (1930; 1931). O método adotado é a análise documental e de conteúdo, caracterizando-se como um estudo de manualística. Observou-se que o ensino de Sociologia prescrito sofria rápidas mudanças nos conteúdos, sendo a preocupação por adequar aos avanços da ciência Sociologia e tornar o ensino de Sociologia mais atraente ao(à) estudante, um dos fatores de tais mudanças. Olhar para as proposições formais oficiais em confronto com as "notas de aula" revelou-se metodologicamente promissor no estudo da História do ensino de Sociologia. O currículo, mesmo o prescrito, mostra-se vivo, fato observado, por exemplo, na prática de Delgado de Carvalho em distanciar-se, em alguma medida, do currículo formal que ele mesmo havia produzido pouco tempo antes.