Jorge Henrique Lima Moreira | Universidade Estadual do Piauí (original) (raw)

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Papers by Jorge Henrique Lima Moreira

Research paper thumbnail of A inescrutabilidade da referência e a relatividade ontológica de Quine permitem a defesa do conhecimento científico?

Perspectiva Filosófica, May 3, 2022

Do the inscrutability of reference and Quine's ontological relativity allow the defense of scient... more Do the inscrutability of reference and Quine's ontological relativity allow the defense of scientific knowledge?

Research paper thumbnail of Wittgenstein: a transição do atomismo lógico para o holismo semântico

www.teses.ufc.br, 2009

Este presente estudo examina a mudança paradigmática da filosofia de Wittgenstein. Tal mudança oc... more Este presente estudo examina a mudança paradigmática da filosofia de Wittgenstein. Tal mudança ocorre quando o filósofo percebe que sua concepção atomista contém erros irrecusáveis. O ponto de dissolução dessa concepção foi a mudança quanto à concepção de proposição elementar/estado de coisas, a saber, quando Wittgenstein percebe que não é mais possível concebê-los atomicamente. O artigo Algumas Observações sobre a Forma Lógica apresenta esse momento de ruptura, levando o filósofo a repensar sua concepção filosófica. Em um primeiro momento o filósofo vienense apoia-se em uma concepção de linguagem fenomenológica, chegando a negá-la pouco tempo depois. Por fim, o estudo aponta para uma ruptura com essa concepção fenomenológica, quando Wittgenstein então parecerá defender uma concepção de linguagem como a da física, i. e., hipotética.

Research paper thumbnail of O Ensino De Filosofia: Ainda Existe Espaço Para a Atividade Filosófica?

Problemata, 2019

Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia... more Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia no Brasil. O primeiro é externo à filosofia, pois diz respeito ao cenário político brasileiro. Neste se tem a aprovação da BNCC como um desafio para a oferta da filosofia. Outro desafio são as políticas educacionais defendidas desde o governo de Dilma Rousseff. O segundo é interno, pois diz respeito ao próprio modo de ensinar filosofia, em como são apresentados os conteúdos filosóficos aos estudantes da educação básica. Pretende-se delinear ações necessárias para o enfrentamento dessas questões, que envolvem o enfrentamento de ideologias do grupo que governa o país e uma ação de avaliação da oferta do ensino de filosofia. Palavras-chave: Filosofia; Ensino de filosofia; Educação básica.

Research paper thumbnail of Wittgenstein: a superação do Atomismo lógico

filosofia.ufc.br

Algumas Observações sobre a forma lógica (1929) demarca o momento em que Wittgenstein parece ter ... more Algumas Observações sobre a forma lógica (1929) demarca o momento em que Wittgenstein parece ter se dado conta de que seu “Atomismo Lógico” precisava ser superado. O Tractatus é o texto que expõe seu atomismo. Nessa obra, ele vai demonstrar como os complexos ...

Research paper thumbnail of Em Defesa De Um Dogma - Grice e Strawson

O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review , q... more O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review , que apresenta uma discussao muito relevante para a filosofia contemporânea no seculo XX, a saber, a discussao acerca da critica que Quine realiza contra os dogmas do empirismo. No artigo intitulado Two Dogmas of Empiricism , publicado no livro From a Logical Point of View , Quine ataca a distincao classica entre enunciados analiticos e enunciados sinteticos. G rice e Strawson pretendem, no presente artigo, argumentar contrariamente a critica feita por Quine, pois consideram que o autor exige demasiadamente o estabelecimento de criterios que suportem a afirmacao da distincao mencionada. Por fim, o artigo dos autores pretende mostrar como o uso estabelecido da distincao e aceitavel, uma vez que ela auxilia na resolucao de algumas demarcacoes filosoficas. A presente traducao foi feita a partir do texto original, publicado em 1956. O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, n...

Research paper thumbnail of Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein

Entrepalavras: Revista de Linguística do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, 2011

O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, po... more O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, pois ambos têm concepções com aproximações e diferenciações. Frege cria uma teoria da linguagem que diferencia sentido e referência, salvaguardando as sentenças sem valor de verdade. Segundo ele, existe um discurso que não tem valor de verdade, mas que é significativo, pois é um discurso possuidor de sentido. Esse discurso, no entanto, não pode almejar o status de científico, pois para isso teria que ter também referência, ou seja, valor de verdade. Já Wittgenstein tem uma concepção de sentido que se pauta na bipolaridade da proposição, não sendo exigido dela que denote algo, i.e., que tenha referência também. Com isso, o que não tem essa propriedade fica condenado ao âmbito da não-linguagem. A diferença, portanto, é que Wittgenstein não exige um correspondente referencial para a sentença, cabendo-lhe descrever um estado de coisas [possíveis].

Research paper thumbnail of Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein

Resumo: O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados ... more Resumo: O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, pois ambos têm concepções com aproximações e diferenciações. Frege cria uma teoria da linguagem que diferencia sentido e referência, salvaguardando as sentenças sem valor de verdade. Segundo ele, existe um discurso que não tem valor de verdade, mas que é significativo, pois é um discurso possuidor de sentido. Esse discurso, no entanto, não pode almejar o status de científico, pois para isso teria que ter também referência, ou seja, valor de verdade. Já Wittgenstein tem uma concepção de sentido que se pauta na bipolaridade da proposição, não sendo exigido dela que denote algo, i.e., que tenha referência também. Com isso, o que não tem essa propriedade fica condenado ao âmbito da não-linguagem. A diferença, portanto, é que Wittgenstein não exige um correspondente referencial para a sentença, cabendo-lhe descrever um estado de coisas [possíveis].

Research paper thumbnail of Tradução In defense of a dogma

Nota de apresentação da tradução O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na rev... more Nota de apresentação da tradução O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review, que apresenta uma discussão muito relevante para a filosofia contemporânea no século XX, a saber, a discussão acerca da crítica que Quine realiza contra os dogmas do empirismo. No artigo intitulado Two Dogmas of Empiricism, publicado no livro From a Logical Point of View, Quine ataca a distinção clássica entre enunciados analíticos e enunciados sintéticos. Grice e Strawson pretendem, no presente artigo, argumentar contrariamente à crítica feita por Quine, pois consideram que o autor exige demasiadamente o estabelecimento de critérios que suportem a afirmação da distinção mencionada. Por fim, o artigo dos autores pretende mostrar como o uso estabelecido da distinção é aceitável, uma vez que ela auxilia na resolução de algumas demarcações filosóficas. A presente tradução foi feita a partir do texto original, publicado em 1956. ***** Em seu artigo "Dois dogmas do empirismo" 3 , o professor Quine faz uma série de críticas à suposta distinção entre enunciados analíticos e sintéticos, e a outras noções associadas. O que ele rejeita é, na verdade, a distinção. 4 Nós desejamos mostrar que a crítica dele acerca da distinção não justifica sua rejeição desta. Existem muitos modos em que uma distinção pode ser criticada, e mais de um em que pode ser rejeitada. Ela pode ser criticada por não ser uma distinção nítida (por admitir casos que não ficam claros de modo algum); ou porque os termos em que é costumeiramente destacada são ambíguos (têm mais que um significado); ou porque é confusa (os diferentes

Research paper thumbnail of O ENSINO DE FILOSOFIA: AINDA EXISTE ESPAÇO PARA A ATIVIDADE FILOSÓFICA? THE TEACHING OF PHILOSOPHY: IS THERE STILL ROOM FOR PHILOSOPHICAL ACTIVITY

Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia... more Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia no Brasil. O primeiro é externo à filosofia, pois diz respeito ao cenário político brasileiro. Neste se tem a aprovação da BNCC como um desafio para a oferta da filosofia. Outro desafio são as políticas educacionais defendidas desde o governo de Dilma Rousseff. O segundo é interno, pois diz respeito ao próprio modo de ensinar filosofia, em como são apresentados os conteúdos filosóficos aos estudantes da educação básica. Pretende-se delinear ações necessárias para o enfrentamento dessas questões, que envolvem o enfrentamento de ideologias do grupo que governa o país e uma ação de avaliação da oferta do ensino de filosofia. Palavras-chave: Filosofia; Ensino de filosofia; Educação básica.

Research paper thumbnail of A inescrutabilidade da referência e a relatividade ontológica de Quine permitem a defesa do conhecimento científico?

Perspectiva Filosófica, May 3, 2022

Do the inscrutability of reference and Quine's ontological relativity allow the defense of scient... more Do the inscrutability of reference and Quine's ontological relativity allow the defense of scientific knowledge?

Research paper thumbnail of Wittgenstein: a transição do atomismo lógico para o holismo semântico

www.teses.ufc.br, 2009

Este presente estudo examina a mudança paradigmática da filosofia de Wittgenstein. Tal mudança oc... more Este presente estudo examina a mudança paradigmática da filosofia de Wittgenstein. Tal mudança ocorre quando o filósofo percebe que sua concepção atomista contém erros irrecusáveis. O ponto de dissolução dessa concepção foi a mudança quanto à concepção de proposição elementar/estado de coisas, a saber, quando Wittgenstein percebe que não é mais possível concebê-los atomicamente. O artigo Algumas Observações sobre a Forma Lógica apresenta esse momento de ruptura, levando o filósofo a repensar sua concepção filosófica. Em um primeiro momento o filósofo vienense apoia-se em uma concepção de linguagem fenomenológica, chegando a negá-la pouco tempo depois. Por fim, o estudo aponta para uma ruptura com essa concepção fenomenológica, quando Wittgenstein então parecerá defender uma concepção de linguagem como a da física, i. e., hipotética.

Research paper thumbnail of O Ensino De Filosofia: Ainda Existe Espaço Para a Atividade Filosófica?

Problemata, 2019

Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia... more Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia no Brasil. O primeiro é externo à filosofia, pois diz respeito ao cenário político brasileiro. Neste se tem a aprovação da BNCC como um desafio para a oferta da filosofia. Outro desafio são as políticas educacionais defendidas desde o governo de Dilma Rousseff. O segundo é interno, pois diz respeito ao próprio modo de ensinar filosofia, em como são apresentados os conteúdos filosóficos aos estudantes da educação básica. Pretende-se delinear ações necessárias para o enfrentamento dessas questões, que envolvem o enfrentamento de ideologias do grupo que governa o país e uma ação de avaliação da oferta do ensino de filosofia. Palavras-chave: Filosofia; Ensino de filosofia; Educação básica.

Research paper thumbnail of Wittgenstein: a superação do Atomismo lógico

filosofia.ufc.br

Algumas Observações sobre a forma lógica (1929) demarca o momento em que Wittgenstein parece ter ... more Algumas Observações sobre a forma lógica (1929) demarca o momento em que Wittgenstein parece ter se dado conta de que seu “Atomismo Lógico” precisava ser superado. O Tractatus é o texto que expõe seu atomismo. Nessa obra, ele vai demonstrar como os complexos ...

Research paper thumbnail of Em Defesa De Um Dogma - Grice e Strawson

O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review , q... more O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review , que apresenta uma discussao muito relevante para a filosofia contemporânea no seculo XX, a saber, a discussao acerca da critica que Quine realiza contra os dogmas do empirismo. No artigo intitulado Two Dogmas of Empiricism , publicado no livro From a Logical Point of View , Quine ataca a distincao classica entre enunciados analiticos e enunciados sinteticos. G rice e Strawson pretendem, no presente artigo, argumentar contrariamente a critica feita por Quine, pois consideram que o autor exige demasiadamente o estabelecimento de criterios que suportem a afirmacao da distincao mencionada. Por fim, o artigo dos autores pretende mostrar como o uso estabelecido da distincao e aceitavel, uma vez que ela auxilia na resolucao de algumas demarcacoes filosoficas. A presente traducao foi feita a partir do texto original, publicado em 1956. O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, n...

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Entrepalavras: Revista de Linguística do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, 2011

O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, po... more O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, pois ambos têm concepções com aproximações e diferenciações. Frege cria uma teoria da linguagem que diferencia sentido e referência, salvaguardando as sentenças sem valor de verdade. Segundo ele, existe um discurso que não tem valor de verdade, mas que é significativo, pois é um discurso possuidor de sentido. Esse discurso, no entanto, não pode almejar o status de científico, pois para isso teria que ter também referência, ou seja, valor de verdade. Já Wittgenstein tem uma concepção de sentido que se pauta na bipolaridade da proposição, não sendo exigido dela que denote algo, i.e., que tenha referência também. Com isso, o que não tem essa propriedade fica condenado ao âmbito da não-linguagem. A diferença, portanto, é que Wittgenstein não exige um correspondente referencial para a sentença, cabendo-lhe descrever um estado de coisas [possíveis].

Research paper thumbnail of Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein

Resumo: O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados ... more Resumo: O objetivo desse texto é apresentar as concepções de sentido dos dois autores anunciados aqui, pois ambos têm concepções com aproximações e diferenciações. Frege cria uma teoria da linguagem que diferencia sentido e referência, salvaguardando as sentenças sem valor de verdade. Segundo ele, existe um discurso que não tem valor de verdade, mas que é significativo, pois é um discurso possuidor de sentido. Esse discurso, no entanto, não pode almejar o status de científico, pois para isso teria que ter também referência, ou seja, valor de verdade. Já Wittgenstein tem uma concepção de sentido que se pauta na bipolaridade da proposição, não sendo exigido dela que denote algo, i.e., que tenha referência também. Com isso, o que não tem essa propriedade fica condenado ao âmbito da não-linguagem. A diferença, portanto, é que Wittgenstein não exige um correspondente referencial para a sentença, cabendo-lhe descrever um estado de coisas [possíveis].

Research paper thumbnail of Tradução In defense of a dogma

Nota de apresentação da tradução O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na rev... more Nota de apresentação da tradução O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review, que apresenta uma discussão muito relevante para a filosofia contemporânea no século XX, a saber, a discussão acerca da crítica que Quine realiza contra os dogmas do empirismo. No artigo intitulado Two Dogmas of Empiricism, publicado no livro From a Logical Point of View, Quine ataca a distinção clássica entre enunciados analíticos e enunciados sintéticos. Grice e Strawson pretendem, no presente artigo, argumentar contrariamente à crítica feita por Quine, pois consideram que o autor exige demasiadamente o estabelecimento de critérios que suportem a afirmação da distinção mencionada. Por fim, o artigo dos autores pretende mostrar como o uso estabelecido da distinção é aceitável, uma vez que ela auxilia na resolução de algumas demarcações filosóficas. A presente tradução foi feita a partir do texto original, publicado em 1956. ***** Em seu artigo "Dois dogmas do empirismo" 3 , o professor Quine faz uma série de críticas à suposta distinção entre enunciados analíticos e sintéticos, e a outras noções associadas. O que ele rejeita é, na verdade, a distinção. 4 Nós desejamos mostrar que a crítica dele acerca da distinção não justifica sua rejeição desta. Existem muitos modos em que uma distinção pode ser criticada, e mais de um em que pode ser rejeitada. Ela pode ser criticada por não ser uma distinção nítida (por admitir casos que não ficam claros de modo algum); ou porque os termos em que é costumeiramente destacada são ambíguos (têm mais que um significado); ou porque é confusa (os diferentes

Research paper thumbnail of O ENSINO DE FILOSOFIA: AINDA EXISTE ESPAÇO PARA A ATIVIDADE FILOSÓFICA? THE TEACHING OF PHILOSOPHY: IS THERE STILL ROOM FOR PHILOSOPHICAL ACTIVITY

Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia... more Resumo: O objetivo desse artigo é analisar dois problemas fundamentais para o ensino de filosofia no Brasil. O primeiro é externo à filosofia, pois diz respeito ao cenário político brasileiro. Neste se tem a aprovação da BNCC como um desafio para a oferta da filosofia. Outro desafio são as políticas educacionais defendidas desde o governo de Dilma Rousseff. O segundo é interno, pois diz respeito ao próprio modo de ensinar filosofia, em como são apresentados os conteúdos filosóficos aos estudantes da educação básica. Pretende-se delinear ações necessárias para o enfrentamento dessas questões, que envolvem o enfrentamento de ideologias do grupo que governa o país e uma ação de avaliação da oferta do ensino de filosofia. Palavras-chave: Filosofia; Ensino de filosofia; Educação básica.