Felipe Brito | UFPA - Federal University of Pará (original) (raw)
Related Authors
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Uploads
Papers by Felipe Brito
RESUMO As maiores capitais da Amazônia, no auge da expansão da economia gomífera, viviam a chamad... more RESUMO As maiores capitais da Amazônia, no auge da expansão da economia gomífera, viviam a chamada Belle Époque como utopia civilizatória. Em 1900 chegou ao Pará um imigrante português chamado Silvino Santos que anos mais tarde se tornaria um dos maiores artistas propagandistas do que apresentou como riquezas amazônicas. O objetivo deste artigo é discutir como ele constituiu um capital simbólico artístico em meio a um grupo de personalidades políticas e proprietários de terra, para assim se tornar um artista cuja obra sobre a Amazônia viria a circular pelo mundo em sua época. A pesquisa está baseada sob uma perspectiva da História Social da Cultura. Tomou-se como foco neste texto a construção histórica da figura de Silvino Santos como um dos grandes difusores da Amazônia enquanto representação construída artisticamente. ABSTRACT The largest Amazonian towns, during the boom of the rubber economy, experienced the so called Belle Époque as an utopia of civilization. A Portuguese immigrant named Silvino Santos arrived in Pará in 1900 and became years later one of the best known advertisers of what he portrayed as Amazonian riches. The aim of this article is to discuss the way Santos gathered artistic symbolic capital amongst a set of political characters and land owners, in order to become an artist whose works on Amazonia went global during this time. The research is based on the point of view of a Social History of Culture. The focus applied in this text presents Silvino Santos as one of the greatest promoters of Amazonia as an artistically bound representation.
RESUMO As maiores capitais da Amazônia, no auge da expansão da economia gomífera, viviam a chamad... more RESUMO As maiores capitais da Amazônia, no auge da expansão da economia gomífera, viviam a chamada Belle Époque como utopia civilizatória. Em 1900 chegou ao Pará um imigrante português chamado Silvino Santos que anos mais tarde se tornaria um dos maiores artistas propagandistas do que apresentou como riquezas amazônicas. O objetivo deste artigo é discutir como ele constituiu um capital simbólico artístico em meio a um grupo de personalidades políticas e proprietários de terra, para assim se tornar um artista cuja obra sobre a Amazônia viria a circular pelo mundo em sua época. A pesquisa está baseada sob uma perspectiva da História Social da Cultura. Tomou-se como foco neste texto a construção histórica da figura de Silvino Santos como um dos grandes difusores da Amazônia enquanto representação construída artisticamente. ABSTRACT The largest Amazonian towns, during the boom of the rubber economy, experienced the so called Belle Époque as an utopia of civilization. A Portuguese immigrant named Silvino Santos arrived in Pará in 1900 and became years later one of the best known advertisers of what he portrayed as Amazonian riches. The aim of this article is to discuss the way Santos gathered artistic symbolic capital amongst a set of political characters and land owners, in order to become an artist whose works on Amazonia went global during this time. The research is based on the point of view of a Social History of Culture. The focus applied in this text presents Silvino Santos as one of the greatest promoters of Amazonia as an artistically bound representation.