Gustavo Alonso | Universidade Federal de Pernambuco (original) (raw)
Papers by Gustavo Alonso
Fronteiras - estudos midiáticos, 2015
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Attribution License (CC-BY 3.0... more Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Attribution License (CC-BY 3.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.
Parte do livro RISÉRIO, Antonio (org.) - A crise da política identitária
Estudos Ibero-Americanos, 2017
A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditator... more A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas “politizados” e permaneceram com a pecha de “adesistas” por longos anos, tema que será problematizado neste artigo.
O artigo analisa em detalhes a formação política de dois pernambucanos sertanejos, Lula e Luiz Go... more O artigo analisa em detalhes a formação política de dois pernambucanos sertanejos, Lula e Luiz Gonzaga.
Alonso, Gustavo & Oliveira, Climério. "Luiz Gonzaga, Lula e os sertões do Brasil" IN: Rollemberg, Denise & Cordeiro, Janaina. "Por uma revisão crítica". Salvador: Saga Editora, 2021. ISBN: 978-65-86555-18-9
Texto publicado em O Globo, em 21/08/2021.
Estudos Ibero Americanos, 2017
Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime... more Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas "politizados" e permaneceram com a pecha de "adesistas" por longos anos, tema que será problematizado neste artigo. Abstract: The sertaneja music in Brazil was largely marked by the support of the dictatorial regime established in 1964. Like almost all Brazilian musical genres, many sertanejo artists supported the regime. This article aims to show how sertanejo musicians rebuilt their relationship with the regime in the 1980s, when some of them engaged in the democratization process, erasing ties with the apologist past, just like most of Brazilian citizens. However, sertanejos weren´t seen as "politicized" artists and remained with the taint of "supporter of the dictatorship" for many years. The reasons why this happened are explored in this article. Resumen: La música sertaneja fue en gran medida, aunque no sólo, marcada por el apoyo al régimen dictatorial establecido en 1964. Al igual que casi todos los géneros musicales brasileños, muchos artistas sertanejos apoyaron vanagloriosamente al régimen. Este artículo tiene como objetivo mostrar cómo músicos sertanejos reconstruyeron su relación con la memoria del período de la dictadura, especialmente desde la década de 1980, cuando participaron en el proceso de democratización, borrando los lazos con el pasado apologista, trayectoria común a casi la totalidad de la sociedad brasileña. Sin embargo, los artistas sertanejos nunca fueron analizados como artistas "politizados" y se quedó con la mancha del "adesismo". Este articulo intenta explorar las razones de este movimiento estético y político.
Não são poucos os livros ou pesquisas acadêmicas que abordam personagens, lugares, práticas music... more Não são poucos os livros ou pesquisas acadêmicas que abordam personagens, lugares, práticas musicais e outros aspectos que pretendem apreender as múltiplas matizes capazes de ordenar uma ideia do que seria “a” música nordestina. Em tais empreitadas, os trabalhos que conseguem problematizar ou mesmo abordar criticamente a região Nordeste como reservatório identitário brasileiro se encontram em menor proporção. Ainda persiste a ideia mítica de uma cultura nordestina homogênea, especificamente ao enquadrar suas músicas como referenciais de autenticidade, onde supostamente residiria uma essência brasileira.
VISCONTI, E. de L.; FERREIRA, G. A. A. Apresentação do Dossiê “Música popular nordestina e mercad... more VISCONTI, E. de L.; FERREIRA, G. A. A. Apresentação do Dossiê “Música popular nordestina e mercado (1950-2010)”. Música Popular em Revista, Campinas, SP, v. 6, n. 2, p. 5–12, 2019.
Artigo publicado na Revista de História da Biblioteca Nacional
Zumbido Medium, 2018
Uma atualização acerca da trajetória da música sertaneja no Brasil. Em meu livro "Cowboys do asfa... more Uma atualização acerca da trajetória da música sertaneja no Brasil. Em meu livro "Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira" (2015) o tema foi abordado até 2012, ano de lançamento do sucesso "Ai se eu te pego". Este artigo visa atualizar as questões ali levantadas até 2018.
Link: https://medium.com/zumbido/text%C3%A3o-2-4cc3dce1ff51
ALONSO, Gustavo. "O sertão universitário". IN: Fernandes, Dmitri & Sandroni, C (orgs.). Música e Ciências Sociais. Curitiba. Ed. Prismas, , 2016
Cinebiografia do diretor carioca Leonardo Domingues retrata a carreira do cantor e compositor acusado de "dedo-duro da ditadura", 2019
https://www.revistacontinente.com.br/edicoes/224/simonal
Músicas populares mexicanas en Brasil Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_Musical_de_Latinoamerica_Libro, 2019
Libro dictaminado por académicos especialistas en músicas Un análisis cultural sobre la influenci... more Libro dictaminado por académicos especialistas en músicas Un análisis cultural sobre la influencia y trascendencia de la música mexicana en Latinoamérica desde diversos ángulos disciplinarios.
México sertanejo-brasileño, 2019
(2019) Gustavo Alonso - México sertanejo-brasileño- Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_M... more (2019) Gustavo Alonso - México sertanejo-brasileño- Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_Musical_de_Latinoamerica_Libro
Teoria e Cultura, 2018
Através da biografia do acordeonista Dominguinhos, a partir do início dos anos 1970, há dados mus... more Através da biografia do acordeonista Dominguinhos, a partir do início dos anos 1970, há dados
musicais e biográficos que sinalizam uma transformação estético-musical em sua trajetória. Esta seria
levada a cabo por interesses musicais do acordeonista e pelo contato com os tropicalistas, sobretudo
ao participar da gravação do disco “India” (1973), de Gal Costa, assim como de sua turnê. Tais
mudanças apontam para outra representação da ideia de Nordeste que parece emergir em sua obra.
Essa região deixa, ainda que parcialmente e com tensões, de ser um local mítico, rural e herdeiro de
valores do catolicismo popular, consagrada na obra de Luiz Gonzaga, para tornar-se um Nordeste
urbano e cosmopolita.
Palavras-chave: Dominguinhos; acordeon; cosmopolitismo; urbano; Nordeste
IN: Teoria e Cultura. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF v. 13 n. 2 Dezembro. 2018 ISSN 2318-101x (on-line) ISSN 1809-5968 (print)
http://ojs2.ufjf.emnuvens.com.br/TeoriaeCultura/article/view/13875/7498
Este breve artigo escrito para a Folha de São Paulo faz curta análise da história da música serta... more Este breve artigo escrito para a Folha de São Paulo faz curta análise da história da música sertaneja e defende a ideia, expressa em profundidade no livro "Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira" (Civilização Brasileira, 2015), de que o sertanejo é um dos vieses da antropofagia brasileira.
This article addresses the various appropriations of the Beatles' songs in Brazil. It proposes a ... more This article addresses the various appropriations of the Beatles' songs in Brazil. It proposes a thorough account, within the limits of an article, aiming to comprehend the aesthetic and political battles concerning the incorporation of the Beatles' sound into Brazilian national culture. The article analyses both the incorporation and rejection of the Beatles' sound from various national musical segments, and the importance of the anthropophagization of the electric guitar by the tropicalists (Os Tropicalistas). From this perspective, I illustrate how distinction within Brazilian musical fields has been reconstructed via two different types of incorporation of the group's sound: one pre-Sgt. Pepper and another post-Sgt. Pepper and how they influenced the uneven battle for the institutional memory of Brazilian culture.
RESUMO: Os Beatles influenciaram diversas gerações de músicos brasileiros. De Caetano Veloso e Gi... more RESUMO: Os Beatles influenciaram diversas gerações de músicos brasileiros. De Caetano Veloso e Gilberto Gil a Mutantes . Ao longo dos anos, o som destes artistas foram validados pelas elites culturais do país e valorizados externamente. Caetano e Gil são reconhecidos internacionalmente e Os Mutantes gravaram um DVD em Londres. Mas a influencia Beatle também atingiu cantores e compositores popular-massivos como Roberto Carlos e artistas sertanejos, ainda nos anos 60. Este artigo visa mostrar as diversas incorporações do som beatle por parte da sociedade brasileira. Parte do pressuposto que a incorporação de sons estrangeiros se dá de forma diferenciada de acordo com o grupo social incorporador. De forma que a "antropofagia" musical, para usar um termo caro ao mundo cultural brasileiro, também produz diferentes resultados, significados e valores simbólicos, cuja especificidade está na síntese entre incorporador e incorporado.
História, cotidiano e memória social – a vida comum sob as ditaduras no século XX Resumo: A músic... more História, cotidiano e memória social – a vida comum sob as ditaduras no século XX Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas " politizados " e permaneceram com a pecha de " adesistas " por longos anos, tema que será problematizado neste artigo. Abstract: The sertaneja music in Brazil was largely marked by the support of the dictatorial regime established in 1964. Like almost all Brazilian musical genres, many sertanejo artists supported the regime. This article aims to show how sertanejo musicians rebuilt their relationship with the regime in the 1980s, when some of them engaged in the democratization process, erasing ties with the apologist past, just like most of Brazilian citizens. However, sertanejos weren´t seen as " politicized " artists and remained with the taint of " supporter of the dictatorship " for many years. The reasons why this happened are explored in this article. Resumen: La música sertaneja fue en gran medida, aunque no sólo, marcada por el apoyo al régimen dictatorial establecido en 1964. Al igual que casi todos los géneros musicales brasileños, muchos artistas sertanejos apoyaron vanagloriosamente al régimen. Este artículo tiene como objetivo mostrar cómo músicos sertanejos reconstruyeron su relación con la memoria del período de la dictadura, especialmente desde la década de 1980, cuando participaron en el proceso de democratización, borrando los lazos con el pasado apologista, trayectoria común a casi la totalidad de la sociedad brasileña. Sin embargo, los artistas sertanejos nunca fueron analizados como artistas " politizados " y se quedó con la mancha del " adesismo ". Este articulo intenta explorar las razones de este movimiento estético y político.
Fronteiras - estudos midiáticos, 2015
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Attribution License (CC-BY 3.0... more Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Attribution License (CC-BY 3.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.
Parte do livro RISÉRIO, Antonio (org.) - A crise da política identitária
Estudos Ibero-Americanos, 2017
A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditator... more A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas “politizados” e permaneceram com a pecha de “adesistas” por longos anos, tema que será problematizado neste artigo.
O artigo analisa em detalhes a formação política de dois pernambucanos sertanejos, Lula e Luiz Go... more O artigo analisa em detalhes a formação política de dois pernambucanos sertanejos, Lula e Luiz Gonzaga.
Alonso, Gustavo & Oliveira, Climério. "Luiz Gonzaga, Lula e os sertões do Brasil" IN: Rollemberg, Denise & Cordeiro, Janaina. "Por uma revisão crítica". Salvador: Saga Editora, 2021. ISBN: 978-65-86555-18-9
Texto publicado em O Globo, em 21/08/2021.
Estudos Ibero Americanos, 2017
Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime... more Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas "politizados" e permaneceram com a pecha de "adesistas" por longos anos, tema que será problematizado neste artigo. Abstract: The sertaneja music in Brazil was largely marked by the support of the dictatorial regime established in 1964. Like almost all Brazilian musical genres, many sertanejo artists supported the regime. This article aims to show how sertanejo musicians rebuilt their relationship with the regime in the 1980s, when some of them engaged in the democratization process, erasing ties with the apologist past, just like most of Brazilian citizens. However, sertanejos weren´t seen as "politicized" artists and remained with the taint of "supporter of the dictatorship" for many years. The reasons why this happened are explored in this article. Resumen: La música sertaneja fue en gran medida, aunque no sólo, marcada por el apoyo al régimen dictatorial establecido en 1964. Al igual que casi todos los géneros musicales brasileños, muchos artistas sertanejos apoyaron vanagloriosamente al régimen. Este artículo tiene como objetivo mostrar cómo músicos sertanejos reconstruyeron su relación con la memoria del período de la dictadura, especialmente desde la década de 1980, cuando participaron en el proceso de democratización, borrando los lazos con el pasado apologista, trayectoria común a casi la totalidad de la sociedad brasileña. Sin embargo, los artistas sertanejos nunca fueron analizados como artistas "politizados" y se quedó con la mancha del "adesismo". Este articulo intenta explorar las razones de este movimiento estético y político.
Não são poucos os livros ou pesquisas acadêmicas que abordam personagens, lugares, práticas music... more Não são poucos os livros ou pesquisas acadêmicas que abordam personagens, lugares, práticas musicais e outros aspectos que pretendem apreender as múltiplas matizes capazes de ordenar uma ideia do que seria “a” música nordestina. Em tais empreitadas, os trabalhos que conseguem problematizar ou mesmo abordar criticamente a região Nordeste como reservatório identitário brasileiro se encontram em menor proporção. Ainda persiste a ideia mítica de uma cultura nordestina homogênea, especificamente ao enquadrar suas músicas como referenciais de autenticidade, onde supostamente residiria uma essência brasileira.
VISCONTI, E. de L.; FERREIRA, G. A. A. Apresentação do Dossiê “Música popular nordestina e mercad... more VISCONTI, E. de L.; FERREIRA, G. A. A. Apresentação do Dossiê “Música popular nordestina e mercado (1950-2010)”. Música Popular em Revista, Campinas, SP, v. 6, n. 2, p. 5–12, 2019.
Artigo publicado na Revista de História da Biblioteca Nacional
Zumbido Medium, 2018
Uma atualização acerca da trajetória da música sertaneja no Brasil. Em meu livro "Cowboys do asfa... more Uma atualização acerca da trajetória da música sertaneja no Brasil. Em meu livro "Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira" (2015) o tema foi abordado até 2012, ano de lançamento do sucesso "Ai se eu te pego". Este artigo visa atualizar as questões ali levantadas até 2018.
Link: https://medium.com/zumbido/text%C3%A3o-2-4cc3dce1ff51
ALONSO, Gustavo. "O sertão universitário". IN: Fernandes, Dmitri & Sandroni, C (orgs.). Música e Ciências Sociais. Curitiba. Ed. Prismas, , 2016
Cinebiografia do diretor carioca Leonardo Domingues retrata a carreira do cantor e compositor acusado de "dedo-duro da ditadura", 2019
https://www.revistacontinente.com.br/edicoes/224/simonal
Músicas populares mexicanas en Brasil Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_Musical_de_Latinoamerica_Libro, 2019
Libro dictaminado por académicos especialistas en músicas Un análisis cultural sobre la influenci... more Libro dictaminado por académicos especialistas en músicas Un análisis cultural sobre la influencia y trascendencia de la música mexicana en Latinoamérica desde diversos ángulos disciplinarios.
México sertanejo-brasileño, 2019
(2019) Gustavo Alonso - México sertanejo-brasileño- Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_M... more (2019) Gustavo Alonso - México sertanejo-brasileño- Montoya Arias, L. O. (Org.) Mexico_Corazon_Musical_de_Latinoamerica_Libro
Teoria e Cultura, 2018
Através da biografia do acordeonista Dominguinhos, a partir do início dos anos 1970, há dados mus... more Através da biografia do acordeonista Dominguinhos, a partir do início dos anos 1970, há dados
musicais e biográficos que sinalizam uma transformação estético-musical em sua trajetória. Esta seria
levada a cabo por interesses musicais do acordeonista e pelo contato com os tropicalistas, sobretudo
ao participar da gravação do disco “India” (1973), de Gal Costa, assim como de sua turnê. Tais
mudanças apontam para outra representação da ideia de Nordeste que parece emergir em sua obra.
Essa região deixa, ainda que parcialmente e com tensões, de ser um local mítico, rural e herdeiro de
valores do catolicismo popular, consagrada na obra de Luiz Gonzaga, para tornar-se um Nordeste
urbano e cosmopolita.
Palavras-chave: Dominguinhos; acordeon; cosmopolitismo; urbano; Nordeste
IN: Teoria e Cultura. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF v. 13 n. 2 Dezembro. 2018 ISSN 2318-101x (on-line) ISSN 1809-5968 (print)
http://ojs2.ufjf.emnuvens.com.br/TeoriaeCultura/article/view/13875/7498
Este breve artigo escrito para a Folha de São Paulo faz curta análise da história da música serta... more Este breve artigo escrito para a Folha de São Paulo faz curta análise da história da música sertaneja e defende a ideia, expressa em profundidade no livro "Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira" (Civilização Brasileira, 2015), de que o sertanejo é um dos vieses da antropofagia brasileira.
This article addresses the various appropriations of the Beatles' songs in Brazil. It proposes a ... more This article addresses the various appropriations of the Beatles' songs in Brazil. It proposes a thorough account, within the limits of an article, aiming to comprehend the aesthetic and political battles concerning the incorporation of the Beatles' sound into Brazilian national culture. The article analyses both the incorporation and rejection of the Beatles' sound from various national musical segments, and the importance of the anthropophagization of the electric guitar by the tropicalists (Os Tropicalistas). From this perspective, I illustrate how distinction within Brazilian musical fields has been reconstructed via two different types of incorporation of the group's sound: one pre-Sgt. Pepper and another post-Sgt. Pepper and how they influenced the uneven battle for the institutional memory of Brazilian culture.
RESUMO: Os Beatles influenciaram diversas gerações de músicos brasileiros. De Caetano Veloso e Gi... more RESUMO: Os Beatles influenciaram diversas gerações de músicos brasileiros. De Caetano Veloso e Gilberto Gil a Mutantes . Ao longo dos anos, o som destes artistas foram validados pelas elites culturais do país e valorizados externamente. Caetano e Gil são reconhecidos internacionalmente e Os Mutantes gravaram um DVD em Londres. Mas a influencia Beatle também atingiu cantores e compositores popular-massivos como Roberto Carlos e artistas sertanejos, ainda nos anos 60. Este artigo visa mostrar as diversas incorporações do som beatle por parte da sociedade brasileira. Parte do pressuposto que a incorporação de sons estrangeiros se dá de forma diferenciada de acordo com o grupo social incorporador. De forma que a "antropofagia" musical, para usar um termo caro ao mundo cultural brasileiro, também produz diferentes resultados, significados e valores simbólicos, cuja especificidade está na síntese entre incorporador e incorporado.
História, cotidiano e memória social – a vida comum sob as ditaduras no século XX Resumo: A músic... more História, cotidiano e memória social – a vida comum sob as ditaduras no século XX Resumo: A música sertaneja foi, em grande parte, embora não somente, marcada pelo apoio ao regime ditatorial inaugurado em 1964. Assim como a quase totalidade dos gêneros musicais brasileiros, muitos artistas sertanejos apoiaram ufanistamente o regime. Este artigo visa mostrar como os músicos sertanejos reconstruíram sua relação com a memória do período ditatorial, especialmente a partir dos anos 1980, quando se engajaram no processo de redemocratização, apagando laços com o passado apologeta. Mesmo fazendo tal percurso comum a quase totalidade da sociedade brasileira, os sertanejos não conseguiram ser vistos como artistas " politizados " e permaneceram com a pecha de " adesistas " por longos anos, tema que será problematizado neste artigo. Abstract: The sertaneja music in Brazil was largely marked by the support of the dictatorial regime established in 1964. Like almost all Brazilian musical genres, many sertanejo artists supported the regime. This article aims to show how sertanejo musicians rebuilt their relationship with the regime in the 1980s, when some of them engaged in the democratization process, erasing ties with the apologist past, just like most of Brazilian citizens. However, sertanejos weren´t seen as " politicized " artists and remained with the taint of " supporter of the dictatorship " for many years. The reasons why this happened are explored in this article. Resumen: La música sertaneja fue en gran medida, aunque no sólo, marcada por el apoyo al régimen dictatorial establecido en 1964. Al igual que casi todos los géneros musicales brasileños, muchos artistas sertanejos apoyaron vanagloriosamente al régimen. Este artículo tiene como objetivo mostrar cómo músicos sertanejos reconstruyeron su relación con la memoria del período de la dictadura, especialmente desde la década de 1980, cuando participaron en el proceso de democratización, borrando los lazos con el pasado apologista, trayectoria común a casi la totalidad de la sociedad brasileña. Sin embargo, los artistas sertanejos nunca fueron analizados como artistas " politizados " y se quedó con la mancha del " adesismo ". Este articulo intenta explorar las razones de este movimiento estético y político.
Por uma revisão crítica - ditadura e sociedade no Brasil, 2021
Artigo publicado no livro - Rollemberg, D. & Cordeiro, J. (orgs.) Por uma revisão crítica - ditad... more Artigo publicado no livro - Rollemberg, D. & Cordeiro, J. (orgs.) Por uma revisão crítica - ditadura e sociedade no Brasil, Salvador: Sagga Editora, pp. 53-82, 2021.
Era 29 de setembro de 1968. Dali a poucos meses, o AI-5 radicalizaria a ditadura e a repressão. F... more Era 29 de setembro de 1968. Dali a poucos meses, o AI-5 radicalizaria a ditadura e a repressão. Foi nesse contexto que Chico Buarque levou a pior vaia de sua vida ao lado de Tom Jobim em pleno Maracanãzinho lotado. O público do II Festival Internacional da Canção rejeitava a música "Sabiá", composta pelo jovem Chico e pelo "maestro soberano", vista como por demais "lírica", incondizente com o Brasil que caminhava para uma revolução. Segundo Chico, a vaia que tomou era de "fazer inveja ao pilantra Carlos Imperial". Quase um ano depois, Wilson Simonal era ovacionado no mesmo Maracanãzinho, regendo um coro de 30 mil vozes. Vivia-se o auge da Pilantragem, apogeu de um movimento cultural que transformou o cantor num ídolo popular, superando as barreiras da MPB universitária. Em 1969, ele era o artista símbolo do Patropi. Simonal cantava a alegria do "País Tropical abençoado por Deus e bonito por natureza", e sua empolgação era compartilhada por "90 milhões em ação". Um de seus bordões mais repetidos era "Alegria, alegria". Depois de quase quarenta anos exilado em seu próprio país, acusado de dedo-duro da ditadura dos anos 1970, o cantor foi reabilitado recentemente. Longe de buscar respostas instrumentalizáveis por discursos tolos, Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga pretende explodir as questões em múltiplos sentidos. Partindo da trajetória de Wilson Simonal, as linearidades das políticas da memória se corroem diante dos paradoxos e das ambiguidades da época.
Sobre como o rock dos anos 80 foi gradualmente se aproximando da MPB, a despeito dos iniciais atr... more Sobre como o rock dos anos 80 foi gradualmente se aproximando da MPB, a despeito dos iniciais atritos.
Adriana Amaral et al.
Mapeando cenas da música pop: cidades, mediações e arquivos
- Volume I. / Adriana Amaral et al. - Paraíba: Marca de Fantasia,
2017.
263p.: il. (Série Veredas, 39)
ISBN 978-85-67732-82-4
1. Música Pop. 2. Cidades. I. Título
Um livro polêmico sobre o crescimento da música sertaneja e a modernização brasileira Cowboys do... more Um livro polêmico sobre o crescimento da música sertaneja e a modernização brasileira
Cowboys do asfalto é o primeiro livro que inclui o sertanejo e o sertanejo universitário na linhagem da música caipira – mas é muito mais do que um livro sobre música sertaneja. As histórias e as polêmicas recuperadas com precisão por Gustavo Alonso transformam-se no perfeito cenário para retratar as transformações ocorridas no Brasil, do interior às capitais, nos últimos 50 anos. Além de mudanças políticas, descobrimos como a percepção de bom e mau gosto tem sido construída por artistas, universidade e mídia. Afinal, a quem interessaria manter por décadas a MPB e a música caipira distante dos sertanejos? E por que o sertanejo universitário causa horror aos ouvidos mais sensíveis?
O breve artigo, fruto de um projeto de doutorado não levado adiante, esboça uma problematização d... more O breve artigo, fruto de um projeto de doutorado não levado adiante, esboça uma problematização do cinema da pornochanchada no Brasil da ditadura.
DOSSIÊ 1964-2014: 50 ANOS DEPOIS, A CULTURA AUTORITÁRIA EM QUESTÃO Maurício Santoro é doutor em ... more DOSSIÊ 1964-2014: 50 ANOS DEPOIS, A CULTURA AUTORITÁRIA EM QUESTÃO
Maurício Santoro é doutor em Ciência Política pelo Iuperj, assessor de direitos humanos da Anistia Internacional, colunista da edição brasileira do Huffington Post e professor da Universidade Candido Mendes. Foi repórter do jornal O Globo e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, onde trabalhou com cooperação social na América Latina e na África. Serviu no governo federal e no governo do estado do Rio de Janeiro e foi membro do Conselho Nacional de Juventude. Foi pesquisador-visitante na New School University (Nova York) e na Universidad Torcuato di Tella (Buenos Aires). Recebeu duas vezes o Prêmio América do Sul do Ministério das Relações Exteriores. É autor do livro "Ditaduras Contemporâneas" (Editora da FGV, 2013)
Análise da autobiografia de Rita Lee em paralelo com a polêmica das biografias no Brasil dos anos... more Análise da autobiografia de Rita Lee em paralelo com a polêmica das biografias no Brasil dos anos 2000.
Resenha do livro de Janaína Martins Cordeiro intitulado "A ditadura em tempos de milagre: comemor... more Resenha do livro de Janaína Martins Cordeiro intitulado "A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento".