André Fabiano Voigt | Universidade Federal de Uberlândia (original) (raw)

Papers by André Fabiano Voigt

Research paper thumbnail of Max Richter e a “criatividade ativista”: a obra Voices (2019) e a atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Revista Espaço Plural (UNIOESTE), 2024

O presente artigo pretende analisar alguns elementos da composição Voices (2019), idealizada por ... more O presente artigo pretende analisar alguns elementos da composição Voices (2019), idealizada por Max Richter e realizada em equipe. Os elementos analisados em Voices compreendem, desde questões formais, sonoras, visuais, até como foram empregados trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao longo da peça. Compreender o protagonismo dado às vozes de Eleanor Roosevelt e KiKi Layne, assim como as principais personagens da música/vídeo serem pessoas em sua diferença/diversidade, relacionando o conteúdo de Voices à menção feita em entrevistas a respeito da importância de movimentos como o Black Lives Matter, pode nos trazer elementos importantes para pensar como a composição Voices relaciona a atualidade da Declaração Universal de Direitos Humanos a produção artística como meio de usar a criatividade a serviço do ativismo.

Research paper thumbnail of "Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presente, a estética e a política

Tríade. Comunicação, cultura e mídia, 2023

"Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presen... more "Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presente, a estética e a política "Creativity is activism": Max Richter's composition "Exiles", among the present time history, aesthetics, and politics

Research paper thumbnail of Gaston Bachelard e Michel Foucault: A Linguagem, O Tempo Eo Espaço

revistafenix.pro.br, 2011

RESUMO: O presente artigo pretende trazer elementos para comparar o pensamento de Gaston Bachelar... more RESUMO: O presente artigo pretende trazer elementos para comparar o pensamento de Gaston Bachelard e de Michel Foucault acerca da linguagem na literatura, relacionada às noções de tempo e de espaço. Ambos os autores possuem convergências e divergências ...

Research paper thumbnail of AUTONOMIA E HISTORICISMO: A FALSA ALTERNATIVA (Sobre os regimes de historicidade da arte)

História e Cultura, 2021

Tradução do artigo (original em francês) de Jacques Rancière, intitulado "Autonomie et historicis... more Tradução do artigo (original em francês) de Jacques Rancière, intitulado "Autonomie et historicisme: la fausse alternative (Sur les régimes d’historicité d’art)". O texto original desta tradução foi resultado de uma intervenção realizada por Rancière no evento "Penser la musique contemporaine: avec / sans / contre l'histoire ?" [Pensar a música contemporânea: com/sem/contra a história?], organizado por Gilles Dulong e François Nicolas, promovido pela École Normale Supérieure [Escola Normal Superior de Paris]. A intervenção foi realizada em 13 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://www.entretemps.asso.fr/Ulm/2003/Histoire/Ranciere.html>. Acesso em: 4 ago. 2021.

Research paper thumbnail of MÚSICA E POLÍTICA: PARADOXOS DA HISTÓRIA SOCIAL DA MÚSICA MUSIC AND POLITICS: PARADOXES OF THE SOCIAL HISTORY OF MUSIC

História e Cultura, 2021

Resumo: O presente estudo pretende identificar sobretudo em aspectos das obras de Theodor W. Ador... more Resumo: O presente estudo pretende identificar sobretudo em aspectos das obras de Theodor W. Adorno e de Françoise Escal alguns dos principais elementos de base teórico-metodológica empregados por autores que utilizam os critérios da sociologia da música aplicados à história social da música para, então, apontar alguns dos problemas e paradoxos advindos de tais concepções para a interpretação da importância sociopolítica e histórica da música. Basearemos nossa crítica, na sua maior parte, em aspectos do pensamento do filósofo francês Jacques Rancière que tratam da relação entre arte, estética e política, principalmente do que tange ao uso de "regimes de identificação da arte" para caracterizar as racionalidades que estão ligadas a determinada concepção de música.

Research paper thumbnail of A historicidade da música, entre regimes e cenas: a aplicação teórico-metodológica do pensamento de Jacques Rancière ao estudo histórico da música

Oficina do Historiador, 2021

Resumo: O presente artigo pretende introduzir o tema da historicidade da música, partindo de uma ... more Resumo: O presente artigo pretende introduzir o tema da historicidade da música, partindo de uma abordagem teórico-metodológica apoiada em aspectos da obra do filósofo francês Jacques Rancière. O debate trazido pelo autor acerca dos três regimes de identificação da arte-ético, representativo e estético-como forma de pensar e demonstrar a historicidade da literatura e do cinema, por exemplo, pode ser aplicado à análise da historicidade da música. Da forma pela qual podemos depreender da obra do autor francês, o aspecto principal a ser considerado para a historicidade de uma expressão musical não é o "tempo", "época" ou "sociedade" a que uma expressão musical pertenceria-servindo como "contexto" geral de base para identificar sua especificidade histórica - mas sim, a racionalidade presente na forma pela qual se identificam os principais elementos de uma expressão musical. Nessa racionalidade, os princípios empregados na interpretação são fundamentais e, por sua vez, apontam para uma historicidade que compreende o tempo/espaço não como fator determinante de um evento histórico, mas como a convergência de múltiplas temporalidades em coexistência é elemento fundamental para não se compreender a historicidade da música a partir de blocos históricos estáticos. Ao longo do artigo, serão demonstrados breves exemplos de como os três regimes podem ser identificados a amplos debates a respeito da historicidade da música e, ao final, uma cena será construída para que se perceba em um evento inicialmente singular - as resenhas de E. T. A. Hoffmann e de Adolf Bernhard Marx acerca da Quinta e da Nona Sinfonia de Beethoven, respectivamente - a confrontação de dois regimes de historicidade da arte. Palavras-chave: História. Música. Estética. Rancière. Jacques. Abstract: This article intends to introduce the theme of the historicity of music, starting from a theoretical-methodological approach based on aspects of the work of the French philosopher Jacques Rancière. The debate established by the author about the three regimes of identification of art-ethical, representative and aesthetical-as a way of thinking and demonstrating the historicity of literature and cinema, for example, can be applied to the analysis of the historicity of music. As we can deduct from the French author's work, the main aspect to be considered for the historicity of a musical expression is not the "time", "era" or "society" to which a musical expression would belong-using the "context" as a general basis to identify its historical specificity-but rather, the rationality present in the way in which the main elements of a musical expression are identified. In this rationality, the principles used in the interpretation are fundamental and, in turn, they lead to a historicity that conceives time/space not as a determining factor of a historical event, but the convergence of multiple temporalities in coexistence as its main characteristic, understanding the historicity of music out of static historical blocks. Throughout the article, brief examples of how the three regimes can be identified in broad debates regarding the historicity of music will be demonstrated and, at the end, a scene will be build, in order to perceive in an initially singular event-E.T.A. Hoffmann's and Adolf Bernhard Marx's critiques about Beethoven's Fifth and Ninth Symphony, respectively-the confrontation of two regimes of historicity in art.

Research paper thumbnail of Quem é o sujeito dos Direitos do Homem?

Princípios. Revista de Filosofia, 2019

Professor do departamento de história da UFU O filósofo Jacques Rancière dispensaria maiores apre... more Professor do departamento de história da UFU O filósofo Jacques Rancière dispensaria maiores apresenta-ções. É um dos intelectuais mais reconhecidos internacio-nalmente nos últimos anos. Com uma produção extensa e ainda em curso, Rancière tem seus livros, artigos e entrevistas tradu-zidos para vários idiomas e lido em vários lugares do mundo. Nascido em Alger (Argélia), em 10 de junho de 1940, obteve sua formação na École normale supérieure de Paris, onde teve sua carreira acadêmica inicial ligada aos estudos de Louis Althusser-com o qual cindiu intelectualmente em 1974, após criticar aspectos fundamentais de seu pensamento em seu livro 162 N. do T.: Artigo publicado pelo autor originalmente na revista The South Atlantic Quarterly, Durham, NC [EUA], vol. 103, n. 2/3, Duke University Press, p. 297-310, Spring/Summer 2004. Doi: <https://doi .

Research paper thumbnail of O CONCEITO DE "CENA" NA OBRA DE JACQUES RANCIÈRE: A PRÁTICA DO "MÉTODO DA IGUALDADE"

Kriterion. Revista de Filosofia (UFMG), 2019

RESUMO O presente artigo pretende sistematizar os principais elementos do conceito de "cena", ter... more RESUMO O presente artigo pretende sistematizar os principais elementos do conceito de "cena", termo fundamental para a conexão entre teoria e método no pensamento do filósofo francês Jacques Rancière. O "método da igualdade" empregado por Rancière pretende, entre outras coisas, delimitar os diferentes momentos de conflito entre regimes de verdade e atos de tomada da palavra-independentemente de classificações feitas a priori como dados para se investigar um objeto de estudo-por meio do conceito de "literalidade", que demonstra duas lógicas distintas de circulação das palavras: de um lado, uma lógica "policial"; de outro, uma lógica "política". Desta maneira, o conceito de "cena" é um elemento central em uma significativa mudança da relação teoria-metodologia-objeto defendida por boa parte do meio acadêmico, inclusive na área de história, nos dias atuais, uma vez que toma a própria noção de historicidade como descontínua e considera amplamente a racionalidade das palavras em vez da minuciosa articulação dos fatos. Palavras-chave Rancière, Jacques. Método da igualdade. Cenas de dissenso.

Research paper thumbnail of Jacques Rancière e a História: uma introdução Jacques Rancière and History: an introduction

Resumo O presente artigo pretende introduzir as contribuições do filósofo francês Jacques Rancièr... more Resumo O presente artigo pretende introduzir as contribuições do filósofo francês Jacques Rancière a despeito das questões relativas à historiografia francesa contemporânea. Inspirada em um modelo herdado de escrita de Jules Michelet, durante o século XIX, a Nova História – bem como a História social/cultural das últimas décadas – se estabelece no cenário atual em ruptura com as regras da retórica e poética antigas, e em convergência com o programa estético da poética romântica do século XIX, aproximando, portanto, História e Literatura em um mesmo regime de verdade: o da historicidade democrática, que considera a " fala excessiva " em um mesmo patamar que a dos oradores e dos " vencedores " , isto é, em um mesmo plano de igualdade estética. Palavras-chave: Jacques Rancière; Nova História; regime estético da arte; Jules Michelet; Fernand Braudel. Abstract The present article intends to introduce the theme of the contributions that the French philosopher Jacques Rancière makes to think questions of the contemporary French historiography. Inspired by a model inherited from the writing of Jules Michelet during the nineteenth century, the Nouvelle Histoire – as well as the social/cultural History of the last decades – is established in the current scenario in rupture with the rules of old rhetoric and poetics, in convergence with the aesthetic program of nineteenth-century Romantic poetics, thus bringing history and literature closer in the same regime of truth: that of democratic historicity, which considers the " excessive speech " on the same level as that of orators and " winners " , in the same plane of aesthetic equality.

Research paper thumbnail of Qual a importância de uma época? Anacronismo e história

Resumo: O presente artigo procura – a partir do problema colocado no dossiê " Presença dos anos 1... more Resumo: O presente artigo procura – a partir do problema colocado no dossiê " Presença dos anos 1980: esperanças, nostalgias e historiografia " – realizar uma análise retroativa a autores como Immanuel Kant, Georg W. F. Hegel e Karl Marx e estabelecer as divergências e convergências entre estes autores em torno de um fio condutor: qual é a relação que o ser humano tem com o tempo, o espaço e a prática da liberdade? Qual a importância, portanto, de uma " época " para a análise histórica? Percebe-se que, apesar de Hegel e Marx seguirem elementos importantes do pensamento kantiano, ambos convergem em um princípio que se distingue da análise de Kant: a noção de que alguns grupos ou indivíduos teriam uma visão/compreensão (Einsicht) melhor da situação de todos. Neste sentido, entendemos que a sequência entre a crítica kantiana e o pensamento contemporâneo está principalmente na obra de autores que pensaram a crítica do filósofo de Königsberg como " atitude crítica " diante do pressuposto da autoridade. Entre esses autores, encontram-se Michel Foucault e Jacques Rancière, que defendem a característica eminentemente anacrônica do trabalho do historiador, sem a pressuposição da superioridade de um indivíduo ou grupo sobre os demais. Palavras-chave: Época. Historicismo. Anacronismo. Michel Foucault. Jacques Rancière.

Research paper thumbnail of A historicidade do cinema 1 Historicity of cinema

A historicidade do cinema | Jacques Rancière Resumo: este artigo de Jacques Rancière, publicado o... more A historicidade do cinema | Jacques Rancière Resumo: este artigo de Jacques Rancière, publicado originalmente em 1998 no livro De l'histoire au cinéma, organizado por Antoine de Baecque e Christian Delage, trata da historicidade do cinema, na medida em que esta historicidade está intimamente relacionada ao "regime estético da arte", que é um regime de compreensão da arte, em sua distinção entre o sensível e o pensável. O cinema, analisado no interior do "regime estético", relaciona-se com sua historicidade na medida em que está entrelaçado em três acepções da palavra "história": o tipo de trama em que um filme consiste, a função de memorialização que ele cumpre e a maneira como atesta uma participação em um destino comum. Palavras-chave: história; cinema; Jacques Rancière; regime estético.

Research paper thumbnail of VOIGT, A. PIASSI, V. Gaston Bachelard e Jacques Rancière um diálogo sobre literatura e história.pdf

Vozes, Pretérito & Devir Ano II, Vol. III, Num.I (2014) Dossiê Temático: Intelectuais, historiografia e literatura

Resumo: O presente artigo intenta estabelecer um diálogo entre as concepções de Bachelard, fenome... more Resumo: O presente artigo intenta estabelecer um diálogo entre as concepções de Bachelard, fenomenólogo interessado nos devaneios da arte poética, e as considerações acerca da literatura de Jacques Rancière, filósofo que entrevê formas de emancipação política na arte. As considerações a seguir são desenvolvidas a partir de uma discussão dos conceitos de ritmanálise e poético-análise, conforme apresentados na obra de Bachelard, acrescentando as contribuições de Rancière ao debate, a partir do conceito de " regime estético da arte ".

Research paper thumbnail of HISTÓRIA, ARTE, POLÍTICA: O CONCEITO DE REGIME ESTÉTICO DA ARTE NA OBRA DE JACQUES RANCIÈRE HISTORY, ART, POLITICS: THE CONCEPT OF REGIME AESTHETIC WORK OF JACQUES RANCIÈRE

RESUMO: O presente artigo pretende analisar o conceito de regime estético da arte na obra do filó... more RESUMO: O presente artigo pretende analisar o conceito de regime estético da arte na obra do filósofo Jacques Rancière como forma de pensar a produção artística contemporânea fora do viés representacionista, comum em boa parte das análises historiográficas contemporâneas. Rancière faz uma articulação inovadora entre história, arte e política, a qual procura evidenciar o caráter acontecimental da obra de arte, em comparação às análises representacionistas, que sempre vinculam a obra ao contexto histórico e à intencionalidade do autor. ABSTRACT: This article intends to analyse the concept of " aesthetic regime of art " in the work of philosopher Jacques Rancière as way of thinking to contemporary artistic production outside the " representationist " way, common in much of contemporary historical analyses. Rancière makes an innovative articulation between history, art and politics, which seeks to highlight the " événementiel " character of the artwork, in comparison to the " representationist " analyses, that always link the work to the historical context and intent of the author.

Research paper thumbnail of ARTE, IMAGEM E FOTOGRAFIA: UM DIÁLOGO POSSÍVEL ART, IMAGE AND PHOTOGRAPHY: A POSSIBLE DIALOGUE

RESUMO: O presente artigo objetiva estabelecer um diálogo entre três autores que escreveram traba... more RESUMO: O presente artigo objetiva estabelecer um diálogo entre três autores que escreveram trabalhos importantes sobre a relação da arte com as imagens e a fotografia. Enquanto os pensamentos de Roland Barthes e Walter Benjamin se assemelham, Jacques Rancière apresenta uma postura dissonante ao analisar arte, imagem e fotografia no interior do que ele chama de regime estético das artes. ABSTRACT: This article aim to provide a dialogue between three writers who wrote important works about the relationship of the art with the images and the photography. While the thoughts of Roland Barthes and Walter Benjamin are similar, Jacques Rancière presents a dissonant position when analyses art, image and photography in the interior of what he calls aesthetic regime of arts.

Research paper thumbnail of HISTÓRIA E REPRESENTAÇÃO: A ABORDAGEM DE JACQUES RANCIÈRE

Resumo: Este artigo pretende demonstrar a singularidade da abordagem de Jacques Rancière acerca d... more Resumo: Este artigo pretende demonstrar a singularidade da abordagem de Jacques Rancière acerca da relação entre história e representação. Diferentemente de autores como Hans-Georg Gadamer, Michel de Certeau, Paul Ricouer e Roger Chartier, Rancière compreende que a história, como prática específica de escrita, está atrelada às contradições do " regime estético " e não aos parâmetros do " regime representativo " , que se fundamenta na retórica/poética aristotélicas, entre outras referências. Abstract: This article intends to demonstrate the peculiarity of the approach of Jacques Rancière about the relation between history and representation. Differently of authors like understands that history, as a specific practice of writing, is harnessed to the contradictions of the " aesthetic regime " and not to the parameters of the " representative regime " , which is based on the rhetoric/poetics of Aristotle, between other references.

Research paper thumbnail of A ESTÉTICA EM JACQUES RANCIÈRE: A QUESTÃO DA MÍMESIS 1

Resumo: Este artigo expõe a questão da mímesis no pensamento de Jacques Rancière, em contraposiçã... more Resumo: Este artigo expõe a questão da mímesis no pensamento de Jacques Rancière, em contraposição aos argumentos de Hans-Georg Gadamer e de Luiz Costa Lima sobre o tema. Se os dois últimos autores defendem a atualidade da mímesis para a compreensão da experiência artística a partir dos critérios propostos pelo sensus communis humanista, Rancière entende que a mímesis deve ser compreendida dentro de seu regime de historicidade, o qual chama de " regime representativo ". Abstract: This article exposes the question of the mímesis in the thought of Jacques Rancière, in counterposition with the arguments of Hans-Georg Gadamer and of Luiz Costa Lima on the same subject. If the two last authors defend the present relevance of the mímesis in understanding of the artistic experience from the criteria proposed by the humanistic sensus communis, Rancière understands that the mímesis must be understood inside his regime of historicity, which he calls " representative regime " .

Research paper thumbnail of GASTON BACHELARD E JACQUES RANCIÈRE: UMA VISÃO COMPARATIVA DOS PROBLEMAS ENTRE HISTÓRIA, ARTE E IMAGEM 1

Resumo: O presente artigo pretende comparar as ideias de Gaston Bachelard e de Jacques Rancière a... more Resumo: O presente artigo pretende comparar as ideias de Gaston Bachelard e de Jacques Rancière acerca das complexas relações entre história, arte e imagem. Em primeiro lugar, analisamos o assunto a partir da obra de Bachelard e levantamos as questões que, a nosso ver, ultrapassam o pensamento do filósofo francês. A seguir, tratamos do tema a partir de aspectos da obra de Rancière que podem trazer respostas às questões colocadas anteriormente. Acreditamos que o conceito de " regime estético da arte " , extraído da obra de Rancière, seja um elemento inovador no debate sobre as relações entre história, arte e imagem. Abstract: The present article aims to compare the ideas of Gaston Bachelard and Jacques Rancière about the complex relationships between history, art and image. First of all, we looked at the matter from the work of Bachelard and raised the issues that, in our view, go beyond the thought of the french philosopher. Next, we treat the same theme from aspects of the works of Rancière, that can bring answers to the questions raised earlier. We believe that the concept of "aesthetic regime of art", extracted from the works of Rancière, is an innovative element in the debate on the relationships between history, art and image.

Research paper thumbnail of Is there a " ethical-political turn " in History

Resumo: O presente artigo pretende tratar sobre a existência de um giro ético-político na área de... more Resumo: O presente artigo pretende tratar sobre a existência de um giro ético-político na área de História nos últimos anos. Para isso, cabe entender o que significa " ética " e " política " relacionadas ao ofício do historiador, de modo que se entendam quais são as mudanças ocorridas e quais são os desafios para o futuro. Palavras-chave: História. Ética. Política. Rancière. Jacques. Abstract: The present paper intends to discuss on the existence of a "ethical-political turn" in the area of History in the last years. For that, it is necessary to understand what means "ethics" and "politics" connected to the "métier" of the historian, so that may be understood what are the changes occurred and what are the challenges to the future.

Research paper thumbnail of Um debate sobre a descontinuidade temporal: Fernand Braudel, Gaston Bachelard, Gaston Roupnel e Georges Gurvitch

História da Historiografia, 2013

Professor adjunto Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 -Santa Mônica ... more Professor adjunto Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 -Santa Mônica 38408-144 -Uberlândia -MG Brasil

Research paper thumbnail of Nem moderno, nem pós-moderno: Jacques Rancière e os regimes de identificação das artes

Research paper thumbnail of Max Richter e a “criatividade ativista”: a obra Voices (2019) e a atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Revista Espaço Plural (UNIOESTE), 2024

O presente artigo pretende analisar alguns elementos da composição Voices (2019), idealizada por ... more O presente artigo pretende analisar alguns elementos da composição Voices (2019), idealizada por Max Richter e realizada em equipe. Os elementos analisados em Voices compreendem, desde questões formais, sonoras, visuais, até como foram empregados trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao longo da peça. Compreender o protagonismo dado às vozes de Eleanor Roosevelt e KiKi Layne, assim como as principais personagens da música/vídeo serem pessoas em sua diferença/diversidade, relacionando o conteúdo de Voices à menção feita em entrevistas a respeito da importância de movimentos como o Black Lives Matter, pode nos trazer elementos importantes para pensar como a composição Voices relaciona a atualidade da Declaração Universal de Direitos Humanos a produção artística como meio de usar a criatividade a serviço do ativismo.

Research paper thumbnail of "Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presente, a estética e a política

Tríade. Comunicação, cultura e mídia, 2023

"Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presen... more "Criatividade é ativismo": a composição "Exiles" de Max Richter, entre a história do tempo presente, a estética e a política "Creativity is activism": Max Richter's composition "Exiles", among the present time history, aesthetics, and politics

Research paper thumbnail of Gaston Bachelard e Michel Foucault: A Linguagem, O Tempo Eo Espaço

revistafenix.pro.br, 2011

RESUMO: O presente artigo pretende trazer elementos para comparar o pensamento de Gaston Bachelar... more RESUMO: O presente artigo pretende trazer elementos para comparar o pensamento de Gaston Bachelard e de Michel Foucault acerca da linguagem na literatura, relacionada às noções de tempo e de espaço. Ambos os autores possuem convergências e divergências ...

Research paper thumbnail of AUTONOMIA E HISTORICISMO: A FALSA ALTERNATIVA (Sobre os regimes de historicidade da arte)

História e Cultura, 2021

Tradução do artigo (original em francês) de Jacques Rancière, intitulado "Autonomie et historicis... more Tradução do artigo (original em francês) de Jacques Rancière, intitulado "Autonomie et historicisme: la fausse alternative (Sur les régimes d’historicité d’art)". O texto original desta tradução foi resultado de uma intervenção realizada por Rancière no evento "Penser la musique contemporaine: avec / sans / contre l'histoire ?" [Pensar a música contemporânea: com/sem/contra a história?], organizado por Gilles Dulong e François Nicolas, promovido pela École Normale Supérieure [Escola Normal Superior de Paris]. A intervenção foi realizada em 13 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://www.entretemps.asso.fr/Ulm/2003/Histoire/Ranciere.html>. Acesso em: 4 ago. 2021.

Research paper thumbnail of MÚSICA E POLÍTICA: PARADOXOS DA HISTÓRIA SOCIAL DA MÚSICA MUSIC AND POLITICS: PARADOXES OF THE SOCIAL HISTORY OF MUSIC

História e Cultura, 2021

Resumo: O presente estudo pretende identificar sobretudo em aspectos das obras de Theodor W. Ador... more Resumo: O presente estudo pretende identificar sobretudo em aspectos das obras de Theodor W. Adorno e de Françoise Escal alguns dos principais elementos de base teórico-metodológica empregados por autores que utilizam os critérios da sociologia da música aplicados à história social da música para, então, apontar alguns dos problemas e paradoxos advindos de tais concepções para a interpretação da importância sociopolítica e histórica da música. Basearemos nossa crítica, na sua maior parte, em aspectos do pensamento do filósofo francês Jacques Rancière que tratam da relação entre arte, estética e política, principalmente do que tange ao uso de "regimes de identificação da arte" para caracterizar as racionalidades que estão ligadas a determinada concepção de música.

Research paper thumbnail of A historicidade da música, entre regimes e cenas: a aplicação teórico-metodológica do pensamento de Jacques Rancière ao estudo histórico da música

Oficina do Historiador, 2021

Resumo: O presente artigo pretende introduzir o tema da historicidade da música, partindo de uma ... more Resumo: O presente artigo pretende introduzir o tema da historicidade da música, partindo de uma abordagem teórico-metodológica apoiada em aspectos da obra do filósofo francês Jacques Rancière. O debate trazido pelo autor acerca dos três regimes de identificação da arte-ético, representativo e estético-como forma de pensar e demonstrar a historicidade da literatura e do cinema, por exemplo, pode ser aplicado à análise da historicidade da música. Da forma pela qual podemos depreender da obra do autor francês, o aspecto principal a ser considerado para a historicidade de uma expressão musical não é o "tempo", "época" ou "sociedade" a que uma expressão musical pertenceria-servindo como "contexto" geral de base para identificar sua especificidade histórica - mas sim, a racionalidade presente na forma pela qual se identificam os principais elementos de uma expressão musical. Nessa racionalidade, os princípios empregados na interpretação são fundamentais e, por sua vez, apontam para uma historicidade que compreende o tempo/espaço não como fator determinante de um evento histórico, mas como a convergência de múltiplas temporalidades em coexistência é elemento fundamental para não se compreender a historicidade da música a partir de blocos históricos estáticos. Ao longo do artigo, serão demonstrados breves exemplos de como os três regimes podem ser identificados a amplos debates a respeito da historicidade da música e, ao final, uma cena será construída para que se perceba em um evento inicialmente singular - as resenhas de E. T. A. Hoffmann e de Adolf Bernhard Marx acerca da Quinta e da Nona Sinfonia de Beethoven, respectivamente - a confrontação de dois regimes de historicidade da arte. Palavras-chave: História. Música. Estética. Rancière. Jacques. Abstract: This article intends to introduce the theme of the historicity of music, starting from a theoretical-methodological approach based on aspects of the work of the French philosopher Jacques Rancière. The debate established by the author about the three regimes of identification of art-ethical, representative and aesthetical-as a way of thinking and demonstrating the historicity of literature and cinema, for example, can be applied to the analysis of the historicity of music. As we can deduct from the French author's work, the main aspect to be considered for the historicity of a musical expression is not the "time", "era" or "society" to which a musical expression would belong-using the "context" as a general basis to identify its historical specificity-but rather, the rationality present in the way in which the main elements of a musical expression are identified. In this rationality, the principles used in the interpretation are fundamental and, in turn, they lead to a historicity that conceives time/space not as a determining factor of a historical event, but the convergence of multiple temporalities in coexistence as its main characteristic, understanding the historicity of music out of static historical blocks. Throughout the article, brief examples of how the three regimes can be identified in broad debates regarding the historicity of music will be demonstrated and, at the end, a scene will be build, in order to perceive in an initially singular event-E.T.A. Hoffmann's and Adolf Bernhard Marx's critiques about Beethoven's Fifth and Ninth Symphony, respectively-the confrontation of two regimes of historicity in art.

Research paper thumbnail of Quem é o sujeito dos Direitos do Homem?

Princípios. Revista de Filosofia, 2019

Professor do departamento de história da UFU O filósofo Jacques Rancière dispensaria maiores apre... more Professor do departamento de história da UFU O filósofo Jacques Rancière dispensaria maiores apresenta-ções. É um dos intelectuais mais reconhecidos internacio-nalmente nos últimos anos. Com uma produção extensa e ainda em curso, Rancière tem seus livros, artigos e entrevistas tradu-zidos para vários idiomas e lido em vários lugares do mundo. Nascido em Alger (Argélia), em 10 de junho de 1940, obteve sua formação na École normale supérieure de Paris, onde teve sua carreira acadêmica inicial ligada aos estudos de Louis Althusser-com o qual cindiu intelectualmente em 1974, após criticar aspectos fundamentais de seu pensamento em seu livro 162 N. do T.: Artigo publicado pelo autor originalmente na revista The South Atlantic Quarterly, Durham, NC [EUA], vol. 103, n. 2/3, Duke University Press, p. 297-310, Spring/Summer 2004. Doi: <https://doi .

Research paper thumbnail of O CONCEITO DE "CENA" NA OBRA DE JACQUES RANCIÈRE: A PRÁTICA DO "MÉTODO DA IGUALDADE"

Kriterion. Revista de Filosofia (UFMG), 2019

RESUMO O presente artigo pretende sistematizar os principais elementos do conceito de "cena", ter... more RESUMO O presente artigo pretende sistematizar os principais elementos do conceito de "cena", termo fundamental para a conexão entre teoria e método no pensamento do filósofo francês Jacques Rancière. O "método da igualdade" empregado por Rancière pretende, entre outras coisas, delimitar os diferentes momentos de conflito entre regimes de verdade e atos de tomada da palavra-independentemente de classificações feitas a priori como dados para se investigar um objeto de estudo-por meio do conceito de "literalidade", que demonstra duas lógicas distintas de circulação das palavras: de um lado, uma lógica "policial"; de outro, uma lógica "política". Desta maneira, o conceito de "cena" é um elemento central em uma significativa mudança da relação teoria-metodologia-objeto defendida por boa parte do meio acadêmico, inclusive na área de história, nos dias atuais, uma vez que toma a própria noção de historicidade como descontínua e considera amplamente a racionalidade das palavras em vez da minuciosa articulação dos fatos. Palavras-chave Rancière, Jacques. Método da igualdade. Cenas de dissenso.

Research paper thumbnail of Jacques Rancière e a História: uma introdução Jacques Rancière and History: an introduction

Resumo O presente artigo pretende introduzir as contribuições do filósofo francês Jacques Rancièr... more Resumo O presente artigo pretende introduzir as contribuições do filósofo francês Jacques Rancière a despeito das questões relativas à historiografia francesa contemporânea. Inspirada em um modelo herdado de escrita de Jules Michelet, durante o século XIX, a Nova História – bem como a História social/cultural das últimas décadas – se estabelece no cenário atual em ruptura com as regras da retórica e poética antigas, e em convergência com o programa estético da poética romântica do século XIX, aproximando, portanto, História e Literatura em um mesmo regime de verdade: o da historicidade democrática, que considera a " fala excessiva " em um mesmo patamar que a dos oradores e dos " vencedores " , isto é, em um mesmo plano de igualdade estética. Palavras-chave: Jacques Rancière; Nova História; regime estético da arte; Jules Michelet; Fernand Braudel. Abstract The present article intends to introduce the theme of the contributions that the French philosopher Jacques Rancière makes to think questions of the contemporary French historiography. Inspired by a model inherited from the writing of Jules Michelet during the nineteenth century, the Nouvelle Histoire – as well as the social/cultural History of the last decades – is established in the current scenario in rupture with the rules of old rhetoric and poetics, in convergence with the aesthetic program of nineteenth-century Romantic poetics, thus bringing history and literature closer in the same regime of truth: that of democratic historicity, which considers the " excessive speech " on the same level as that of orators and " winners " , in the same plane of aesthetic equality.

Research paper thumbnail of Qual a importância de uma época? Anacronismo e história

Resumo: O presente artigo procura – a partir do problema colocado no dossiê " Presença dos anos 1... more Resumo: O presente artigo procura – a partir do problema colocado no dossiê " Presença dos anos 1980: esperanças, nostalgias e historiografia " – realizar uma análise retroativa a autores como Immanuel Kant, Georg W. F. Hegel e Karl Marx e estabelecer as divergências e convergências entre estes autores em torno de um fio condutor: qual é a relação que o ser humano tem com o tempo, o espaço e a prática da liberdade? Qual a importância, portanto, de uma " época " para a análise histórica? Percebe-se que, apesar de Hegel e Marx seguirem elementos importantes do pensamento kantiano, ambos convergem em um princípio que se distingue da análise de Kant: a noção de que alguns grupos ou indivíduos teriam uma visão/compreensão (Einsicht) melhor da situação de todos. Neste sentido, entendemos que a sequência entre a crítica kantiana e o pensamento contemporâneo está principalmente na obra de autores que pensaram a crítica do filósofo de Königsberg como " atitude crítica " diante do pressuposto da autoridade. Entre esses autores, encontram-se Michel Foucault e Jacques Rancière, que defendem a característica eminentemente anacrônica do trabalho do historiador, sem a pressuposição da superioridade de um indivíduo ou grupo sobre os demais. Palavras-chave: Época. Historicismo. Anacronismo. Michel Foucault. Jacques Rancière.

Research paper thumbnail of A historicidade do cinema 1 Historicity of cinema

A historicidade do cinema | Jacques Rancière Resumo: este artigo de Jacques Rancière, publicado o... more A historicidade do cinema | Jacques Rancière Resumo: este artigo de Jacques Rancière, publicado originalmente em 1998 no livro De l'histoire au cinéma, organizado por Antoine de Baecque e Christian Delage, trata da historicidade do cinema, na medida em que esta historicidade está intimamente relacionada ao "regime estético da arte", que é um regime de compreensão da arte, em sua distinção entre o sensível e o pensável. O cinema, analisado no interior do "regime estético", relaciona-se com sua historicidade na medida em que está entrelaçado em três acepções da palavra "história": o tipo de trama em que um filme consiste, a função de memorialização que ele cumpre e a maneira como atesta uma participação em um destino comum. Palavras-chave: história; cinema; Jacques Rancière; regime estético.

Research paper thumbnail of VOIGT, A. PIASSI, V. Gaston Bachelard e Jacques Rancière um diálogo sobre literatura e história.pdf

Vozes, Pretérito & Devir Ano II, Vol. III, Num.I (2014) Dossiê Temático: Intelectuais, historiografia e literatura

Resumo: O presente artigo intenta estabelecer um diálogo entre as concepções de Bachelard, fenome... more Resumo: O presente artigo intenta estabelecer um diálogo entre as concepções de Bachelard, fenomenólogo interessado nos devaneios da arte poética, e as considerações acerca da literatura de Jacques Rancière, filósofo que entrevê formas de emancipação política na arte. As considerações a seguir são desenvolvidas a partir de uma discussão dos conceitos de ritmanálise e poético-análise, conforme apresentados na obra de Bachelard, acrescentando as contribuições de Rancière ao debate, a partir do conceito de " regime estético da arte ".

Research paper thumbnail of HISTÓRIA, ARTE, POLÍTICA: O CONCEITO DE REGIME ESTÉTICO DA ARTE NA OBRA DE JACQUES RANCIÈRE HISTORY, ART, POLITICS: THE CONCEPT OF REGIME AESTHETIC WORK OF JACQUES RANCIÈRE

RESUMO: O presente artigo pretende analisar o conceito de regime estético da arte na obra do filó... more RESUMO: O presente artigo pretende analisar o conceito de regime estético da arte na obra do filósofo Jacques Rancière como forma de pensar a produção artística contemporânea fora do viés representacionista, comum em boa parte das análises historiográficas contemporâneas. Rancière faz uma articulação inovadora entre história, arte e política, a qual procura evidenciar o caráter acontecimental da obra de arte, em comparação às análises representacionistas, que sempre vinculam a obra ao contexto histórico e à intencionalidade do autor. ABSTRACT: This article intends to analyse the concept of " aesthetic regime of art " in the work of philosopher Jacques Rancière as way of thinking to contemporary artistic production outside the " representationist " way, common in much of contemporary historical analyses. Rancière makes an innovative articulation between history, art and politics, which seeks to highlight the " événementiel " character of the artwork, in comparison to the " representationist " analyses, that always link the work to the historical context and intent of the author.

Research paper thumbnail of ARTE, IMAGEM E FOTOGRAFIA: UM DIÁLOGO POSSÍVEL ART, IMAGE AND PHOTOGRAPHY: A POSSIBLE DIALOGUE

RESUMO: O presente artigo objetiva estabelecer um diálogo entre três autores que escreveram traba... more RESUMO: O presente artigo objetiva estabelecer um diálogo entre três autores que escreveram trabalhos importantes sobre a relação da arte com as imagens e a fotografia. Enquanto os pensamentos de Roland Barthes e Walter Benjamin se assemelham, Jacques Rancière apresenta uma postura dissonante ao analisar arte, imagem e fotografia no interior do que ele chama de regime estético das artes. ABSTRACT: This article aim to provide a dialogue between three writers who wrote important works about the relationship of the art with the images and the photography. While the thoughts of Roland Barthes and Walter Benjamin are similar, Jacques Rancière presents a dissonant position when analyses art, image and photography in the interior of what he calls aesthetic regime of arts.

Research paper thumbnail of HISTÓRIA E REPRESENTAÇÃO: A ABORDAGEM DE JACQUES RANCIÈRE

Resumo: Este artigo pretende demonstrar a singularidade da abordagem de Jacques Rancière acerca d... more Resumo: Este artigo pretende demonstrar a singularidade da abordagem de Jacques Rancière acerca da relação entre história e representação. Diferentemente de autores como Hans-Georg Gadamer, Michel de Certeau, Paul Ricouer e Roger Chartier, Rancière compreende que a história, como prática específica de escrita, está atrelada às contradições do " regime estético " e não aos parâmetros do " regime representativo " , que se fundamenta na retórica/poética aristotélicas, entre outras referências. Abstract: This article intends to demonstrate the peculiarity of the approach of Jacques Rancière about the relation between history and representation. Differently of authors like understands that history, as a specific practice of writing, is harnessed to the contradictions of the " aesthetic regime " and not to the parameters of the " representative regime " , which is based on the rhetoric/poetics of Aristotle, between other references.

Research paper thumbnail of A ESTÉTICA EM JACQUES RANCIÈRE: A QUESTÃO DA MÍMESIS 1

Resumo: Este artigo expõe a questão da mímesis no pensamento de Jacques Rancière, em contraposiçã... more Resumo: Este artigo expõe a questão da mímesis no pensamento de Jacques Rancière, em contraposição aos argumentos de Hans-Georg Gadamer e de Luiz Costa Lima sobre o tema. Se os dois últimos autores defendem a atualidade da mímesis para a compreensão da experiência artística a partir dos critérios propostos pelo sensus communis humanista, Rancière entende que a mímesis deve ser compreendida dentro de seu regime de historicidade, o qual chama de " regime representativo ". Abstract: This article exposes the question of the mímesis in the thought of Jacques Rancière, in counterposition with the arguments of Hans-Georg Gadamer and of Luiz Costa Lima on the same subject. If the two last authors defend the present relevance of the mímesis in understanding of the artistic experience from the criteria proposed by the humanistic sensus communis, Rancière understands that the mímesis must be understood inside his regime of historicity, which he calls " representative regime " .

Research paper thumbnail of GASTON BACHELARD E JACQUES RANCIÈRE: UMA VISÃO COMPARATIVA DOS PROBLEMAS ENTRE HISTÓRIA, ARTE E IMAGEM 1

Resumo: O presente artigo pretende comparar as ideias de Gaston Bachelard e de Jacques Rancière a... more Resumo: O presente artigo pretende comparar as ideias de Gaston Bachelard e de Jacques Rancière acerca das complexas relações entre história, arte e imagem. Em primeiro lugar, analisamos o assunto a partir da obra de Bachelard e levantamos as questões que, a nosso ver, ultrapassam o pensamento do filósofo francês. A seguir, tratamos do tema a partir de aspectos da obra de Rancière que podem trazer respostas às questões colocadas anteriormente. Acreditamos que o conceito de " regime estético da arte " , extraído da obra de Rancière, seja um elemento inovador no debate sobre as relações entre história, arte e imagem. Abstract: The present article aims to compare the ideas of Gaston Bachelard and Jacques Rancière about the complex relationships between history, art and image. First of all, we looked at the matter from the work of Bachelard and raised the issues that, in our view, go beyond the thought of the french philosopher. Next, we treat the same theme from aspects of the works of Rancière, that can bring answers to the questions raised earlier. We believe that the concept of "aesthetic regime of art", extracted from the works of Rancière, is an innovative element in the debate on the relationships between history, art and image.

Research paper thumbnail of Is there a " ethical-political turn " in History

Resumo: O presente artigo pretende tratar sobre a existência de um giro ético-político na área de... more Resumo: O presente artigo pretende tratar sobre a existência de um giro ético-político na área de História nos últimos anos. Para isso, cabe entender o que significa " ética " e " política " relacionadas ao ofício do historiador, de modo que se entendam quais são as mudanças ocorridas e quais são os desafios para o futuro. Palavras-chave: História. Ética. Política. Rancière. Jacques. Abstract: The present paper intends to discuss on the existence of a "ethical-political turn" in the area of History in the last years. For that, it is necessary to understand what means "ethics" and "politics" connected to the "métier" of the historian, so that may be understood what are the changes occurred and what are the challenges to the future.

Research paper thumbnail of Um debate sobre a descontinuidade temporal: Fernand Braudel, Gaston Bachelard, Gaston Roupnel e Georges Gurvitch

História da Historiografia, 2013

Professor adjunto Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 -Santa Mônica ... more Professor adjunto Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 -Santa Mônica 38408-144 -Uberlândia -MG Brasil

Research paper thumbnail of Nem moderno, nem pós-moderno: Jacques Rancière e os regimes de identificação das artes

Research paper thumbnail of Jacques Rancière and History: Words, Regimes, Scenes (available on Amazon for sale)

Jacques Rancière and History: Words, Regimes, Scenes. Uberlandia: Author's Edition, 2020

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This book aims to analyze the work of the French philosopher Jacques Rancière in his relationship with History and the writing of History. Our thesis is that the author uses a logic that combines the use of words, regimes and scenes to establish a critique of the rationality employed by historians, especially with regard to the use of words to discuss the historical trajectory of anonymous people and the revolutionary processes . In our view, the author criticizes historians on how to use concepts and notions a priori to, in turn, steal the word of the anonymous and speak on their behalf. Our proposal is to rethink the historian's attitude towards an “indisciplinary” view of historical research.

Research paper thumbnail of Jacques Rancière e a história - André Fabiano Voigt

Jacques Rancière e a história: palavras, regimes, cenas, 2019

Buy on: https://clubedeautores.com.br/livro/jacques-ranciere-e-a-historia The purpose of this bo... more Buy on: https://clubedeautores.com.br/livro/jacques-ranciere-e-a-historia

The purpose of this book is only to carry out my investigation into aspects of the French philosopher Jacques Rancière's work that deal with history, trying to follow the Jacotot method: to have learned one thing and, to relate it to everything else. For this reason, this book is a research path made through the analysis of some books and interviews given by the philosopher, which allowed to build a set of considerations that can be useful to researchers who - despite their area of ​​interest - are interested in working with Rancière's “indisciplinary” proposal as a form of research and learning, without the heavy chains that the areas of knowledge have hindered us for no apparent reason.

Research paper thumbnail of Noções Históricas: Ensino e Experiências Contemporâneas

Research paper thumbnail of A imaginação em Bachelard: Kant e a literatura romântica

NICOLAZZI, Fernando; MOLLO, Helena; ARAÚJO, Valdei (orgs.). Caderno de resumos & Anais do 4º. Seminário Nacional de História da Historiografia: tempo presente & usos do passado. Ouro Preto: EdUFOP, 2010. v. 1. p. 1-11. , 2010

Resumo: A abordagem de Gaston Bachelard sobre o tema da imaginação, embora tenha sido tradicional... more Resumo: A abordagem de Gaston Bachelard sobre o tema da imaginação, embora tenha sido tradicionalmente aproximada às incursões do autor pela psicanálise e pela fenomenologia, possui também grande vinculação ao debate acerca da imaginação inaugurado por Immanuel Kant no final do século XVIII, seguido pelos escritores do Romantismo na virada para o século XIX. A partir destes autores, o tema da imaginação deixa de ser acessório e se torna central para pensar a produção artística-e, sobretudo, poética-no início do período romântico, estabelecendo uma ruptura com o papel atribuído à imaginação em épocas anteriores. Bachelard, por sua vez, leitor voraz de alguns dos clássicos do Romantismo, retoma aspectos cruciais da imaginação romântica para montar seus trabalhos iniciais que discutem a imaginação literária. Palavras-chave: imaginação; Bachelard, Gaston; Kant, Immanuel; Romantismo. 1. O número crescente de imagens colecionadas me dava a impressão de ser imparcial, de dominar todas as minhas preferências, de saber tudo acolher. [...] Os quatro elementos: o fogo, a água, o ar, a terra, se ofereciam como cabeçalhos de capítulos, como títulos de livros para uma enciclopédia de imagens cosmológicas. 1 Estas palavras de Bachelard, próprias de quem olha para trás na velhice e confessa, desesperadamente, ter uma vontade de reescrever todos os seus livros, 2 traz à tona uma característica importante dos descaminhos de um autor-leitor em suas pesquisas: ele precisa, em algum momento, reescrever a si mesmo. Se, naquele momento de sua vida, reescrever todos os livros que tratam da imaginação já não era mais uma tarefa possível, Bachelard conseguiu explicitar, por outro lado, que em seus primeiros trabalhos acerca da imaginação-apesar de não ter defendido nenhuma tese específica-havia um projeto: o de colecionar ao máximo as imagens poéticas, de modo a fazer delas uma enciclopédia, formar um todo. A chamada "lei dos quatro elementos",